“o processo político eleitoral democrático constitui um mercado”
Não, porque não há nenhum produto ou serviço claro e bem definido que seja trocado entre duas partes, nem nenhum pagamento que seja efetuado.
Quando eu voto no partido X, (1) o partido X não pode ter a certeza de que eu de facto votei nele, logo, não pode ter a certeza de que eu lhe tenha pagado o bem que ele me ofereceu, e (2) eu não tenho qualquer certeza de que o partido X me vá dar aquilo que eu espero dele e que ele apregoou que me forneceria.
Se eu compro um quilo de batatas, eu tenho a certeza de levar comigo as batatas e o comprador tem a certeza de que ficou com o meu dinheiro. Com um partido político e o meu voto, não se passa nada disso: nem eu tenho a certeza de levar comigo aquilo que espero do partido político, nem o partido político tem a certeza de ter ficado com o meu voto em troca.
Caro Lavoura, se ainda tem por aí a garrafa donde se serviu ao almoço, veja bem o rótulo e ponha na lista negra! Essa pomada está a dar-lhe cabo dos poucos neurónios que sobraram do último AVC :
“…eu lhe tenha pagado …” em bom português seria “pago” !
“Se eu compro um quilo de batatas,eu tenho a certeza de levar comigo as batatas e o comprador tem a certeza de que ficou com o meu dinheiro.” mas que p0rra é esta ?
Se você é o comprador, leva as batatas e ainda fica com o dinheiro, é sim um grande vigarista ! Afinal esse tinto funciona como soro da verdade !
Ok Lavoura, digamos que em (1) as duas formas são admissíveis!
Eu aprendi que a correcta seria “pago”, vc aprendeu “pagado”, não nos zangamos por tão pouco!
Em (2) como é que eu ia adivinhar que vc se atrapalhou com a lógica da batata?
Vindo dum xuxa essa abordagem fazia sentido, e até o Chopin mais abaixo, a tomou como “exemplar”!
Eu mesmo só a repudio no cenário dos negócios, porque no cenário da política vale tudo!
Os políticos sempre venderam rato por lebre, quem os enganar merece a minha admiração.
Luís, não sejemos ingénuos.
Há muito estudo de comportamento eleitoral, sondagens pré e pós eleitorais, “focus groups”, etc.
Porque é que o Bloco de Esquerda anda sempre com a “cóltura” na boca?
Porque quase toda a gente que trabalha no sector é votante, ou potencial votante, do Bloco. Não quer dizer que não haja um ou dois que votam à Direita, mas se o Bloco sacar umas massas para a cultura, quase todos os beneficiados são seus eleitores, e recompensam na eleição seguinte.
Como esse exemplo, há milhares em todos os países.
Em 2012 houve uma polémica inventada pelos media de esquerda (passe o pleonasmo) Americanos, quando o então candidato Mitt Romney foi apanhado num microfone ligado a dizer a financiadores da sua campanha, que não valia a pena tentar ganhar o voto de 47% da população, pois não votariam nele, acontecesse o que acontecesse.
E é verdade.
Há muito estudo de comportamento eleitoral, sondagens pré e pós eleitorais, “focus groups”
Certo, tem razão. Mas o meu argumento mantém a sua validade. Nem o partido tem a certeza de que o eleitor votou nele (uma coisa são as sondagens, outra muito diferente é a realidade do voto), nem o eleitor tem a certeza de que o partido lhe fornecerá o bem político pretendido (uma coisa é aquilo que se fez no passado, outra a que se fará no futuro).
O pescador e o caçador pagam uma licença sem qualquer garantia de conseguirem o que pretendem!
O segurado paga um prémio de seguro com a expectativa de obter cobertura para certos imponderáveis, mas por vezes a seguradora arranja um pretexto para se furtar à indemnização. Conseguem até dizer que a apólice não é válida, mas receberam sempre o prémio!
É o chamado risco do negócio, que os idiotas tendem a ignorar.
É curioso que o Rui tenha conseguido desenvolver essa analogia sem nunca usar a palavra “confiança”!
