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António Araújo, o Liberalismo e eu

18 Outubro, 2019

Ian McEwan chamou Sábado a um dos seus mais bem-sucedidos romances, Vinicius repetiu quarenta vezes a palavra “sábado” num dos seus mais famosos poemas, e a dinamarquesa Whigfield, com o seu Saturday Night, colocou a minha geração, bastante dada a manifestações ocasionais de parolice, a cantar a plenos pulmões as delícias da pândega do sexto dia. Até o povo, com a sua proverbial sabedoria prática, cunhou a divertida expressão “Nunca mais é sábado”, resumindo, numa só frase, a ânsia que afecta os trabalhadores que estão sob a capa da semana-inglesa e a influência da tradição judaica na cultura popular, fazendo do sábado, mais do que do muito cristão domingo, o verdadeiro dia de descanso e de divertimento, o dia em que se anda de bicicleta com os filhos, em que se toma o pequeno-almoço com calma, em que se janta com os amigos, enfim, em que cada um, conforme as suas preferências, se tenta entregar aos ensinamentos de Epicuro ou, na sua versão destravada, aos excessos do hedonismo.

Também eu, obviamente, procuro no sábado a serenidade e os prazeres que se vão esquivando de segunda a sexta, sendo que um deles, porventura o maior, é a leitura das últimas páginas da edição em papel do DN, onde duas figuras muito distintas – António Araújo e Rogério Casanova – demonstram semanalmente ao país o domínio da arte de escrever uma crónica. Rogério Casanova é um mestre da ironia e da crítica sarcástica, aquele tipo de pessoas a que damos o nome técnico de “grande gozão”, e não é por causa dele que escrevo este texto. Interessa-me sim, por causa da sua última colaboração, António Araújo, que ocupa normalmente as suas duas páginas com retratos biográficos de mulheres e homens historicamente relevantes, quase sempre “fotografados” de um ângulo original, e que, desta vez, optou por se dedicar à política caseira. Em vez de Steve McQueen, Walter Benjamin, Bobby Fisher, Martha Mitchell, Serge Gainsbourg ou Michel Foucault, algumas das personalidades que já foram alvo de parágrafos eruditos e extraordinariamente educativos, tivemos desta vez direito a Vasco Pulido Valente e Maria de Fátima Bonifácio, e também ao recém-eleito João Cotrim de Figueiredo e restantes “pseudoliberais lusitanos”.

A tese apresentada no último DN, em resumo, é a seguinte: os críticos do estatismo nacional, ou seja, os liberais portugueses (que, segundo AA, não passam de pseudoliberais), cultivando uma postura infantilizada sartriana (“o inferno são os outros”), não vivem de acordo com a ideologia que defendem, derivando desta situação que alguns deles “vencem como funcionários públicos”, outros “são pensionistas da Caixa de Aposentações” e outros ainda, caso do novo deputado da Iniciativa Liberal (IL), têm como pontos mais salientes do CV o exercício de cargos no Estado.

Quando um qualquer escriba escreve um pequeno disparate, algo muito frequente na imprensa e na blogosfera e que eu próprio faço amiúde, nada há a estranhar e não vem mal ao mundo por causa disso; quando um ensaísta invulgarmente culto e sensato faz o mesmo, embora também não venha mal ao mundo, estranha-se. E, ao contrário da Coca-Cola do Fernando Pessoa, não se consegue avançar para a segunda fase.

Optando por ignorar o manifesto exagero em relação aos empregos públicos de Cotrim de Figueiredo (28 meses a liderar o Turismo de Portugal não são assim tão significativos para um homem de 58 anos e que trabalha há mais de três décadas), vou tentar abordar o mais frontalmente possível a questão de fundo: pode um liberal trabalhar para o Estado de consciência tranquila, sem temer acusações de falta de coerência? Esta é uma dúvida que me toca na pele, pois acumulo a condição de admirador das ideias liberais – sejam elas políticas e herdeiras de John Locke, sejam elas económicas e herdeiras de Adam Smith –, com a de votante na Iniciativa Liberal, e com a de – minha culpa, minha máxima culpa – elemento do conjunto de portugueses que “vencem como funcionários públicos”. Claro que, conhecendo minimamente o pensamento de AA e sabendo que ele não é um defensor do absolutismo de direito divino, nem de ditaduras do proletariado, nem de regimes autoritários de inspiração fascista, não vou cometer a injustiça de incluir o liberalismo político nesta análise. O cronista do DN é indiscutivelmente liberal nesse sentido e está por isso a referir-se, naturalmente, ao sempre polémico liberalismo económico, o da mão invisível, o da separação entre Estado e negócios privados, o da simplificação regulatória, enfim, aquele que é, na história recente, o pólo oposto do socialismo. Foquemo-nos, então, nos descendentes de Adam Smith.

Há várias ordens de razão para que eu, com algum atrevimento e exagero, admito, tenha caracterizado como “pequeno disparate” as observações de AA. Umas são ideológicas, outras práticas e comezinhas, e há ainda um terceiro grupo, de contornos ligeiramente maquiavélicos, pelo qual começo. O que aconteceria a uma nação em que os simpatizantes do liberalismo abdicassem voluntariamente de qualquer carreira paga pelo Orçamento de Estado, deixando todos esses lugares para os simpatizantes das ideias socialistas? Note-se que, por definição, os grandes poderes de um país são sempre públicos, pelo que não poderíamos ter Presidentes da República liberais, deputados liberais, governantes liberais ou magistrados liberais, já para não falar de autarcas, militares, polícias, etc., etc., etc. É fácil de perceber que tal cenário desencadearia uma reacção em cadeia que provocaria uma progressão geométrica de socialismo com a qual nem Fidel Castro, nas suas melhores noites, sonhou. Assim sendo, é do interesse, porventura maquiavélico, dos liberais garantir presença em órgãos do Estado e em organismos públicos, tentando equilibrar os pratos da balança e permitindo um mínimo de pluralismo. E julgo ser também do interesse (desta vez não maquiavélico) do resto do país que tal aconteça.

