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O novo governo paritário

30 Março, 2022

O novo governo chefiado por António Costa toma posse hoje e é composto por 17 ministros e 38 secretários de Estado. Já sabemos, todavia, que é composto por um conjunto de personalidades que se notabilizam pela sua particular incompetência e especial bazófia.

A ignorância das matérias que tutelam não seria necessariamente uma má característica para um governante se fosse uma salvaguarda dos cidadãos de que o governo não se iria meter nas suas vidas. O problema é que a inabilidade dos socialistas que estão em posição de poder é de tal ordem que a desfaçatez com que tomam decisões tem invariavelmente empobrecido a maioria dos Portugueses e limitado paulatinamente as suas liberdades. Os poucos grandes grupos de interesses que têm beneficiado da governação de António Costa também sabem disto, mas tudo fazem para manter uma aparência de normalidade democrática.

Apesar disso, a composição deste governo de António Costa foi muito elogiada quer pelos comentadores arregimentados do costume, quer por várias pessoas da área política da suposta existente oposição. E o motivo deste louvor é ser o primeiro executivo paritário, com um número de mulheres ministras equivalente ao número de homens.

Se eu fosse progressista parecer-me-ia de uma arrogância ofensiva e até uma micro-agressão pressupor que fulano ministro ou sicrana ministra são seres cisgénero, ou seja, que assumem uma identidade de género idêntica ao sexo com que nasceram. Mas, passando por cima desta circunstância, confesso que veria com bons olhos este governo específico não ter uma única mulher. Isto pela simples razão de que, tendo mulheres, se demonstra que a falta de qualidade dos governantes não é exclusiva dos homens, que as más ideias socialistas também afectam as senhoras e que a inaptidão para o cargo é equivalente e aleatoriamente distribuída no partido socialista independentemente do sexo das pessoas.

Teria preferido ver uma bolsa de sanidade e decência entre as mulheres ao não aceitarem rebaixar-se e a equipararem-se a governantes como Costa, Pedro Nuno Santos, ou Fernando Medina. Sugerir que as mulheres podem ser tão estatistas e causar idênticos danos à vida dos Portugueses como estes homens é uma visão do mundo perturbadora porque duplica a probabilidade de escolha de maus governantes.

É que um governo socialista não é menos mau por ter mais mulheres ou maior diversidade de origem étnica ou religiosa dos seus membros. O que se deveria exigir a um governo moderno é que, independentemente da condição identitária e experiência de vida da sua equipa, administrasse a coisa pública sem a arrogância de pressupor que o executivo sabe melhor orientar a vida dos portugueses do que estes o fariam com a autonomia, responsabilidade e liberdade próprias das suas decisões individuais.

O meu vídeo de hoje, aqui:

10 comentários leave one →
  1. Azeitona de Moura permalink
    30 Março, 2022 22:19

    Paritário, porquê?
    Pariu alguma coisa que ainda não tivesse parido?
    como por exemplo, alguma coisa que não fosse parente, amigo ou indecente da academia do respectivo Largo?

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  2. Desalinhado permalink
    31 Março, 2022 08:57

    O novo governo paritário que pariu um presidente da assembleia da república que viu nos 230 deputados uma espécie de criancinhas de infantário, a quem foi preciso estabelecer, logo na primeira aula, regras de bom comportamento, porque com ele a democracia é como uma feira de gado em que se pode malhar na direita.
    O Ti Augusto, que de santo não tem nada, mas de silva toda a manha para ferir, viu neste tacho o último acto para alcançar uma bela reforma dourada, ele que é mais um provinciano perempto que se deixou encantar pela luz pombalina de Lisboa, mas ainda assim não conseguiu dissipar o cheiro a naftalina das suas raízes prosaicas, habituado porventura a dormir com meias enfiadas nos pés e barrete na cabeça, para não apanhar frieiras nos dedos e nas orelhas.
    A táctica deste Governo já está definida e alinhada. Enquanto António Costa vai combater Marcelo, que certamente não se furtará a fazer oposição em Belém, Augusto Santos Silva vai combater André Ventura e o Chega, que se voltarem os debates quinzenais à assembleia (coisa que não acredito), irá fazer uso da sua pesporrência maçónica, para calar e abafar as vozes incómodas ao primeiro-ministro e aos seus correlegionários deputados socialistas.
    Como disse André Ventura, a esta maioria absoluta só pode haver como resposta um escrutínio absoluto. Nem mais!

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    • carlos rosa permalink
      31 Março, 2022 22:36

      O Santos Silva, lá do poleiro, disse no seu discurso, que não tolerava na Assembleia o discurso de ódio, dirigindo-se logicamente ao Chega.
      Pretende acusar outros daquilo que ele pratica. O tal que adora malhar na Direita. E malhar não será pior que discursar?
      E tem sido isto Ministro durante vários anos. Como se um governante não devesse governar para todos os portugueses.
      Prepare-se Santos Silva, porque quem vai ser malhado na Assembleia é você mesmo.

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      • Azeitona de Moura permalink
        1 Abril, 2022 10:58

        Aquele sorriso silvestre de filho de um pai teimoso, tão teimoso que nunca casou, decreta que todos ficam impedidos de malhar na esquerda … na direita podem malhar à tripa-forra.
        Começa bem!
        O anterior era rude, inconveniente, baboseiro e mau … este vai ser pior… o algodão não engana

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  3. Ze Manel Tonto permalink
    31 Março, 2022 11:55

    “as más ideias socialistas também afectam as senhoras”

    As mas ideias socialstas afectam sobretudo as senhoras. Alias, se as mulheres nao votassem a esquerda nao teria qualquer hipotese de eleger nem para a junta de freguesia.

