O preço da independência energética IV
27 Julho, 2008
Esta ideia de subsidiar as energias alternativas com o objectivo de criar um cluster energético e colocar Portugal na vanguarda da economia das eólicas tem um pequeno problema. O jogo dos subsídios é um jogo de soma nula. Para subsidiar as energias alternativas é necessário cobrar impostos a outras actividades. Talvez valesse a pena escolher duas ou três actividades económicas para penalizar. Eu proponho que se penalize o sector dos têxteis e calçado, os moldes e as indústrias da saúde. Alguém tem mais ideias?
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Taxar os blogs
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JM, o D. Quixote era espanhol e já morreu. Deixe-se lá de lutas contra moinhos de vento… Assim, daqui a 5 anos, com o petróleo a 250 dólares ou mais, pode ser que já toda a gente tenha esquecido o quão ridícula foi a sua cruzada.
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Poderia taxar-se os lucros extraordinários provenientes da corrupção a que Cravinho se refere nas notícia que está a ser difundida na SICN. Ou a Embraer/OGMA.
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Mas o nosso PM não pensa assim!!! (felizmente)
“Eu proponho que se penalize o sector dos têxteis (…)”
O sector dos têxteis precisa é de criatividade e astúcia empresarial e não de investigações científicas: a “Zara” é um bom exemplo disso. E a “Salsa” (portuguesa) também.
Já agora, que tem a dizer das mais de 1000 pessoas que irão ficar empregadas em Viana do Castelo? E o que Portugal vai ganhar com as exportações de aerogeradores? E a descida de importação de electricidade que se tem vindo a verificar (ao ponto do Ministro da Economia assegurar uma produção nacional igual à procura em 2012/2013)?
Enquanto a tendência de custo de produção de electricidade através de combustíveis fósseis tem vindo a aumentar, o custo de produção através das eólicas tende a diminuir. Parece-me bom subsidiar agora para mais tarde termos caminho adiantado.
Mas compreendo a sua posição; é tradicional nos portugueses. Já quando D. João II se empenhou com missões nauticas exclusivamente para pesquisa e reconhecimento dos mares, alguns portugueses viram ali um gasto estúpido de dinheiro. Mais tarde Portugal colheu os frutos. A razão estava do lado de D João II. Aliás, ao longo da história, a razão sorriu, quase sempre, aos audazes.
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“Eu proponho que se penalize o sector dos têxteis e calçado”
Os têxteis, com incidência nas peúgas.
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“JM, o D. Quixote era espanhol e já morreu. Deixe-se lá de lutas contra moinhos de vento… Assim, daqui a 5 anos, com o petróleo a 250 dólares ou mais, pode ser que já toda a gente tenha esquecido o quão ridícula foi a sua cruzada.”
Também pode acontecer que daqui a 5 anos um qualquer Bill Gates da energia descubra numa garagem uma alternativa verdadeiramente revolucionária ao petróleo que torne totalmente obsoletas as fontes eólica e fotovoltaica. Nessa altura, cocluir-se-á que se torraram milhões nestas fontes para nada.
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“Já quando D. João II se empenhou com missões nauticas exclusivamente para pesquisa e reconhecimento dos mares, alguns portugueses viram ali um gasto estúpido de dinheiro. Mais tarde Portugal colheu os frutos.”
Que frutos é que Portugal colheu? De todas as chamadas “épocas douradas” da nossa história – decobrimentos, ouro do Brasil e agora os subsídios da UE – o país saiu pior do que entrou.
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««O sector dos têxteis precisa é de criatividade e astúcia empresarial »»
Repare que a questão que eu coloquei não foi se o sector têxtil precisa de investigação ou criatividade. Perguntei se é o sector que deve ser penalizado para podermos subsidiar as eólicas. Eu acho que sim. Qual é o sector que o Pinto propõe para penalizar?
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««Já agora, que tem a dizer das mais de 1000 pessoas que irão ficar empregadas em Viana do Castelo?»»
Sobre isso, a questão que eu coloco é: para se criar emprego no sector das eólicas, qual é o sector que devemos penalizar e em qual deve ser criado desemprego?
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««Enquanto a tendência de custo de produção de electricidade através de combustíveis fósseis tem vindo a aumentar, o custo de produção através das eólicas tende a diminuir. Parece-me bom subsidiar agora para mais tarde termos caminho adiantado.»»
O estranho é os privados precisarem de subsídios. Será que é porque acreditam que assumir os custos iniciais não compensa os ganhos futuros?
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««Mas compreendo a sua posição; é tradicional nos portugueses. Já quando D. João II se empenhou com missões nauticas exclusivamente para pesquisa e reconhecimento dos mares, alguns portugueses viram ali um gasto estúpido de dinheiro. Mais tarde Portugal colheu os frutos. A razão estava do lado de D João II. Aliás, ao longo da história, a razão sorriu, quase sempre, aos audazes.»»
Esse argumento é usado a favor de todos os projectos magalómanos. Já foi usado para Sines, para a Expo, para a Casa da Música, para os Estadios do Euro, para a Ota, para o TGV e para Alcochete.
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“Que frutos é que Portugal colheu? De todas as chamadas “épocas douradas” da nossa história – decobrimentos, ouro do Brasil e agora os subsídios da UE – o país saiu pior do que entrou.”
Os meus pais e avós não são da mesma opinião. Comparar a qualidade de vida de hoje com a dos anos sessenta é comprar o olho do cu com a roda do sol (peroem-me a expressão).
No Séc. XVII vinham toneladas de ouro do Brasil. Se Portugal não soube aproveitar essa riqueza da melhor forma é outra história.
Sugere a apatia? Assim como assim nunca conseguimos ser tão ricos como os ingleses. Olhem, que se lixe, vamo-nos sentar no banco do jardim.
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««Sugere a apatia? Assim como assim nunca conseguimos ser tão ricos como os ingleses. Olhem, que se lixe, vamo-nos sentar no banco do jardim.»»
Mas é o Pinto que defende que se penalizem indústrias lucrativas (têxtil, moldes, saúde) para subsidiar indústrias que dão prejuízo. Ninguém no país está sentado num banco do jardim. Existem milhões de pessoas a investir e a trabalhar em indústrias lucrativas. Existem depois outros que querem que esses subsidiem indústrias que dão prejuízo.
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Eu tenho outra ideia! Que tal penalizar os ricos? Boa? Tipo, os milionários que declaram o ordenado mínimo? Que lhe parece?
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««Eu tenho outra ideia! Que tal penalizar os ricos? Boa? Tipo, os milionários que declaram o ordenado mínimo? Que lhe parece?»»
Mas o objectivo da actividade empresarial não é ficar rico? Será que os ricos do sector eólico têm mais direitos que os ricos dos outros sectores?
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“Também pode acontecer que daqui a 5 anos um qualquer Bill Gates da energia descubra numa garagem uma alternativa verdadeiramente revolucionária ao petróleo que torne totalmente obsoletas as fontes eólica e fotovoltaica. Nessa altura, cocluir-se-á que se torraram milhões nestas fontes para nada.”
