Estado de excepção
A excepção tornou-se a regra. Nem Marx, nem luta de classes, nem estado social: o estado de excepção permite tudo e o seu contrário. Sempre em nome do cumprimento das regras. E do socialismo, claro. Todos os dias mais uma excepção enquanto as regras apertam. Convém contudo recordar que A excepção pode ser racismo ou inclusão. Tudo depende de quem a propõe. André Ventura defendeu um programa de confinamento especial para a “comunidade cigana”. Ou seja um tratamente excepcional. Racismo – gritaram os activistas e depois toda a pátria, não se desse o caso de acabarem expatriados aqueles que não gritassem “racismo!” com suficiente convicção. A proposta de um tratamento excepcional feita pelo líder demissionário do Chega é tão despropositada e se quisermos racista quanto todas as outras propostas apoiadas e incensadas como tolerantes, progressistas e, pasme-se, inclusivas que tratam alguns portugueses não como os cidadãos que efectivamente são mas sim como um grupo ou comunidade, como agora se deve dizer. O absurdo das excepções que em nome da protecção às comunidades se aprovam e legitimam não tem explicação: tanto se tolera o casamento de meninas como se concedem bolsas de investigação específicas para mulheres. Tanto se condena o racismo como se aceita que certas comunidades se odeiem entre si…

Concordo com a ideia de que o paternalismo é uma forma de racismo.
Admito que seja uma forma de racismo ainda mais insidiosa e opressiva do que racismo declarado porque impede as pessoas de crescerem enquanto indivíduos.
A verdade é que o paternalismo que certa rapaziada bem pensante dispensa aos ciganos tem garantido uns votitos a autarcas demagogos, populistas e incompetentes deste país e não lhes tem feito bem nenhum. Os ciganos, encarados globalmente -está a ouvir Quaresma? Hum? Disse globalmente…- não se tornaram mais ativos, nem mais participativos na sociedade: As garotas de 13 anos continuam a ser atiradas para casamentos combinados, a subsidio-dependência corroeu-lhes qualquer capacidade de autonomia e vivem na crença de que têm infinitamente mais direitos do que deveres.
A prazo, uma situação destas é o terreno fértil para todos os extremismos e o pão para a boca de todos os imbecilecos oportunistas tipo Aventuras ou, no outro extremo, Joacires e Ruis Tavares…
A prazo, muito mais cedo do que se pensa, a sua situação será muito periclitante. Para além de serem o foco de todos os racismos, serão o alvo de outras etnias mais sacrificadas e não terão o apoio da maioria dos cidadãos da sociedade em que se inscrevem.
Mas isso são coisas que a rapaziada bem pensante deste país se recusa a admitir.
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Mas qual racismo?
O mais racista é a esquerda. Por isso, quando é que acorda?
Eles usam a arma do racismo, a treta do racismo, os burros usam a treta do racismo, para oprimir, brincar, distrair, confundir o adversário, que quer cair na treta.
Afinal, quem é a tal esquerda? O burro, o ladrão, o vigarista perfeito, que usa a força, mas tem medo de alguém mais forte.
Você é um racista em relação ao André Ventura. Tem medo de quê?
O paternalismo é mau? Porquê?
O problema do poder. Alguém tem que mandar. A mulher, à qual os burlões lavaram a mente, tornou-se numa escrava da modernidade, fizeram da mulher uma puta. Dizem à mulher de hoje, que ela é que manda. Manda em si própria, no máximo e destói a vida dela. Porque feliz a mulher de hoje não é.
E quando aparecer uma aranha ou um ratito, ela foge.
Alguém tem que mandar. E a maioria das mulheres são piores que os homens, a mandar.
É a esquerda que nunca soube pensar. Pensar bem? A esquerda? Deve andar a dormir.
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Jornaleca, lê-lo é como levantar a tampa da sanita num WC público, quando o pivete já chega cá fora: nunca se sabe o que se vai encontrar, mas sabe-se que não vai ser bom.
Parece cada vez pior, o seu médico sabe de si? Está sequer a tomar alguma coisa? Haldol? Clozapina?
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Desta vez o bot Jornaleco respondeu bem ao habitual Filipe Bastos … é como os relógios parados …
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indo eu
« ora zás, traz, traz,
ora chega, chega, chega,
ora arreda lá p’ra trás,
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Adorei Weltem Bummler! Até que é dançável …
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