Alimentação segura e saudável?

11 Março, 2023

Não é pelo ambiente. Não é pela sua saúde. Não é por um planeta mais sustentável. É depopulação.

O Homem de hoje desenvolveu-se exponencialmente graças às melhorias na alimentação. Inicialmente vegetariano recolector, voltou-se para a caça e pesca e descobriu o fogo. E é a partir daqui que desenvolve o cérebro de tal forma, que hoje é dos animais mais inteligentes na Terra. Está tudo explicadinho pelos cientistas. Mas claro, a agenda 2021 e que prosseguiu para 2030, já está a ajustar todas as narrativas para que acreditemos que o Homem vive, saudavelmente, exclusivamente de saladas, frutas e… insectos. Que conveniente.

Eles sabem no que o Homem se transformou, nestes milhões de anos de evolução, graças à mudança de alimentação e que, para haver dados para comparação, teríamos de esperar mais uns milhões de anos a consumir apenas frutas, vegetais e… insectos. Portanto, nenhum de nós, estará cá para ver se de facto esta teoria é verdadeira. E eles, os promotores da agenda 2021/2030, sabem disso. Porém, é certo que manipulando as mentalidades, apelando ao sentimento colectivo por um ambiente que é preciso “socorrer urgentemente” porque aproxima-se do “apocalipse climático, conseguirão acelerar os seus objectivos (reais): tornar o consumo de carne e peixe num luxo acessível a muito poucos, com muito dinheiro, enquanto enfraquecem o sistema imunitário do resto da Humanidade, que querem reduzir, por um Planeta (de que se julgam donos absolutos) mais sustentável. E não, não são teorias da conspiração. São eles próprios que o dizem abertamente ao fazer referência à necessidade de depopulação mundial. Já nem sequer o escondem. São factos (ouça aqui).

Não faz sentido NENHUM o que andam a tentar introduzir, a toda a velocidade, na nossa alimentação, sejam insectos ou carne artificial processada em laboratório, declarando-os “saudáveis”, assim da noite para o dia. Se fosse uma questão de sustentabilidade, bastaria mudar os hábitos alimentares para uma moderação no consumo e com muita mais variedade e menos excessos, não inviabilizando (bem pelo contrário) nenhum alimento. Mas não. Impor a toda a velocidade faz parte do plano que se quer em marcha RAPIDAMENTE para empobrecer a população quer economicamente quer ao nível do sistema imunitário.

Alegam para tal que as pessoas estão obesas e doentes por causa do consumo da carne ou peixe mas, na verdade, é por causa do excesso: de consumo de todo o tipo de comida – comemos demais em quantidades absurdas e desnecessárias; da “junk food” e comidas processadas; de açucares; de refrigerantes; de snacks e tantas outras porcarias que há umas décadas nem sequer existiam. Aliás, basta observar as fotografias antigas na praia, na rua, para ver que não havia, como hoje, gente obesa e no entanto, comia-se carne e peixe.

Em consequência desta propaganda agressiva e muito enganosa, há pessoas que mudaram para vegan na ânsia de serem saudáveis, de ajudarem o Planeta e os animais. Por acaso tenho um caso na família em que 2 primas, bem mais novas, que desde que aderiram a esta moda, parecem muito mais velhas para a idade. Noutro caso, uma ex-cliente, obsessiva com a alimentação “saudável” e que certo dia, ao revê-la, fiquei surpreendida com o seu envelhecimento precoce. Alguém já avaliou o antes e depois destas pessoas? Eu já. E se isto é “envelhecer saudável”, desculpem, mas assim, não. Algo não bate certo aqui.

Ainda em relação ao veganismo, tentem trabalhar, com o físico, 8h por dia, só comendo saladas, frutas e… insectos e vejam se não vão parar às urgências. È teoria muito bonita de se seguir quando se está sentado atrás de uma secretária, se é reformado ou se está o dia todo por casa. Eu sei que vão dizer que há atletas de alta competição vegan. Porém, o que não vos dizem é que, para isso é necessário ser-se acompanhado por um nutricionista, tomar SUPLEMENTOS e comer em mais quantidade e com maior frequência. Já quem come de tudo, não. Então, expliquem como pode esta dieta ser saudável e a mais adequada ao Homem se temos de tomar muitos cuidados com ela? Por que temos de tomar suplementos, que são fundamentais para a nossa saúde, se formos vegan?

A melhor dieta é comer um pouco de tudo e o mais variado possível. Foram biliões de anos a demonstrá-lo. E serão outros biliões a mostrar que a dieta vegan não é adequada.

Está provado que quem opta por seguir o veganismo e não for acompanhado de nutricionista terá graves deficiências da vitamina B12 que só está presente em alimentos de origem animal. Nas crianças é ainda mais dramático. Numa investigação levada a cabo pela Sábado, podemos ler:

“Nas crianças, quando isso não acontece, pode levar a défices nutricionais com consequências tão graves quanto um acidente vascular cerebral (AVC) isquémico. Foi esse o diagnóstico a que os médicos das urgências do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, na Amadora, chegaram quando avaliaram um bebé de 10 meses no Natal de 2017. “Os pais vieram às urgências porque o filho tinha caído e perceberam que tinha dificuldades em mexer-se”, conta à SÁBADO a neuropediatra Catarina Luís. A criança foi observada por uma equipa multidisciplinar, entre ortopedistas, oftalmologistas e cardiologistas. Nas radiografias não foram detetadas fraturas e a suspeita passou a ser um problema neurológico. “A criança não conseguia ficar sentada, tinha o corpo muito mole. Pediu-se uma TAC ao cérebro que revelou vários trombos em artérias.” A queda tinha sido provocada pelo AVC.

