E não estão arrependidos…
Mega Ferreira deu uma entrevista sobre a Expo’98. A primeira em dez anos e muito significativa. É curioso verificar como alguns dos principais argumentos justificativos da coisa se esvaíram.
Para além disso, Mega Ferreira persiste em atirar areia para os olhos dos mais desprevenidos (quase todos, aliás) – reafirmou que o Estado não investiu um tostão na Expo.
Só queria saber se os empréstimos na banca que a Parque Expo contraiu tinham ou não o Estado português como avalista? E se essa não foi a razão principal que os decidiu? E quem os pagou? E, principalmente, por que razão, dez anos depois, ainda não se conhecem as contas finais dos prejuízos do evento (para além do acordo parlamentar de 2000, PS/PSD, que se ficou por 113,6 milhões de contos) que ‘se pagava a si próprio’ e que era suposto ‘colocar Portugal no Mundo’?
Gosto das lontras do oceanário
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«Gosto das lontras do oceanário»
Eu também. Aliás o Oceanário é o melhor que ficou. Mas foi muito caro…
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é mesmo burro pá !
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Este Mega(lómano) Ferreira mostra bem de onde é. No Público do passado dokingo, dizia mais ou menos assim que “os portugueses têm de se habituar a grandes investimentos na capital do país”.
O chupista-centralista que se arroga os tachos à porta de casa.
Ter que ler isto no século XXI é que não esperava.
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Alguns assuntos são absolutamente impossíveis de debater, de trocar idéias, com antagonistas obcecados com um magno problema diário: “Lisboa”.
Assim sendo, resta-nos, a todos, cuidar da nossa saúde mental, considerando –ou suspeitando– que estamos lúcidos.
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A principal forma como a Expo foi paga foi com a transformação de terrenos industriais em terrenos urbanizáveis, que têm muito maior valor de mercado.
Foi essa a “fábrica de dinheiro” que o Estado utilizou para pagar a Expo, e que também usa para outras coisas – por exemplo, para dar dinheiro a clubes de futebol.
Em geral, trata-se da maior máquina de fazer dinheiro de que o Estado português dispõe – e utiliza-a sempre em proveito de privados selecionados, nunca em favor do povo português.
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Acresce um “pormenor” do qual a Expo e a Parque Expo não são culpadas: DETERMINADOS NEGÓCIOS DE TERRENOS (e não só), que a Parque Expo pretendia, mas que, “atraiçoada”, foram por interpostas pessoas, CEO’s, administradores, etc, colocados em especuladosres amigos destes.
Um exemplo: alguém comprou algo por 9 milhões de contos, e hoje vale 90 milhões de contos.
Etc&tal — duma traição ninguém está livre…
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Gostaria de saber como define o prejuízo de um evento como a Expo 98. Não custar “nada” já nós sabemos não ser possível não fossemos nós leitores regulares do Blasfémias. Mas a bem do rigor liberal gostaria que me definisse e explicasse os custos e os beneficios considerados para chegar ao número que apresenta.
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