A biologia humana não muda por decreto-lei
A Noruega é um dos países mais igualitários entre sexos. Ao fim de 15 anos um jornalista quis saber que resultados se obtiveram com políticas que deram mais liberdade e igualdade entre géneros naquele país. E as descobertas foram surpreendentes: verificou que as escolhas das pessoas são hoje mais tradicionais do que no passado concluindo que quanto mais livre é o país maior são as diferenças. Porquê? Porque onde há liberdade absoluta e não condicionada, as pessoas seguem apenas seus gostos e as mulheres e homens têm gostos diferentes.
Nesta reportagem norueguesa, que nenhum canal de televisão mostrou pois não interessa aos lobbys da ideologia de género, é desmontado um a um todos os “argumentos” da ideologia de género. Na primeira parte, o jornalista questionou todos os defensores da dita ideologia perguntando se havia ou não diferenças entre homens e mulheres. Todos respondem o mesmo: que não há diferenças nenhumas, que o género é uma construção social, que ninguém nasce homem ou mulher, que o género pode mudar ao longo da vida, que as escolhas são influência do meio social na forma como a criança é educada. Na segunda parte, o jornalista coloca as mesmas questões aos defensores das diferenças biológicas que determinam as escolhas, mas ao contrário dos anteriores, estes fundamentam com factos.
O Prof. Lippa responsável por um estudo que envolveu 53 nações de todo os cantos do mundo de diversas culturas, descobriu que os homens interessam-se por engenharias e trabalhos técnicos e as mulheres trabalhos com pessoas e que essas diferenças ocorrem quer em países como a Noruega quer como a Arábia, o que revela que existe algo biológico nas escolhas.
Para o comprovar, o médico pediatra Trond Diseth fez inúmeras experiências com crianças. Colocou brinquedos femininos, masculinos e neutros numa sala com um bebé de 9 meses do sexo masculino e feminino. Verificou que a menina interessou-se por brinquedos ditos de menina enquanto o menino por brinquedos ditos de meninos. Os neutros foram ignorados inicialmente por ambos. Dirão alguns cépticos que aos 9 meses as crianças já têm influências do meio refutando estes resultados. Acertei? Pois bem, para esses o Prof. Baron-Cohen responde: com apenas um dia de vida, as meninas fazem contacto visual com pessoas; os meninos seguem visualmente objectos mecânicos o que revela que à nascença os cérebros já se comportam de maneira diferente. E a culpa é da testosterona, uma hormona essencial na determinação dessas diferenças: quando os níveis de testosterona são elevados, o indivíduo tem menos empatia, linguagem mais atrasada na infância, mais dificuldade no reconhecimento das emoções, menos contacto visual com pessoas, mais interesse por objectos, mais interesse por sistemas e por entender como funcionam. Os meninos têm por norma 2 vezes mais testosterona que as meninas.
No final o jornalista confronta as duas partes. Quando pergunta “qual a base científica” , os defensores da ideologia género respondem que a base é teórica, que é o pensamento que vê diferenças. Que são hipóteses que se sobrepõem à ciência. Os segundos afirmam que as diferenças estão provadas na biologia embora não descartem que a cultura influencia a personalidade ( e não sexo) de cada um.
Compreende-se assim porque na Noruega, onde não há barreiras nem condicionalismos entre géneros, passados 15 anos os hospitais estão vazios de homens e as empresas de engenharia vazios de mulheres. Ou seja, de forma natural, as mulheres quando são absolutamente livres nas suas escolhas, procuram trabalhos de interacção com pessoas que não obrigam a esforços físicos e os homens preferem áreas das ciências exactas e tecnologias com ou sem esforços físicos.
Quando a igualdade é forçada por decreto-lei ou de certo modo imposta por razões económicas, tanto as mulheres como homens acabam por fazer trabalhos que não são da sua preferência. Logo não reflecte a realidade sobre igualdade de géneros.
A verdade é que por muita lavagem cerebral que façam logo no infantário, continuará a haver mulheres a preferir a casa e família à carreira, continuarão a ser maioritárias na saúde, educação e justiça mas deficitárias na construção civil, tecnologias, transportes de mercadorias, pescas, agricultura, indústrias pesadas, defesa e política a menos que imponham quotas.
