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A ler

10 Fevereiro, 2019

Paulo Ferreira: «não deixa de ser hipócrita que os partidos que se permitem fazer acções de angariação de fundos sem identificação de cada um dos contributos – festivais, festas, eventos, almoços e jantares – e que mantêm em conveniente asfixia de meios a Entidade das Contas que tem como função verificar a proveniência dos financiamentos para campanhas eleitorais e para o seu funcionamento, estejam muito preocupados com uma angariação de fundos para uma greve.»

60 comentários leave one →
  1. Oscar Maximo permalink
    10 Fevereiro, 2019 18:54

    Se há certas entidades a quem está vedado “alimentar” greves, todos os contributos têm de ser verificáveis. Claro como água. A conversa do ladrão apanhado – cadê os outros ? – não me convence.

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    • Oscar Maximo permalink
      10 Fevereiro, 2019 19:01

      O Paulo Ferreira sabe que aqui não está a ser muito certo, o argumento usado tem sempre dois lados: Quem antes não queria fiscalização, quer agora. Mas quem antes queria, parece que agora não quer.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        11 Fevereiro, 2019 12:26

        Óscar, mas devemos querer sempre, ou nunca, quer sejam da nossa cor, quer não?
        Eu acho que essas coisas devem ser do conhecimento público, assim como o número de associados de cada sindicato ou o número de filiados num dado partido político, ou nas associações que recebem subsídio estatais. Não quero acreditar que existam associações com quatro ou cinco associados, os fundadores, todos da mesma família: marido e mulher e dois ou três filhos. Digo isto porque tenho um vizinho que me garante que isso existe.

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      • Velho do Restelo permalink
        11 Fevereiro, 2019 14:43

        Tiro ao Alvo, quantas associações profissionais existem na PSP ?
        Já agora, pq não incluir as associações “secretas” ? Para que servem ?
        Pq são secretas ? Pq agrupam quase sempre gente ligada a orgãos do poder (policias, militares, juízes, políticos …)?

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      • Tiro ao Alvo permalink
        11 Fevereiro, 2019 19:17

        Meu Velho, eu estava sobretudo a pensar nas associações que recebem subsídios do Estado. Na PSP, como noutras áreas, o que é preciso é alterar o regime de faltas que essa gente pode dar, em especial quando são faltas sem perda de vencimento. Mas nem o PCP, nem o BE, querem falar disso. Todavia, pelo que se vê, qualquer dia a coisa vira-se contra eles.

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  2. weltenbummler permalink
    10 Fevereiro, 2019 18:58

    cambada de FdP

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  3. 10 Fevereiro, 2019 19:10

    Exigência de identificação para formação de lista negra.

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  4. Velho do Restelo permalink
    10 Fevereiro, 2019 19:29

    Para mim, as greves ou são legítimas ou não são! Não é pelo facto dum trabalhador não ter um “pai rico” que o sustente enquanto faz greve, que esse trabalhador perde o direito a reivindicar o que lhe é devido. Até à data, ainda não vi factos que desmintam a legitimidade, apenas argumentos que justificam o “adiamento” (porque não há recursos).
    Ora se este PM começou por negar a necessidade de medidas de austeridade, se criticou quem as aplicou, se prometeu reverter todos os condicionamentos anteriores, se até resolveu reduzir o horário de trabalho, ou é estúpido ou faz dos outros parvos !
    Se alguém está a por em perigo a saúde é o PM. Nem resolve os problemas que criou nem sai de cena, e um autentico empata f0d45…

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    • Manuel permalink
      10 Fevereiro, 2019 20:56

      Totalmente de acordo e se não for parádo leva o Estado a nova pré-bancarrota. As greves vão continuar, pois o povo não acredita na realidade e que eu reitero: a situação é hoje mais perigosa que nas vésperas da bancarrota Sócrates e isso explica o colaboracionismo de Marcelo e a anulação de Rui Rio, todos têm medo de não ter a coragem de Passos e correm sempre o risco de a população, desta vez, reagir mal ao descalabro que avizinha.

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      • Luis permalink
        10 Fevereiro, 2019 21:02

        O nó górdio é este.