Penso que percebi melhor essa analogia do “negócio político” do que o Luís Lavoura, mas dada a volatilidade da mercadoria, o comprador tem de se agarrar ao pouco conhecimento que tem do historial do “fornecedor” :
» Na 1ª vez qualquer um pode cair.
» Na 2ª só cai quem quer.
» Na 3ª caem os tolos.
Se bem entendi, o Rui está precisamente a evidenciar a suposta vantagem destes fornecedores serem como virgens imaculadas, ou simplesmente terem a “folha limpa”!
Será mesmo isso ? Ou tal como o BE são fugitivos do PSD e CDS à procura de espaço para ascender ?
Concordo que merecem ter a sua oportunidade, mas convém não perder de vista um factor determinante nos negócios ( sobretudo nos recorrentes) : A CONFIANÇA !
É difícil de adquirir e muito fácil de perder.
Chega de tertúlias intelectuais de direita.
A falta ideias e soluções aglutinadoras chega a raiar a estupidez.
Chega a altura de unir a direita.
Com o bloco e o partido comunista esfarrapados com o abraço de urso socialista a direita chega a captar muitos eleitores desses partidos.
Mas há intelectuais de direita a quem nunca chega a força da mudança.
Chega a altura desses intelectuais de direita vivenciar uma noite dos facas longas.
Caro sr, é muito louvável pretender unir a “direita”. Mas, primeiro seria conveniente saber onde ela anda, visto que não é no PSD nem no CDS. Estas duas agremiações andam até bastante preocupadas com a extrema direita, de que também se desconhece o paradeiro.
Estou com o sr Luis Lavoura. Nestes tempos complicados, em que não se distingue o lobo da ovelha, vale mais levar as batatas e o dinheiro, para não ser enganado.
“o processo político eleitoral democrático constitui um mercado”
Não, porque não há nenhum produto ou serviço claro e bem definido que seja trocado entre duas partes, nem nenhum pagamento que seja efetuado.
Quando eu voto no partido X, (1) o partido X não pode ter a certeza de que eu de facto votei nele, logo, não pode ter a certeza de que eu lhe tenha pagado o bem que ele me ofereceu, e (2) eu não tenho qualquer certeza de que o partido X me vá dar aquilo que eu espero dele e que ele apregoou que me forneceria.
Se eu compro um quilo de batatas, eu tenho a certeza de levar comigo as batatas e o comprador tem a certeza de que ficou com o meu dinheiro. Com um partido político e o meu voto, não se passa nada disso: nem eu tenho a certeza de levar comigo aquilo que espero do partido político, nem o partido político tem a certeza de ter ficado com o meu voto em troca.
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Caro Lavoura, se ainda tem por aí a garrafa donde se serviu ao almoço, veja bem o rótulo e ponha na lista negra! Essa pomada está a dar-lhe cabo dos poucos neurónios que sobraram do último AVC :
“…eu lhe tenha pagado …” em bom português seria “pago” !
“Se eu compro um quilo de batatas,eu tenho a certeza de levar comigo as batatas e o comprador tem a certeza de que ficou com o meu dinheiro.” mas que p0rra é esta ?
Se você é o comprador, leva as batatas e ainda fica com o dinheiro, é sim um grande vigarista ! Afinal esse tinto funciona como soro da verdade !
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(1) Em bom português diz-se mesmo “ter pagado”. O “pago” utiliza-se com o verbo estar, por exemplo “está pago”.
(2) Simples lapso de escrita meu, escrevi “comprador” em vez de “vendedor”.
Analise os meus argumentos em vez de se focar nos meus eventuais erros de escrita.
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Ok Lavoura, digamos que em (1) as duas formas são admissíveis!
Eu aprendi que a correcta seria “pago”, vc aprendeu “pagado”, não nos zangamos por tão pouco!
Em (2) como é que eu ia adivinhar que vc se atrapalhou com a lógica da batata?
Vindo dum xuxa essa abordagem fazia sentido, e até o Chopin mais abaixo, a tomou como “exemplar”!
Eu mesmo só a repudio no cenário dos negócios, porque no cenário da política vale tudo!
Os políticos sempre venderam rato por lebre, quem os enganar merece a minha admiração.