Perguntaram-me porque havia poucas mulheres em liderança. Ora basta dar uma vista de olhos ao PORDATA e constata-se que são os homens que mais trabalham por conta própria como empregador. Portanto, a liderança não é privilegiada pelas mulheres que optam mais por criar seu próprio emprego em vez de liderar e assumir riscos (Fonte PORDATA):
Mulheres na Europa
Homens na Europa
Em conclusão, se houver uma educação neutra, não condicionada por nenhuma ideologia ou cultura, a criança segue o seu apelo biológico de acordo com os níveis de testosterona que recebeu em feto. Nenhum decreto-lei muda isto.
Infelizmente o que acontece de facto neste momento é que, à conta da doutrinação da ideologia de género há uma pressão na criança desde tenra idade para contrariar sua própria natureza estimulando os meninos a serem meninas, as meninas a serem meninos. Daí a razão pela qual a “igualdade” forçada onde essa ideologia está a ser imposta continuará a provocar desigualdades e indivíduos frustrados. Porque quanto mais lutarmos contra a natureza humana, mais ela se encarrega de repor tudo no lugar mais cedo ou mais tarde.
A natureza é perfeita. Se não concebeu a hipótese de dois homens ou duas mulheres engravidarem é porque os sexos não são iguais. São complementos. Não há voltas a dar. E os mentores desta ideologia parva sabem muito bem que para estarem por cá a debitar esta ideologia fraudulenta, foi preciso, para nascerem, um óvulo de uma mulher e um espermatozóide de um homem, que só estes dois sexos podem produzir. Como podem alegar que as diferenças não são biológicas mas sim construídas culturalmente?
Há limites para tanta desonestidade intelectual.
Concordo com tudo o que diz, menos com a ultima frase..
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Tudo isto é a produção da ciência do ateísmo, uma fábrica que produz burros a eito. Eles querem re-inventar tudo, o que o Deus cristão concebeu.
O ateu é mau pensador.
O ateu só dispõe dos seguintes instrumentos:
a. O experimento.
b. Os seus sensos.
c. E um muito grave problema: não conseguem provar a maior parte, do que dizem ser a “verdade”. Só que, verificando a “verdade” do ateu, fica bem demonstrado que a maior parte é crença da mais barata. O ateísmo é trafulhice.
Vendem crença por verdade.
d. Mas pior do que mentir, eles discriminam outros, que discordam. São raçistas. Do pior que existe no mundo. Pior do que serpentes.
e. Liberdade de opiniões, esses fascistas não querem permitir.
A Bíblia continua a ter razão em tudo.
A maior parte dos ateus, nem compreende o seguinte.
Ambas afirmações são verdadeiras:
O sol anda à volta da terra.
A terra anda à volta do sol.
Isto é o estado da ciência objectiva, imparcial, independente e não-corrupta, ao mais alto nível. Não existe melhor.
A seita que ocupa a maior parte das universidades portuguesas e não-portuguesas, não preenche nenhum destes critérios. É por isso que o ensino em Portugal está de pior para pior. Só querem tornar a nossa juventude em putas.
f. Essa coisa do género não foi inventado por perversos?
Provas até hoje nenhumas. O truque é usar a força para oprimir quem não quiser estar de acordo e a repetição. Repetir a falsa mensagem, porque a única esperança é essa. Que nós sejamos mais burros que os próprios burros da esquerda do ateísmo. Uma igreja horrível e falsa.
g. A Noruega, um país rico, faz ainda muito mais erros. O carro eléctrico é outro deles. E eles adoram agora o ambiente. Que idiotas.
A Bíblia arrasa tudo e todos.
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A natureza é perfeita? A Natureza é horrível e a civilização tende a afastar-nos dela. Por isso estamos a extinguir os insectos, etc só queremos viver e habitar espaços climatizados.
Não confundir a diferença funcional dos sexos que é de facto diferente sobre a ascendencia de direitos de um sobre o outro. Ah mas as donas de casa hoje em dia são Judocas. Há esperança.
