E que tal investigar um pouco antes de escrever?
«A moda portuguesa mudou com o 25 de Abril. Sabe o que se vestia antes?
Portugal estava isolado e o que se passava no resto do mundo mal chegava cá. Um país a preto e branco, no estado de espírito e até na roupa. Enquanto que “lá fora”, as mulheres usavam as calças à boca de sino, as mini saias, os vestidos justos e as plataformas, por cá, quem usava calças eram praticamente só os homens e as mini saias e decotes eram censurados. Os looks das portuguesas antes da revolução eram então os vestidos cintados e abaixo do joelho, os saltos muito baixos, a gola alta, padrões florais e xadrez, mas muito discretos. Basicamente o que fosse permitido pelo regime de Salazar.»
Há dias infelizes na vida de qualquer um. E entre aqueles que escrevem a infelicidade é acrescida pelo facto de tudo ficar registado para a posteridade. Mas este artigo é um sério candidato ao prémio de cada palavra cada asneira. Recomenda-se vivamente uma ida às bibliotecas.
E não foi só a moda mudou com o 25 de Abril. Passou-se a usar pagers, telemóveis e GPS. E foi criada a Ponte 25 de Abril.
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Esqueci-me do mais importante: acabou a moda das “hot-pants”, boxers minúsculos para as moças.
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LOL bom comentário … é o mundo ao contrário na cronologia
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E das mini-saias.
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Verdade reposta!
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Aquelas fotografias constantemente publicadas nos vinteecincodeabrissempresempresempresempresempre serão montagens?
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Em grande parte são. Não esquecer que eu VI o Estado Novo e vivi nele. Sei do que falo. A Ponte Salazar foi aberta quando eu tinha 7 anos. A moda e as festas, o desenvolvimento da industria, das casas, do povo que foi viver nas cidades, foi como foi e não como a esquerdalha conta! Esquerdalha inclui MRS!
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O cenário dos anos 30 é aquele em que a esquerdalhada se sente confortável para fala do Estado Novo.
A vizinhança com a 1ª Republica fingem ignorá-la…
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E se fosse só a moda… O discurso abrilista tem reescrito muita da história da 2ª República. Portugal — as suas personagens e história recente, os seus media, até os nomes das nossas suas ruas — faz lembrar a Angola do MPLA e a forma como este partido reescreveu a história da luta armada pela independência e todos os anos que se seguiram.
Já muito dano foi feito. Apenas alguns resistentes procuram preservar a verdade da nossa história recente; o Porta da Loja sendo talvez o melhor exemplo. O resultado de tudo isto não o sei. Mas julgo acreditar que vão ser precisas mais uma ou duas gerações para nos libertarmos da narrativa de Abril e do socialismo educador.
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«[…]vão ser precisas mais uma ou duas gerações para nos libertarmos da narrativa de Abril e do socialismo educador.»
…e seria bom que isso se fizesse pacificamente.
As eleições espanholas de hoje podem revelar-nos o nosso futuro próximo face ao destino a dar às democracias relativamente recentes da Península.
A ideia que tenho é que os espanhóis se fartaram de educadores e de paizinhos do povo. Da forma como a Espanha reagir hoje se pode inferir daquilo que poderá ocorrer entre nós nos próximos tempos.
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A menina de verde
É você, Helena?
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Começa a ser muito difícil prever o passado em Portugal.
Não vamos para Caracas. Seremos Caracas.
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A História contada à moda da esquerdalha.
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O português sempre foi conservador em questões de imagem. Não houve em Portugal a moda dos dandies. As elites nunca tiveram a irreverência estética das elites francesas, italianas ou espanholas. Isto não tem a ver com política. Tem a ver com a cultura do povo. Mas também somos carneirada, de pancas. Quando era criança era inimaginável que um homem conseguisse um emprego com tatuagens visíveis ou que se depilasse. Hoje em dia, e cada vez mais, aumenta o número de viciados em tatuagens, e nas camadas mais jovens, um homem que não depile o peito é excluído (há 30 anos um homem de peito hirsuto era um «sex symbol» e o favorito das mulheres, afinal trata-se de um sinal de saúde hormonal e um indício de inteligência e fertilidade, mas agora é moda renegar a Natureza e a Biologia).
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Quer dizer, depende da tatuagem. Se dizer “Guiné 1968 Amor de mãe”, ou algo do género, se calhar até arranjava emprego.
Mas mesmo hoje em dia é arriscado ir-se a uma entrevista de emprego com tatuagens visíveis
Agora isso de associar peito peludo com uma suposta inteligência do seu portador é a primeira vez que oiço falar.