A ciência é qualquer coisa mais do que aquilo que vê com o seu filho no Canal Panda. O seu argumento é tão bom como este:
“O Milão, o Chelsea e o Inter andam a gastar milhões para quê? Também pode acontecer que o Grupo Cultural e Recreativo de Carrazeda de Ansiães descubra uma inovadora forma de jogar futebol e seja campeão da Europa 20 vezes seguidas a começar daqui a 5 anos”.
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“Deixe-se lá de lutas contra moinhos de vento… Assim, daqui a 5 anos, com o petróleo a 250 dólares ou mais, pode ser que já toda a gente tenha esquecido o quão ridícula foi a sua cruzada.”
Olhe que não… daqui a 5 anos o que temos como certo são os “sobrecustos” acumulados com as renovaveis que vão atingir um valor astronómico não inferior a 5 Biliões de Euros.
Então vamos ver quão ridículo vai ser este discurso.
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Para alem dos “sobrecustos” acumulados com as renovaveis que davam para fazer Alcochete e os respectivos acessos (antes de derrapagem), vamos ter um parque eólico obsoleto por mais 15 anos.
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O que é importante saber é, a energia eólica que percentagem representará das nossas necessidades energéticas? Será que algum dia se pode tornar uma contribuição importante? Eu acho que se calhar só estamos a brincar às eólicas e nesse caso é uma perda total de tempo e dinheiro. Mas concordo que temos de tentar diminuir a nossa dependência dos outros e do petróleo. Com barragens, nuclear, etc.
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“Mas o objectivo da actividade empresarial não é ficar rico? Será que os ricos do sector eólico têm mais direitos que os ricos dos outros sectores?”
Sim, o objectivo é esse, sem dúvida. Mas porque não taxá-los? Você estava a dar a entender que era um jogo de soma nula: que para tapar de um lado era preciso destapar de outro, mais produtivo. E eu respondo: não é preciso taxar nenhuma actividade económica, taxem-se os ricos. E não me venha com a história que os ricos fogem se os taxarmos, que nem sequer no PREC fugiam… Empiricamente, aliás, isso não se verifica em lado nenhum.
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joão Miranda:
Diga aí quais foram os sectores que, em Portugal, arrancaram sem a ajuda do estado, seja em subsídios, seja doutro modo qualquer. O “sector da corrupção” não serve de exemplo. E mesmo esse…
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««Sim, o objectivo é esse, sem dúvida. Mas porque não taxá-los? Você estava a dar a entender que era um jogo de soma nula: que para tapar de um lado era preciso destapar de outro, mais produtivo. E eu respondo: não é preciso taxar nenhuma actividade económica, taxem-se os ricos.»
Mas os ricos não ficam ricos através da actividade económica? Ficar rico não é o objectivo da actividade económica? Taxar os ricos é taxar a actividade económica.
««E não me venha com a história que os ricos fogem se os taxarmos, que nem sequer no PREC fugiam… »»
Eles não fogem. Eles simplesmente deixam de prdouzir, enviam capitais para o estrangeiro etc.
««Empiricamente, aliás, isso não se verifica em lado nenhum.»»
Como é que explica o sucesso dos paraísos fiscais? Ou dos países de leste? Ou da Irlanda?
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E, em vez de dirigir a cobrança de impostos para novas áreas de produção, o Estado não poderia – no âmbito da sua despesa – desviar os recursos que dissipa em projectos e actividades inúteis para o apoio às fontes alternas de energia?
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««Diga aí quais foram os sectores que, em Portugal, arrancaram sem a ajuda do estado, seja em subsídios, seja doutro modo qualquer.»»
Respondo-lhe depois de me explicar qual deve ser o sector que deve ser penalizado para desenvolver as eólicas.
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“Esse argumento é usado a favor de todos os projectos magalómanos (…)”
Então é mal utilizado. Esse erro já cometeu Portugal no Séc XIII ao pegar no ouro do Brasil e construir Conventos de Mafra, Basílicas da Estrela, palácios de Sintra e Queluz, etc. Ou seja, obras que não incentivam nem despertam o desenvolvemento e a investigação.
Nessa altura, em Inglaterra, preparava-se uma revolução.
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««desviar os recursos que dissipa em projectos e actividades inúteis para o apoio às fontes alternas de energia?»»
As energias alternativas são uma dessas actividades inúteis.
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“Eu acho que se calhar só estamos a brincar às eólicas e nesse caso é uma perda total de tempo e dinheiro.”
Talvez seja… na próxima década vamos brincar às nucleares, sempre com subsídios, a pagar pelas gerações vindouras – e sempre espaldados na “solidariedade intergeracional”.
Obviamente que isto de brincar (“brilhar”) com as questões da energia vai acabar, e não falta muito tempo.
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««Nessa altura, em Inglaterra, preparava-se uma revolução.»»
Quais foram as actividades que o governo inglês penalizou para subsdiar a revolução industrial?
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O Governo não precisa de cortar na indústria. Olhe, um bom corte para o aumento de receitas foi ter acabado com o subsídio de reintegração e pensões vitalícias aos deputados.
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“Talvez seja… na próxima década vamos brincar às nucleares, sempre com subsídios, a pagar pelas gerações vindouras – e sempre espaldados na “solidariedade intergeracional”.”
A questão é que uma central nuclear representaria uma fracção importante do consumo total e por isso teria valor estratégico. Duvido que isso aconteça no caso das eólicas.
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Gestão Sr. João, gestão.
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Já agora, quais são os ricos que devem ser taxados? O Belmiro que tem interesse nas centrais de biomassa ou o Américo Amorim que, via GALP, tem interesses nas eólicas?
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Hoje vivemos uma época em que TODOS os países subsidiam actividades. Até os EUA, o exemplo máximo do neo liberalismo.
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“(…) um bom corte para o aumento de receitas foi ter acabado com o subsídio de reintegração e pensões vitalícias aos deputados”, Pinto dixit.
Ter acabado? Quando? Como?
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“Já agora, quais são os ricos que devem ser taxados?”
Não. Mas cortat o estúpido subsídio de reintegração (criado pelo Mário Soares em 1984) aos deputados pareceu-me uma atitude coragosa e lógica. Com essas e outras diminuiu o déficit em 2/3.
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“Ter acabado? Quando? Como?”
Os actuais deputados, mesmo saindo hoje, já não recebem o subsídio de reintegração.
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««O Governo não precisa de cortar na indústria.»»
Mas quem é que acha que paga a receita fiscal em Portugal? Os funcionários públicos?
«« Olhe, um bom corte para o aumento de receitas foi ter acabado com o subsídio de reintegração e pensões vitalícias aos deputados.»»
Isso não aumenta a receita. Limita-se a cortar na despesa paga pelas actividades produtivas. Se o dinheiro for para subsídios às eólicas, quem paga são as actividades produtivas. Por isso, a minha questão mantém: que actividade produtiva é que deve financiar as eólicas?
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Caro Pinto,
como é que explica que o corte dos subsidios aos deputados não tenha servido para baixar os impostos?
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Quem é que lhe disse, caro Pinto?
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Eu acho que esta discussão vai acabar antes que alguém identifique a actividade produtiva que deve financiar as eólicas. Será a têxtil? A banca? Os moldes? Os serviços? O turismo? A saúde?
