Governo discrimina Portugueses
O secretário de estado da saúde Ricardo Mestre assinou em Fevereiro passado um despacho que objectivamente discrimina e penaliza os Portugueses que estão emigrados. A notícia vem só agora ao conhecimento geral porque apenas em Outubro passado as Unidades de Saúde familiares tomaram conhecimento dela e logo a notícia abriu polémica e revolta junto das comunidades portuguesas no estrangeiro.
Em mais uma medida para salvar o SNS até ao seu enterro final, o governo decidiu que os portugueses residentes no estrangeiro passam a ter de pagar o custo do atendimento sempre que usarem um serviço do SNS português, ao contrário do que acontecia até agora em que pagavam apenas as taxas moderadoras tal como qualquer residente no nosso país. Esta decisão terá especial impacto nos Portugueses residentes fora do espaço Europeu uma vez que não dispõem do Cartão Europeu de Seguro de Doença que lhes permite receber assistência médica dentro da Europa.
É uma medida esdrúxula e aberrante por variadíssimas razões, e à cabeça por na prática sinalizar que só é Português quem paga impostos em Portugal. O país deixa de ser uma nação de Portugueses, para ser uma unidade administrativa que junta contribuintes bem-comportados e servis ao Estado. Em vez dos laços históricos, familiares e culturais, a pátria Portuguesa renasce apenas como um código electrónico central de registo de submissão de declaração de IRS ao Fisco.
Esta resolução socialista discrimina não só entre Portugueses de primeira e Portugueses de segunda, mas também entre os Portugueses que sairam do país e os estrangeiros a viver no nosso país, muitos deles que nem sequer trabalho têm, mas que já podem beneficiar gratuitamente do nosso SNS. E não estou a falar do caso das gémeas brasileiras nem das mães estrangeiras que vêm ter partos de borla a Portugal e regressam a seguir aos seus países de origem.
Duas questões por exemplo: um Português emigrado em Moçambique passa a ter de pagar uma consulta ou cirurgia no SNS português? E um Português residente em Angola e que tenha o azar de ter cancro deixará de poder recorrer ao nosso IPO e estar junto da família durante o tratamento, beneficiando de idênticas condições aos residentes no nosso país?
Mas se quisermos voltar à questão dos impostos, é sabido que muitos dos Portugueses residentes no estrangeiro, além de já terem pago uma enormidade de impostos em Portugal antes de emigrarem, continuam a ter rendimentos no nosso país taxados pela nossa imoralmente implacável Autoridade Tributária. Continuam pex a ter rendimentos prediais por terem arrendado a casa em que viviam em Portugal. Não têm direito a recorrer ao SNS nas mesmas condições de quem ainda cá vive porquê?
Não faço, nem nunca fiz, a apologia do estado social nem do SNS. Muito pelo contrário. Aliás, por mim desde que me permitissem não pagar qualquer imposto de bom grado dispensaria os serviços públicos de saúde. Mas o ponto aqui é outro. O governo socialista fomenta uma imoral discriminação entre cidadãos Portugueses, beneficia estrangeiros em prejuízo dos portugueses, perverte e abandona a identidade nacional e desmaterializa o conceito de comunidade e nação portuguesa. O PS é uma lástima!
A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:
BLASFÉMIAS 
Portugal e os Portugueses têm exactamente aquilo que merecem. Aliás, e a crer em quase todas as sondagens, vão volta a “pedir” mais do mesmo. Assim sendo, “albarde-se o burro à vontade do dono”.
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Concordo. Foi o socialismo que os portugueses pediram. Agora começam a ver os resultados, mas isto é só o começo, estamos a caminhar para a 1º Republica.
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Eu diria mais, neste caso diria “Aldrabe-se o dono à vontade do burro”.
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Assim deveria ser para quem não pagasse impostos e não tivesse certificado de indigente.
