Agora não há rostos da luta, nem luta alguma.
21 Fevereiro, 2020
Ninguém ousa interromper comissões parlamentares. Vivemos no melhor dos mundos possíveis e se por acaso os medicamentos faltam, temos pena.
25 comentários
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Ninguém ousa interromper comissões parlamentares. Vivemos no melhor dos mundos possíveis e se por acaso os medicamentos faltam, temos pena.
Que eu saiba, então o Ministro da Saúde estava em negociações: só pagar um tratamento com um medicamento caríssimo quando a pessoa ficasse curada (sem indicadores virais). E conseguiu o contrato. Claro que leva tempo… e o pobre estava mal (ou bem) industriado.
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Também desapareceram as “Comissões de Utentes” que tinham aparecido por todo o lado nas primeiras páginas do jornais e nos primeiros minutos dos telejornais durante o consulado de PPC.
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A mensagem é válida, o exemplo é mau: esse medicamento tinha um custo obsceno. Os mamões da Gilead pediam, dizia-se, 50.000 euros por doente. Depois desceu para metade, o que ainda assim é um assalto indecente.
Os medicamentos não faltam só por incompetência ou pulhice dos governos; a ganância das farmacêuticas é uma das vergonhas deste mundo. Ainda há pouco a Pfizer rejeitou uma possível cura de Alzheimer por não ser lucrativa.
É isto que acontece quando se torna a saúde num negócio. E todos aceitamos passivamente estes crimes contra a Humanidade.
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Valha-nos o SNS de Cuba e a sua investigação farmacêutica…
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Valha-nos o bicho-papão comuna para garantir que carneiros e otários continuam a defender estes mamões gananciosos, pois “não há outra alternativa”.
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É preciso perceber o vampiro Filipe Bastos, ele está-se nas tintas se o medicamento existe ou não. Também se está nas tintas para perceber que quanto custa um novo medicamento e quantos falham.
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Não sei se o Lucky leu bem: a Pfizer rejeitou uma possível cura de Alzheimer por não ser lucrativa.
Vou repetir: a Pfizer rejeitou uma possível cura de Alzheimer por não ser lucrativa.
Se nem assim a carneirada direitalha percebe o problema de entregar a saúde a privados, de a vincular a lucros e accionistas, ou qual o fim inevitável de fazer depender o avanço médico e científico de um sistema baseado em ganância infinita, que ganha mais a criar / prolongar doenças do que a encontrar curas, não sei que mais se possa fazer.
Ou talvez saiba: é um dia v. precisar, precisar muito, e não ter. Porque um mamão não quer. Por ganância. Por dinheiro.
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Dar troco ao senhor Bastos é como esperar que alguma ideia saia de um calhau. Ganhar a vida a fazer papel de idiota ignorante não deve ser uma vida fácil. O homem até de farmaceutica percebe.
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“…é como esperar que alguma ideia saia de um calhau.”
Conheço a sensação, Sr. Duarte. Conheço a sensação.
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Agora já é pior que vampirismo, os tipos da pfizer têm imunidade contra alzheimer…
Não percebe sequer o que é lucro….
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A Pfizer não rejeitou coisa nenhuma.
A Pfizer é uma empresa privada. Não é nenhum Estado Social nem nenhuma Organização Humanitária.
A Pfizer, sendo privada, para existir e para ser viável, não pode trabalhar de graça ou a perder dinheiro, tem de ser minimamente rentável, para poder investir e remunerar os investidores que avançam com montantes de dinheiro enormes para a investigação, o desenvolvimento, a produção e a distribuição de um grande número de medicamentos que são extremamente importantes para a saúde de muitos milhões de pessoas.
Um dos factores mais importantes para o enorme aumento da esperança de vida no mundo, nos paises mais avançados mas também cada vez mais nos paises do chamado terceiro mundo, é precisamente o dos medicamentos. As farmacêuticas, como a Pfizer, têm tido um papel extremamente importante na melhoria das condições de saúde da grande maioria da população do nosso planeta.
Se há quem – governos, ONGs, entidades ou grupos de cidadãos sem fins lucrativos, etc – acha que é possivel desenvolver e produzir um medicamento contra o Alzheimer com um custo inferior ao que é pedido por farmacêuticas privadas como a Pfizer, então que se chegue à frente e que o faça …
Claro que não o fazem porque não são sequer capazes de o fazer ao mesmo custo. Ou melhor, se porventura o fizessem seria certamente muito mais caro e de pior qualidade !