Sobre as razões práticas e comezinhas, que são, eventualmente, as mais numerosas, podemos resumir que os liberais (e também os socialistas, claro) vivem no mundo que existe e não no mundo que acham que devia existir. É por essa razão que um bancário norte-americano apoiante de Bernie Sanders trabalhará provavelmente em bancos privados, ainda que considere que alguns deles deveriam ser públicos, e um operador de câmara venezuelano apoiante de Juan Guaidó trabalhará provavelmente em canais de televisão públicos, ainda que considere que alguns deles deveriam ser privados. Numa situação ideal, pelo menos para mim, eu teria nascido numa família rica e influente ou então num país com uma economia extraordinariamente dinâmica e repleta de oportunidades, podendo dessa forma escolher, entre uma infinidade de opções, o emprego dos meus sonhos, tendo sempre à mão de semear a possibilidade de ir mudando de carreira ao sabor dos gostos ou caprichos, e também, caso me apetecesse, a possibilidade de ficar no sofá o dia todo a ver filmes e séries. Mas como a situação, para mim e para a maioria das pessoas, não foi a ideal, e como as contas a pagar não ficaram à espera que ela se idealizasse, tive de optar, num primeiro momento e num cardápio reduzido, pelo melhorzinho, trocando posteriormente esse melhorzinho por outros melhorzinhos que entretanto surgiram. No meu caso, esse processo incremental materializou-se em três locais de trabalho do sector privado, seguidos pelo actual emprego público. Pretender que, em situações deste tipo, o candidato tenha em atenção a harmonia entre o carácter do possível empregador (público ou privado) e a natureza das suas convicções ideológicas (socialista ou liberal), é bastante irrealista, para não dizer totalmente utópico. Em casos extremos, um socialista que tivesse tido o azar de nascer em Singapura ou um liberal que tivesse tido o azar de nascer em Cuba, teria de se deixar morrer à fome por amor à coerência intelectual.

Não é, aliás, líquido que exista uma inconsistência, mesmo que teórica, entre acreditar na pertinência das ideias liberais e “vencer como funcionário público”. Se há ponto em que os liberais insistem, desde a publicação da Riqueza das Nações há mais de dois séculos, é na importância do interesse próprio no processo de tomada de decisões por parte dos indivíduos. A famosa história do talhante, do padeiro e do fabricante de cerveja, que Adam Smith contou para ilustrar mais facilmente o seu raciocínio, é precisamente sobre esse gatilho motivacional (a grande novidade para a época é que o filósofo escocês, de forma contra-intuitiva, considerava que essa atitude interesseira acabava por contribuir, mesmo que involuntariamente, para a prosperidade da sociedade como um todo). Ora, se os liberais portugueses afirmam, insistentemente, que os funcionários públicos têm mais direitos, em média, do que os trabalhadores do privado, qual é a incoerência em optarem por empregos no Estado? Antes parece, aliás, que esses liberais que “vencem como funcionários públicos” já revelam uma dose anormal de masoquismo quando alertam publicamente para o tratamento favorável de que são alvo, ou quando, de uma forma aparentemente altruísta, votam em partidos (IL em 2019 ou PSD/CDS em 2015, por exemplo) que sabem ser menos “amigos” da função pública do que os restantes.

Por último, e vou tentar não me alongar muito pois já publiquei outros textos sobre o tema, as razões ideológicas. Tentando reduzi-las a uma frase, podemos dizer que o liberalismo não quer acabar com o Estado e considera-o insubstituível em certas áreas. Mesmo o mais extremado liberal (e eu não sou um deles) reserva as funções de soberania para o Estado. Estamos, nestes casos, a falar da Defesa, da Justiça, da Diplomacia ou da ordem interna. Assim sendo, não é nada justo (nem revela qualquer coerência) que um liberal não possa realizar, caso os tenha tido, os sonhos infantis de ser agente secreto, juiz, fuzileiro ou polícia de trânsito. Aliás, se o menino Vasco Pulido Valente tinha o sonho (não faço ideia!) de ser professor universitário, e sabendo-se que a primeira universidade privada em Portugal só surgiu em 1978, como o poderia cumprir sem ser no ensino público? Idealismos à parte, um treinador de um clube de futebol até pode achar boa ideia que as balizas sejam alargadas em prol dos golos e do espectáculo, mas será sensato que não faça isso à baliza da sua equipa enquanto não existir uma regra que obrigue as outras equipas a fazerem o mesmo.

Não quero, porém, fugir a uma comparação difícil: o caso de Ricardo Robles, a estrela em ascensão do Bloco de Esquerda que viu o seu trajecto bruscamente interrompido por uma decisão pessoal. Será que Robles não se limitou a não aumentar a sua própria baliza antes da tal regra geral e abstracta que defendia ser implementada para todos? Será que fomos injustos na análise do seu caso, uma vez que não foi cometida qualquer ilegalidade? Julgo que não, não creio que os casos sejam comparáveis. O grande problema do bloquista, talvez mesmo o único, não foi ter tentado lucrar com um negócio imobiliário ao mesmo tempo que lutava politicamente pela implementação de legislação que dificultasse os negócios imobiliários; o erro fatal de Ricardo Robles (e do BE, já agora) foi o de não ter resistido a apimentar a legítima luta política que travava com ferozes ataques, de carácter moral, contra aqueles que se dedicavam aos negócios imobiliários, aqueles a quem chamava especuladores sem compaixão e que acusava de exercerem bullying sobre moradores por mero desejo de lucro. Descobrir-se que um determinado político liberal é funcionário público não me parece nada grave; agora, se esse mesmo liberal tiver construído a sua carreira política em cima de diatribes morais contra os funcionários públicos, o caso muda de figura.