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“Eles não fogem. Eles simplesmente deixam de prdouzir, enviam capitais para o estrangeiro etc.”
Não deixam de produzir. Houve aí uns tempos em que o Belmiro de Azevedo ameaçava deslocalizar para a Holanda, e veja lá se o fez. Dê-me um exemplo de um português que tenha efectivamente deixado de produzir por causa do medo de ser taxado. Empiricamente, verifica-se que o capital é muito mais pesado que se julga. E são economistas liberais como o César das Neves que o dizem, nem é preciso ir buscar a uma fonte mais heterodoxa.
“Como é que explica o sucesso dos paraísos fiscais? Ou dos países de leste? Ou da Irlanda?”
Em relação às off-shore, enviam para lá o dinheiro precisamente para não ser taxado. A sede das empresas é lá, mas é nos países não off-shore que o dinheiro é investido, que os empregos são criados, etc. Portanto, a prejudicar um sector da actividade económica, como você diz, eu ia prejudicar o sector das off-shores.
Em relação aos países da europa de leste, não me parece que tenha sido consequência da taxação, mas sim de terem custos menores do trabalho.
A Irlanda é competitiva pelo IRC, não pelo IRS. Continuam a taxar os ricos. Não taxam é os lucros. E você diz-me: é equivalente. Olhe, eles pelos vistos não acham que o seja…
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João Miranda:
Aqui fica a minha resposta: como os subsídios resultam dos nossos impostos, todas as actividades/pessoas que os pagam, acabam por contribuir. Claro que isto cria desigualdades, já que nós, simples cidadãos, pagamos (percentualmente) mais impostos do que várias instituições financeiras.Uma injustiça, de facto.
Qual é a sua resposta?
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««Não deixam de produzir. Houve aí uns tempos em que o Belmiro de Azevedo ameaçava deslocalizar para a Holanda, e veja lá se o fez.»»
Grande parte dos investimentos da Sonae estão no estrangeiro.
«« Dê-me um exemplo de um português que tenha efectivamente deixado de produzir por causa do medo de ser taxado.»»
Temos vários grupos portugueses a desviar capital para o estrangeiro, nomeadamente Polónia, Angola, Roménia, Brasil etc.
Mas a maior parte do efeito é invisível. É capital estrangeiro que não entra. São portugueses que nunca chegam a ricos porque preferem ser funcionários públicos. Taxe os ricos e cada vezes menos pessoas quererão ser ricos, menor será o investimento estrangeiro em Portugal.
««Em relação aos países da europa de leste, não me parece que tenha sido consequência da taxação, mas sim de terem custos menores do trabalho.»»
Como é que explica o facto de o governo português negociar com as multinacionais impostos mais baixos?
««A Irlanda é competitiva pelo IRC, não pelo IRS. Continuam a taxar os ricos. Não taxam é os lucros. E você diz-me: é equivalente. Olhe, eles pelos vistos não acham que o seja…»»
Os ricos caracterizam-se por pagarem IRS elevado ou por terem um património empresarial elevado? O Luís está a defender que as eólicas devem ser pagas com o IRS dos ricos?
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««Aqui fica a minha resposta: como os subsídios resultam dos nossos impostos, todas as actividades/pessoas que os pagam, acabam por contribuir.»»
Ou seja, um incentivo às eólicas (que dão prejuízo) é um desincentivo a toda a actividade económica produtiva.
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A
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O ponto de vista do João obedece à lógica como sempre. Mas o que diz da produção de energia de Portugal ser tão dependente do petróleo? E também importamos muita electricidade ou não?
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A questão da inutilidade dos subsídios às eólicas existe – e resulta de uma partilha que o Estado faz com os promotores das eólicas dos avultados valores que nos faz pagar na electricidade, tudo sustentado em “eco valores”. Os mecanismos de impostos estão a mudar, são mais “soft” e mais “eco”.
Alguém sabe quanto custa (em média) a licença para 1 MW eólico?
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Caro João Miranda,
Se li bem, a questão inicial não era saber se as fontes alternativas de energia (conhecidas) eram ou não viáveis. A questão que Vc. colocou era a de saber se alguém tinha mais ideias sobre qual o sector produtivo que deveria ser penalizado, via impostos, com os encargos aos subsídios às fontes alternativas. O que eu tentei dizer, talvez sem sucesso, é que talvez não fosse preciso penalizar mais o sector produtivo. Julgo que com uma boa planificação – onde o mercado seria uma das vertentes a ter em conta, mas não a única – poder-se-ia evitar muita despesa pública completamente inútil e aproveitar os recursos assim recuperados em projectos mais úteis como serão todos aqueles que nos ajudem a adquirir maior independência energética. Ou estou a ver mal a questão?
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Paleio de xaxa. Já cansa.
Cumprimentos,
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Embora eu considere que, de um ponto de vista de segurança externa de um país, este deva ter um nível de produção interna de energia que permita satisfazer as necessidades básicas da população / economia em situação de crise / guerra / catástrofe, etc, não é esse o argumento utilizado pelos governantes para este apoio às renováveis. Nem sequer esse nível de segurança está definido.
Assim, não posso deixar de concordar com o João Miranda. Aliás, nesse mesmo sentido tinha já feito este post (sobre o sector não transaccionável em geral, não apenas sobre as energias renováveis):
http://norteamos.blogspot.com/2008/07/razes-da-decadncia-econmica-do-norte-e.html
e tomei a liberdade de replicar este post no http://norteamos.blogspot.com
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Não sei , mas as indústrias da saúde parece bem. Talvez também taxar fortemente a indústria dos estudos e pareceres , assim como a indústria das consultadorias e formação impostas pelo estado.
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Vendam-se os submarinos, mesmo a preço de custo, e aí temos mais de 970 milhões para as alternativas + os postos de trabalho criados + a poupança na taxa do carbono, etc., etc.. Quando o dinheiro não chega para tudo há que definir prioridades.
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««Vendam-se os submarinos, mesmo a preço de custo, e aí temos mais de 970 milhões para as alternativas »»
Não é melhor vender os submarinos e de seguida baixar os impostos às actividades que nao precisam de subsídios?
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Todos os exemplos que você deu são de diversificação do investimento, e não de deslocalização. Os supermercados do Jerónimo Martins na Polónia não são feitos em vez dos pingos doces em Portugal, mas sim como estratégia de diversificação do risco. O mesmo para a sonae, que não deixou de construir centros comerciais ou de investir nos mercados móveis por causa de o fazer lá fora.
E sim, defendo o IRS dos ricos para subsidiar as eólicas. Isto nos moldes da sua pergunta: onde ir buscar o dinheiro.
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Sendo o preço de compra da energia eólica ao produtor definido pelo governo, como actualmente é, o investimento em parques eólicos começava a ter retorno ao fim de 8 anos, há uns dois anos. São instalações com pouca manutenção.
Quem paga ? Os consumidores. Sendo REN e EDP empresas lucrativas, apesar de terem de comprar esta energia mais cara,terá forçosamente de ser o consumidor a pagar. Quanto mais consumir mais paga.
Ao avaliar o real custo das eólicas é preciso não esquecer que a energia produzida por esta via vai “libertar” quota de CO2 que passa a estar disponível. O aumento de preço dos combustíveis fósseis também a torna cada vez menos “cara”.