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Fernando S,
“Se há quem – governos, […] – acha que é possivel desenvolver e produzir um medicamento contra o Alzheimer [..] então que se chegue à frente e que o faça …”
Não lhes dê ideias, porra!!
Aparecem logo uma dúzia de deputados, jornalistas e quejandos, com o mesmo discurso do Filipe, a exigir aumentos de impostos para financiar essas pesquisas, das quais mais de 85% não são em nada.
Não chega já o saque?
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Zé Manel (nada Tonto !… 😉 ),
Isso que diz …. já acontece hoje, com a falta de resultados práticos que se conhece.
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Eu só não percebo porque é que há tantos iluminados que não criam medicamentos ….que curam isto e aquilo e que implicam milhões e milhões de investimento na sua investigação e depois produção…..e que depois os ofereçam, até gratuitamente aos doentes. Ou julgam que para os criar é como quando eles vão ao quarto de banho quando estão com uma diarreia. de tal maneira que a argumentação também parece exactamente isso. Estas diarreias mentais que acham que se descobre medicamentos sem investir milhões , algumas vezes biliões, e que isso custa caro e quem o faz tem de ser pago, assim como os materiais de ponta, tecnologicamente de última linha,tal como o dinheiro investido ao longo de anos é uma coisa que lhes passa ao lado pois não devem usar os dois hemisférios cerebrais. São proficuos nestas diarreias as fazer qualquer coisa “está quieto” Bem diz o lucky. Valha-nos a grande investigação cubana que já “curou” esta gente de alguma vez terem o cérebro a funcionar.
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Sabe, Tiradentes, o divertido nestes micro-debates é a convicção direitalha de que alguém vem aqui dizer o que eu digo, sem ter já ouvido mil variações – quase todas melhores – das estafadas respostas que aqui dão.
A prosápia com que as atiram é enternecedora.
As farmacêuticas dizem gastar 20% a 30% em R&D. Treta, claro, mas ainda que fosse verdade grande parte da investigação, e da formação de quem a faz, é financiada pelos contribuintes. As farmacêuticas só sabem sacar.
Veja a insulina, cuja patente foi vendida em 1922 por um dólar. No UK, a insulina custa ao NHS ~500€ por paciente por ano. Concluíram que devia custar 1/3 disso – e ainda seria lucrativa.
Ora, nos fantásticos EUA, Terra dos Mamões, sabe quanto paga um diabético? 500€ por mês. Só nos últimos 10 anos, o custo triplicou. Porquê? Ganância e mama. Nada mais.
Onde chega a cegueira ideológica. Uma farmacêutica rejeita uma possível cura de Alzheimer por não ser lucrativa… e não vêem nada de errado nisso. Nem de perigoso.
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Sabe, Filipe Bastos, o trágico-cómico (divertido) de vir a estes mini-debates é de vir aqui “ouvir” gente preconceituosa que divide o seu eu iluminado, com os os outros a quem atribui qualificativos pejorativos na sua intenção e sofrer ele próprio da dita doença que ele projecta nos outros. É, diria eu,na sua forma figurativa, a tal doença de Alzheimer, que os afecta e eles não sabem. Vai daí vêem fantasmas demoníacos em todo o lado. A mim o que me indigna é que essa gente, que está disposta a dar prejuízo, quicá até a vida pelos bens maiores da humanidade não é capaz,não quer fazer, aquilo que os outros demónios não fazem. E não estou a falar da “investigação farmacêutica” em si, que envolve milhões saber e tecnologia, quando no seu dia a dia, tenho a certeza, nas mais comezinhas coisas também não o faz demonstrando que à sua pequena (de pequenez intelectual) dimensão eles são “laboratórios farmacêuticos” mas que “não se vêem ao espelho”.
Há uma substância, muito em voga como inócua e até “divertida” em que um dos princípios activos provoca exactamente isso no cérebro dessas pessoas, mas que muitas pessoas não precisam dela para terem os mesmos efeitos conseguindo separar os seus “raciocínios” entre a moralidade de um dos seus hemisférios cerebrais, incapaz de conectar com o outro hemisfério. Esta “Alzheimer” é muito comum nos dias que correm e os pacientes vêem-se como missionários iluminados encontrando nos outros aquilo que eles,na sua perturbação. Nota: não há nenhum “laboratório” que ainda se tenha dedicado a esta maleita…talvez porque dê mais lucro que os pacientes assim continuem.