        Não é possível baixar impostos sem cortar na despesa. Não é possível cortar na despesa a sério sem despedir e cortar nas pensões mais altas. Nada disto é possível com a Constituição que temos. O crescimento medíocre que temos não chega para abafar a dívida gigante. A solução teria sido reduzir o número de funcionários cortando nas entradas mas nada disso aconteceu e agora já poderá ser tarde.

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      • 10 Fevereiro, 2019 21:15

        O problema foi criado por estes imbecis que andaram a dar o que não podem, só para terem a fp na bolsa do voto.

        É claro que esta malta depois abusa e quanto mais tem, mais quer e fazem chantagem.

        Depois chamam-lhes “direitos conquistados” e ninguém lhos tira até ao dia…

        Com os médicos é a mesma coisa. O Joaquim, do Portugal Contemporâneo, é médico, mas não é fp, fez uma série de posts a mostrar a vigarice dos incentivos e das mordomias.

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      • Luis permalink
        10 Fevereiro, 2019 21:25

        O meu avô, que tinha muita da sabedoria antiga das pessoas do campo, dizia que nunca se pode dar muito, pois depois quando já não se pode dar, é quase impossível parar sem problemas e guerras, que nunca existiram se nunca se tivesse iniciado a dádiva.

        Quem conhece a História saberá que isto do Estado Social nunca poderia acabar bem, especialmente num país com uma sociedade meridional, personalista, latina e católica como a nossa.

        Os Estados Sociais estão a matar a economia e a liberdade em meia Europa. Vão-se safar os nórdicos, britânicos, alemães, irlandeses e os da Europa de Leste.

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    • JCA permalink
      11 Fevereiro, 2019 01:43

      .
      Ora “se este PM começou por negar a necessidade de medidas de austeridade”,
      ou o PC ou o PSD ou o CDS ou outros, das duas uma:
      .
      ou
      .
      assumem uma atitude de partidos nacioanis e descongelam os impostos aumentados a pretexto da austeridade a todos os Empregados, Pensionistas, Empresários e Funcionarios a quem reduziram o poder de comopra dos seus rendimentos mensais (e já nao vou tao longe como a indemnização a todos os Empregados, Jovens, Empresarios e Funcionalismo publico a recibo verde a quem conscientemente congelaram a carreira mandando-os para o lixo do desemprego)
      .
      ou
      .
      lutam para nao se descogelarem os impostos aumentados a pretexto da austeridade para o meterem no bolso de setores minoritários da sociedade portuguesa a usarem a tool ‘greve’, e bem (puxam a brasa à sua sardinha) para acobardarem ou prometerem votos nas proximas eleições aos partidos que assim passariam a ser ‘nacionais’ a gritarem depois contra ‘populismos e populistas’
      .
      É so escolherem.
      .

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    • 11 Fevereiro, 2019 12:33

      Não reverteu tudo!….esqueceu-se de “reverter” as taxas do IRS!

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  5. Alberto Silva permalink
    10 Fevereiro, 2019 19:39

    A Economia portuguesa está a abrandar.
    Os acidentes nas estradas aumentam assustadoramente. É perigoso andar de carro!
    A violência doméstica aumenta assustadoramente. Os esquerdolas fazem manifestações inócuas.
    As faltas de respeito são cada vez mais comuns.
    E os presos fazem festas nas cadeias com comida e droga à fartazana, em transmissão direta para quem quiser ver.
    Não, o António Costa não é alheio a isto.
    O desleixo que ele provoca na sociedade portuguesa faz vir ao de cima mais facilmente os problemas da sociedade.
    Há razão de ser quando os mais velhos dizem que faz falta o Salazar.
    No tempo dele havia respeito pelas pessoas e pela propriedade.
    ” O medo é que guarda a vinha”, diz-se.
    Hoje os corruptos, os ladrões, os assassinos, sejam eles grandes ou pequenos, bem instalados na vida ou a vier de subsídios dos nossos impostos, não têm medo de nada.
    A GNR e a Polícia são mais atacados que os bandidos.
    A Justiça é o que se sabe.
    O Costa é o que se vê.

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    • Luis permalink
      10 Fevereiro, 2019 20:13

      Essa da violência doméstica tem muito que se lhe diga e parece-me que a receita que querem aplicar não só vai agravar a coisa como criará outros problemas.

