Sinais de esperança
No passado, o antigo dirigente do partido socialista e ex-presidente da Assembleia da República, Jaime Gama apelidou Alberto João Jardim de Bokassa, a propósito do que na altura considerava o défice democrático na região autónoma da Madeira. Bokassa foi um auto-declarado imperador da República Centro-Africana, um ditador sanguinário e sem escrúpulos.
Nos últimos dias, Miguel Albuquerque assinou um decreto que coloca na práctica em prisão domiciliária uma camada da população considerada perigosa e suja por não estar vacinada contra uma doença que está muito longe de ser das mais perigosas para a vida humana. Mas, nem estas decisões políticas (com paralelo óbvio nas ordens de segregação social da Alemanha dos anos 30 e 40 do século passado), nem o facto de o actual presidente do Governo Regional Madeira ter sido durante muito tempo o delfim de Alberto João Jardim desperta nos bem-pensantes urbanos com acesso ao espaço mediático a dúvida sobre se haverá também hoje na Madeira algum défice democrático ou eventualmente algum ataque grotesco à liberdade das pessoas.
A vontade do governo da Madeira de colocar em isolamento domiciliário pessoas saudáveis não vacinadas contra a covid19 e exigir certificado e testes para as actividades de uma vida normal teve a aparente concordância de toda a classe política, com a honrosa excepção da Iniciativa Liberal.
Ainda que Miguel Albuquerque tenha tido a delicadeza de um brutamontes e usado de bazófia arrogante pestilenta para dizer que se estava a marimbar para a flagrante inconstitucionalidade e ilegalidade das medidas, esta decisão do governo regional tem implicações bem mais fundas do que o incumprimento do estado de direito.
Ao contrário dos bons princípios de saúde pública, acusar uma minoria de pessoas de colocar em perigo a restante população e de serem assassinos em potência é aceitar o alibi da tirania para que quem está no poder controle o comportamento das pessoas, ao mesmo tempo que distribui um bálsamo ilusório de boa consciência à maioria colaboracionista com esta infâmia e desumanização gritante da sociedade.
É da lógica da barbárie manter um bode-expiatório para que os bárbaros que nos governam evitem no futuro ter de se confrontar com a sua consciência e os remorsos de um sentimento de culpa interior que os desassosseguem a prazo.
A patifaria de considerar o que já é uma doença endémica uma “pandemia de não-vacinados”, tal como Paulo Portas fez no seu último comentário televisivo, além de uma desonestidade intelectual primária e uma ignóbil acusação é uma antecâmara para a criação de castas na população e uma estigmatização da sociedade.
Mas revela também que os políticos e as classes dirigentes estão aflitos e receosos de que o actual ainda pequeno grupo de gente que mantém espírito crítico sobre a vertigem maníaca dos governos em criarem estados bio-securitários e os ainda escassos grupos de portugueses que mantêm a sua tenacidade na defesa da liberdade venha a tornar cada vez mais evidente a covardia pandémica e expor os atentados e crimes que têm vindo a ser cometidos ao longo dos últimos 20 meses.
Mas há sinais de esperança e embora as notícias não passem nas televisões portuguesas nem nos jornais nacionais, são já muitas centenas de milhar de pessoas que por essa Europa fora vêm para a rua em defesa da sua dignidade enquanto seres humanos manifestando o repúdio pelas restrições imorais às suas liberdades e rejeitando na sua vida quotidiana obedecer às sufocantes e injustas normas dos respectivos governos.
Em vídeo, aqui:
Dizia eu uns posts atrás que mais destas viriam. Muitos se riram e outros me escarneceram. Houve até quem sonhasse com o Holocausto de que nunca falei , mas sim os inicios do nazismo e do stalinismo que desta forma começaram
Aqui e ali, localizadamente vão-se vendo estes pretendentes a ditadores que chamam assassinos a quem não se vacina, e querem prender, até “nacionalizarem a medida” para a 3ª, 4ª 5ª e subsequentes doses
Melhor parafraseando o FR estes estão-se a cagar para a Constituição como aquele para o segredo de justiça.