Não se pode resumir a questão com um simplismo tão grande como o do post.
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««E sim, defendo o IRS dos ricos para subsidiar as eólicas. »»
Mas quanto é que o Belmiro paga de IRS?
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««Não se pode resumir a questão com um simplismo tão grande como o do post.»»
Eu acho engraçado que, apesar do simplismo do post, o pêndulo e os restantes leitores optaram por não responder sobre quais são os sectores que devem ser penalizados para subsidiar as eólicas.
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“Taxe os ricos e cada vezes menos pessoas quererão ser ricos, menor será o investimento estrangeiro em Portugal.”
Os argumentos que o JM arranja são por vezes um tanto ou kuanto estúpidos.
Desculpe a expressão, mas este argumento só pode ser classificado assim.
Tou mesmo a ver os portugueses a deixar de querer ser ricos por os impostos serem altos para os ricos. O JM às vezes…
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Quanto à pretensa gracinha, já habitual, de Miranda
JoaoMiranda Diz:
27 Julho, 2008 às 2:42 pm
««O Governo não precisa de cortar na indústria.»»
Mas quem é que acha que paga a receita fiscal em Portugal? Os funcionários públicos?
a realidade é que em grande parte são eles. O funcionário público tem todo o seu rendimento do trabalho taxado. Não recebe “viatura para uso total”, não recebe “senhas para gasolina ou almoço”, não tem um “envelope” no final do ano,falsas “ajudas de custo”, enfim, não beneficia das mil e uma maneiras de ocultar rendimento de forma a não ser taxado que se usam no sector privado. Além disso foi o sector onde houve mais cortes, ou seja, pagam e foi aí que houve grande poupança na despesa.
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««a realidade é que em grande parte são eles. O funcionário público tem todo o seu rendimento do trabalho taxado.»»
Fantástico. E de onde vem o dinheiro para pagar os salários dos funcionários públicos? Está a dizer que os funcionários públicos pagam mais em impostos do que recebem em salário?
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JoaoMiranda Diz:
27 Julho, 2008 às 4:32 pm
««Não se pode resumir a questão com um simplismo tão grande como o do post.»»
Eu acho engraçado que, apesar do simplismo do post, o pêndulo e os restantes leitores optaram por não responder sobre quais são os sectores que devem ser penalizados para subsidiar as eólicas.
Vou repetir com a resposta a negrito.
Pêndulo Diz:
27 Julho, 2008 às 4:26 pm
Sendo o preço de compra da energia eólica ao produtor definido pelo governo, como actualmente é, o investimento em parques eólicos começava a ter retorno ao fim de 8 anos, há uns dois anos. São instalações com pouca manutenção.
Quem paga ? Os consumidores. Sendo REN e EDP empresas lucrativas, apesar de terem de comprar esta energia mais cara,terá forçosamente de ser o consumidor a pagar. Quanto mais consumir mais paga.
Ao avaliar o real custo das eólicas é preciso não esquecer que a energia produzida por esta via vai “libertar” quota de CO2 que passa a estar disponível. O aumento de preço dos combustíveis fósseis também a torna cada vez menos “cara”.
Não se pode resumir a questão com um simplismo tão grande como o do post.
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««Os argumentos que o JM arranja são por vezes um tanto ou kuanto estúpidos.
Desculpe a expressão, mas este argumento só pode ser classificado assim.
Tou mesmo a ver os portugueses a deixar de querer ser ricos por os impostos serem altos para os ricos. O JM às vezes…»»
Não percebeu o argumento. Tente ler outra vez.
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Caro Pêndulo,
Tem consciência que taxar os consumidores é uma forma de taxar os sectores económicos produtivos, não tem?
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JoaoMiranda Diz:
27 Julho, 2008 às 4:43 pm
««a realidade é que em grande parte são eles. O funcionário público tem todo o seu rendimento do trabalho taxado.»»
Fantástico. E de onde vem o dinheiro para pagar os salários dos funcionários públicos? Está a dizer que os funcionários públicos pagam mais em impostos do que recebem em salário?
Não João. Foi mais um simplismo seu. O funcionário público, como qualquer administrativo (a maior parte dos fun. púb. é isso que são) de qualquer empresa, de um banco por exemplo, além de receber salário e pagar impostos também presta um serviço que a entidade pagadora entende necessário. Esqueceu-se dessa parte.
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JoaoMiranda Diz:
27 Julho, 2008 às 4:47 pm
Caro Pêndulo,
Tem consciência que taxar os consumidores é uma forma de taxar os sectores económicos produtivos, não tem?
Não necessariamente. O João, a propósito do aumento do preço do petróleo, não disse que era a melhor forma de se diminuirem os gastos inúteis e caminhar para uma maior eficiência. Aqui pode usar-se o mesmo argumento. Vai fazer os gastadores de energia terem um estímulo para se aperfeiçoarem o que as tornará mais competitivas.
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“Mas quanto é que o Belmiro paga de IRS?”
A questão não é quanto paga mas quanto deveria passar a pagar. Releia o meu primeiro comentário, é precisamente isso que eu digo.
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««Não João. Foi mais um simplismo seu. O funcionário público, como qualquer administrativo (a maior parte dos fun. púb. é isso que são) de qualquer empresa, de um banco por exemplo, além de receber salário e pagar impostos também presta um serviço que a entidade pagadora entende necessário. Esqueceu-se dessa parte.»»
O que me vai ter que explicar é quais são as actividades produtivas que pagam o salário dos funcionários públicos. Já vimos que os funcionários públicos não são. Depois vai ter que explicar quais são as actividades produtivas que pagam as eólicas (já vimos que os impostos dos funcionários públicos nem sequer chegam para pagar os respectivos salários). Finalmente, vai ter que explicar quais devem ser as actividades produtivas a penalizar para se manterem os subsídios às eólicas (já vimos que o consumidor vive de alguma destas actividades produtivas). A pergunta foi colocada há mais de 60 comentários. Será que o Pêndulo vai finalmente responder?
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Além de que não são os sectores mais gastadores de energia que são os mais produtivos.
Bem, talvez até sejam, tudo depende da definição de sector produtivo. Qual é a que está a usar?
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««A questão não é quanto paga mas quanto deveria passar a pagar. »»
Mas se o obrigar a pagar mais não lhe parece que ele passará a seguir uma de 3 estratégias:
– ou passa auferir rendimentos não auferidos pelo IRS;
– ou passa a auferir rendimentos no estrangeiro
– ou retira dinheiro do investimento para a sua conta pessoal
?
O que é que o leva a pensar que o Belmiro é estúpido?
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««Além de que não são os sectores mais gastadores de energia que são os mais produtivos.»»
O que é que isso interessa?
««Bem, talvez até sejam, tudo depende da definição de sector produtivo. Qual é a que está a usar?»»
Toda a actividade económica que em vez de receber subsídios, paga impostos.
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“Mas se o obrigar a pagar mais não lhe parece que ele passará a seguir uma de duas estratégias:
– ou passa auferir rendimentos não auferidos pelo IRS;
– ou passa a auferir rendimentos no estrangeiro
– ou retira dinheiro do investimento para a sua conta pessoal
?
