Táxis vs Uber
23 Setembro, 2018

Nesta história das reivindicações dos taxistas já quase tudo foi dito e comentado sobre o assunto.
Todavia, para mim o tema é ainda mais degradante e triste porquanto a experiência que tenho de contacto com os motoristas da Uber ao longo dos últimos dois anos tem sido a de verificar que eles próprios acham muito bem que o governo coloque “ordem” no mercado, concordam com contingentes de entrada de novas viaturas, são favoráveis à obrigatoriedade de novas taxas e licenças, entre muitas outras e variadas questões de “regulação”.
Tenho-me deslocado em carro próprio e vou passar a andar mais a pé na cidade.
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6 comentários
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Caro Telmo percebo o seu “desconforto” mas se a massa é a mesma … dói mas foi só um excesso de ingenuidade passa mas deixa crosta
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A Uber portuguesa também quer o seu cantinho corporativo a salvo doutras concorrentes. Ora, ora, querem ser taxistas, é o que é.
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Não é de estranhar. 44 anos de regime abrilista transformam em socialismo estatista até a contestação ao socialismo estatista. Os taxistas da Uber defendem o que defendem porque já não existe espaço na sociedade portuguesa para sequer entender o conceito de mercado livre e de intervenção e regulação estatal mínima.
A sociedade está morta.
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Ou então os condutores da Uber dobram-se para a frente em valentes exposições de falsa virtude. — “Veja só que eu até defendo a regulação”, sem serem inteligentes o suficiente para perceberem que quem se dobra para a frente está a por-se a jeito para levar por trás. E garantidamente, mais regulação, licenças e impostos, resultarão num negócio condicionado pelo estado e que perdeu o seu valor principal. E lá vão os condutores da Uber voltar a servir cafés aos turistas. Porque um dia acharam que sim senhor o estado devia regular.
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Os da Uber querem demonstrar que são parte da sociedade socialista, perceberam logo que os taxistas podem fazer violência protegidos pelo complexo jornalista-político e não lhes fazem nada.
A questão é simplesmente uma: quem pode fazer violência protegida pelo jornalismo.
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Os taxistas são a única classe profissional que está contra o capitalismo. Para além dos nossos «liberais», que são ordeiros funcionários públicos.
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