      A raiz do que se passa, parece-me, está na erosão de alguns valores tradicionais mas isso os «especialistas» não compreendem. É algo que só alguns apanham com a experiência de vida.

      Reparem que ninguém fala no suicídio dos homens. Três vezes superior ao das mulheres.

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    • Luis permalink
      10 Fevereiro, 2019 20:15

      Socialismo e liberdade? Não é possível conciliar as duas coisas.

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    • licas permalink
      11 Fevereiro, 2019 22:15

      “Há razão de ser quando os mais velhos dizem que faz falta o Salazar.”
      Estes mais velhos, caducos, a morrer, já não se recordam, o que foi
      a vida dos Tugas, no seu longo reinado. . .

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  6. Manuel permalink
    10 Fevereiro, 2019 20:59

    Muito bom o artigo do Paulo Ferreira. estamos a caminhar para um beco sem saída e não sei se será possível governar sem medidas repressivas.

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    • Luis permalink
      10 Fevereiro, 2019 21:04

      Agora é questão de se saber, quem se vai reprimir? Ou o Estado mexe a sério na sua organização e corta no funcionalismo e mete a mão nas autarquias e Estado paralelo,

      OU

      aumenta ainda mais a pressão fiscal e o controlo da sociedade.

      Tudo aponta para que a segunda opção esteja já em marcha e a todo o vapor. E com o PS, o PSD e os comunistas nada, absolutamente nada irá mudar.

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  7. Luis permalink
    10 Fevereiro, 2019 21:07

    Este novo PS saiu do armário, com a partida do Mário Soares e com a ida de Guterres para o estrangeiro. É muito mais à Esquerda que o PS dos anos 80 e 90, e tem tiques totalitários.

    Neste momento existe espaço para um novo partido de centro-esquerda, basta que o Seguro, o Francisco Assis e o Álvaro Beleza tenham coragem de partir em dois o PS.

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    • Manuel permalink
      10 Fevereiro, 2019 21:15

      Não sei se fará muita diferença. O problema é simples: não temos economia para o Estado social (monstro, que referia Cadilhe) criados por sucessivos governos do PSD e PS. Sem crescimento, antes do fim de 2019 lá estaremos, temos a Itália em recessão técnica, a China a crescer menos e não havendo acordo com os USA, a Europa entra em recessão. Considerando o nosso volume de dívida privada e pública e o aumento da despesa corrente pública feita pelo Costa, somos inviáveis como Estado independente e depois como se governa? Costa vai levar-nos a nova pré-bancarrota e as pessoas julgarão normal? Não sei.

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      • Luis permalink
        10 Fevereiro, 2019 21:27

        Mas o discurso já está preparado. A culpa será do Trump ou do Bolsonaro. Depois virão as ameaças parolas à Alemanha e ao BCE, o pedinchar de mão estendida.

        O deles já está salvaguardado para qualquer eventualidade e muita desta gente já mandou os filhos para fora do país.

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      • Luis permalink
        10 Fevereiro, 2019 21:30

        Isto assim por alto precisa já de um corte definitivo na despesa de 10%. É reorganizar a rede escolar, acabar com umas Comissões e Institutos, digitalizar muitos serviços, fechar algumas câmaras. E cortar nas pensões mais altas. Mas ninguém é capaz disto.

        O resto das Reformas já demoram alguns anos, caso da Justiça.

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      • Vitor permalink
        10 Fevereiro, 2019 23:33

        cortar nas pensões mais altas na nossa democracia é praticamente impossível. os beneficiarios destas pensões são das pessoas com maior poder mediático e com menos abstenção. Qualquer político que assuma essa medida terá muita dificuldade em ser eleito

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      • Vitor permalink
        10 Fevereiro, 2019 23:35

        agora a justiça do estado honrar os seus compromissos em pensões de 3 mil, 4 mil euros e mais. E de estes rendimentos serem taxados de forma igual a rendimentos do trabalho é que me parece sobremaneira injusto. Mas os prejudicados também não se apercebem disso nem o manifestam através do voto portanto…

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      • Luis permalink
        11 Fevereiro, 2019 00:10

        Pois… é que como isto está essas pensões servem normalmente para pagar colégios privados dos netos, prestações da casa e do carro dos filhos, a faculdade privada dos netos, etc. São os votos de uma família inteira que vão à vida.