O que é que o leva a pensar que o Belmiro é estúpido?”
Empiricamente, isto não se verifica. Inglaterra subsidia os generosos rendimentos aos pobres taxando fortemente os ricos que, até ver, ainda não fugiram – até foram para lá em peso, como os russos. Isso são tudo mitos que falham quanto contratastados com a realidade.
E mesmo que fosse verdade, repito, mesmo que fosse verdade, o que você está a dizer é perto de uma chantagem com resgate.
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Já agora, taxar o Belmino é a mesma coisa que penalizar os sectores da distribuição, dos aglomerados e das telecomunicações. É que em última análise, o Belmiro desviará dinheiro desses sectores para pagar o imposto. Seja então. Penalize-se actividades que dão dinheiro para subsidiar as que não dão.
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O melhor é taxar-se a malta da classe média, que são muitos e já estão acostumados.
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««Empiricamente, isto não se verifica. Inglaterra subsidia os generosos rendimentos aos pobres taxando fortemente os ricos que, até ver, ainda não fugiram – até foram para lá em peso, como os russos. Isso são tudo mitos que falham quanto contratastados com a realidade.»»
Mas quem disse que os ricos têm que fugir. Nenhuma das opções que coloquei em relação ao Belmiro é uma fuga do país.
««E mesmo que fosse verdade, repito, mesmo que fosse verdade, o que você está a dizer é perto de uma chantagem com resgate.»»
Chantagem? Que chantagem. O Luís está a propor que se roubem os ricos e acusa-me de chantagem a mim?
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Que frutos é que Portugal colheu? De todas as chamadas “épocas douradas” da nossa história – decobrimentos, ouro do Brasil e agora os subsídios da UE – o país saiu pior do que entrou.
Esta é uma omissão muito frequente.
Esqueceu-se de mencionar o periodo “colonial” em que Portugal usou e abusou das mesmas e de quem lá estava, quer os naturais quer aqueles que para lá tinham ido na melhor das intenções.
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Não por acaso neste caso não há uma soma nula.Longe disso.Há uma coisa ( de que o JM nunca fala) que se chama balança comercial e que, não por acaso, é um dos maiores perigos da economia portuguesa,que fica (muito) a ganhar com a menor depedencia do petroleo.
As energias alternativas andam por aí com o sol e com o vento,com as ondas que batem sem cessar.Podemos criar um cluster, desenvolvendo novas tecnologias,inovando e exportar em vez de importar.Todo e qualquer mortal dirá que esta substituição é algo da maior importãncia, mas o JM acha que o subsídio, seja em que circunstância for, é sempre um mal e o jogo livre do mercado, mesmo quando nos deixa na cauda da miséria é uma coisa boa!
É como o dragão que acha que na multidão que vê o jogo só ele é que viu o penalti! E acha que todos os outros estão enganados!
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Penalizar os Têxteis e o Calçado? Já não chega as empresas portuguesas estarem a ser consumidas pela competição asiática e tu ainda propões aumentar os impostos nesses sectores?
Aconselho-te a visitar concelhos como Felgueiras e Guimarães onde esse tipo de indústria tem uma grande concentração e ver quantas empresas é que fecharam as portas nos últimos anos! Aumentando os impostos nesses sectores era condenar muitas mais à extinção e criar ainda mais desemprego.
Essas empresas têm é de se tornar mais competitivas e inovadoras e o governo e as suas instituições devem é ajudar.
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««Não por acaso neste caso não há uma soma nula.Longe disso.Há uma coisa ( de que o JM nunca fala) que se chama balança comercial e que, não por acaso, é um dos maiores perigos da economia portuguesa,que fica (muito) a ganhar com a menor depedencia do petroleo.»»
Esse é o mito da autarcia económica de acordo com o qual se as exportações forem maiores que as importações o país sai a ganhar.
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O inteligente consegue ter uma acção que resulte em vantagem para si e também para os outros (ainda que menor);
O vigarista tira vantagem para si com prejuízo de terceiros;
O fútil não gera nem para si nem para os outros, vantagem ou prejuízo;
O estúpido, tem uma acção que resulta em prejuízo para si e para os outros (ainda que menor).
Carlo Cipolla
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“Olhe que não… daqui a 5 anos o que temos como certo são os “sobrecustos” acumulados com as renovaveis que vão atingir um valor astronómico não inferior a 5 Biliões de Euros.”
Isso são 20 vezes o PIB nacional…
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Quais foram as industrias em Portugal que arrancaram sem apoios do Estado? Até as grandes empresas quando se propõem a investir em Portugal negoceiam condições mais vantajosas com o Estado. Não entram à bruta e depois logo se vê.
Não percebi qual é a solução. Deixar estar tudo como está e quando o petróleo estiver ainda mais caro e começar a pensar no assunto? Se não for Portugal a investir nas energias alternativas outros o farão. E esses outros vão adquirir a experiência e os conhecimentos necessários para as evoluir ainda mais.
Antes de inventar a carroça foi preciso inventar a roda. Claro que quem já conhecer a roda mais depressa chega à carroça do que quem começa do zero.
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««Quais foram as industrias em Portugal que arrancaram sem apoios do Estado?»»
Repondo-lhe a isso quando responder à pergunta do post.
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A questão mais importante é saber se a energia eólica pode ter um peso significativo. Não me parece. Creio que o gás, a grande fonte energética usada Portugal para produção de electricidade, tem também subido de preço. Ou seja, o investimento em eólicas tem retorno cada vez mais cedo. Estar a fazer os consumidores pagarem o investimento privado sem que isso afecte grandemente o país de forma positiva no futuro é fazer negociatas. Se se defende o modelo privado não faz sentido a não ser que tivesse grande impacto, coisa que não tem nem pode vir a ter.
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««Ou seja, o investimento em eólicas tem retorno cada vez mais cedo.»»
Nesse caso é ainda mais estúpido subsidiar aquilo que os investidores privados estariam dispostos a pagar sozinhos.
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Acredito muito mais na energia das marés. Aí é que o Estado pode e deve apoiar a investigação. A sua produção é muito mais previsível e temos muita costa. É irreal pensar que nos podemos basear em “nortadas” imprevisíveis.
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JoaoMiranda Diz:
27 Julho, 2008 às 5:34 pm
««Ou seja, o investimento em eólicas tem retorno cada vez mais cedo.»»
Nesse caso é ainda mais estúpido subsidiar aquilo que os investidores privados estariam dispostos a pagar sozinhos.
Sim João, eu estou contra o subsidio às eólicas. O que não me agradou foi a sua questão de a que sector íamos fazer pagar.
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“O que é importante saber é, a energia eólica que percentagem representará das nossas necessidades energéticas? Será que algum dia se pode tornar uma contribuição importante?”
Na Dinamarca, por exemplo, representa 20% da produção TOTAL de electricidade, e com uma capacidade instalada apenas 50% maior que a nossa. E não tem crescido nos últimos anos, já que investiram na eólica há muitos anos atrás. Não consta que a Dinamarca esteja com a corda ao pescoço. Já agora, em Portugal deve representar cerca de 8 ou 9%. Nem a Espanha, que tem uma capacidade quase 10 vezes superior à nossa. O João Miranda é um cripto-conservador. Já agora, subsidiar a eólica não é o mesmo que subsidiar a produção a carvão, há impercetíveis diferenças ambientais envolvidas…
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Convém não esquecer que a REN e EDP são, também, ocultamente subsidiadas pelo Estado.
