O Cabaret do Presidente e dos Bispos
Depois de celebrações bem regadas e brindes vários, não é de estranhar e até se releva que uma qualquer pessoa faça afirmações disparatadas ou tenha piadas de mau gosto. Mas o caso de Marcelo é extraordinário porque isso acontece antes mesmo de beber ginginha e sem qualquer gota de alcool no sangue (ver vídeo aos 0m26s).
Como se constata pelas suas declarações, em plena véspera de Natal, para cuidar da sua imagem e popularidade, Marcelo não hesita em mandar o seu filho para debaixo do comboio, atribuindo-lhe todas as culpas pelo processo das cunhas, sugerindo que o seu filho mentiu ou omitiu ao pai e que o desiludiu. Marcelo chega ao requinte de já nem sequer tratar o seu filho por “Dr. Nuno”. Agora, pura e simplesmente refere-se ao filho como o “Alguém”.
Ou seja: entre a manutenção da dignidade de uma relação familiar e a manutenção dos niveis de popularidade em sondagens, Marcelo escolha a segunda opção.
Por falar em falta de dignidade, inversão de valores e tristes figuras, alguns destacados membros da hierarquia da Igreja têm também contribuído para este ambiente de degradação moral.
O presidente da conferência episcopal D. José «Cunhas» Ornelas tentou agradar à oligarquia espalhando fake-news sobre as gémeas brasileiras e dizendo patetices várias a propósito do caso. Já o actual bispo de Setúbal e estrela Pop da Jornada mundial da juventude não hesita em ir vestido à Cardeal a uma taberna para emborcar ginginha na companhia de um septuagenário e com isso dar espectaculo à populaça.
As imagens que se seguem mostram o fiel retrato da nossa actual sociedade em que Estado e Igreja se aliam para fazer do país uma tasca de má fama e deixar o povo embriagado com cabaret pagão: ver video aos 04m43s.
A crónica-vídeo completa de hoje, aqui:

Todos se vendem por um punhado de likes.
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Brilhante retrato de um cabaret mais obsceno que o “Cabaret da Coxa”
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A acutilância com que o Telmo descreve este país de carnaval e o seu maior (o termo correcto deveria ser: menor) representante digno duma obra burlesca. Valha-nos o Telmo para nos arrancar uns sorrisos, pois as acções do dito maior são lastimáveis, pois não se coadunam com o lugar que ocupa. Bom ano de 2024, Telmo!.
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O meu único comentário é que isto é “incomentável”.
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Nem o Bocage diria ou escarnecia melhor desta porcaria de sociedade portuguesa que dá maiorias absolutas a socialistas corruptos, elege presidentes da república, como o Marcelo, que além de meter umas cunhas para os seus amigos brasileiros, por intermédio do seu filho que chegou a Portugal disfarçado de mafioso, ainda assistiu à missa do galo, qual santinho que confessa os seus pecados, celebrada pelo novel bispo de Setúbal, que entretanto continua num silêncio ensurdecedor sobre as JMJ. Afinal onde é que está o retorno económico que o país teve com a sua organização? Não houve retorno nenhum perante aquilo que se gastou. Já o tour de France e a Vuelta iniciarem-se em Portugal com algumas etapas, vão trazer receitas ao país, porque um João Almeida, um Roglic, um Pogacar, ou um Vingegaard, valem bem mais do que qualquer Papa ou Web Summit. Nós, portugueses, somos mesmo uns parolos sem emenda. Raios nos partam, estamos sempre a aprender.
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Não, não é cabaret.
Só e apenasmente troca de influências.
A falta de virilidade da política.
Leva a estes atos embolados.
A corrupção já não tem lascívia.
Em tempos remotos onde os prazeres da carne eram satisfeitos e a corrupção surgia nos bordeis!!!!!
Agora com a bimbys e yamis ao dispor das donas de casa assim como a acesso a “”sites”: leva a que estas situações sejam engendradas no seio do leito familiar.
Maldito progresso!!!
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