Este é, assim, um bom ponto de reflexão para os responsáveis da IL e também para os liberais dos outros partidos portugueses. Trabalhem para que o Estado se retire progressivamente de algumas áreas, permitindo assim uma diminuição da despesa pública, que facilitará por sua vez a diminuição da carga fiscal sobre as pessoas e sobre as empresas, o que originará um aumento do investimento privado, que levará certamente ao crescimento da riqueza nacional, e, naturalmente, ao aumento da quantidade e qualidade das oportunidades de emprego para todos (é por causa deste raciocínio que, embora pareça existir algum masoquismo nos funcionários públicos que votam em partidos amigos do liberalismo, isso não é necessariamente verdade; esses funcionários públicos sabem – ou, pelo menos, desconfiam – que as ideias liberais, podendo não ser tão vantajosas para a sua situação pessoal no imediato, são positivas e proveitosas para a situação de todos no médio e no longo prazo). Mas – e agora volto a dirigir-me aos responsáveis da IL e aos políticos liberais dos outros partidos – trabalhem com elevação e travem esse combate político sem recurso a moralismos de café. No dia em que, para conseguirem defender a diminuição do peso do Estado, tiverem de recorrer ao muito famoso “os funcionários públicos são todos uns malandros que passam o dia sem fazer nada à custa dos nossos impostos”, o combate está perdido.

 

(para o António Araújo, que tenho a honra de conhecer, com amizade)

 

 

67 comentários leave one →
  1. Luís Lavoura permalink
    18 Outubro, 2019 10:59

    um operador de câmara venezuelano apoiante de Juan Guaidó trabalhará provavelmente em canais de televisão públicos, ainda que considere que alguns deles deveriam ser privados

    Errado. Boa parte dos meios de comunicação social venezuelanos continua a ser privada. Nunca foram nacionalizados.

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    • Tiro ao Alvo permalink
      18 Outubro, 2019 13:34

      O Lavoura ateu-se à letra, mas quem diz Cuba diz Coreia do Norte ou diz Venezuela.

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      • Luís Lavoura permalink
        18 Outubro, 2019 17:28

        “ateu-se”?! Que é isso?
        Claro que me ative ao que está escrito. Eu leio exatamente aquilo que está escrito, não me ponho a imaginar coisas que não estão escritas. Tal como não gosto que imaginem que eu escrevi coisas que não escrevi, também não me ponho a descobrir nos textos dos outros coisas que lá não estão.

        Cuba é um país, a Venezuela é outro, a Coreia do Norte ainda outro, e são todos muito diferentes. Em particular, na Venezuela há (muitos) meios de comunicação social privados, os quais aliás são geralmente bastante críticos do governo, ao contrário daquilo que acontece em Cuba e na Coreia do Norte.

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      • Tiro ao Alvo permalink
        18 Outubro, 2019 18:31

        É claro que devia ter escrito ateve-se. São coisas que acontecem.
        Obrigado pela chamada de atenção.

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    • Tiradentes permalink
      19 Outubro, 2019 07:18

      Claro que sim…todas as empresas chinesas também são “privadas”. Privadas pelo PCC. assim como na Venezuela

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    • Tiradentes permalink
      19 Outubro, 2019 07:30

      E já gora não se esqueça de dizer que a Venezuela é um país democrático mas tão democrático como a China e Cuba.

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  2. Luís Lavoura permalink
    18 Outubro, 2019 11:01

    não poderíamos ter Presidentes da República liberais, deputados liberais, governantes liberais ou magistrados liberais, já para não falar de autarcas, militares, polícias, etc., etc., etc.

    O autor do post esquece-se aqui que a maior parte dos funcionários públicos em Portugal está nos sistemas de ensino e de saúde. Os professores primários, os professores universitários, os médicos, os enfermeiros, etc são funcionários públicos.

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    • Sérgio Barreto Costa permalink
      18 Outubro, 2019 11:11

      Não me esqueço nada. Se o ensino e a saúde em Portugal são historicamente públicos, onde queria que estivessem os professores, os médicos e os enfermeiros?

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  3. Luís Lavoura permalink
    18 Outubro, 2019 11:08

    Vale a pena lembrar aqui o caso do grande liberal Friedrich Hayek, que passou toda a sua vida à procura de uma posição permanente numa universidade pública, e que ficou felicíssimo quando finalmente a encontrou na universidade de Freiburg, na Alemanha, garantindo dessa forma uma pensão de reforma a expensas do povo alemão.

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    • Tiradentes permalink
      19 Outubro, 2019 11:53

      Pois também me fez lembrar aquele grande colectivista Karl Marx que além de raramente tomar banho vivia dos rendimentos da sua esposa aristocrata , em casa emprestada pelo amigo, que ainda lhe pagava a sistemáticas dividas que contraía….. ele mesmo que até era contra as heranças ( a primeira forma injusta de acumulação de riqueza) da qual beneficiava da da mulher

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  4. JPT permalink
    18 Outubro, 2019 11:18

    O António Araújo escorregou no banheira e bateu com a tola. E digo isto, precisamente, porque o respeito e admiro. Não vejo outra explicação para o melhor blogue português se ter transformado, de um dia para o outro, na gruta da Greta (e eu não disputo o papel dos 7,7 mil milhões de seres humanos nas alterações climáticas, disputo a crença infantil – que se aceita na Greta, porque é uma criança – de que um surto espartano dos 0,5MM europeus e os 0,3MM americanos, que gozam há cem anos dos privilégios da sociedade de consumo, persuada os restantes 6,9MM a prescindir de os obter e gozar deles por cem anos).