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Pegue na ideia e faça de borla. Ou será um coração de pedra? Agora essa de curar o Alzheimar pode ser aproveitada pela comunalhada para mostrar a sua superioridade cientifica e moral.
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Caro A.R A aplicação da “moralidade” dessa gente só se aplica aos outros. O “não lucro” não conseguiu suprir as mais básicas necessidades das sociedades onde se implantou. A conversa “moral” começa aí porque na prática nessas sociedades pouco ou nada fizeram pelas pessoas a não ser em escala industrial criar pobreza e regimes politico-sociais que amarravam literalmente (e amarram) sociedades inteiras. Quando na prática isso se verifica não resta outra coisa senão fazer “saltar” o “raciocínio” para o campo “moral” para demonizar o outro à sua “imagem real e prática”……. quais cruzados ou jihadistas de tempos passados.
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Desenvolver um medicamento custa centenas de milhões. Menos de 15% dos medicamentos desenvolvidos são aprovados e colocados no mercado.
Um medicamento que não dê um lucro oito vezes superior ao que custou o seu desenvolvimento faz a empresa perder dinheiro.
Com as plataformas de crowdfunding não custará ao Filipe, e a todos os que acham que a saúde não é um negócio, chegarem-se à frente com o dinheiro.
Eu dou do meu dinheiro para o que acho importante e que o mercado não cobre. Façam-no vocês também.
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Este tipo foi um agente da futura geringonça, que fizeram tudo para promover propaganda negativa ao governo do Passos. A brincadeira custou uns valentes milhões ao erário público e, pelos vistos sem grande eficácia!
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Também desapareceram as mãezinhas chorosas, devidamente acompanhadas pela SIC, a dizerem adeus aos seus rebentos nos aeroportos nacionais, quando estes se viam “obrigados” a emigrarem para países do “terceiro mundo” como a Inglaterra ou a Irlanda.
Eu na minha sã inveja afirmo que nunca tive ninguém a filmar de cada vez que parti (e já lá vão 12 anos sem qualquer interrupção) para esses faróis do desenvolvimento humano que são os países do continente africano.
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O mamão aqui residente devia de ler, se for capaz de interpretar a língua bárbara, este artigo sobre o assunto que aqui trouxe e que tanto o incendiou contra a Pfizer (esses demônios…)
https://blogs.sciencemag.org/pipeline/archives/2019/06/06/a-missed-alzheimers-opportunity-not-so-much
Lá terá, coitadinho, de encontrar algo mais onde mamar ou derivados.
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Finalmente alguém pesquisa alguma coisa: bravo, Expatriado. Encontrou o artigo, de um funcionário de farmacêuticas, a semi-branquear a Pfizer. Menos mal. O resto limita-se a defender cegamente estes mamões.
Questões fundamentais:
– o que compele as farmacêuticas a curar doenças, se é muito mais lucrativo prolongá-las e ter clientes para toda a vida?
– o que compele uma farmacêutica a pesquisar certa droga ou cura necessária, se há outras mais lucrativas?
– o que a impede de inflaccionar o custo de medicamentos muito além do que seria justo ou razoável?
– como pode a saúde, a vida e a morte ser pesada contra lucros, investidores e accionistas?
– como podemos confiar algo tão essencial ao presente de milhões de pessoas, e ao futuro de todos, a um mero ‘mercado’ de ganância?
Fact Sheet: Pharma Greed Kills
https://pnhpnymetro.org/pharma_greed_kills_fact_sheet
High Cost of Healthcare in the US – A Manifestation of Corporate Greed
https://bit.ly/32mA5bM
The human cost of insulin
https://bbc.com/news/world-us-canada-47491964
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Bolas! Isto já vai muito para além da teoria de conspiração! É mesmo pancada e da forte.
Ainda acaba eutanasiado ou internado hospital que não usa medicação desenvolvida pelos “mamões” das farmacêuticas. Avante camarada!!
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Bem desconversado. Não se preocupe, também tenho mais que fazer.
Eu já conhecia o link que indicou porque tenho genuíno interesse em conhecer perspectivas diferentes.
E v.? Tentou ler algum dos links que indiquei?
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