Mais mortes em consequência de opções políticas
23 Março, 2021
Com o número de doses de vacinas já inoculadas em Portugal, já se teria conseguido imunizar à data de hoje toda a população com mais de 80 anos de idade. Afinal, trata-se do grupo de risco mais acentuado de morte, pois os falecidos por covid são esmagadoramente dessa faixa etária da população.
No entanto, parece que apenas 16% do grupo de maior risco é que está imunizado ao fim de 3 meses de vacinação. Foi uma opção politica das autoridades de saúde, nomeadamente da ministra. Foi cedendo às mais variadas corporações, desde os médicos, policias e gnrs, magistrados, bombeiros e tutti quanti. Agora até professores foram incluídos nas prioridades! Os verdadeiros prioritários ficam sem a sua vez. Pode ser que tenham sorte. Ou não.
22 comentários
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Este post tem toda a razão.
Mas, a mim parece-me que vale mais garantir que os não-muito-velhos permanecem saudáveis do que procurar a todo o custo evitar a morte dos muito velhos.
Portanto, a opção política tomada parece-me razoável.
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O objectivo da primeira fase da vacinação, em Portugal como nos restantes países do mundo, é o de reduzir a elevada mortalidade nos grupos de risco e não o de reduzir o risco de infecção. Isso viria depois com a vacinação do resto da população onde então já faria todo o sentido priorizar por actividade profissional.
For por essa razão que um pouco por TODO o mundo os primeiros a ser vacinados foram os mais vulneráveis à mortalidade.
Por terras de Portugal (mas não só, verdade seja dita) é a vergonha que se vê no mesmo ano em que uma maioria parlamentar lamenta não ter feito aprovar uma lei da eutanásia.
Isto quando se é governado ou representado politicamente por gente menor que nós é nisto que dá. A decência desce ao nível do nojo.
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E já agora, história verdadeira:
O pai de uma amiga minha faleceu recentemente de Covid em Lisboa. Tinha acabado de sair de um coma provocado por um AVC. O AVC não o matou e resistiu também ao coma. Mas de alguma forma, em ambiente hospitalar (!), quatro dias depois de sair dos cuidados intensivos para a enfermaria, desenvolve febre e 24 horas depois é-lhe diagnosticado Covid.
Faleceu 3 dias depois. Pergunto-me, se tivesse sido vacinado como era expectável, estaria vivo hoje? Continuam a perder-se vidas desnecessariamente.
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Não concordo.
O covid é muito pouco perigoso para pessoas jovens e saudáveis.
Mesmo pessoas menos jovens, vi há pouco tempo dados para o Reino Unido, menos de mil pessoas acima dos 80 anos, sem factores de risco, morreram com covid.
Quase todos os mortos estão acima dos 70 anos, e têm vários dos factores de risco.
Depois de vacinados os elementos desse grupo, o covid torna-se menos perigoso que qualquer gripe.
10% da população vacinada chegava para acabar com esta palhaçada.
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Portanto pela forma de pensar do Luís, quando chegar aos 80 o PS/BE/PSB (o de RR) deve-lhe entregar uma pistola descartável carregada com uma bala!?
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Dizer mal das opções do governo transformou-se no desporto favorito de alguma gente pela blogosfera fora.
Mas são tão incongruentes que dá vontade de rir. Enalteceram as opções dos governos europeus negacionistas, porém, agora que Portugal tem muito melhores indicadores que esses países assobiam para o lado,
Esquecem-se que hoje, Portugal apresenta o menor número de mortes por semana devidos ao covid19 do que qualquer outro país da Europa.
Quando estou chateado venho aqui só para me rir um pouco…
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Não é só na blogosfera.
Costumo ouvir a Rádio Observador. Todos os dias dizem mal do governo. Porém, fazem-no com total incongruência: dizem mal por ter cão e mal por não ter. Dizem mal por combater mal a epidemia e dizem mal por combater demasiadamente a epidemia. Dizem sempre mal, mas não de uma forma coerente e consistente.
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para “wndireitar as coisas” tenhos có o Lavoura !!!Tudo o que o governo faz…está bem feito!
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Portugal (à data de hoje): 1,634.37 mortes por milhão de habitantes. Brasil (à data de hoje): 1,399.79 mortes por milhão de habitantes). Suécia (à data de hoje): 1,289.39 mortes por milhão de habitantes (fonte: https://www.statista.com/statistics/1104709/coronavirus-deaths-worldwide-per-million-inhabitants/) Ou seja, para rir melhor você podia era olhar-se ao espelho (mas mal, porque não se deve rir das pessoas com atrasos de desenvolvimento).
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Oavlag escreveu “hoje, Portugal apresenta o menor número de mortes por semana devidos ao covid19 do que qualquer outro país da Europa”. Ou seja, trata-se do número de mortes por semana hoje. Não se trata do número total de mortes desde o início da epidemia.