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      • 11 Fevereiro, 2019 09:04

        Julgarão normal porque há-de ser acompanhada de crise internacional. Portanto, a culpa morre solteira.

        Quanto ao “abrandar da economia”- veja-se mas é a quantidade de serviços que foram cortados aos utentes do SNS e os aumentos e regalias dados aos que vivem dele.

        Ressonâncias magnéticas, por exemplo- na zona de Lisboa- hospitais onde as faziam, até em internamento, e onde acabaram em Dezembro.

        Tempo de espera de um desses exames: cerca de 6 meses. Noutros casos a consulta marcada acontece primeiro que o exame pedido para o diagnóstico.

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  8. 10 Fevereiro, 2019 21:16

    A solução é simples- FP proibida de fazer greves.
    Toda.

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    • Manuel permalink
      10 Fevereiro, 2019 21:28

      E podem estar mais uns 10 anos sem aumentos, com a inflação a desvalorizar os salários e reformas/pensões. Estou mesmo muito preocupado, sei o que perdi com a bancarrota Sócrates e prevejo que as perdas com nova bancarrota podem ser o dobro.

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    • Luis permalink
      10 Fevereiro, 2019 21:32

      É fácil aumentar os salários. Basta aumentar a produtividade. Ter gente que avalia o desempenho dos funcionários e que cumpra os objectivos, e introduzir avaliação dos serviços por parte dos cidadãos. Mas para isto é preciso quebrar o tabu do despedimentos dos funcionários públicos. Se um funcionários novo fizer o trabalho de 3 é justo que os salários aumentem e o Estado ainda fica a poupar dinheiro.

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      • Vitor permalink
        10 Fevereiro, 2019 23:36

        é complicado ter os cidadão a avaliar os FP. Por exemplo os professores se forem avaliados pelos pais terão ainda mais um incentivo para dar notas mais altas, os polícias para não autuar etc…

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      • Luis permalink
        11 Fevereiro, 2019 14:43

        Caro Vitor, não pensava no caso especial dos professores. Pensava, por exemplo, no atendimento em secretarias.

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  9. 10 Fevereiro, 2019 21:18

    Se estão no mercado de trabalho privado (como estão, a generalidade deles, em acumulação) então que façam a aí a ver se são gente.

    E queixem-se que têm horas a mais para tanto emprego em tanto lado.

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  10. Manuel permalink
    10 Fevereiro, 2019 21:30

    Luís, o apóstolo Lousã, num artigo do “expresso “, de há 15 dias, já adiantava o odioso para o Trump. Maduro diz o mesmo.

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  11. Manuel permalink
    10 Fevereiro, 2019 21:33

    Luís, e em democracia essa medidas podem ser tomadas? Concordo no corte da despesa pública em 10%, mas são quase 9000 milhões. Com selfies, não é possível governar.

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    • Luis permalink
      10 Fevereiro, 2019 21:37

      O professor Miguel Cadilhe disse há uns anos como se fazia.

      Na realidade até é possível cortar 20 mil milhões e baixar os impostos.

      Portugal dentro do euro NÃO consegue aguentar a Espanha SE não tiver uma economia mais desregulada e se náo tiver impostos MAIS baixos. Ninguém diz isto a não ser o Henrique Neto.

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  12. 10 Fevereiro, 2019 22:29

    Ontem já eu tinha sintetizado num post o que PFerreira escreve. Hipocrisia, desfaçatez, abusos, muitos proporcionados pela rédea solta que os partidos criam e usam.

    Portugal está numa “cóboiada” festiva, irresponsável, perigosa, incentivada pelo entertainer MCThomaz. E putedo político-partidário não falta no festim.

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  13. Rão Arques permalink
    11 Fevereiro, 2019 10:02

    Ferreiro a serviço. Não deixa de ser soberanamente hipócrita como agarotado e mesmo cobarde que um martelo mal encabado continue a martelar os dedos da cabeça aos pés.