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Pois é Yoda, só é pena que as nossas nortadas não sejam iguais às do Mar do Norte
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“Pois é Yoda, só é pena que as nossas nortadas não sejam iguais às do Mar do Norte”
Pois é, mas com 2/3 da capacidade instalada dos dinamarqueses [1] produzimos 2/3 da energia. É apenas coincidência…
[1] http://www.gwec.net/uploads/media/chartes08_EN_UPD_01.pdf
[2] http://www.eia.doe.gov/emeu/international/RecentOtherElectricGenerationKilowatthours.xls
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“É que em última análise, o Belmiro desviará dinheiro desses sectores para pagar o imposto. ”
Olhe, em última não sei, em primeira análise, em segunda, terceira, e por aí diante, ele desviará dinheiro das férias e dos artigos de luxo. É isso que vocês, liberais, não entendem. A última coisa que ele deixará de fazer é desinvestir, porque quer ser mais e mais rico. NA verdade eu até acho que percebem. Mas a retórica é outra. E é isso que chamo chantagem. Com argumentos que parecem inquestionáveis querem demonstrar que não vale a pena incomodar os ricos senão eles fazem-nos mal, por isso arranjem-se lá entre vocês pobres para fazerem os vossos disparates socialistas, como esses disparates de garantir o mínimo para quem nasceu pobre e nunca teve oportunidades ou para incentivar energias que não gastem os recursos das próximas gerações. É aí que nos separamos claramente, no cepticismo que eu tenho em relação a argumentos de lógica apropriosta que não se preocupam em verificar se a realidade os contraria, e no cepticismo seu de que os pobres e, em última análise, até os fracos, merecem discriminação positiva em relação aos fortes e ricos.
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A energia solar, no nosso país e particularmente a Sul, é mais racional que a eólica: produz nas horas em que há maior consumo e pode produzir onde é necessária dispensando grandes infraestruturas de transporte, ou aligeirando-as, com os consequentes benefícios, não só do custo deste equipamento, como da redução das perdas de carga. A eólica tem outro grande problema: quando produzir em excesso, o que ocorrerá muitas vezes de noite, esta energia só será reaproveitada se tivermos barragens preparadas para reverter geradores e disporem de albufeiras a jusante para recuperar a água anteriormente turbinada. E, se esse sistema estiver afastado do local da produção eólica aí teremos as inevitáveis perdas em linha a adicionar à perda de rendimento do sistema de bombeio, aproveitando apenas cerca de 60% da energia produzida. No sul vejo já grandes parques eólicos sem que se esteja a pensar nestes sistemas de aproveitamento. As águas do Algarve falam numas ridículas mini-hídricas descontextualizadas deste problema. O que é habitual em Portugal.
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«JoaoMiranda Diz:
27 Julho, 2008 às 5:29 pm
««Quais foram as industrias em Portugal que arrancaram sem apoios do Estado?»»
Repondo-lhe a isso quando responder à pergunta do post.»
O João parece uma criança.
Eu também só lhe mostro os meus cromos depois de me mostrar os seus.
Se sabe alguma indústria em Portugal que tenha avançado sem apoio do Estado diga. Ou está a fazer esse número todo porque reconhece o óbvio? Qualquer indústria para ir a algum lado precisa de apoios na sua fase inicial.
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Não há mito nenhum,é mesmo assim.Só não é se acharmos que comprar sapatos na China (parece que já deixou de ser) mais baratos é melhor que os fazer em Felgueiras,mais caros.A diferença,paga-os em subsídios aos desempregados.Mas como o JM é contra todo e qualquer subsídio vamos ter que enfrentar manifestações nas ruas que combateremos com a polícia que custa muito dinheiro e compra as armas lá fora.
Estamos sempre no mesmo ponto,caro JM !Há pessoas !
E já agora é capaz de me explicar porque é que o déficit comercial com o exterior é uma coisa boa?
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Caro JM,
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Aprecio-lhe a paciência… ainda acredita que vale a pena…
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“Mas como o JM é contra todo e qualquer subsídio vamos ter que enfrentar manifestações nas ruas que combateremos com a polícia que custa muito dinheiro e compra as armas lá fora.”
Caro Luís Madureira: concordo em pleno consigo. Se nós fossemos tão cínicos como estes liberais, iamos usar o argumento que, em equilíbrio, quando deixas uma camada de população empobrecer ela vai-se virar contra os ricos. Da mesma forma que eles dizem que os ricos fogem se lhes fizermos mal, os pobres também, se lhes fizerem mais mal, fazem mal aos ricos. Eles só gostam de usar estes argumentos de equilíbrio e de maximização quando são bons para eles.
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Se as pessoas discutissem com base em informação…
Se as pessoas confrontassem as suas ideias com os dados estatísticos antes de lançar slogans…
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“Não há mito nenhum,é mesmo assim.Só não é se acharmos que comprar sapatos na China (parece que já deixou de ser) mais baratos é melhor que os fazer em Felgueiras,mais caros.A diferença,paga-os em subsídios aos desempregados.”
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Os sapatos que os chineses introduzem na Europa têm um preço médio de 2.95€. (facto)
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Os sapatos que os portugueses exportam têm um preço médio de 18€. (facto)
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90% da produção de calçado português é exportada!!! (facto)
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As empresas portuguesas de calçado que não puderam, não conseguiram, ou não quiseram mudar fecharam. As outras deram a volta e estão de vento em poupa. E no negócio em que se meteram quase que posso dizer que se estão cagando para os chineses. Estão noutro campeonato.
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««A energia solar, no nosso país e particularmente a Sul, é mais racional que a eólica:»»
Qual é o custo do Kwh em cada um dos casos?
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««Olhe, em última não sei, em primeira análise, em segunda, terceira, e por aí diante, ele desviará dinheiro das férias e dos artigos de luxo.»»
Porquê? Se ele é o maior accionista da Sonae até pode ir passar férias de borla passando os custos para a empresa.
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Yoda
A folha de Excel apresenta, para 2005 e 2006, apenas previsões de produção (será que ´foi feito em 2005?) e inclui outras formas de produção “Geothermal, Solar, Wind, Wood and Waste Electric Power Generation, Most Recent Annual Estimates, 1980-2006”. É curioso que na Dinamarca haja uma previsão de diminuição da produção para 2006 relativamente a 2005.
O outro documento que apresenta é mais recente, apresenta capacidade instalada.Não nos diz nada sobre produção efectiva. Aqui relativamente à Dinamarca pode verificar-se que além de não aparecerem nos países que aumentaram a capacidade instalada até a diminuíram
Denmark 2006=3,136 2007=3,125
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««Sim João, eu estou contra o subsidio às eólicas. O que não me agradou foi a sua questão de a que sector íamos fazer pagar.»»
Mas acha que é possível subsidiar um sector sem penalizar os restantes?