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  5. André Miguel permalink
    18 Outubro, 2019 17:01

    “pode um liberal trabalhar para o Estado de consciência tranquila, sem temer acusações de falta de coerência?”

    Não.

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    • 18 Outubro, 2019 17:53

      Discordo completamente. O pior que os simplismos de muitos ditos liberais e os nepotismos socialistas fizeram à Democracia foi desacreditar os funcionários públicos e descredibilizar a importância das empresas públicas perante a sociedade e perante si próprios.
      Salazar, que não era um esquerdista, valorizou os funcionários públicos, De Gaule, que não era anti liberal, valorizou os funcionários públicos; Margaret Thatcher, que não era comunista, não vendeu os correios nem as companhias em que assentava a soberania britânica aos chineses… Enfim.

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    • Sérgio Barreto Costa permalink
      21 Outubro, 2019 12:26

      André Miguel, esse “não” é muito curto. Se quiser desenvolver, até pode ser que eu lhe dê razão.

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      • André Miguel permalink
        21 Outubro, 2019 18:41

        Advogar o Estado mínimo e elogiar as virtudes do livre mercado enquanto o salário é pago pelos contribuintes é algo que eu não atinjo. Mas pelos comentários deste post já vi que eu é que estou errado. O correto é ser funcionário público e liberal radical como o Lucklucky. Tá certo.

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    • Sérgio Barreto Costa permalink
      22 Outubro, 2019 10:16

      E advogar impostos baixos e pouca burocracia enquanto tem de pagar impostos altos e cumprir todo o calvário burocrático, já consegue atingir?;)

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    • Luís Lavoura permalink
      28 Outubro, 2019 15:42

      O André Miguel advoga o Estado mínimo. Não advoga o Estado nulo. O Estado mínimo tem alguns funcionários (embora, presumivelmente, um número mínimo deles). Logo, pode-se ser funcionário público e advogar o Estado mínimo.
      Por exemplo, se o Estado mínimo só tiver a justiça, a segurança, e a defesa nacional, então os funcionários judiciais, os polícias, e os soldados poderão à sua vontade exercer as suas profissões mesmo sendo defensores do Estado mínimo.

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  6. lucklucky permalink
    18 Outubro, 2019 18:44

    O António Araújo já perguntou a Comunistas, Socialistas porque é que não vivem em Comunas?

    O António Araújo já perguntou a Comunistas, Socialistas porque é que compram produtos de Multinacionais “Grandes Grupos Económicos”?

    O António Araújo já perguntou a Comunistas, Socialistas porque é que trabalham para Multinacionais “Grandes Grupos Económicos”?

    O António Araújo já perguntou porque é que os Socialistas Ministério da Saúde e, o Socialista Ministério da Educação compram produtos a Multinacionais “Grandes Grupos Económicos” ?

    Uma ressalva importante. Todas estas relações acima são de livre vontade.

    O que não é de livre vontade é o Estado que o António Araújo defende impor Socialismo a quem não é Socialista.

    Por isso o que temos é o António Araújo que quer a suposta objecção de consciência dos Liberais para não aceitarem empregos no Estado mas quer continuar com a violência do seu Estado Socialista sobre o mesmo Liberais para obrigá-los a pagar impostos, sofrer regulação de nível Socialistas.

    Parece-me um grande falta de consciência e coerência do António Araújo.

    Porque é que o António Araújo aceita a violência do Estado impor comportamentos socialistas a quem não é socialista?

    Coerção. O uso da violência.

    Num dia em que o Estado Socialista disser que quem não concorda pode não contribuir logo também não recebe então aí sim podemos falar de hipocrisia.

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    • André Miguel permalink
      18 Outubro, 2019 20:34

      Lucky, de um socialista nunca esperamos coerência, mas de um liberal sim.
      O Estado é, pelas suas funções, uma entidade de planeamento central e burocrática (seja ele mínimo ou máximo!), que não cria riqueza ou valor… como pode um liberal sujeitar-se a isso?!

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      • Jornaleca permalink
        18 Outubro, 2019 20:58

        As seguintes objecções:

        a. Um liberal nunca é um santo! Nunca!!
        b. O seu Estado é só uma definição, mais nada.
        c. Quem é que diz que um Estado não cria riqueza?
        d. Nem o Ludwig von Mises, que fez pelo menos um semanário em Portugal, e que escreveu um livro sobre os perigos e lados nefastos da burocracias, pensava assim.

        Mas o pior de tudo, é vender o tal liberal (de café e de praia) como se ele fosse um santo. Impossível.

        Quem em relação à migração ilegal e à matança de bebés na véspera do nascimento não ter atitudes “reaccionárias”, nunca é ou pode ser um santo, pelo contrário.

        A canalha da esquerda transformou fumar numa coisa profundamente perversa, para terrorizar o pessoal e mamar o dinheiro dele. Porque não mostram às mulheres que querem matar os seus bebés as fotos da matança de outros bebés?

        Porque é que o PeeeeeeeeeeeeSSeee não respeita os referendos, quando eles os perdem? Esse grande fdp Guterres não o respeitou. E os liberais?