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  14. Velho do Restelo permalink
    11 Fevereiro, 2019 10:14

    E por alma de quem é que haviam de cortar nas “pensões mais altas”? Se ele tem pensão alta, é porque descontou “alto”! Estamos a ficar burros como os esquerdelhos ?
    Um trabalhador bem pago, chega a descontar metade do seu salário em IRS! Pensem durante 1 minuto, sim só 1 minuto, no que fariam se vos levassem “metade do v/ salário”!
    O problema da falta de dinheiro na SS, é que o pote só tem uma entrada (os descontos dos totós da privada), mas tem muitas saídas (pensões c/ e s/ desconto, subsídios c/ e s/desconto, imigrantes, indigentes, …e outras que só eles sabem). Porque é que há na FP quem receba 16 meses de salário ? Porque é que FP tem menos horas de trabalho e mais salário mínimo ?
    A discriminação positiva continua a ser DISCRIMINAÇÃO !

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    • Luis permalink
      11 Fevereiro, 2019 14:42

      Quando falo das pensões mais altas penso, por exemplo, naqueles funcionários públicos com pensão igual ao último salário, coisas do tipo 2000 euros por 14 meses… penso nas senhoras com apartamentos arrendados que recebem pensão de viuvez, e outras coisas do género.

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  15. 11 Fevereiro, 2019 10:16

    A questão é outra- não é comparar financiamentos com serviços públicos em que a vida das pessoas está em causa, como em mais nenhum outro.

    A questão é mesmo: ou bem que é socialismo e a fp tem de ter exclusividade e ordenado por tabela geral da fp, tendo em conta o PIB e possibilidades do “Estado”, sem andar a brincar por causa do voto- ou seja- à totalitarismo natural comunista e socialista- geringonça/união nacional.

    Ou então é tudo mercado e aí as regras são iguais, com despedimentos, avaliações, contratos livres, horas de trabalho de mercado e autonomia privada de gestão hospitalar.

    Agora andar-se a brincar ao estatismo por um lado e ao liberalismo por outro é que não dá.

    E amamentar estas castas corporativas, que, em sendo muito necessárias, até já nem precisam dos sindicatos comunistas, é que não.

    Eles estão-se nas tintas para tudo, em lhes dando tudo. E quem pode dar é o Estado e nós nem retirar podemos o que o Estado dá das nossas carteiras e das nossas necessidades até vitais.

    Quem se lixa nisto é sempre quem menos megafones tem. A porcaria dos comunas só sabe argumentar com “os direitos dos trabalhadores”.
    Direitos dos doentes não existem. Se estão doentes, não trabalham

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    • Velho do Restelo permalink
      11 Fevereiro, 2019 10:31

      Concordo, por mim há um código de trabalho único, o estado é um patrão como qq outro e nada de sub-sistemas e outros mecanismos enviesados de discriminação.
      Doutra forma, acabamos por ter muitos “países” dentro do país tuga, o que resulta em muitas visões distintas da realidade!

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    • Luis permalink
      11 Fevereiro, 2019 14:40

      Expliquem-me uma coisa.

      Como é possível que em 20 anos os serviços públicos se tenham degradado tanto, que as propinas tenham aumentado tal como as taxas moderadoras, e ao mesmo tempo, o dinheiro do Orçamento de Estado duplicou, hoje o Orçamento tem quase o dobro da despesa? Como é possível isto?

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      • Velho do Restelo permalink
        11 Fevereiro, 2019 18:06

        Há cerca de 118 anos, Bordalo Pinheiro explicava isso no nº 1 da revista Farpas, onde a política é representada por uma grande porca, com uma ainda maior ninhada de leitões. O problema é que havia mais leitões que tetas, e na hora de mamar a confusão é grande, sobretudo porque sabendo da situação, quem consegue agarrar a teta não a larga a bem!

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  16. Luis permalink
    11 Fevereiro, 2019 14:38

    Não me parece sustentável termos Funcionários Públicos a receber pensões iguais ao último salário. Para funções idênticas no privado as pensões são inferiores. Na minha terrinha os funcionários da câmara que estão aposentados recebem 700 a 800 euros de reforma, e falo dos que tinham os salários mais baixos. Já um operário que tivesse mais que o salário mínimo (e conheço vários) está a receber perto de 400 euros. Quase metade. Além disso, sem ADSE. Temos ainda senhoras viúvas com rendimentos que às vezes vão até 4000 euros que estão a receber pensão de viuvez. E há os ex-emigrantes que acumulam uma pensão mínima de Portugal com uma pensão do estrangeiro. E um ou outro caso de gente que quase nunca descontou e tem rendas de casas e lojas e recebe pensão. Nada disto é justo e sustentável. E ninguém contesta estas coisas.