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“A maior parte dos ateus, nem compreende o seguinte.
Ambas afirmações são verdadeiras:
O sol anda à volta da terra.
A terra anda à volta do sol.”
Não tenho a mínima duvida. Sou mesmo ateu.
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A sua ignorância é, de facto, algo para se analisar muito cuidadosamente
Mas então você quer dar a entender que um certo grupo de pessoas é o problema da sociedade quando você nem utilizar conceitos básicos consegue? nem uma resposta minimamente civil é capaz de escrever? Se os que você descreve são assim tão maus nem quero saber como é que você iria descrever gente como você
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O orgulho da esquerda é esse mesmo desprezo pela ciência e a experiência.
É essa profunda desonestidade que os faz sentirem-se diferentes e, pasme-se, superiores!
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Cristina Miranda, completamente correcto do principio ao fim. Sobretudo a última frase!
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Minha Ilustre Senhora
Os portugueses e as portuguesas , respectivamente , só entendem – e muito mal – de futebol e telenovelas .Até já se perdeu a tradição dos 3 F’s …
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Um esclarecimento: quando digo que não concordo com a última frase não é porque não esteja de acordo: é porque constato que infelizmente não há limites para a desonestidade intelectual.
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Já agora: vala a pena ver os outros documentários desta série no YouTube ( antes que censurem…) Versam a homossexualidade, parentalidade, violência, e outros temas em que a esquerda se julga dona e senhora.
O canal chama-se hgoetkehgoetke
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Temos de ter em conta que todas essas teorias que sustentam a diferença em bases culturais são elaboradas por senhoras cheias de testosterona e senhores com veia feminina 🙂 Sempre que vejo um estudo desses dou-me ao trabalho de pesquisar a orientação sexual dos autores e não falha.
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Podes crer.
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Temo que a Cristina venha a ser uma daquelas sogras…
Repare que alguns dos maiores grupos económicos portugueses são dirigidos por mulheres.
Como pai de filhas não me agrada a forma como coloca as mulheres como actrizes de suporte de personagens principais. Deixe-se disso.
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Negativo. Como sempre a deturpar todo o sentido aos meus textos. Sou mãe de mulheres e um homem. E preocupa-me tanto uns como outros. Isso é EVIDENTE em tudo o que escrevo. Mas há sempre aqui alguém q vê coisas q não escrevi nem defendi só pela necessidade de estar do lado do “contra”. O texto explica uma realidade INEGÁVEL: somos diferentes. E ainda bem. Adoro ser mulher e detesto quando dizem q ambos são iguais principalmente da boca de um homem. É a coisa mais desonesta de se ouvir.
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Mais desonesta e mais apaneleirada…
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i.e. M uita G ente existe nas redes sociais para provar o declinio da saude mental dos portugueses e das portuguesas .
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Cristina, não estou sempre a deturpar o que diz e se sou injusto consigo alguma vez peço-lhe sinceras desculpas.
Gosto de muito daquilo que escreve.
Quanto ao ponto em questão, acredite que detesto a ideologia de género que certa esquerda brame por aí, tanto quanto você.
Por outro lado, – e mais uma vez me desculpo, se, por acaso, estou a ser injusto – também me parece que não podemos cair do outro lado da barricada numa situação extremada. Estrategicamente, a Cristina perde espaço quando se enclausura no outro extremo. (A prova do que digo é o tipo de energúmenos que a apoiam nesse tipo de lógica…)
Repare que dando como bons os dados da PorData, verifica-se que a evolução das áreas de estudo das mulheres se têm diversificado e não se cingem já às áreas da educação ou da enfermagem.
Esta situação é vísivel quando o PorData responde à questão: ‘ Quantas mulheres concluem o ensino superior, em ciências sociais, direito, matemática, informática, saúde, humanidades ou engenharias, entre outras?
