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Antes que comece o festival em torno da primeira mulher negra no parlamento convém lembrar esta mulher

8 Agosto, 2019

No dia 24 de Abril de 1974  existiam quatro deputadas na Assembleia Nacional: Custódia Lopes, Maria de Lourdes Filomena Figueiredo de Albuquerque, Maria Ester Guerne Garcia de Lemos e Sinclética Soares Santos Torres. Esta última era negra.
Screenshot from 2019-08-08 09-26-46A Sinclética Torres, deputada por Angola, entre 1965 e 1974, se deve muita da atenção à questão da droga naquele território tanto mais que esta deputada defendia que se devia distinguir a toxicomania, enquanto “problema do mundo civilizado” dos consumos tradicionais efectuados pelas populações nativas

15 comentários leave one →
  1. 8 Agosto, 2019 10:49

    Para quem acha extraordinário aqui tem uma Verdade incomoda: o Estado Novo era mais aberto à igualdade de género e raça do que este Estadinho dito “Democrático” da Abrilada. Que tal se perguntassem ao Marcelinho Selfie o que ele tem a dizer disto?

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      8 Agosto, 2019 11:19

      Acha que algum “jornalista” tem hoje em dia sequer classe (quanto mais independência) para fazer uma pergunta dessas? Têm hoje muito menos liberdade do que no tempo do Estado Novo.

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  2. Expatriado permalink
    8 Agosto, 2019 10:52

    Naaa…. Vão dizer que era uma “fassista” e, assim, não conta. Para alem disso, as quotas só contam quando @s sujeitos são pur@s e esta parece ter mistura.

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    • 8 Agosto, 2019 12:16

      Por acaso achei piada quando vi o post. Ela era amiga de uma colega de Coimbra da minha mãe, lembro-me de ter uns 14 anos e termos almoçado todos juntos em Lx. Era para o que o parvalhão racista xenófobo negro Mamoud Ba acha … lamentavelmente (para ele) “pura” e por acaso simpática e muito inteligente. Já agora eu a minha mãe somos “puros” brancos, a amiga e colega da minha mãe era indiana de Goa, casada com um amigo do meu pai Oficial de carreira branco … enfim o “racismo típico” do Estado Novo. LOL não gosto de fazer referências pessoais, mas antes de alguém querer falar mal desta senhora verifiquem os factos.

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      • Expatriado permalink
        8 Agosto, 2019 12:40

        Falar mal da senhora, eles vão certamente. Tudo e todos que tenham, de alguma maneira, servido o País naqueles tempos são considerados “poluídos” pelos DDTs e da maioria dos OCS formatados nas madrassas universitárias.
        Falta quem não tenha medo dos adjectivos que eles lançam a quem não partilha as ideologias esquerdoides.

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  3. Daniel Ferreira permalink
    8 Agosto, 2019 12:07

    E lá se vai abrir abrir uma quota para “mulheres”, depois para “negros”, depois para “negras”, depois para “L”, depois para “G”, depois para “B”, depois para “T”, depois para qualquer coisa q se lembrem até que os Homens são excluídos desta, mais uma vez. Meritocracia vai-se ao ar, como tinha que ir quando se é governados por quem NUNCA NA VIDA teve o que quer que seja devido ao mérito.

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  4. 8 Agosto, 2019 12:28

    Republicou isto em O Pica-Miolos and commented:

    de helenafmatos

    “No dia 24 de Abril de 1974 existiam quatro deputadas na Assembleia Nacional: Custódia Lopes, Maria de Lourdes Filomena Figueiredo de Albuquerque, Maria Ester Guerne Garcia de Lemos e Sinclética Soares Santos Torres. Esta última era negra.”

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  5. Jornaleco permalink
    8 Agosto, 2019 14:17

    A esquerda (fascista) nunca se interessou um corno pelo ser humano de cor preta. Nunca!!