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««A última coisa que ele deixará de fazer é desinvestir, porque quer ser mais e mais rico. »»
Nesse caso, porque raio é que ainda paga IRS? Se ele quer ser cada vez mais rico não devia ter rendimentos pessoais. Devia reinvestir tudo e pagar zero de IRS.
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Uma empresa inventou janelas fotovoltaicas que devem ser comercializadas dentro de 1, 2 anos. Se forem acessíveis de preço é imaginar a popupança e o prático.
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O aquecimento global em acção:
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Pela primeira vez desde 1836 nevou em Sidney na Austrália.
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“Nesse caso, porque raio é que ainda paga IRS? Se ele quer ser cada vez mais rico não devia ter rendimentos pessoais. Devia reinvestir tudo e pagar zero de IRS.”
Se reinvestisse não o tinha, logo, não era rico. Ser rico é poder mostrar que se é rico, senão não tem vantagens. Leia mais sociologia, menos economia (ou a sua economia). Tudo isto tem a ver com poder, ser o maior da aldeia. Não se é o maior da aldeia quando se sai dela para fugir aos impostos. Não se é o maior da aldeia quando se reinveste o dinheiro todo. E sim, ele vai deixar de comprar artigos que não são facilmente visíveis aos seus pares ricos, antes de deixar de reinvestir o dinheiro.
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Ccz
Arranje argumentos originais, e não parta do princípio que só você é que tem informação! É óbvio que se não houver questões sociais e de macro economia (déficit comercial) tudo se resume ao deve e haver contabilístico.Mas não é assim.Está de acordo com os subsídios da UE para se abaterem barcos de pesca e deixar as terras por cultivar? É que esses subsídios serviram para abater actividades que segundo o ponto de vista da economia liberal eram menos lucrativos?
E responda á questão que coloquei.Não há diferença nenhuma entre exportar e importar? O déficit da balança comercial, que é perigosamente negativo,não tem consequências nenhumas no nível de vida e na capacidade de investimento e inovação da economia? Olhe que o recurso ao crédito nem sempre é virtuoso como o momento actual bem mostra!
Mas sempre pode dizer que as remessas dos emigrantes compõem a coisa ao nível da balança de pagamentos.Enfim,troca-se a exportação de produtos pela exportação de pessoas!
É preciso paciência e não é pouca!
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Proponho o fim das forças armadas. Não dão lucro na economia de mercado!
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Proponho a extinção do ordenamento urbano. Os patos bravo tinham mais lucro na lei da selva.
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Proponho o fim da despesa do estado na educação. Se tem algum valor então as pessoas saberão investir nisso elas próprias.
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Defendo o fim da despesa do estado na educação. Se tem algum valor então as pessoas saberão investir nisso elas próprias.
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««Se reinvestisse não o tinha, logo, não era rico. »»
O Belmiro não é rico por ter rendimentos sujeitos a IRS. É rico porque detém património que não está.
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Proponho o fim do tratamento fiscal priveligiado da instituições católicas, incluíndo a própria Igreja. Se ir para o céu é assim tão bom os católicos que paguem a conta.
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Acabe-se com a investigação científica. Se tem interesse para o futuro as empresas de capital de risco certamente que investirão no sector.
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««Não se é o maior da aldeia quando se sai dela para fugir aos impostos.»»
O Belmiro não precisa de sair da aldeia. Basta-lhe:
– desviar rendimentos sujeitos a IRS para outras contas que ele próprio possui e que não pagam IRS
– Desviar o seu próprio dinehiro para o estrangeiro
O Luis ainda não explicou como é que se cobra mais IRS a um rico que pode pura e simplesmente baixar os seus rendimentos e transferir esse rendimento para património.
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Termine-se com a despesa pública na saúde. Se é melhor estar bem do que doente não há dúvida que as pessoas e o mercado encontrarão soluçoes mais vantajosas.
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Caro Capitão Gancho,
Já demonstrou a sua incapacidade de participar no debate. Agora pode parar.
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Terminem com o subsídio de desemprego e com as reformas – o mercado tratará disso.
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O que o João Miranda diz é verdade. É esse um dos problemas actuais, o rendimento dos ricos escapa à tributação. São essencialmente os trabalhadores dependentes que fazem o bolo do IRS. De entre estes os funcionários públicos são dos mais penalizados. O IVA é um imposto mais eficaz mas não contempla escalões.
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Porque é que países como os USA, a Dinamarca, a Inglaterra subsidiam as eólicas?
No Darfur por exemplo não há eólicas, nem sectores sacrificados por impostos.
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Subsidiam? Que valores pode apresentar?
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Então não há respostas?
É bom termos um déficit comercial enorme? Não tem influência nenhuma ao nível
da transferencia de tecnologia,do investimento e da inovação?
O subsído é sempre mau?Estão ou não de acordo com os subsídios para exterminar as actividades menos lucrativas?
É melhor exportar pessoas do ponto de vista da sustentabilidade da economia?É que importar bens e serviços tem essa consequência!
Fico,ansiosamente,á espera!
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Ó penudulo explicle-me lá porque é que continua a achar que quem paga mais impostos sao os funiconarios publicos, se os salarios brutos dos funcionarios publicos sao pagos com os impostos das actividades PRIVADAS?
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“e não parta do princípio que só você é que tem informação!”
.
Então por que é que não a usam?
.
E o burro sou eu?!?!
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“Estão ou não de acordo com os subsídios para exterminar as actividades menos lucrativas”
.
Num mundo normal não é preciso subsídios para isto… isto é um mundo de loucos.
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Ao ler hoje, no Público, a entrevista de João Cravinho,
recordei-me dum grande escritório de advogados em Lisboa,
todo ele afecto –e de que maneira !– ao PS e ao governo, sobre as energias “alternativas”.
E que “energias”, caramba !…junto de certos municípios !
É o País que “temos”….Está tudo, ou quase tudo conluiado. E muito inquinado !!!
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“O Luis ainda não explicou como é que se cobra mais IRS a um rico que pode pura e simplesmente baixar os seus rendimentos e transferir esse rendimento para património.
Cobrando impostos sobre o património?
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Discutir o IRS do Belmiro tem importância apenas simbólica. Para ele e para o Estado. O próprio Belmiro não se importava de pagar o dobro de IRS se a SONAE pagasse metade de IRC.
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O IRS tributa o rendimento, não o patrimónios
“Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares”, entendeu?
IMI (antiga contribuição autárquica, Selo, IMT (antiga Sisa), “Selo” dos carros, são impostos sobre o património, o IRS não
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MReis Diz:
27 Julho, 2008 às 7:17 pm
Ó penudulo explicle-me lá porque é que continua a achar que quem paga mais impostos sao os funiconarios publicos, se os salarios brutos dos funcionarios publicos sao pagos com os impostos das actividades PRIVADAS?
Em parte são pagos com os impostos das actividades privadas,em parte com os seus próprios impostos (os funcionários públicos pagam impostos como os outros, a diferença é que não podem ocultar rendimentos que o Estado lhes pague) e em parte com o produto do seu trabalho. Entendeu?
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Há uma coisa chamada Estado. Foi inventada há uns milhares de anos. O VPV já explicou isso.