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      • lucklucky permalink
        19 Outubro, 2019 00:12

        “O Estado é, pelas suas funções, uma entidade de planeamento central e burocrática (seja ele mínimo ou máximo!), que não cria riqueza ou valor… como pode um liberal sujeitar-se a isso?!”

        Como não cria valor? a Segurança é um valor, a Justiça é um valor. Mas isso é irrelevante. Não é o ponto, o argumento não é utilitário.

        Um liberal deve é mesmo que por exemplo seja um medico a trabalhar no SNS não lutar contra o seu fim. Isso sim seria hipocrisia.

        Um liberal não pode ser militar?

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  7. Jornaleca permalink
    18 Outubro, 2019 18:49

    Liberalismo?

    Alguém anda a dormir.

    a. A Dinamarca, dizem, fechou a fronteira para com a Suécia.
    b. Londres é a capital das facadas e da cocaína.

    c. Hamburgo. Desde Janeiro até Setembro deste ano, mais de mil (x > 1.000) ataques com facas.

    d. A RTP alemã mostra imagens de televisão, com um fascista da esquerda totalitária a levantar o braço para saudar Adolf Hitler. O porco da esquerda, vestido como um esquerdista, no meio de esquerdistas porcos, vendem isso ao público, com se fossem seres humanos da extrema direita. Culpabilizando a tal “extrema direita” que na Alemanha de hoje não existe, e os poucos que vão por esse caminho, não têm peso político nenhum. Tudo só, para distrair dos crimes dos verdadeiros fascistas da esquerda.

    E para não falar sobre a facadas. A esquerda cala a boca e nada diz. Nadinha.

    Todos sabem, que o bárbaro muçulmano ama a Gestapo e Adolf Hitler e odeia os judeus e os cristãos. Mas a esquerda cala-se, nem um piu, nem uma palavra.

    e. China. Bateram no organizador dos protestos em Hong Kong. Mataram uma demonstrante em Hong Kong.

    Qual liberalismo?
    O que é que o liberalismo vai fazer contra isto?
    Como é que vão resolver estes problemas graves?

    Os ordenados dos deputados são muito bons.
    E aqueles em Bruxelas, fazendo ainda menos, são ainda melhores.

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  8. lucklucky permalink
    18 Outubro, 2019 19:11

    A censura do jornalismo Marxista continua. Agricultores Holandeses a protestarem contra as Políticas da Politica do “Clima”

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    • Jornaleca permalink
      18 Outubro, 2019 19:33

      A tal esquerda incompetente, racista, perversa, ladrona, torna a vida ao agricultor tão difícil, tão cara, que muitos que não vivem no campo, já não o sabem.

      A comunicação não funciona.

      Eles baixam a produtividade do agricultor com papelada inútil, leis estúpidas, e a beneficiar o grande agricultor, que arruina os pequenos, com o dinheiro dos pequenos. E assim para a frente.

      Trump prometeu o seguinte: por cada nova lei, riscar duas antigas. E assim sucedeu.

      Estes porcos em Portugal, Bruxelas e demais fazem o contrário. Ninguém consegue sobrevoar a matéria e perceber tudo. Em cada esquina surgem problemas incríveis, que custam ao agricultor, se não tiver um escritório com advogados bons, muito dinheiro.

      A melhor coisa é dar um pontapé nos marxistas e mandar os mesmos para o planeta Marte, ou para a lua.

      Esta esquerda não vale um corno.

      Agora apanharam o partido dos verdes na Alemanha, a fazer propaganda à beira da estrada, numa cidade, usando, o que se chama na Alemanha um SUV. Um carro de grande cilindrada, de luxo, e muito, muito caro: Mercedes jeep ou assim. Quer dizer, aqueles tais carros, que a tonta e mentirosa da Greta odeia e diz contaminar o clima. O partido dos verdes a fazer o que a Greta não quer. Imaginem. As fotografias provam isso mesmo.

      Etc.

      Para voltar ao agricultor. Ser agricultor não é fácil e estes cabrões tornam o ainda muito mais difícil, e carregam trabalho completamente inútil sobre o trabalhador agricultor. Um crime grande, por estes perversos, profundamente doentes da cabeça e não só.

      Eu gostaria saber dos amantes do liberalismo, o que é que eles vão querer propor para ajudar o agricultor a tornar-se mais produtivo e ajudar o mesmo a enriquecer mais.

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  9. Mario Figueiredo permalink
    18 Outubro, 2019 19:34

    Portanto, de acordo com o tal do ensaísta do DN e dos já habituais primários Luís Lavoura e André Miguel, um liberal e um defensor do estado mínimo, deve:

    a) ser um anárquico e não defender estado algum, contrariando a sua própria ideologia.
    b) não trabalhar para estado, jamais em caso algum, contrariando a sua própria ideologia.
    c) Mudar-se para outro país, onde 76% da população não tenha que encontrar emprego no estado, ou arriscar o desemprego e a fome. Curiosamente, confirmando a sua própria ideologia que o peso do estado na economia só traz miséria a um país.

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    • Mario Figueiredo permalink
      18 Outubro, 2019 19:40

      A lógica do tal-de-um-ensaísta-do-DN e dos já habituais primários Luís Lavoura e André Miguel é essencialmente a mesma de quem acusa de misógino um tipo que não concorda com as quotas, ou de racista um gajo que defenda restrições à imigração, ou de fascista o desgraçado que disser mal da esquerda… envenenar.

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      • Jornaleca permalink
        18 Outubro, 2019 20:28

        Salvini governou muito bem a Itália, especialmente em relação à migração ilegal de bárbaros que nos odeiam, e debaixo da premissa, que Bruxelas o odeiava, a Merkel também, e terem tornado a vida dele, num pequeno inferno.