    Basta ver sondagens. As mulheres votam muito mais a esquerda que os homens.

    Qualquer coisa a ver com a biologia, e quererem ter alguem que cuide delas. Se nao for um homem que case com elas, serao todos os homens do pais, via impostos, e governo.

    As mulheres casadas votam menos a esquerda que as solteiras. Talvez porque impostos altos deixam de lhes ser tao vantajosos.

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  4. castanheira permalink
    31 Março, 2022 14:59

    “A ignorância das matérias que tutelam não seria necessariamente uma má característica para um governante se fosse uma salvaguarda dos cidadãos de que o governo não se iria meter nas suas vidas”
    Nem mais ! E aí poderiam até continuar com os mesmos criterios de selecção de governantes :
    1. cartão partidario
    2. Aquilo que se tem entre as pernas
    3. cor da pele
    4. Não ousar sair da caverna de Aristoteles
    etc

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  5. voza0db permalink
    31 Março, 2022 22:37

    A manada boçal tuga só tem aquilo que merece.

    De certeza que nem daqui a outros 46 anos a manada vai chegar à conclusão lógica!

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  6. Weltenbummler permalink
    1 Abril, 2022 10:02

    Arnado de Matos disse
    «isto é tudo um putedo» sem fim à vista
    para outros «velhas de mamas caídas» e «mini pichas e frinchas à boca de sino»

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  7. Maria permalink
    1 Abril, 2022 23:30

    Por que motivo, passados quase cinquenta anos, os portugueses continuam a ser governados por políticos maçónicos?!? Salazar não os queria no País e fez ele muito bem. Putin expulsou há alguns anos a maçonaria do seu País e disse por que o fez.
    Durante as décadas do Estado Novo os portugueses viveram em total paz e harmonia e em completa segurança, havia alegria de viver e eram felizes. Desde o início deste regime, pelo contrário, tudo o que temos tido é violência, assassinatos diários, assaltos diários a lojas e casas particulares, crimes violentos diários, redes violentas e criminosas de todo o género e feitio e tráfico de todo o tipo de drogas, do rapto de crianças e de mulheres, tráfico de orgãos, etc., todas estas redes começaram d’imediato a entrar no País pois tinham as portas abertas de par em par que lhes foram facilitadas (e até convidadas) pelo regime para actuarem a seu belo-prazer.

    Esta tragédia estava reservada para os infelizes portugueses pela ‘esplendorosa democracia’ introduzida no País – e nas demais ‘democracias’ onde ela pontifica – pela malfadada maçonaria. Esta – ainda sem a denominação mais tarde adoptada, pois só foi fundada e posta em prática no séc. dezasseis no Reino Unido – tinha tido o seu emibrão nesses tempos recuados e já então actuava em força nos vários países europeus. A sua acção maléfica arrastou-se por muitos séculos e justamente por isso os seus integrantes foram sendo expulsos, um após outro, de 192 países tendo tido o seu início há mais de dois mil anos.

    Volto a fazer a mesma pergunta: por que motivo passadas tantas décadas ainda continuamos a aceitar sermos governados por esta seita que tanto mal tem feito aos portugueses? Ah, já sei, é a ‘maravilhosa democracia’ de que não podemos abdicar… ou para sermos mais exactos, é a U.E. que por interpostos governantes-fantoche todas elas domina e comanda. A mesma U.E., por sua vez sob a tutela dos comunistas-mundialistas-sionistas que lá de longe governam o mundo, qual aranha apanhou-nos na sua teia venenosa e não nos deixa fugir.
    É bom não esquecer que quando o País estava a seguir um bom caminho aquando das eleições de 79 e que por vontade da maioria dos portugueses deu a Vitória ao PSD/CDS/Partido Monárquico, pouco tempo depois tudo foi deitado a perder pela acção diabólica dos comunistas e socialistas. Quem duvida lembre-se disto: a uma pergunta sobre o que tinha feito a ‘esquerda’ para ter anulado tão rotunda vitória da direita, o grão mestre-maçon António Arnault respondeu sorrindo cìnicamente e com a maldade espelhada no rosto: “… como o regime estar a inclinar-se demasiado para a direita, nós demos um jeitinho…”. O “jeitinho” traduziu-se no seguinte: a maçonaria cortou o mal pela raiz começando por assassinar Sá Carneiro adorado por 90% dos portugueses (“ele era pequenino mas fazia muita sombra” como disse acertadamente uma popular no meio da enorme multidão que acompanhou o funeral daquele político), Sá Carneiro que chegou a dizer não querer os comunistas no governo, a partir deste dia assinou a sua sentença de morte.

    O bando de maçons que desde o início deste regime é quem manda no País, foi ràpidamente afastando partidos direitistas e seus proponentes sempre à base de mentiras, chantagens e calúnias e simultâneamente manipulando todas as eleições a seu favor desde a primeira até à útima efectuada recentemente. Partidos esses fundados por personalidades com reconhecido prestígio e mérito profissional e pessoal – verdadeiros patriotas.
    Este tem sido o trágico destino de todas as ‘democracias’ europeias envolvendo os respectivos povos numa infelicidade e tristeza permanentes desde a fundação desta farsa de regime pela demoníaca Revolução Francesa.

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  8. Maria permalink
    1 Abril, 2022 23:40

    Correcção: “… séc. dezassete no Reino Unido…” e “… embrião…”

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