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    • Velho do Restelo permalink
      11 Fevereiro, 2019 15:14

      O Luís está a cometer um erro muito comum. Esquece-se que a vida é um “jogo”, com algumas regras e muitos imponderáveis. Mudar as regras a meio do jogo não devia ser opção. Há que exigir o cumprimento rigoroso das regras a todos os jogadores. Claro que devemos melhorar sempre que possível as “regras” , por forma a tornar o “jogo mais justo”, mas de preferência na “próxima jogada” e nunca a meio.
      Bem sei que o “jogo está viciado”, e que por vezes apetece virar o tabuleiro …
      Mas entretanto, convém não confundir “justiça” com “inveja” !

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      • Luis permalink
        11 Fevereiro, 2019 15:19

        Claro que estas coisas devem ser feitas com transições e ao longo de anos.

        Mas também se não começarmos agora, nada mudará nunca.

        Há pouco tempo li uma entrevista onde se falava nisto. E falava-se numa transição. Já não me recordo se seria de 10 ou de 20 anos.

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  17. 11 Fevereiro, 2019 18:04

    Há por aí muita contra-informação. Os rapazes da p’lítka ligado ao Ps e entourage geringoncica têm-se mexido muito bem. Por azar a verdade vem sempre ao de cima…

    A ler:
    https://www.asbeiras.pt/2019/02/opiniao-a-greve-e-a-construcao-da-mentira/?fbclid=IwAR2E_htDd2AC3kjxpHiXEzhczFGztm7Xkih1YKY3k08l8mGr7JFeCSz_-Jw

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  18. 11 Fevereiro, 2019 18:09

    É lamentável que a racionalidade não faça questionar o que verdadeiramente acontece dentro do SNS, todos os dias….

    …”O SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia – E O AUMENTO DAS LISTAS DE ESPERA

    Uma fatalidade do país ou um problema que interessa manter a todo o custo?

    Toda a verdade que anda a ser escondida aos portugueses.

    Muito recentemente, a propósito de um comentário meu relacionado com o aumento das listas de espera para cirurgia, alguém que inadvertidamente atingi com o mesmo, e reforço inadvertidamente já que tal intenção nunca esteve no horizonte do meu pensamento, julgando encontrar-me distraído, atirou com uma frase deliciosamente reveladora, desde logo pelo sarcasmo que encerra em si mesma. Não resisto a fazer-lhe pública referência, ou não fosse este um estilo literário que me agrada sobremaneira.
    Numa tentativa, quanto a mim falhada, de atacar o meu comentário sem ter que assumir o confronto directo e a defesa do seu ponto de vista, socorre-se o autor de uma subtileza que, não me tendo passado despercebida, com alguma perspicácia da minha parte, admito, a qual não posso deixar de realça apesar do risco de imodéstia.

    Afirma-se na citada frase simplesmente o seguinte:

    “O SIGIC – alergia de muitos enfermeiros”

    Chegados a este ponto, dirão alguns tratar-se de uma frase quase esvaziada de conteúdo e de uma pobreza extrema na parte que ao sentido da mesma se refere.
    Foi também esta a minha primeira impressão, tenho que admitir sob pena de, não o fazendo, estar a abdicar daquela honestidade intelectual que sempre tento imprimir em tudo quanto vou escrevendo.
    Já uma análise mais atenta acaba por conduzir a uma conclusão que é a exacta antítese daquela primeira, que desde logo rejeitei por se apresentar demasiado simplista a qual, no limite, só podia constitui-se ofensa ao autor.
    E isto para dizer que a frase que tenho vindo a citar não só não é parca quanto ao seu conteúdo como é, outrossim, de uma riqueza semântica invejável.
    Cabe aqui referir que concordo com o autor quanto ao conteúdo explícito. Não posso, contudo deixar de assumir um pensamento dissonante quando nos situamos ao nivel daquele que é seu o conteúdo implícito
    Onde divergimos é, nesta conformidade, em relação áqueles que são os alérgicos, já que o alergeno esse sempre será o mesmo. O SIGIC, evidentemente.