        O povo italiano, na sua grande maioria estava muito contente com ele.

        A Merkel intrometeu-se na política interna italiana, derrubou o governo de Salvini (do partido dele) e ajudou a implantar os fascistas do costume, que nada sabem, a não ser encher os próprios bolsos e serem os verdadeiros populistas.

        Agora Bruxelas e a Merkel já ajudam à Itália, onde não queriam ajudar, quando o Salvini lá estava.

        O novo governo italiano, da esquerda fascista, quere mais migração ilegal e, reparem bem, dar emprego a todo esse pessoal. A todo esse pessoal.

        Querem fazer aquilo, que sem migração ilegal nunca conseguiram, vejam lá. A esquerda fascista quer saber agora criar emprego, não para os italianos, mas para aqueles, que odeiam os italianos.

        Na Alemanha, uns dias atrás, na região do chamado Saarland, com a capital de Saarbrücken, à beira da fronteira francesa, negaram a 400 migrantes legais cristãos ajuda. Debaixo do pretexto, que estavam cheios.

        Mas eu garanto, se esses 400 migrantes tivessem tido facas, os mesmos porcos calavam-se e dava tudo o que não tinham e tinham.

        Quer dizer: os migrantes que respeitam os nossos valores, não podem cá ficar. Mas os que nos odeiam, que nos querem matar, enganar, a esses enfiam o nosso dinheiro pela boca abaixo.

        E os tais liberais (de café e de praia) não querem ter resposta para isto? E fazer tal igual como a Dinamarca com a Suécia? Então não valem um corno, os nossos liberais falsos.

        A migração ilegal é um problema muito sério e perigoso.

        Eles já estão outra vez a desandar em grandes números, vindo do lado da Turquia.

        Não há dinheiro para o nosso povo, mas para os ladrões, que nos odeiam?

        Você reconheceu muito bem o problema. Claro.

        Os liberais andam também doentes da cabeça. E do coração. Se não fecharem também as fronteiras.

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    • André Miguel permalink
      18 Outubro, 2019 20:22

      Primário é a sua tia.
      E se v. Exa ainda não se deu conta eu sou liberal.
      “you’re all a bunch of socialists!”

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      • Mario Figueiredo permalink
        18 Outubro, 2019 23:00

        Liberal, você, com essas postas de pescada que um liberal não deve trabalhar para o estado? Ó pá! Volta lá mas é para a escola, aprenda qualquer coisa e depois venha para aqui falar com os crescidos.

        Pode-se juntar à esquerda anárquica. Esses, sim, iam gostar das burrices que você disse acima. Agora, o que praticam o liberalismo, podem ter muitos defeitos, mas defender a ausência do estado não é um deles.

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      • 19 Outubro, 2019 00:26

        Digamos que o André tem uma certa razão quando fala de “liberais” que nunca sairam da proteção laboral estatal e da têta do estado.
        Mas o que dizer da “coerência” outros “liberais” “anti-bunch-of.socialists”, emigrados “fugitivos” da “opressão”, do que eles dizem ser regimes socialistas como o de Portugal, refugiados nas ex-provincias ultramarinas socialistas corruptas, das catanas e rodas dentadas, e das kalashnikovs e enchadas ?

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      • 19 Outubro, 2019 00:50

        Depois também há aqueles “liberais-conservadores”, que dizem ser liberais na economia e conservadores nos valores, como se fosse realmente possivel numa sociedade separar e meter uma fronteira intransponivel entre duas coisas. E a parte liberal da coisa não acabe sempre por contaminar e degenerar a parte mais delicada que precise de ser conservada como são os valores e as tradições.

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      • 19 Outubro, 2019 01:12

        Depois também como diz o figueiredo, existe uns cowboys “liberais”, muitas deles martinhas de dupla nacionalidade, que se dizem “integralistas”, sempre com a denuncia do “jornalismo marxista” e o “marxismo” na boca. Mas depois alinham-se com os revolucionários comuno anarquistas da antifa( muitos deles estrangeiros infiltrados), pela destruição da “integralidade” das nações. Como é o caso agora de Catalunha e Espanha.

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      • André Miguel permalink
        19 Outubro, 2019 07:22

        Durante anos andaram aqui e noutros blogues a malhar no Estado, na burocracia e a bater no peito contra o planeamento central, que o sector privado é que é bom e cheio de virtudes, mas afinal… é pah também podemos trabalhar para o Estado, mamar na teta não deve ser só para socialistas.
        Porreiro pá!

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      • Perigoso Neoliberal permalink
        19 Outubro, 2019 10:56

        André, um liberal não é um anarco-capitalista. Um liberal defende menos Estado (com algumas funções a serem exercidas somente pelo Estado), um ancap defende zero Estado. Mesmo de acordo com a sua lógica, não há incoerência alguma num liberal que seja funcionário público.

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      • Jornaleca permalink
        19 Outubro, 2019 11:47

        @ Perigoso Neoliberal

        O núcleo do liberalismo nem é tanto “menos” Estado, mas um Estado duro, que pode ser minimalista (dá para conversar muitos anos) ou menos, mas que não se deixe corromper. O tal estado tem que ser forte, e capaz de impor as regras aos outros, para manter o estado “liberal”.

        Mas há um muito grande problema com essa premissa.

        E esse grande erro no desenho liberal levou a tragédia no início do século XX. Depois vieram os militares e depois o excelente Salazar, que foi convidado, para resolver os problemas, que também os liberais causaram.

        Não foi assim? Mais ou menos?

        O estado liberal só consegue sobreviver com uma polícia rigorosa, em princípio. Não é?

