Mostra a tua que eu mostro a minha
Disseram-me que não é bonito andar aí preocupado com quem dorme com quem, com quem paga férias a quem e com quem recebe presentes de milionários do volfrámio. Nós até podemos desejar que a pessoa com quem dormimos nos arranje um emprego — estilo #MeToo, mas ao contrário — ou nos compre uma estação de televisão ou, quem sabe, um buraco imobiliário para esticarmos os joanetes em frente ao ecrã onde desperdiçamos os últimos anos férteis a assegurar que os maus genes não chegam à geração seguinte. Uma pessoa até pode decidir que a vida glamorosa de Julia Roberts em Pretty Woman é algo que nos apraz, e, nesse caso, quem são os outros para questionar o que cada um decide fazer da sua vida? Então, como me disseram que não é bonito, não o vou fazer: deixo-o para quem sabe.
Portanto, rapazes, ouviram o repto? Mostrem.
A Fernanda Câncio deve saber que os partidos políticos são as entidades cuja contabilidade é mais severamente escrutinada. Não podem receber um eurinho sem que tenham que dizer de onde veio. Certamente que a IL saberá explicar ao Tribunal Constitucional quem lhe pagou os cartazes.
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Mas alguém se importa com o que essa senhora diz?
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senhora?…fosca-se!
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a puta está nas escutas a chamar maricas ao corrupto com quem vivia, por este com ordenado conhecido de todos, não querer comprar uma casa de 2 milhões com medo de que os jornalistas (?) lhe perguntassem donde lhe vinha o dinheiro. Mas ela nunca desconfiou de nada, coitadinha.
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post conciso, óptimo e na mouche !
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Por favor, por uma questão de sanidade pública, não mostrem o buraco da Fernanda Escarro (perdão, Câncio). É fétido, pútrido mesmo.
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Pútrido… ou putido?
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Ela tem razão. Não há almoços grátis… como diz o idiota do César das Neves 🙂
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Ahahahahah a Câncio a perguntar de onde é que vem o dinheiro !!!!!
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“Uma senhora que conviveu anos com um popular larápio sem nunca desconfiar da origem do respectivo dinheiro quer agora saber quem pagou quatro ou cinco cartazes da Iniciativa Liberal, liderada pelo meu amigo Carlos Guimarães Pinto. Por graça, a dita senhora julga-se jornalista. Por sorte, escreve num epitáfio que se julga um jornal.
Agora que entramos em 2019…”
Alberto Gonçalves, em “Observador”, 12/01/2019
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O tal Carlos Guimarães Pinto lembrou a criatura de mais ou menos a mesma coisa. A criatura chamou-o de “ordinário”.
Até amanhã, se deus quiser.
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