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O ridículo e a cegueira dos media

29 Outubro, 2025

A grande vitória de Javier Milei é mais um vexame dos órgãos de comunicação social.

Durante meses, jornalistas, colunistas e comentaristas desejaram o fracasso das reformas argentinas. Não por análise, mas por fé cega no socialismo e no progressismo de esquerda.

Mas a realidade é teimosa. E, mais uma vez, os resultados eleitorais surpreenderam as redações dos jornais e das televisões, mas não o povo que vota e acredita na liberdade!

A Argentina, sufocada durante décadas por clientelismo e inflação, começou finalmente a respirar. Apesar de a imprensa-activista ter apostado tudo no insucesso de Milei…

Os media portugueses, tão prontos a publicar sermões sobre “democracias iliberais” e “populismos perigosos”, repetiram com zelo catequético palavras-de-ordem de um paternalismo bacoco.

Entretanto, a democracia falou nas urnas e pôs a nu as mentiras e narrativas capciosas veiculadas por serventuários de uma ideologia falida e de uma classe jornalística podre.

Fez colapsar o edifício moral da esquerda jornalística que se pavoneia como suposta defensora do bem-comum.

O jornalismo já não observa: milita.

Já não investiga: catequiza.

Já não escreve: prega.

Os profissionais da comunicação preferem caricaturar a realidade e a cada êxito económico de Milei respondem com silêncio. Tratam a redução da inflação com ironia e os sinais de confiança dos mercados com alarmismo.

Fazem-no na esperança de que os subsídios pagos com o dinheiro de quem trabalha continue a jorrar pelos media e na expectativa de que políticos fracos continuem com eles a lambuzar-se nos corredores pestilentos que frequentam.

Milei não derrotou apenas o peronismo e as viúvas dos Kirchner.

Derrotou o jornalismo preguiçoso e previsível que se alimenta da decadência da sociedade.

Derrotou osintelectuais que preferem estar certos com o socialismo, mas errados com a liberdade.

Derrotou as elites culturais que se transformam em caricaturas de si mesmas, aplaudindo o fracasso económico que dizem lamentar.

Há algo de cómico e de trágico em tudo isto: ver uma classe mediática travestida de guardiã da razão, perder a dignidade intelectual e a credibilidade moral, reduzindo-se à pantomima ideológica.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui:

8 comentários leave one →
  1. Dário Tavares's avatar
    29 Outubro, 2025 23:46

    Muito bem!

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  2. Dário Tavares's avatar
    29 Outubro, 2025 23:46

    Muito bem!

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  3. Dário Tavares's avatar
    29 Outubro, 2025 23:46

    Muito bem!

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    • Vítor's avatar
      Vítor permalink
      30 Outubro, 2025 09:07

      Gostei. É realmente estupidificante como criancinhas debitam notícias, em tvs tóxicas, e comentadores de pacotilha, que antes de abrirem a boca já sabemos a cassete que vai sair,se prestam a fazer a figura de bobos do regime.

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  4. freakonaleash's avatar
    freakonaleash permalink
    30 Outubro, 2025 09:16

    Nada a apontar é verdade e sabe bem observar os jornaleiro de cartilha a engolirem sapos perante a sabedoria do povo expressada na urnas.

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  5. Rogério Monteiro's avatar
    Rogério Monteiro permalink
    30 Outubro, 2025 11:14

    Para que a verdade do povo venha ao de cima, é fundamental que as eleições sejam verdadeiras, e possam ser escrutinadas.

    Por isso é fundamental que os votos sejam contados em papel por todos os partidos intervenientes.

    Só assim temos a certeza que as eleições não são falseadas, que é o que acontece no Brasil.

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  6. J's avatar
    1 Novembro, 2025 23:14

    Pelas escadas abaixo.

    Vai cair o patrono de Milei.

    Por umas escadas que não subiu,

    cairá o financiador de Milei.

    O homem sonha e DEUS escreve.

    A despropósito. Se a última ceia ocorresse em Portugal! Poderia ser verificado que JESUS não prega na direita nem na esquerda, não advoga o nacionalismo nem o liberalismo respeitando ligeiramente a propiedade privada.

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    • freakonaleash's avatar
      freakonaleash permalink
      4 Novembro, 2025 11:30

      “O que é de César a César”

      Soa-me a respeito implícito não só à autoridade do estado como a respeito pelas leis que o regem, o que implica também, em absoluto, o respeito pela propriedade privada.

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