        Hoje escutei na rádio, que na Argélia, seres humanos que se reuiniram para conversar e falar com quem querem, foram presos e proibidos de se reencontrarem. Quem fez isto? Os tal bárbaros do costume, os muçulmanos.

        O que é que o tal liberal pode fazer, para ajudar estas pessoas? E como para o bárbaro muçulmano? Falando com ele, como foder a mulher do vizinho?

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      • lucklucky permalink
        19 Outubro, 2019 14:40

        E temos mais uma vez o Maschinengewehr a pregar contra a formação de Portugal

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  10. Carlos Reis permalink
    18 Outubro, 2019 23:41

    Pode um pai socialista,defensor da escola pública, pôr os filhos a estudar na privada sem ser malhado aqui no Blasfêmias?

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    • Carlos Guerreiro permalink
      18 Outubro, 2019 23:53

      Se a escola pública é boa para os pobres, também é boa para os pobres (de espírito) dos xuxalistas. Se o(a) xuxa coloca os filhos numa escola privada, é também pobre de neurónios, pois está a gastar dinheiro sem necessidade, para mais financiando escolas que escapam à cartilha da 5 de Outubro.

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    • lucklucky permalink
      19 Outubro, 2019 00:19

      “Pode um pai socialista,defensor da escola pública, pôr os filhos a estudar na privada sem ser malhado aqui no Blasfêmias?”

      É bom lembrar que família Soares tem um colégio privado- logo controla os meios de produção!

      Não.
      O Liberal é forçado coagido a ser Socialista neste regime, não há a possibilidade objecção de consciência.
      Já o Socialista está no seu regime por isso é uma escolha livre.

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      • Carlos Reis permalink
        19 Outubro, 2019 00:29

        O liberal é forçado coagido a ser funcionário público? Porque não cria o seu próprio posto de trabalho? Dá mais jeito mamar na teta, como se diz por aqui?

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      • lucklucky permalink
        19 Outubro, 2019 14:25

        O liberal é coagido a pagar os ordenados/investimento – não todos – para a existência de funcionários públicos – não todos pois são raros os que querem zero estado- com que não concorda que tenham uma determinada função.
        Logo tem todo o direito aos benefícios que advém dessa infeliz situação onde não é permitida a Objecção de Consciência.
        Mas deve votar sempre de acordo com o fim da situação que lhe dá esses benefícios.
        Também um liberal à falta de possibilidades de Objecção de Consciência deve-se candidatar a todos os benefícios e subsídios que existirem no regime socialista e ao mesmo tempo votar contra a sua existência.

        A administração do Estado Novo estava cheia de opositores, e pessoas que não concordavam com a Ditadura em vários graus. Estranhamente ninguém questiona essa “hipocrisia” , Por isso é que digo que o pensamento está inclinado. O Carlos Reis aparentemente não vê tal facto e supostamente compra produtos a multinacionais “exploradoras dos trabalhadores”.

        Mas as multinacionais dão a possibilidade de não comprar e não contribuir ou escolher o grau de relação no caso desta existir.

        E nenhum jornalista pergunta porque é que as cooperativas e câmaras municipais ligadas ao PCP se condidatam aos subsídios da CEE/UE,

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  11. Carlos Guerreiro permalink
    18 Outubro, 2019 23:56

    Não sabia que o DN ainda existia..
    A F ainda lá está a destilar ódio de feminista encalhada?

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  12. hajapachorra permalink
    19 Outubro, 2019 03:04

    Este Sérgio é um grande chato. Corte dois terços do lençol e talvez alguém leia.

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  13. 19 Outubro, 2019 11:52

    Bom esforço Sérgio, mas a certa altura pareceu-me ver na sua argumentação um estilo semelhante ao utilizado por alguns xuxas para justificar os negócios entre o estado e familiares de governantes (geringonça v1.0).

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    • Sérgio Barreto Costa permalink
      21 Outubro, 2019 12:29

      É um tema que me diz respeito directamente, é possível que tenha o raciocínio comprometido.

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  14. Carlos Reis permalink
    19 Outubro, 2019 13:46

    E depois há aquele liberal o único que conheço de perto, que no seu blog defendia o liberalismo de forma radical, ele próprio FP e os 12 elementos da família mais chegada, todos mas tooooodos FP.

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    • lucklucky permalink
      19 Outubro, 2019 14:29

      Corajoso e Nobre então esse Liberal, quer acabar com o seu posto de trabalho e o da sua família em nome das suas ideias. No 25 de Abril chamavam heróis aos que trabalhavam para o Estado Novo mas estavam contra ele.

      O retorno da moralidade do Carlos Reis indica-nos que ele deveria ter a opinião que um trabalhador de Esquerda nunca deve trabalhar numa companhia privada e nunca deve abrir uma empresa.
      E nos casos mais extremos nem deve chamar a polícia se for assaltado.

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      • carlos reis permalink
        19 Outubro, 2019 15:58

        Corajoso este Nobre Liberal nasceu e andou ao colo dos pais até aos 6 anos , entrou na Primária ao colo do Estado até aos 10. Dos 10 aos 15 na Secundária ao colo do Estado. Dos 15 aos 20 na Universidade Pública ao colo do Estado. Dos vinte até hoje Funcionário Público ao colo do contribuinte. Porra que coragem.Tivessem os nossos antepassados esta coragem e o nosso país não estava assim. Coragem teria sido ele fundar uma empresa sem colo, criar riqueza, dar emprego etc etc. que era o que ele advogava aos outros no seu blog.