    Felizmente que a maior parte de nós tem a necessária clarividência para perceber que não é por esta via que a lista de espera para cirurgia vai algum dia ficar resolvida.
    Antes pelo contrário, só está e continuará a agravar o problema.

    As listas de espera para cirurgia, e isto a população portuguesa tem que saber, são uma construção da classe médica e servem sobretudo os interesses daqueles que se furtam ao cumprimento das suas obrigações nos serviços públicos, que deixam de efectuar as cirurgias nos blocos operatórios dos hospitais públicos para as realizarem na privada ou mesmo dentro da própria instituição, mas a um custo estrondosamente superior para os cofres do Estado, no programa SIGIC.

    Interessa, pois, que as listas de espera continuem a aumentar, criando verdadeiros stocks de doentes, matéria prima que irá alimentar a fábrica privada, ou o programa SIGIC, onde se satisfaz a gula incessante de uma corte de cirurgiões e anestesistas. Sim, cirurgiões anestesistas, já que os enfermeiros ou não são pagos ou são pagos com trocos.

    É evidente que , quando os que criam e promovem o aumento das listas de espera são os mesmos que serão principescamente pagos para supostamente as resolver, certo será que o problema só irá agravar-se.

    A solução é bem outra. E consiste
    precisamente em acabar com o programa, sem apelo nem agravo. Colocar os blocos operatórios do país a funcionar em pleno, e não durante escassas horas por dia, como se verifica em inúmeras situações, utilizando os recursos que também existem. É por esta via que as listas de espera hão-de ser resolvidas ao invés de continuarem a crescer, qual bola de neve, constituindo-se como o verdadeiro cancro do SNS, ao qual estão a ser aplicados apenas paliativos, numa lógica segundo a qual o que interessa não é a cura mas a manutenção da cronicidade.

    Está na hora de exigir o cumprimento dos horários pelos médicos com vínculo às instituições do SNS, de impedir e punir aqueles que, lesando o interesse público, não produzem ou produzem pouco, para garantirem que o SIGIC continue a proporcionar um rendimento várias vezes superior ao salário normal.

    Os portugueses, o que têm que saber, é que as listas de espera não são resultado, apenas, da Greve Cirúrgica dos Enfermeiros, são antes culpa da classe médica que as “inventou” e continua a manter, sem qualquer interesse em extingui–las, antes pelo contrário.

    Diga-se, por fim, que alguns médicos que têm vindo a terreiro para denegrir a imagem dos Enfermeiros e da sua Bastonária, nomeadamente através da secção regional do norte da ordem dos médicos, não o fazem por preocupação com os doentes, mas antes porque a mina de ouro à qual se habituaram não funciona sem colaboração dos enfermeiros que, num gesto de solidariedade para com os colegas em greve, têm vindo a suspender a sua participação no SIGIC, assim diminuindo o rendimento dos senhores doutores.

    Podem até sentir-se incomodados porque lhes estão a secar a fonte, não podem é fazê-lo recorrendo à mentira, lançando suspeições sobre os enfermeiros, no que à ética e à deontologia profissionais diz respeito.
    Aliás, quando falamos de ética e deontologia profissionais, os enfermeiros são não só mestres como doutores e neste campo não recebem lições de ninguém, muito menos da classe médica que, seguramente, não é exemplo para ninguém.

    Fernando Manuel dos Santos Dias,

    Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica

    Membro da Ordem dos Enfermeiros – Cédula Profissional 7677

    Centro Hospitalar de Leiria – Unidade de Pombal”

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  19. 11 Fevereiro, 2019 21:05

    A mafia geringoncica agita-se. Um post do professor Paulo Guinote censurado no Facebook:

    A Escalada Enfermeiros/Governo

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  20. 14 Fevereiro, 2019 11:45

    Pequeno pormenor..
    Quando o dinheiro acabar e a malta toda se zangar, se um qualquer extremismo, seja à esquerda seja à direita, tomar o poder e passarmos para um Estado totalitário ou autoritário, a quem atribuirão a morte da democracia? Ao que aí vêm? Ou aos de agora, que fazem este forrobodó à espera de sair (mais uma vez) impunes?
    Por isso vimos as mudanças na Alemanha, Áustria, Itália, Hungria, Suécia…mas a culpa é sempre dos outros…

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