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Anormalidade

6 Maio, 2021

Uns iluminados decidiram organizar três ou quatro eventos culturais como teste-piloto para avaliar da exequibilidade de espetáculos culturais com público na sequência do processo de desconfinamento.

Nestes ensaios o número de espectadores foi limitado, turistas estrangeiros foram impedidos de entrar, o concerto estava vedado a menores de 18 anos e maiores de 65, cada pessoa teve de ser previamente testada à covid19, à entrada houve que higienizar as mãos, passar por uma barreira de medição da temperatura corporal, ficar sentado durante o evento, permanecer afastado pelo menos dois metros da pessoa do lado e usar máscara durante todo o tempo.

Estes talibãs sanitários querem avaliar a exequibilidade do quê?!
Querem testar se a proibição de espetáculos culturais é uma medida restritiva proporcional ao risco ou querem apenas saber se o povo é manso e está suficientemente apático para aceitar sem contestação as regras ditadas pela dona Graça Freitas por mais idiotas, inúteis e contraproducentes que sejam?

Se o objectivo fosse repor a ordem natural das coisas e deixar as pessoas viver em liberdade, a experiência que ainda poderia ter um resquício de razoabilidade ser feita seria organizar um espectáculo sem qualquer medida restritiva ou limitação, monitorizando depois se os respectivos participantes teriam alguma consequência gravosa relevante para o seu estado de saúde.

O exercício que se fez apenas serve para sustentar a narrativa enganadora e manipuladora de que medidas como aquelas referidas têm não só sentido hoje, como devem ser aquelas que passarão a ser o padrão e norma no futuro.

Ainda mais aberrante é a circunstância de muitos considerarem que, com a abertura das escolas, o ensino escolar estar finalmente normalizado. É malévolo continuar a sujeitar crianças ao uso permanente de máscaras, na práctica obrigatório por causa da pressão social e receio de retaliação, ou submetê-los regularmente a enfiar uma zaragatoa no nariz ou na boca sem qualquer sintoma de doença apenas para sossego de mentes retorcidas egoístas de professores e, pior, dos respectivos paizinhos.

Uma escola em que jovens de tenra idade não vêem a cara uns dos outros, em que a comunicação entre eles é afectada, e onde a expressão e linguagem facial são suprimidas não é uma escola normal, são campos de formatação mental e desumanização em série.

Isto não é um regresso responsável à normalidade antes da Covid19. É a inversão do ónus da prova de um modo de vida livre e saudável. É uma volúpia para instalar gradualmente a tirania, institucionalizar a eugenia e tornar a segregação de pessoas uma política central do Estado.

O que está acima foi o que disse no meu video de ontem e que pode ser visto aqui:

9 comentários leave one →
  1. castanheira permalink
    6 Maio, 2021 20:28

    A tirania impoe-se pelo MEDO . Este necessita de uma narrativa consequente . Começou-se com o aquecimento global por acção humana , passou-se para alterações climaticas e por fim para emergencia climatica .Veio uma narrativa mais forte , o coronavirus que é uma fonte inesgotavel para subjugação dos povos .
    Neste momento a politica domina a ciencia e consequentemente a medicina . Os actos que deveriam ser “actos medicos” são actos politicos . As mascaras sao utilizadas em muitos sentidos como instrumentos de subjugação psicologica impondo a aceitação da tirania.

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  2. Carlos Ilharco permalink
    6 Maio, 2021 23:27

    Quem me dera saber escrever assim, muito bom.
    Em adenda nem que me pagassem dez vezes o preço do bilhete iria assim mascarado a um espectáculo.

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  3. lucklucky permalink
    6 Maio, 2021 23:36

    https://www.telegraph.co.uk/news/2021/05/05/one-third-recent-covid-deaths-not-caused-virus/

    Os jornalistas portugueses que não têm curiosidade sobre coisa alguma a que não saibam já a resposta e se esta vai de acordo com a narrativa…não interessa nada a distinção entre os que morrem

    COM COVID
    POR COVID

    Preferem escrever e dizer Fake News todos os dias.

    “Almost a third of recent Covid deaths in England and Wales not directly caused by virus
    Weekly data from the ONS shows nearly 33 per cent of people included in the overall death figures that Covid was not an underlying cause.”

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  4. 7 Maio, 2021 09:16

    Andam uma centenas de milhares de homens e mulheres, por esse mundo, a queimar as pestanas durante 5 anos para conseguirem ser médicos, e mais três ou quatro anos a estudar para serem epidemiologistas, para puderem opinar sobre a forma de combater com sucesso epidemias, nos animais dos campos, na quintas de porcos, galinhas, gado caprino etc. e depois levam aqui no Blasfémias rodada de incompetentes!
    Eu sei que Boris Johnson, Trump, Bolsonaro e suas equipas de governação também lhes chamaram de incompetentes. Mas esses são políticos, e tiveram a missão principal de esconder dos eleitores as deficiências dos respetivos sistemas de saúde. Como mais tarde se veio a verificar.