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E o que interessa “o número de mortes por semana hoje”, salvo para um cretino demagógico? No início desta pandemia o “número de mortes por semana hoje” da República Checa (ou o nosso, já agora) era um “caso de sucesso”. Agora, o número de mortos da República Checa (por milhão de habitantes) é o pior do mundo. E não é por não ter adoptado medidas draconianas. Sugerir, ao fim de mais de um ano de pandemia, que as medidas comprovadamente ruinosas, do ponto de vista social e económico (e que se traduzem, também elas, em mortalidade e morbilidade), se justificaram, quando a Suécia, que adoptou medidas muito mais mitigadas, tem menos mortalidade por Covid-19 do que 16 (dezasseis) países europeus, já não é só estúpido, é criminoso.
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O número de mortos por semana nos campos de concentração nazis é residual desde Maio de 1945.
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🤣🤣🤣🤣
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Em todos os países do mundo os médicos aconselham as pessoas a usar chapéu de chuva e gabardine quando está a chover muito e têm que andar à chuva. Isso diminui o risco de apanharem um resfriado.
Porém, há sempre uma percentagem de iluminados que acham que esses conselhos são um atentado à liberdade das pessoas, e que há um complot internacional para diminuir a liberdade individual de andar à chuva sem chapéu nem gabardine…
Ainda bem que são uma super minoria, senão não ganhávamos para o Melhoral…
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Vou recorrer à sua original analogia, na esperança de que perceba. Se tiver dinheiro para a gabardine e o chapéu-de-chuva, tudo bem. No entanto, se, para comprar a gabardine e o chapéu-de-chuva, deixar de ter dinheiro para o jantar, para a renda de casa, ou para pagar o electrocardiograma ou a sessão de quimioterapia, já não é tão bom. Nesse caso (se não arranjar um lorpa que pague isso tudo), é melhor esperar que pare de chover, ou comprar só a gabardine, ou só o chapéu de chuva, ou assumir que mais vale correr o risco de se constipar do que perder a casa, o emprego ou, até, ter um AVC ou morrer de cancro. A ideia de que as opções têm custos (designadamente a opção por confinamentos drásticos) é, já percebi, incompreensível para uma vasta parte da nossa população, da qual presumo que faça parte. Espero que este exemplo tenha sido capaz de superar essa sua limitação de percepção. PS: e sim, há que respeitar os que querem andar à chuva, como o Gene Kelly, desde que não molhem os outros.
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Palavra-chave: “aconselham”
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Não há governos europeus “negacionistas”. O que acontece é que uma larga maioria dos governos europeus, a começar pelos dos paises maiores, adoptou medidas de confinamento mais drásticas, enquanto que apenas alguns, com destaque para a Suécia, foram mais comedidos.
O que os números mostram é que, de um modo geral, os paises mais confinadores não obtiveram resultados melhores do que os menos confinadores. Antes pelo contrário.
Já era naturalmente previsivel, desde muito cedo, que os menos confinadores evitariam alguns dos efeitos mais negativos dos excessos de confinamento. Desde logo ao nivel da economia e do muito que dela decorre. Mas também em termos de excesso de mortalidade por causas não Covid. Tudo isto se confirma.
Mas o que não se sabia e agora também se confirma é que os paises mais confinadores também têm em geral mais mortes Covid acumuladas por milhão de habitantes do que os paises menos confinadores.
Ou seja, a ideologia e a politica “covidista” foi e é ainda responsável por uma parte muito significativa das consequências negativas desta pandemia, incluindo a perda de vidas humanas, consequências passadas, presentes e futuras, que poderiam ter sido evitadas ou, pelo menos, minoradas.
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Totalmente de acordo
Só queria acrescentar que “o jogo ainda nem chegou ao intervalo”. As consequências só poderão ser totalmente contabilizadas daqui a muitos e bons anos. Ainda um destes dias vi uma notícia que falava da preocupação com o desenvolvimento e aprendizagens dos bebés pelo facto de terem praticamente toda a gente à sua volta a usar máscara.
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Bardamerda para confinamentos!
Um ano de “pandemia”, mortos covid: 0,04% da população mundial! 0,04!!!!!!!
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Ao fim de 3 meses de EXPERIÊNCIA GENÉTICA queres tu dizer…
De resto como um dos OBJECTIVOS a alcançar é uma elevada redução do número de velhos e velhas por forma a SALVAR O PLANETA DELES… Por cá os tugas ficam satisfeitos por se SALVAR o SNS, a Segurança Social e a Caixa Geral de Aposentações, parece que que quer os sucessivos “estados de emergência”/”calamidade” até às milagrosas “vacinas” tudo está a decorrer dentro das expectativas e o OBJECTIVO da redução vai BEM ENCAMINHADO,
12850 velhos e velhas assassinados em meros 5 meses!
Acho que ainda PODEMOS FAZER MELHOR…
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É uma priorização do aleviamento das obrigações do Estado Social. Ai, ai, o que já não se poupou em pensões…
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O AV bem dizia há quase um ano, fechar fronteiras mas a malta iluminada respondeu-lhe: Ah…e tal és racista! e prontos chegámos onde chegámos.
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