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      • lucklucky permalink
        19 Outubro, 2019 16:23

        Então querias que ele fizesse uma Empresa para depois ires lá buscar o que ele trabalhou e criou.

        Dizes com superioridade moral que Liberais devem ser escravos dos Socialistas.

        Se o Estado fosse como esse tipo defende não haveria emprego para ele.

        Mas o que tu queres é montar-te nos Liberais fazer com que eles criem e inventem riqueza para depois ires la´buscar.

        E se chatearem muito nacionaliza-se.

        Para ti ele é pior do que tu apesar de tu não teres problema com violência para o obrigares a ser socialista.

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      • André Miguel permalink
        19 Outubro, 2019 18:21

        Lucky, és funcionário público? Diz lá a verdade…

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      • 19 Outubro, 2019 19:29

        “Lucky, és funcionário público? Diz lá a verdade” HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAH

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      • 19 Outubro, 2019 20:05

        “Corajoso e Nobre então esse Liberal, quer acabar com o seu posto de trabalho e o da sua família em nome das suas ideias.”

        Oh lucky, não podes antes “voluntáriamente” por “objecção de consciência” demitires-te ?

        Tenho que pela rápidez e patético contorcionismo mental com que vieste responder. Dá a impressão que o burguesinho “corajoso” e nobre liberal está algo relacionado com a tua pessoa.

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      • 19 Outubro, 2019 20:19

        “Os liberais anti-estatistas, devem todos ser funcionarios públicos que é para não ser oprimidos nem explorados pelo maligno estado corrupto ”

        ass. O liberal e funcionário público lucklucky.

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      • Carlos Reis permalink
        19 Outubro, 2019 21:40

        Assim fica difícil de alcançar o tal Estado Mínimo.

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      • lucklucky permalink
        20 Outubro, 2019 15:33

        Fantástica a incapacidade de Socialistas como MG e Carlos Reis incapazes de se olharem ao espelho:

        Digam-me um Funcionário Publico do PCP deve demitir-se se o Governo for PSD?

        Um Juiz deve demitir-se se tiver de aplicar leis com que não concorda?

        Um advogado deve demitir-se se o cliente for culpado?

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      • 20 Outubro, 2019 20:46

        Deixa-me ajudar-te “Nobre corajoso liberal” lucky , que contorces-te tanto que já não sabes o norte do sul. A comparação correcta é, entre ti o liberal radical funcionario público, e o radical esganiçado anti-especulador especulador Robles .

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      • carlos reis permalink
        21 Outubro, 2019 14:49

        “Então querias que ele fizesse uma Empresa para depois ires lá buscar o que ele trabalhou e criou.”

        Então o que é que o Lucky faz, não cria uma Empresa para não ser xulado pelo Estado, vai para FP para xular a empresa que o outro criou e trabalhou . Muito bem pensado sim senhor.

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  15. carlos reis permalink
    19 Outubro, 2019 16:11

    Entretanto este Corajoso e Nobre Liberal nem foi à tropa…porque se podia aleijar ou assim.

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    • carlos reis permalink
      19 Outubro, 2019 17:28

      Você faz jus à sua fama, dispara mais rápido que a sua própria sombra. O Corajoso e Nobre Liberal é que advogava aos outros no seu blog a criação de empresas, sendo ele FP essa resposta encaixa melhor nele. Ele é que mama dos contribuintes desde que nasceu não eu. Sim eu trabalho por conta própria e pago os meus impostos (o mínimo possível,sim porque lá nisso sou liberal) para que alguns Corajosos Nobres Liberais desta praça possam ser FP. O que não gosto mesmo é de hipocrisia

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      • lucklucky permalink
        20 Outubro, 2019 15:41

        Você além de hipócrita precisa de usar coerção para forçar os outros a serem socialistas. Quer forçar outros a que paguem para coisas com que não concordam o que só o consegue fazer com violência.

        Quer que os outros tenha objecção de consciência ao mundo que você criou mas depois você não lhes dá a possibilidade de sair desse mundo.

        Já um socialista é livre de fazer o que quiser. Até pode ser um capitalista recusando-se a partilhar de livre vontade o que produz com outros .

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      • Carlos Reis permalink
        20 Outubro, 2019 19:31

        Você desde que o Morris o proibiu de fumar ficou sem pontaria. Como é que você retira dos meus comentários que eu sou socialista? Não deixa de ser sintomático que eu, hoje mesmo que é domingo, esteja a finalizar uma encomenda para exportação, ser catalogado de socialista por um Corajoso e Nobre Liberal em pleno gozo, por certo merecido,do fim de semana à inglesa resultante de um direito adquirido.

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      • André Miguel permalink
        20 Outubro, 2019 19:38

        Lucky, és funcionário público ou não? Tens coragem de admitir?

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      • Carlos Reis permalink
        20 Outubro, 2019 20:08

        Talvez responda amanhã…à hora do patrão…

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      • 20 Outubro, 2019 21:32

        Imagine um gajo que trabalhou a vida toda por conta própria, 10/12 horas por dia, fins de semana, feriados, e “férias” para fazer manutenção. Ter que depois ouvir a desfaçatez de um funcionário público liberal radical, que afinal ele é que é socialista estatista…
        Se não é de apetecer enfiar-lhe a cabeça num alguidar cheio de água, até deixar de fazer bolhas.

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      • Carlos Reis permalink
        20 Outubro, 2019 22:39

        Esse gajo também sou eu. Mas o que eu gostava mesmo era de estar frente a frente com ele, apesar da distância intelectual que nos separa. Parece me alguém que teve tempo para lertodos os livros que havia para ler. No fundo, e não é preciso ir muito fundo, é um xuxa mas ao contrário.

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