Aqui deixo o link da tabela em que me baseio:
https://www.pordata.pt/DB/Portugal/Ambiente+de+Consulta/Tabela/5777964
Assim, e em resumo, sublinho alguns dados que me parecem por em evidencia a alteração que se já se tem vindo a verificar, mesmo antes da influencia da ideologia de género esquerdóide que nos tem vindo a enxufrar os ouvidos:
1994
Mulheres no ensino superior – 20.581
Educação – 4.393
Ciências Sociais, Comércio e Direito – 7.117
Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção – 1.365
Ciências, Matemática e Informática – 1.212
2017
Mulheres no ensino superior – 44.612
Educação – 2.962
Ciências Sociais, Comércio e Direito – 14.865
Engenharia, Indústrias Transformadoras e Construção – 5.206
Ciências, Matemática e Informática – 3.257
Não sou eu que vou dizer que não há diferenças entre as características de um homem e de uma mulher. Pretendo apenas deixar a tónica num parágrafo do seu texto que fica despercebido e só, no meio deste bruááh ideológico em que temos vivido:
«No final o jornalista confronta as duas partes. Quando pergunta “qual a base científica” , os defensores da ideologia género respondem que a base é teórica, que é o pensamento que vê diferenças. Que são hipóteses que se sobrepõem à ciência. Os segundos afirmam que as diferenças estão provadas na biologia embora não descartem que a cultura influencia a personalidade ( e não sexo) de cada um.».
O que penso é, de facto, isto: «as diferenças estão provadas na biologia embora não descartem que a cultura influencia a personalidade ( e não sexo) de cada um.»
Demos tréguas à ideologia e deixemos a biologia descansar um bocadinho. A verdade, ao fim e ao cabo, é como o azeite: vem sempre ao de cia.
‘
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Dirigidos por mulheres porque não deixaram filhos , ou com filhos , eles estão ao lado (ou atrás) das irmãs ?
Note-se , até as elogio por isso e lhes desejo os melhores resultados .
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Parabéns pelo seu magnífico trabalho.
Acrescento que é importante notar que a Noruega não aderiu à Europa. O que tem certamente muito a ver com a investigação que refere e que deita abaixo um dos braços da propaganda mundialista.
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Antes de mais, quero salientar a minha opinião pessoal de que não há nada MAIS DEGRADANTE e HUMILHANTE do que uma mulher querer ser “igual aos homens”.
Enquanto a malta que acha que um homem mandar elogiar uma mulher é “ofensivo” mas acha que colocar pré-adolescentes em frente a transexuais é correto andar a tentar misturar isto dos sexos, não se preocupem, quando chegar a altura de mutilar genitalmente as mulheres, elas sabem exatamente onde elas estarão – aí não vão haver dúvidas.
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A “ciência” já foi raptada e trucidada à décadas, os factos empíricos e absolutos – o chamado Senso Comum – estão agora a serem reciclados. Os eternos subversores das Histórias, crónicos genocidas com inúmeras provas ao longo dos últimos 2019 anos como autentica praga onde quer que os deixem estabelecer estão a REESCREVER toda a História do planeta e colocar nos outros aquilo que sempre foram mestres a fazer – corrupção, pedofilias, assassinatos e destruição.
Enquanto vão importando os seus soldados dos países menos desenvolvidos do mundo, legalizando o crime e criminalizando a auto-defesa, cá nos vão entretendo com pérolas deste tipo, seja “biologia não interessa”, que os cristãos são autores da escravatura (esta é de rir), que comer carne e peixe não são essenciais e claro, que lutamos pela “democracia e liberdade”. Isto tudo por gente que, ou usa crianças na sua propaganda social ou usa-se das crianças na sua satisfação pessoal. TODOS ELES
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Claro que há diferenças entre sexos. A psicologia evolutiva explica-as:
https://www.veraveritas.eu/2017/09/da-diferenca-e-da-igualdade-de-sexo.html
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este, Dawn Stefanowicz, , é um nome a reter. pesquisem, escreveu um livro muito interessante sobre a sua experiência de ter sido adoptada por um par de gays.
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Não muda, mas confunde. Raios partam as nano-minorias mandantes! E, principalmente, raios mexam as mega-maiorias apáticas!
Obrigada pelo seu texto
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