    Eles, os porcos da esquerda, só o fingem, só o usam para os seus fins criminosos, para chegar ao poder. O maior traidor é o esquerdista, e em especial na pele do comunista cabrão.

    É assim em todo o lado.

    Não há maior racista do que aquele que é ou vota na tal esquerda porca.

    E muitos pretos são racistas (ver África do Sul por exemplo). Coisas que a esquerda fascista tenta ocultar, sobretudo de uma maneira criminosa. A prova clara, que à esquerda o racismo não interessa um corno, senão a África do Sul (& Lda) estaria(m) quase todos os dias na primeira página dos jornais.

    E pela mulher de cor preta também ainda muito menos quiseram saber, os porcos da tal esquerda fascista.

    Nos EUA foram os supostos “Democratas” (o partido das putas dos Clintons e do racista Obama) que introduziram a escravidão e a defenderam e foram sempre contra a abolição dela. Isto é altamente perverso, uma faculdade absoluta da mesma esquerda.

    Foi a direita e só a direita nos mesmos EUA que QUISERAM acabar com ela. Um facto que poucos sabem, porque os porcos do costume não querem que a malta saiba a verdade.

    Quem é que fez mais pelos pretos nos EUA de hoje, por exemplo? O Trump.

    Porque é que a esquerda fascista oculta o sucesso enorme económico de Trump nos EUA até hoje?

    Porque é que a mesma esquerda tonta e podre só sabe atirar contra Trump, que ele é um racista? O que é uma mentira clara!

    A esquerda fez muito mal, muito, a aqueles que nasceram com a pele preta. So guerras e desgraça.

    P.S.: Uma bela fotografia, lá em cima. Parabens.

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  6. lucklucky permalink
    8 Agosto, 2019 15:11

    A Esquerda encontrará um motivo, nem que seja dizer que ela não tinha os valores de RGB necessários…

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  7. Manuel Assis Teixeira permalink
    8 Agosto, 2019 19:03

    Muito obrigado por nos lembrar este facto historico!Onde andará esta Senhora! Será viva?

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    • Mario Figueiredo permalink
      8 Agosto, 2019 23:46

      Já não. Faleceu em Luanda em 2009.

      E para que Sinclética não fique sozinha, outros nomes de afro-descendentes que participaram activamente em governos do Estado Novo:

      Martinho Nobre de Melo: Ministro dos Negócios Estrangeiros e Embaixador de Portugal no Brazil

      Joffre Pereira Van Dunen: Deputado na Assembleia Nacional

      António Burity da Silva: Deputado na Assembleia Nacional

      Para a esquerda são todos, incluindo Sinclética, servidores dos interesses colonialistas do Estado Novo, pelo que não têm qualquer valor. Não chegaram lá por mérito, mas por quotas. A ironia é de rebolar no chão a rir…

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      • 9 Agosto, 2019 02:02

        Sem dúvida Mário Figueiredo, para além de que as quotas no Estado Novo são mera ficção da esquerdalha quase toda, e felizmente, já morta!!! Aliás parece que Don Lourençote de Melena e Pá está a caminho de cair, finalmente, na definitiva oblivion …

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      • Jornaleco permalink
        9 Agosto, 2019 09:38

        Vale sempre (!) lembrar, neste contexto, as quotas do asno e trafulha António Guterres.

        100 lugares. Ninguém dos “grandes” corruptos socialistas queria levantar o rabo para fazer lugar a uma mulher. Ninguém!!

        Lembram-se ainda?

        Nenhum (!!) socialista quis pôr em prática o que eles pregam durante o dia, na igreja do macaco. Há mais falsidade?

        Então decidiram alargar o comité para 150 lugares. De 100 para 150. E encheram os 50 lugares com mulheres. Competentes ou burras igual, porque no partido socialista só estão burras e burros.

        Na esquerda basta ser asno, criminoso, incompetente para fazer carreira.

        Ao contrário o Estado Novo:
        O excelente Salazar tinha só um critério: competência.

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