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    • Ze Manel Tonto permalink
      7 Maio, 2021 10:30

      Tem piada que fale em Trump e Bolsonaro, que eram presidentes de paises com estado federal, no qual os governadores sao responaveis pela saude publica.

      Mais piada tem que os governadores preocupados com o covid, e que quiseram fechar tudo, sao os que tiveram piores resultados. New York, Michigan, Rio de Janeiro, Sao Paulo, e’ escolher.

      Quanto ao Johnson, queria ir pela imunidade de grupo, apareceu um “especialista” do Imperial College, que nunca acertou uma previsao na vida, a falar em centenas de milhar de mortos, que era preciso fechar tudo. Os zombies borraram-se de medo, e exigiram que o governo fechasse tudo. Ao mesmo tempo que o povo tinha a sua liberdade retirada, o “especialista” era apanhado a atravessar Londres para ir pinar a amante.

      Os “especialistas” com salario garantido que se resumam a sua insignificancia, e deixem quem lhes paga o salario pornografico ir trabalhar.

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    • chipamanine permalink
      8 Maio, 2021 17:39

      No caso do Trump que nunca teve nem poderia ter a gestão dos serviços ou mesmo as medidas contra a pandemia , foram OS GOVERNADORES os responsáveis por todas elas. Curiosamente os mais “epidemeologistas científicos-politicos” com as medidas mais duras em termos de controlo social foram os que tiveram piores resultados. NY governado por um democrata colapsou não por causa dos números mas pela desorganização e “cientismo-politico” do seu governador que , agora se sabe, andou a mentir sobre numeros e meios.
      No caso do Bolsonaro o cientista Galvao sabe que o STF com sete nomeados pelo Lula/Dilma PROIBIU o governo federal de tomar qualquer medida nacional DETERMINANDO que fossem os governadores e perfeitos a fazê-lo cabendo ao estado central apenas o repasse de “recursos” ( dinheiro que é bom e eles gostam) para fazer face às despesas da saúde que……o governo federal fez em biliões e biliões de reais e que se foram esvaindo nos bolsos desses governadores e perfeitos “comprando” respiradores ao quintuplo do preço a lojas de vinho (Manaus) as mulheres deles a “venderem” em hospitais de campanha (Rio de Janeiro), entre outros muitos casos que já chamam de COVIDÂO. Há cidades no Brasil assim governadas pelos respectivos perfeitos e governadores cuja população ficou sem comer e teve o exercito de levar centenas de toneladas de comida para elas .
      São muito mais que cinco anos de estudo epidemeológico são mais anos de dialéctica marxista que fazem este discurso mas eles acham que a dialéctica marxista também é “científica”. O que define um bom fdp. (é o único nome correcto )
      No caso do Trump ainda é pior porque foi o único presidente a injectar mais de 20 biliões de dolares em duas farmaceuticas (Pfiser e Moderna) para o desenvolvimento das vacinas e que conseguiram muito antes dos outros e com menos problemas.
      O tal cientista Galvão já terá beneficiado do fascismo do Trump. Ou quando muito de outro fascista que meteu 8 biliões de libras na Oxford/Astrazenica. Ou até dos sionistas que a par do Trump enfiaram antes da vacina 10 bi na Pfiser.
      Estes “cientistas” sofrem é de uma epidemia de má fé e filha da putice

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  5. Weltenbummler permalink
    7 Maio, 2021 09:17

    pm, o novo atlas alavancou o país, mas deixpu cair o povo

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  6. balio permalink
    7 Maio, 2021 09:20

    submetê-los regularmente a enfiar uma zaragatoa no nariz ou na boca

    Isso não é verdade. Os pais têm que dar o consentimento e, se não derem, não são feitos testes às crianças.

    O meu filho (11º ano) trouxe para casa um papel para dar autorização para ele fazer um teste. O encarregado de educação assinou e o meu filho voltou à escola com o papel assinado mas sem nenhuma cruz colocada na resposta. Depois ele próprio decidiu que não queria fazer o teste, colocou a cruz no “não autorizo” e entregou o papel. Não lhe foi feito teste. Foi o único na turma, mas a sua vontade foi respeitada.

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    • chipamanine permalink
      8 Maio, 2021 17:50

      Portantessssss o seu filho não precisava trazer o papel para um encarregado de educação pois ele próprio iria decidir sobre se faria ou não o teste. Lá se gastou mais uma folha de papel inutil achando a escola que ele teria um “encarregado de educação” que afinal era o próprio aluno. Estas escolas estão mesmo muito “atrasadas”
      Eu conheço alguns que fizeram isso com crianças de 6/7/9 anos também, sobretudo para não “traumatizarem” a criança com a “agressão” que é fazer o teste. Punham a cruz se o menino ou menina dissessem sim ou não.
      E é assim que se controla uma pandemia. Multa-se o cidadão que sozinho na rua não tenha máscara. Proibe-se de sentar um velho no banco do jardim no trajecto para a padaria mas “semos ilvres” de não fazer testes
      Esta “epidemeologia cientifíca” é mesmo muito boa

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