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Peço desculpa aos autores e caros comentadores por ir abordar um tema que nada tem de político, distanciando-me dos que aqui têm vindo a ser oportunamente trazidos e superiormente debatidos . O que aqui me tráz é o assassinato de “Mónica Silva” e a ocultação do cadáver, facto que já dura há vários meses. O que aconreceu a esta rapariga foi algo demasiado terrível e é por isso mesmo que tem impressionado sobremaneira o País inteiro. Estou há largas semanas a querer trazer aqui este assunto pelo tremendo horror de que se revestiu.
Mónica Silva era mãe de dois rapazes ainda pequenos e estava grávida de sete meses de outra criança cujo pai era Fernando Valente filho de Manuel Valente. Mónica foi assassinada porque o pai do namorado, um homem muito rico, não queria que esta criança fosse herdeira da sua fortuna. Apesar das inúmeras investigações que têm sido levadas a cabo pelas respectivas autoridades, não há meio do seu corpo aparecer e já vão quase três meses desde o seu desaparecimento.
Com um certo espanto eu só me pergunto: por que motivo os investigadores não vão fazer buscas num dos quintais que ficam nas trazeiras das casas – nada de procurar nos eventuais vastos terrenos pertencentes às ditas casas, nestes o suposto criminoso não o faria por saber serem esses os locais primeiramente investigados – por ex. no quintal da casa de Vila Nova de Gaia, que parece ser a mais preferida de todas…, não obstante o pai do namorado de Monica, Manuel Valente, possuir inúmeras casas do Norte ao Sul do País. Será esta preferência, frequentemente repetida, passível de suscitar alguma/muita estranheza ou não?
Sabem o que me leva a escrever sobre este crime horrendo e subsequente desaparecimento do corpo de Mónica, foi ter acontecido um crime identico há vários anos no Brazil com contornos semelhantes e a mesma ocultação do cadáver, caso este que eu segui com atenção. A dona de um Hotel foi assassinada pelo empregado bem mais novo, rapaz este que ela tinha protegido durante vários anos e depois contratado como ajudante. O corpo dela foi procurado durante anos pela polícia, pelos amigos e pela família e sempre sem resultado e só muitos anos depois começaram a aparecer pequeníssimos pedaços de sua roupa e alguns, poucos, ossos de um pé e mais nada. O criminoso primeiro enterrou o corpo num buraco feito num pátio na parte trazeira do Hotel, poucos dias depois desenterrou-o e foi levá-lo para muito longe enterrando-o junto à nascente de um pequeno rio, onde, com as sucessivas enchentes e as frequentes terras movediças, o que restava do corpo foi sendo levado pela corrente até ter desaparecido. Sem corpo mas acusado do crime, o assassino foi finalmente detido e sentenciado a 56 anos de prisão sem a condicional nem possibilidade de atenuantes. Este rapaz era empregado/ajudant re desta dona de um Hotel e muito embora sendo bastante mais velha deixou-se apaixonar pelas falinhas mansas de um criminoso de alto coturno que tudo quanto queria era poder (como ficar dono do Hotel conforme a dona já lho havia prometido) e muito dinheiro atravez do lucro obtido pelo mesmo.
Este foi um dos muitos casos de assassinatos e ocultação dos cadáveres no Brazil e Estados Unidos, uns aparecem passados anos e outros nunca mais. Ha ainda outra hipótese que creio ainda descurada pelas autoridades mas que deveria ser tida muito em conta: Mónica pode ter sida atirada ao mar com um pedregulho amarrado a um dos pés e se foi este o caso o seu corpo nunca mais irá aparecer. Desde sempre que têm havido casos destes em todo o mundo e não tão poucos como isso. Segundo ouvi dizer a familiares de Mónica, há uma praia próxima de Murtosa, o que aconselharia ser esta opção a escolhida pelo criminoso por ser a mais viável e segura para o assassino não ser descoberto e o corpo atirado ao mar jamais ser encontrado. Esperemos que não tenha sucedido o mesmo à crente e infeliz Mónica Silva.
Votos de um Natal Feliz e de um Bom Novo Ano aos autores e caros comentadores deste que é um dos melhores Blogos da Internete.
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