Não, não e não
7 Março, 2021
Bastou que uma esperta qualquer numa universidade dos EUA fizesse uma apreciação sobre os Maias para que logo aqui na pátria se desatasse a falar dos preconceitos raciais do discurso narrativo e das personagens dos Maias. E porque não contextualizar os preconceitos sobre as espanholas, as beatas ou os meninos vestidos de anjos?
E o que fazemos à Odisseia? Ao Camões? Ao Fernão Mendes Pinto? Ao Pessoa? Ao Camilo?… Querem literatura de manual político, feita a pensar nos comissões disto e daquilo? Escrevam-na. Será uma bosta mas é afinal isso o que sabem fazer.
20 comentários
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Uma pequena introdução à estupidez, para aqueles Portugueses tontos que acham que estas macacadas “é só na América”.
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Por isto e muito mais é que só se recupera Portugal com um Governo Nacionalista!
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Tem que se recuperar ainda outra coisa: o juízo.
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Que absurdo!
Agora tem de se ter um manual, uma checklist, para apreciar e analisar a Arte, a Literatura, etc.
Apenas passarão as obras que não “beliscarem” os parâmetros racistas, fascistas, homofóbicos, da identidade de género, as alterações climáticas… e todos os chavões actuais da esquerda.
Que tipo de Literatura poderemos ler? Só a que defenda o Regime, é claro!
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Quando alguém se atira à literatura, isso “não é Impulse” … é Stalinismo!
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Está tudo louco e estes “intelectuais rococó, como lhes chamava o Tom Wolfe, são mesmo uma bosta.
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A senhora põe sempre o dedo na ferida. Levanta questões fundamentais que serão de futuro do estado. Infelizmente não são ouvidas na sociedade onde nos inserimos.
Desde há muito que digo que o tema educação é fundamental para as gerações vindouras e que com este tipo de atitudes nada restará para a educação das próximas gerações.
A educação não começa de berço como muita vez se diz. Começa uma geração antes com a educação dos pais.
Desde que os meninos na escola primária não se levantam quando o professor entra na sala , e tratam o professor por tu, a educação termina aí.
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E o Fanon , que o Mamadu tanto gosta , também vão compulsar o Fanon ?
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Não! … ao Fanon vamos decapitar no sentido literal do termo e talvez queimar, também no sentido literal do termo, toda a obra!
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Não confundir Literatura com lixo esquerdalho!
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Para a Associação de Professores de Português , comecassem pela análise do Poema de um só canto , Ribeirada , do Manuel Maria Barbosa do Bocage ” (…) Em Troia de Setubal bairro inculto , mora o preto castiço de quem falo (…) “
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É imprescindível ler o artigo de Gabriel Mithá Ribeiro no Observador. É brilhante!
https://observador.pt/opiniao/palavras-droga-alucinogenas-a-loucura-social/?utm_campaign=daily&utm_content=article&utm_medium=email&utm_source=observador_alerts
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isto é a bestialidade das pessoas ao seu mais alto nivel.
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“Associação de Professores de Português (APF)” = Avatar do Bloco de Esterco.
Os jornalistas podiam desmascarar estes estratagemas dos dementes em vez de apostar no mercado da indignação. 🙂
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Os Maias é o meu livro favorito de Eça e o meu livro favorito escrito em português…já o li, seguramente, umas 3 vezes e, embora a minha última leitura desta obra já tenha sido há uns anos, penso que não estou em erro ao afirmar que Eça condena na sua escrita uma personagem que por lá aparece que fez fortuna com o tráfico negreiro. Portanto afirmar que Os Maias é racista é, na minha humilde opinião, um conceito de alguém que não joga com o baralho todo, logo a quem não devia de ser dado palco e, se professor, imediatamente passar para o sistema de mobilidade dos FP e ir limpar canteiros.
Independentemente disso Os Maias é, como todas as obras literárias, um fruto do seu tempo, além de que estamos a falar de um autor que foi um dos grandes diplomatas de Portugal…e não me venham com o jogo de contrastes que Eça usa profusamente nas sua obras para fazer as suas eloquentes descrições de cenários e personagens…enfim RACISTA é a tua tia, era nascer um pinheiro onde o sol não nasce no fundo das costas de quem anuncias estes estercos.
Pinai-vos.
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Passo 1: analisar os preconceitos raciais narrativos
Passo 2: queimar esse hino ao racismo
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Só me ocorre berrar um imenso Filhos da puta!
O que vai de politicamente correcto nas chocas cabeçorras destes energumenos provoca-me náuseas.
Cacete neles!
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Canalha asquerosa que reduz a intelectualidade a visibilidade mediática, os doutoramentos a concursos de publicações e lisonjas em citações.
A contra cultura em marcha!
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Acho que não falaram do preconceito sobre os Gouvarinhos e os Salcedes para não se auto flagelarem. Mas deviam,
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Felizmente existem vários pessoas como você. Infelizmente os … não conseguem, ou não lhes deixam dar-lhe voz.
Cumprimentos
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