O responsável pela obstrução das artérias do cérebro da criança, uma situação mais comum em adultos com hipertensão e colesterol elevado, foi um grave défice de vitamina B12, presente em alimentos de origem animal. “Sempre que há um AVC em idade pediátrica as crianças são extensivamente investigadas e neste caso o que encontrámos foi uma homocisteína [um aminoácido] aumentada para a idade e um défice de B12 muito marcado.”

Há ainda o problema do raquitismo:

“As crianças vegans que não tomam suplementação correm ainda o risco de adoecer com raquitismo, uma doença que afeta a formação dos ossos e que na Europa era mais comum nas primeiras décadas do século passado associada a crianças desnutridas. Recentemente, pelo menos, três bebés foram diagnosticados em Portugal com raquitismo provocado por carências nutricionais – dois eram vegans.”

Enquanto a Alemanha e Bélgica não recomendam esta dieta, Estados Unidos e Portugal vão em sentido contrário:

“Nem todas as entidades científicas recomendam o veganismo. Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde realça os benefícios de uma dieta deste tipo quando “bem acompanhada”, no guia Linhas de Orientação para uma Alimentação Vegetariana Saudável, lançada em 2015. Mas a Sociedade de Nutrição Alemã discorda e, em 2016, declarou ser “impossível atingir um fornecimento adequado de determinados nutrientes” com a dieta vegan, e não a recomenda a “mulheres grávidas, em fase de amamentação, bebés, crianças ou adolescentes.” A Academia Real de Medicina da Bélgica fez o mesmo alerta este ano. Já a Academia Americana de Nutrição e Dietética considera a dieta vegan “apropriada para todas as fases do ciclo da vida, incluindo gravidez, amamentação, infância, adolescência, idade adulta e para atletas” desde que “seja planeada de forma apropriada e nutricionalmente adequada”.

“Mas o que é uma dieta bem planeada? Trata-se de uma alimentação pensada ao pormenor para satisfazer as necessidades nutricionais sem a ajuda dos produtos de origem animal. Para isso, é preciso saber onde encontrar nutrientes como o ferro, o cálcio, o zinco ou o ómega 3 em vegetais e leguminosas e calcular as quantidades diárias necessárias. Mais: há que perceber que estas vitaminas e minerais juntos podem anular ou potenciar a ação uns dos outros. E aprender a forma como cada um é absorvido pelo organismo. Por exemplo, o ácido gordo ómega 3, presente em peixes como o salmão ou a sardinha e fundamental para a visão e o funcionamento do cérebro, está presente em sementes, como a linhaça e em frutos secos, mas não de forma igual e a absorção pelo organismo é menos eficaz. Mas a grande questão põe-se sobre a vitamina B12 que apenas está presente em quantidade (e qualidade) relevante na carne. “Algumas algas, como a espirulina, podem ter (vitamina B12), mas não são fontes práticas para se contar com elas diariamente”, explica Pedro Moreira, professor e diretor da Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto.”

E mesmo assim, curiosamente, esta dieta é considerada SAUDÁVEL e ACONSELHADA por alguns países… Isto não vos lembra nada (que aconteceu há 2 anos, apenas)? Pois, o mesmo acontece AGORA com o consumo de… insectos.

Saiba que não há estudos suficientes sobre a matéria:

“Os estudos científicos que existem dizem respeito a somente uma dezena de espécies, como os gafanhotos, os carunchos ou as moscas domésticas. Só que estima-se que entre 2.000 e 2.500 insetos diferentes sejam consumidos em todo o mundo”, diz Stéphane Larreché.

A pergunta que se impõe: então, qual é a pressa? A resposta é simples: a mesma pressa de introduzir uma vacina experimental sem estudos, nem testes suficientes, para uma virose com uma taxa de mortalidade baixíssima. É uma agenda política.

O que dizem os estudos científicos:

“O conceito de “novos alimentos”, incluindo insetos e suas partes, foi introduzido pelo Regulamento (UE) 2015/2238 do Parlamento Europeu e do Conselho de 25 de novembro de 2015 sobre novos alimentos, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2018. A crescente popularidade de animais de estimação exóticos também aumentou a demanda por novos alimentos. No entanto, insetos comestíveis são frequentemente infectados por patógenos e parasitas que causam perdas significativas na produção [3]. Esses patógenos também representam uma ameaça indireta para humanos, gado e animais exóticos.”

Sobre a quitina presente nos insectos:

“A importância da quitina e seus derivados nas respostas imunes não foi totalmente compreendida. Tais respostas são reflexo não apenas da quitina, mas também das quitinases e proteínas semelhantes à quitinase durante a exposição natural ou experimental, cada uma com seus próprios mecanismos para induzir e regular as respostas imunes. Existem muitos aspectos das interações quitina-sistema imunológico que ainda não são totalmente compreendidos. Receptores de quitina em células mielóides que induzem uma resposta fagocítica ainda não foram definitivamente identificados. Além disso, a quitina insolúvel completa pode não ser reconhecida pelos receptores, mas os subprodutos solúveis da digestão da quitina podem ser reconhecidos. Os efeitos diferenciais da quitina e da interação do receptor de quitina na modulação imune requerem mais exploração.”