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Os vendedores de indemnizações

14 Setembro, 2018

A DECO que não sei como tem os meus contactos inunda-me a caixa do correio com as mais variadas propostas.
Hoje, sem mais aquelas, trata-me pelo meu nome e convida-me numa espécie de versão gauche motivacional do mail da Nigéria a ganhar 200 euros: “Helena, vamos lutar em tribunal por uma indemnização. Em média, cada lesado poderá vir a ter direito a 200 euros.Ação contra o Facebook. Os meus dados são meus!Os consumidores devem ter o controlo dos seus dados, saber exatamente para que finalidade são usados e obter uma parte justa do valor criado pelas empresas que os utilizam.”

 

12 comentários leave one →
  1. 14 Setembro, 2018 10:30

    Há sempre a possibilidade de não deixar dados nenhuns no Facebook.

    Chama-se fazer coisas úteis na vida em vez de estar a pedir aprovações a desconhecidos.

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    • 14 Setembro, 2018 11:15

      Isso do Facebook já fede e quem fica histérico com o uso de dados do Facebook é apenas mais um idiota com preconceitos contra milionários. Mesmo idiota do tipo que nem quer saber se a Junta de Freguesia contrata ladrões e deixou roubar e usar os dados em escala pequena e real.

      O Facebook é que é um perigo e idiota quem nele deixa dados. Quem vota em vigaristas e nem se incomoda com o que eles fazem é inteligente

      A DECO fede e também tinham o privilégio de poderem usar a conta bancária do associado.

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    • Alberto Silva permalink
      14 Setembro, 2018 23:11

      A Deco é mais uma pouca de merda made by Pêiesse.

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  2. 14 Setembro, 2018 11:08

    Os mesmos argumentos invocados pela DECO poderiam ser usados para pedir uma indemnização à Google – que tem, para quem está mergulhado nos seus serviços e usa os telemóveis com o seu sistema operativo, uma quantidade muito maior e mais importante de informações sobre o utilizador. Mas, lá está, a Google sempre soube fazer passar uma imagem de benevolência.

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    • 14 Setembro, 2018 11:17

      Pois é- então não é. Vs. são tão inteligentes que acreditam que quem quer vigarizar pessoas numa escala micro, vai usar bases de dados mundiais, para ser mais rápida e eficaz a pesquisa.

      Deve ser assim que chegam a doutores. Com esta lógica monga.

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  3. 14 Setembro, 2018 11:12

    Cara Helena- diga-lhes para se informarem do modo como andam vigaristas a sacar dinheiro a velhos, em nome das juntas de freguesia, usando bases de dados existentes nelas.
    É que eles dizem que comunicaram à polícia e que alertam os cidadãos mas depois não explicam como é que um retardado mental sabe o nome correcto e tem a morada certa do morador, sendo sempre pessoas idosas que não usam Facebook.

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  4. 14 Setembro, 2018 11:22

    Esta passagem de ” e obter uma parte justa do valor criado pelas empresas que os utilizam” é mesmo coisa de comuna.

    Vão pedi-lá à Guida gorda do Frágil que deixou usar a base de dados da Junta e andam a roubar velhos à conta disso.

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  5. carlos alberto ilharco permalink
    14 Setembro, 2018 17:22

    Portanto o Facebook tem os dados e a DECO também tem os dados.
    Sendo assim a indemnização pode chegar aos 400 euros.
    É de aproveitar.

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  6. Tiro ao Alvo permalink
    14 Setembro, 2018 19:06

    Pelo que me dizem, a DECO é uma empresa por quotas que visa o lucro. Não será tempo de se criar uma verdadeira Associação de Defesa do Consumidor que nos defenda das DECOS?
    E quem diz da DECO diz de toda essa gente que passa a vida a chatear meio mundo, sem se saber muito bem como conseguem os nossos contactos,
    Digam qualquer coisa.

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  7. 14 Setembro, 2018 21:11

    Havia um senhor chamado Beja Santos. Tinha um programa sobre direitos e defesa do consumidor na televisão pública. Acontece que dizia a verdade sobre produtos que eram publicitados na televisão pública. A televisão pública, evidentemente, cancelou o programa. Beja Santos pertencia à DECO, e parecia ser uma organização séria. Associei-me. Em troca da quota recebia uma revista com testes comparativos sobre quase tudo, desde microondas a certificados de aforro. Depois houve uma mudança, a DECO passou a integrar uma organização europeia de defesa do consumidor, e a quota passou a ser a assinatura da revista. E a revista minguou, e desdobrou-se em várias – quando me pirei já eram 4 e a defesa do consumidor já me estava a sair cara. A parte estupida era eu, sócio, receber publicidade constante para me associar, com oferendas. Chamei-lhes várias vezes a atenção, porque me pareciam práticas contrárias ao que pregavam. Não resultou. Depois tive problemas como consumidor. Um banco colocou-me uma linha de crédito não solicitada sem eu dar por isso, e cobrou comissões. Haha, que eu sou sócio da DECO e vocês estão lixados, pensei. Lixei-me, que a DECO só estava interessada em questões mediáticas que efectivamente publicitassem os seus méritos. Desassociei-me. Quando a questão se tornou mediática a DECO foi então para os media e veio atrás de mim, mas eu já lá não estava.
    A questão que me confundiu a partir dum certo ponto era como diferenciar o que a DECO fazia de vulgar publicidade. Havia parcerias. Com seguradoras. Com bancos. Como é que a DECO poderia ser isenta e ter parcerias comerciais? Óbviamente não podia.
    Este caso do Facebook é interessante. Eu continuo a receber publicidade indesejada da DECO. E não tenho Facebook. E não recebi esta. Dá impressão que a DECO comprou dados ao Facebook. Ironias.

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    • Tiro ao Alvo permalink
      14 Setembro, 2018 22:11

      AB, obrigado pelo seu testemunho.
      Cada vez me convenço mais de que está na hora de fundar uma verdadeira Associação de Defesa do Consumidor, sem fins lucrativos, sem parcerias comerciais, sem campanhas agressivas, ou seja, uma associação séria e útil.
      Faço votos para que apareçam muitos ABs.

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  8. Arlindo da Costa permalink
    15 Setembro, 2018 06:35

    A Deco a defender os direitos e o bolso da Drª Helena e esta a fazer-se rogada!

    Será que a Drº Helena gosta de ser enganada pelos gestores, empresas e empresários sérios de Portugal e dos Alarves?

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