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É só procurar a informação no Google. A DHT, hormona responsável pelo desenvolvimento dos pêlos no peito e pernas dos homens, também está presente no cérebro, onde desempenha funções cognitivas. Os homens que são castrados quimicamente perdem capacidades cognitivas, e isso é notório a nível da memorização. Além disso, os caracteres sexuais secundários dos homens, como a barba, pêlos corporais, massa muscular, são sinais aos quais o lado mais primitivo do cérebro feminino responde…
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A brigada do reumático não desiste de contar mentiras
sobre a Ditadura Nacional fundada e desenvolvida por Salazar-Caetano…
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Para eles a Polícia Política (PIDE), carrascos dos Direitos Humanos,
a Censura Prévia dos jornais, a apreensão de livros julgados “subversivos”,
a Legião Portuguesa ajudando à detecção de “perigosos” Democratas,
a preocupação em manter a boca calada não vá o Diabo tecê-las, tudo isto e o mais
que presenciei são meros episódios sem importância.
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Caramba! Estávamos a precisar de um Fernando Rosas no feminino. (Ou será transgénero?)
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Eu em 1973 já sabia ler e escrever.
Talvez por ter crescido num meio rural não me lembro de ver mulheres com calças sem ser nos filmes.
E saia muito acima do joelho já dava para se atribuir certos rótulos á menina que a usasse
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Deves ter ficado asno, à conta disso porque ainda não vês um boi.
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As mentiras de Abril estão por todo o lado.
Nas Escolas, nos Jornais, na Rádio e na Radiotelevisão paga por todos nós enfim, em cartazes e no discurso político de toda a esquerdalha que por aí pulula.
Pela minha parte tenho desmascarado todos os mentirosos e propagadores de mentiras que posso.
Vivi quase metade da minha vida do tempo do Estado Novo e nunca me canso de recordar tudo o que, como cidadão anónimo e originário de classe média baixa, recebi fruto do desenvolvimento que os anos de 45 a 70 o Estado Novo trouxe a Portugal.
Ainda não há muito tempo, tive a grata satisfação de ver publicada aqui, pela mão amável de Cristina Miranda uma parte de um escrito meu que também o José da Porta da loja, fez o favor de Publicar, faz anos.
Uma mentira dita muitas vezes passa a ser considerada verdade.
É técnica muito grata à esquerdalha.
Na minha infância e adolescência vivi e convivi com um povo rural do interior de Portugal e sempre me apercebi do RESPEITO e ESTIMA que o Povo em geral e os mais simples, em particular, tinham pelo nome de Salazar.
Recordavam, os mais velhos, que bem os ouvi, os terríveis tempos passados desde a Implantação da República até 1930, com muita amargura, com a partida de muitos familiares para a emigração, com a fome e falta de trabalho endémicos e isso se foi revertendo, paulatinamente, até 45.
E se não se melhorou a vida do Povo mais depressa, foi porque houve a Guerra de Espanha e a 2ª Guerra Mundial que muito atrasaram o Progresso sempre crescente que foi a nota principal do Estado Novo.
Muitos dos que dizem mal do Estado Novo, beneficiaram, ainda HOJE beneficiam muitíssimo directa e indirectamente do que aquele regime construiu e deixou de herança a TODOS os Portugueses.
Eu até compreendo que os “licas”, os “arlindos” e quejandos sintam uma pedra no sapato em relação à PIDE, mas se eles ou os familiares sofreram alguma repressão foi porque não obedeceram às leis vigentes à época, MAIS NADA.
E quando alguém não obedece à Lei vigente, o que espera? Não é também assim agora?
Sugiro a todos, que passem pelo Blogue o Novo Adamastor para se inteirarem, duma forma sistemática, das mentiras que HOJE por cá se propagam. É sublime.
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Corrigir por favor:
Onde está “70” leia-se “25 de Abril de 1974”.
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Leunam PERMALINK
28 Abril, 2019 21:19
Ainda ninguém conseguiu provar que eu tenha mentido ao “retratar” a vida
do cidadão (desculpe Leunam o que considera UM “PALAVRÃO”) sob Salazar.
NEM UMA SÓ IMPRECISÃO. Tudo exacto
Não, não sofri directamente torturas provenientes da antiga Polícia
Política simplesmente porque optei pelo perfil baixo. Mas todos nós
que não nos armámos em “heróis” tivemos, olaré…
Não obedecer às leis emanadas de uma A.R. constituídas apenas por
Salazaristas ??? Deixem-me rir !!! O Povo não ordenava népia…
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E agora, ordena o quê? Abstenção altíssima e os partidos do arco do poder defendem todos o mesmo, e defendem sempre os interesses dos «mesmos».
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Leunam PERMALINK
28 Abril, 2019 21:19
Por mais que o invoquem, ele não voltará…
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Outro o substituirá! Também não queremos o mesmo, os tempos mudam e terá de ser mais assertivo e capaz de afrontar politicamente sem medo “Bruxelas”.
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jorgercramos PERMALINK
28 Abril, 2019 23:39
Longe vá o agoiro !!! Tal como D. Sebastião, o Desejado,
Bruxelas , e o resto da Europa democrática impedirão a loucura.