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Luís, não sejemos ingénuos.
Há muito estudo de comportamento eleitoral, sondagens pré e pós eleitorais, “focus groups”, etc.
Porque é que o Bloco de Esquerda anda sempre com a “cóltura” na boca?
Porque quase toda a gente que trabalha no sector é votante, ou potencial votante, do Bloco. Não quer dizer que não haja um ou dois que votam à Direita, mas se o Bloco sacar umas massas para a cultura, quase todos os beneficiados são seus eleitores, e recompensam na eleição seguinte.
Como esse exemplo, há milhares em todos os países.
Em 2012 houve uma polémica inventada pelos media de esquerda (passe o pleonasmo) Americanos, quando o então candidato Mitt Romney foi apanhado num microfone ligado a dizer a financiadores da sua campanha, que não valia a pena tentar ganhar o voto de 47% da população, pois não votariam nele, acontecesse o que acontecesse.
E é verdade.
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Há muito estudo de comportamento eleitoral, sondagens pré e pós eleitorais, “focus groups”
Certo, tem razão. Mas o meu argumento mantém a sua validade. Nem o partido tem a certeza de que o eleitor votou nele (uma coisa são as sondagens, outra muito diferente é a realidade do voto), nem o eleitor tem a certeza de que o partido lhe fornecerá o bem político pretendido (uma coisa é aquilo que se fez no passado, outra a que se fará no futuro).
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O pescador e o caçador pagam uma licença sem qualquer garantia de conseguirem o que pretendem!
O segurado paga um prémio de seguro com a expectativa de obter cobertura para certos imponderáveis, mas por vezes a seguradora arranja um pretexto para se furtar à indemnização. Conseguem até dizer que a apólice não é válida, mas receberam sempre o prémio!
É o chamado risco do negócio, que os idiotas tendem a ignorar.
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É curioso que o Rui tenha conseguido desenvolver essa analogia sem nunca usar a palavra “confiança”!
Penso que percebi melhor essa analogia do “negócio político” do que o Luís Lavoura, mas dada a volatilidade da mercadoria, o comprador tem de se agarrar ao pouco conhecimento que tem do historial do “fornecedor” :
» Na 1ª vez qualquer um pode cair.
» Na 2ª só cai quem quer.
» Na 3ª caem os tolos.
Se bem entendi, o Rui está precisamente a evidenciar a suposta vantagem destes fornecedores serem como virgens imaculadas, ou simplesmente terem a “folha limpa”!
Será mesmo isso ? Ou tal como o BE são fugitivos do PSD e CDS à procura de espaço para ascender ?
Concordo que merecem ter a sua oportunidade, mas convém não perder de vista um factor determinante nos negócios ( sobretudo nos recorrentes) : A CONFIANÇA !
É difícil de adquirir e muito fácil de perder.
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tropecei (fora do “observador”) neste artigo… Já que por aqui adoram tanto o “observador”
Aproveitem!
https://observador.pt/opiniao/o-ano-do-great-reset/
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Chega de tertúlias intelectuais de direita.
A falta ideias e soluções aglutinadoras chega a raiar a estupidez.
Chega a altura de unir a direita.
Com o bloco e o partido comunista esfarrapados com o abraço de urso socialista a direita chega a captar muitos eleitores desses partidos.
Mas há intelectuais de direita a quem nunca chega a força da mudança.
Chega a altura desses intelectuais de direita vivenciar uma noite dos facas longas.
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Caro sr, é muito louvável pretender unir a “direita”. Mas, primeiro seria conveniente saber onde ela anda, visto que não é no PSD nem no CDS. Estas duas agremiações andam até bastante preocupadas com a extrema direita, de que também se desconhece o paradeiro.
Estou com o sr Luis Lavoura. Nestes tempos complicados, em que não se distingue o lobo da ovelha, vale mais levar as batatas e o dinheiro, para não ser enganado.
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Mesmo fora do tema deste Post, não quero privar os ilustres comentadores deste mimo de competência “SUCIAlista” que ontem me foi dado ver:
Minuto 8.50
CUmpetências!
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