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Eu lembro-me senhor Telmo que não há muito tempo andavam por aqui a dar alvíssaras ao governo holandês. Aliás para os liberais como senhor Telmo, a Holanda é vista como um farol do liberalismo e anti-socialismo estatizante.
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Qual é o problema de elogiar medidas positivas e criticar medidas negativas? A Suécia também era (e assim deve continuar) uma desgraça relativamente à invasão e acolhimento de “refugiados” e quando chegou a praga foram dos poucos que mantiveram a sanidade, go figure.
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Diz-se que vão exigir “certificado de vacina” + “teste de covid-19 feito nas últimas 24 horas” para se entrar em muitos sítios e eventos. Assim, entendo que os vacinados são um perigo para a saúde pública porque, mesmo assim, podem contagiar outros vacinados para além de porem em sério risco os não vacinados que não foram infectados pelo vírus.
Para além disso há o custo dos testes. 25€ por pcr na farmácia… Serão poucos os que sairão de casa.
Quanto à campanha de medo nas televisões, o rebanho agradece. Pois…
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A censura do jornalismo às notícias continua em força.
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Até dou de barato que a propaganda diga que 60% dos internados são não vacinados. Apesar de se temos 87.3 % de vacinados mais 5% de crianças até aos 12 ainda não vacinadas (que 0.02% necessitam de cuidados hospitalares) quer dizer que menos de 8% da população que não tomou a vacina (por razões diversas) ocupa 60% dos internamentos?
Mais de 80% dos falecidos são vacinados. Agora os “especialistas” dizem que morrem das comorbilidades e não da covid. Comorbilidades que pelo visto esta mesma população não tinha pois todos morriam de covid antes das vacinas?
Falem-me a cantar que eu gosto mas não acredito.
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Resolução da Assembleia da República n.º 295/2021 – Diário da República n.º 229/2021, Série I de 2021-11-25
Assembleia da República
Recomenda ao Governo que defenda, junto das instituições da União Europeia, a proteção das pessoas LGBTI em face da legislação repressiva aprovada pelo Parlamento Húngaro.
Fantástico o ócio que reina naquele antro de deputedos!
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Ócio? Parecem até bastante ocupados. Nem tiveram tempo para adicionar na recomendação os países árabes e a China.
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Já estou um bocado farto disto! Quem se quiser vacinar vacina-se. Quem não quiser não se vacina. Mas estas acusações e estes apostolados a favor de uma coisa ou da outra parecem-me coisa de putos no recreio da escola naquela cena de “tu és burro”, “não, tu é que és burro”. Acalmem-se.
Declaração de interesses: tenho 84 anos, levei as três doses da vacina e estou-me borrifando para os fanáticos de um e outro lado.
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Só há fanáticos de um lado. Não vê não vacinados a querer mandar no corpo ou limitar liberdades de quem está vacinado ou se quer vacinar.
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25 de Novembro de 1975
JÁ ESTÃO TODOS ESQUECIDOS?
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Eu não! Até porque já cá andava nessa data. Não esqueci nem o PREC nem o gonçalvismo, nem os saneamentos, nem os mandatos de captura em branco assinados pelo Otelo. Por isso também não esqueço o 25 de Novembro Este sim, o dia inicial inteiro e límpido.
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Presente! Também não me esqueci!
Lembro-me bem das noites 24/25 e 25/26. E dos focinhos dos c ..lhas de esquerda que foram dentro.
Que pena terem saído tão cedo!
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Há quem ainda pense com a sua própria cabeça.
https://liveandletsfly.com/nu-coronavirus-variant/
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Ao kisto chegou…
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Ir para a rua levar nos cornos dos porcos bófias não MUDA NADA!
Mas pelos vistos a manada boçal ainda não compreendeu esta simples realidade.
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