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Bruxelas está já em processo de auto destruição. Em 10 ano nada restará desta tralha absurda e regulamentite aguda! Este vómito de leis para tudo!
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licas: qual Europa democrática? … Itália? … Hungria? … Polónia? …. República Checa? … Austria? …. já sei: Espanha com o Vox e França co Le Pen !!!
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Helena, se puder, veja os comentários a essa “reportagem” no Facebook do observador, dezenas de leitores a corrigir a especialista em life style. A realidade é uma maçada.
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licas
“Por mais que o invoquem, ele não voltará…”
Não esteja assim tão seguro disso.
As mesmas causas podem gerar as mesmas consequências.
De resto, o Dr. António de Oliveira Salazar está cá através da sua insigne e imorredoura Obra que colectivamente herdámos e tanto beneficiamos.
E ninguém pode apagar o seu nome da História, por mais que os seus inimigos insultem a sua memória com mentiras e faltas de respeito.
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jorgercramos PERMALINK
29 Abril, 2019 10:27
O teu pai , porventura, era agente da PIDE ou Comissão de Censura?
Os benefícios do Salazarismo…
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Os meus avôs eram industriais self made dos anos 20, e por conseguinte sempre foram favoráveis ao regime, o meu pai continuou as industrias e também foi sempre homem do regime, eu também. PIDEs … se houvesse problemas de segurança ligava-se ao Director do Distrito e ele mandava para lá homens … para nos guardar claro! Gostaste Likas? Com esta não contavas!
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capa da revista Plateia de 1964 com Madalena Iglésias de calças!!!!!!! https://images.app.goo.gl/ZZ7cB2pYwDEvkQNdA
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Exatamente… Curiosa ainda outra modernice: o tabaquinho.
Uma familiar minha iniciou-se nos cigarritos por causa das dores de dentes.
Vai lá, vai… Felizmente as dores não lhe duraram muito.
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Lembrei-me:
https://www.olx.pt/anuncio/dan-decarlo-e-outros-archie-comics-190-abril-de-1969-comic-book-IDBImCa.html
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Estão a ver as pernas das meninas? O problema não seria, mesmo já entrados nos 70, o tamanho da saia. O que era repreensível era a ausência de meias…
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No Afeganistão dos anos 60 e 70, as mulheres vestiam-se mais à ocidental (Europa e Américas) do que em Portugal Metrópole. País cinzento e opressor.
À ocidental era em Luanda, Nova Lisboa, Lourenço Marques e Beira.
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Leunam, subscrevo todos os seus comentários. Parabéns. Os comunistas são mentirosos relapsos. A Helena está de parabéns pelo tema que aqui trouxe ao desmascarar muitas das brutas mentiras que os comunistas não se cansam de repetir… para ver se com tanta repetição elas se tornam verdades indesmentíveis…, lá dizia o Lenin não era?
Eu escrevi há pouco um comentário no Corta Fitas, mas não há meio de aparecer. Nele está tudo o que escreveria agora pois adaptar-se-ía por completo ao excelente tema em debate. Quem puder por favor leia. Se ele aparecer, o que espero.
Maria
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Comentei no Portadaloja mas posso repetir aqui.
Nos anos 60 ganhei o primeiro prémio de mini-saia num concurso organizado pelo hotel, nas termas do Luso.
Na primária usei sempre calções curtinhos, por baixo de bata branca mini e foi assim que fiz o exame da 4ª classe na escola da Câmara do Bairro das Estacas (ao Areeiro).
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Ah, e no liceu continuei a andar de mini-saia e mini bata, com a mochila às costas onde tinha inscrito o meu lema: “Je fais ma loi”. Isto, tanto no Liceu Raínha Dona Leonor, como no Colégio Académico.
É chato a realidade estragar os chavões da imbecilidade escardalha.
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Luis PERMALINK
28 Abril, 2019 15:29
“Os Portugueses foram sempre conservadores”
Submissos, para conservar o “canastro”…
Salazar apercebeu-se cedo, o que permitiu sucessivas “reeleições” fraudulentas.
(tal como o venezuelano Maduro)
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E a minha tia, em bikini, na Costa da Caparica- 1950!
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jorgercramos PERMALINK
29 Abril, 2019 19:24
Retratas bem:
” Os meus avôs eram industriais self made dos anos 20, e por conseguinte sempre foram favoráveis ao regime, o meu pai continuou as industrias e também foi sempre homem do regime, eu também. PIDEs … se houvesse problemas de segurança ligava-se ao Director do Distrito e ele mandava para lá homens … para nos guardar claro! Gostaste Likas? Com esta não contavas!”
Contava com algo parecido:
Protegido no conforto de afastar concorrentes (a industria carecia de autorização prévia) e se por acaso surgisse conflito laboral um telefonema resolvia logo o caso, era uma maravilha o regime Salazarista, olá se era…
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