Realmente isto está a ficar denso, muito denso até

O PS derrubou o muro, mas agora já não sabe de que lado do muro está.
António Costa parece uma prostituta gorda sentada à beira da estrada, à espera que alguém passe e com ele queira acasalar, porque a proxeneta rica, entenda-se maioria absoluta, há muito que abandonou a casa de alterne do Largo do Rato.
Depois de ter ido para a cama com a actriz Catarina e com o metalúrgico Jerónimo, e da coisa não ter resultado por causa de uma desavença de almofadas, António Costa aposta agora no engate directo, esperando para ver no que dão as directas mal dormidas no PSD, para então estabelecer parcerias conjugais parlamentares, para no mínimo lhe garantir o rendimento mínimo de sobrevivência política.
Inês Sousa Real, a namorada disponível a quem sempre se recorre depois de uma ressaca autárquica, anda desgostosa com a vida que leva, pois ninguém lhe passa cartão e plástico ao que diz, com o receio de ir praticar vela a seguir às filhoses e rabanadas de vento.
Pedro Nuno Santos, que continua a brincar aos aviões e aos comboios, faz agora de Camões poeta, para tentar sobreviver ao naufrágio do PS e da esquerda regateada, esbracejando e agarrando-se como bóia de salvação ao marxismo fora de prazo.
Na verdade, o PS faz lembrar um submarino à deriva, onde todos os ocupantes gostam de dormir de janelas abertas.

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