Para o estado prosseguir o seu interesse cobra impostos (entre outras imposições muito mais relevantes).
Com esses impostos pode por exemplo prosseguir uma politica de incremento da independencia nacional. Marimbando-se para o lucro. Gastar dinheiro em submarinos e em produção de energia eléctrica através de eólicas, para não depender, como o Miranda, dos líbios, venezuelanos e angolanos. Marimbando-se para o lucro.
E´s assim tão complicadus?
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Ccz
veja o que se pode dizer, se seguirmos a lógica do JM!
Se continuarmos a importar petróleo, ao nível político, os centros de decisão movem-se a favor dos países produtores (Irão,Venezuela… )É bom,não é?
Ao nível da tecnologia impede o desenvolvimento de alternativas!Bom,não é?
Ao nível do ambiente torna-nos mais doentes com os correspondentes gastos no SNS!Bom, não é?
Ao nível do endividamento contribui para um gasto cada vez mais substancial
no serviço da dívida ao exterior!Bom não é?
O elevado nível do serviço da dívida ao exterior impede um maior nível de investimento,com a consequente redução de postos de trabalho,inovação e tecnologias1Bom,não é?
E podia estar aqui até ao próximo poste do JM! Com pressupostos nunca mostrados,outros nunca evidenciados para chegar ás conclusões, préviamente,
acomodadas!
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Pêndulo falar em impostos dos funcionários públicos é, visto do ponto de observação estático, irrelevante. O Estado é que lhes dá o dinheiro que lhes leva em impostos. Pode até pegar num deputado que ganha, suponhamos, 3500 euros e hoje não paga impostos e pô-lo a pagar 96,5% de impostos. Só que aumenta-o para 100.000 euros e ele fica com os mesmos 3500 limpos.
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Não pendulo, não entendi.
Se ninguem pagar impostos acha que o que os funcionarios publicos produzem chega para pagar os ordendos deles mesmos?
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O Luis Moreira está a falar com senso.
A engenharia necessária para fabricar aerogeradores ganha com as eólicas.
A investigação na àrea dos aerogeradores ganha com a EDP / eólicas, tal como a investigação que fez a via verde ganhou com a brisa.
A competência específica em gestão e concursos públicos nessa àrea ganha co a s eólicas. Prepara a EDP para competir no mercado dos USA, etc.
Tal como aconteceu com os bancos potugueses que se expandiram para outros mercados : a COMPETÊNCIA CÁ DENTRO deu-lhes massa crítica para se internacionalizarem.
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O Gancho tem razao. Mas n te esquecas tb que se aumentares o salario do deputado para 100000, o estado, quer dizer nós, vamos ter de pagar-lhe a reforma baseado nesses 100000…
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MReis Diz:
27 Julho, 2008 às 7:44 pm
Não pendulo, não entendi.
Se ninguem pagar impostos acha que o que os funcionarios publicos produzem chega para pagar os ordendos deles mesmos?
Sim, acho.
A senhora da limpeza do BCP também produz o suficiente para pagar o seu ordenado. Assim como o administrador.
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“Talvez valesse a pena escolher duas ou três actividades económicas para penalizar.”
“Mas quem é que acha que paga a receita fiscal em Portugal? Os funcionários públicos?”
“a realidade é que em grande parte são eles.!”
Então está resolvido. Corta-se a actividade privada e passa tudo a funcionário publico.
100% de cobrança fiscal e 0% de fuga.
Só vantagens e nenhum inconveniente. 🙂
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Gancho, vou ter o arrojo de me substituir ao João Miranda:
Se ganha porque precisa de um preço governamentalmente tabelado superior ao das formas mais comuns?
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Ainda há quem pense que o dinheiro dos impostos é marcado. “Risca aí de azul o dinheiro dos Texteis e dos ricos pois é esse mesmo que vais para as eólicas”!!
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“O IVA é um imposto mais eficaz mas não contempla escalões.”
As coisa que se aprendem. Nem imaginava que as despesas dos pobres eram iguais ás dos ricos.
Quem me mandou a mim não ter comprado logo um Rolls se a factura ia ser igual à dum Skoda e ainda ganhava manutenção e mecânica grátis para toda a vida. Shame on me! 🙂
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Doe, obviamente se sabe que economias apenas estatais não resultam.
No entanto nem tudo o que é Público é mau, permite até a sobrevivência de muitas áreas de negócio privadas ou privatizadas. Veja-se o caso da EDP, REN, Brisa, etc. que sem o Estado não sobreviveriam da forma como existem actualmente.
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“Se ganha porque precisa de um preço governamentalmente tabelado superior ao das formas mais comuns?”
HOJE: Ganha dessa maneira e investe em competência de engenharia e gestão.
AMANHA: Com essa competencia investe no estrangeiro (subsidiado ou não) e ganha por essa via.
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Pois, Joe, estamos a misturar valores absolutos com relativos. Quem compra o Rolls paga a mesma taxa do comprador do Skoda.
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Tenha antes o arrojo que o arroja.
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Capitão Gancho Diz:
27 Julho, 2008 às 8:01 pm
“Se ganha porque precisa de um preço governamentalmente tabelado superior ao das formas mais comuns?”
HOJE: Ganha dessa maneira e investe em competência de engenharia e gestão.
AMANHA: Com essa competencia investe no estrangeiro (subsidiado ou não) e ganha por essa via.
E que ganho eu que pago a energia mais cara para eles poderem existir e não trabalho em eólicas?
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Sabe pêndulo, o que não se percebe é para que é que o Arrojanda acha que serve o estado. Se não serve para defender a independencia nacional serve para quê?
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“E que ganho eu que pago a energia mais cara para eles poderem existir e não trabalho em eólicas?”
Ganha em independencia nacional.
Ganha em energia mais barata no futuro se este caminho tiver sucesso.
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JM e Ccz assim não vale!Que tal responder ás perguntinhas?
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E à custa da “independência nacional” cá anda muita gente a encher os bolsos. Com o meu dinheiro, e o seu Gancho.
São as eólicas hoje, antes foram as miní-hidricas. É preciso arranjar novas formas para que o dinheiro dos nossos impostos seja gasto sem reclamarmos muito.
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Eu também acho um desperdício subsidiar investigadores. Paguem do seu bolso a pesquisa. Se nada descobrirem, azarico. Se fizerem qualquer descoberta relevante registem a patente e vivam como nababos.
Que diz o João Miranda desta opinião?
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Não responder às perguntas dificeis é a arte do negócio.
Se respondessem às ganhavam debates e outra perdiam.
Alguma vez viu o Miranda reconhecer derrota num debate?
Ou o Lenine, o Bin-Laden, o Arroja, os Políticos (excepção feita ao LFM e PSL), os fundamentalistas de qq corrente?
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“São as eólicas hoje, antes foram as miní-hidricas.”
Mas então altere-se a questão para saber que sinais há de que as eólicas têm futuro e não para se se deve ou não subsidiar o futuro.
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“Quem compra o Rolls paga a mesma taxa do comprador do Skoda.”
Mas em valor absoluto acaba por funcionar como um “escalão”, ou não?. E se não gosta do Rolls também podemos falar na conta mensal do supermercado. 🙂
Até há ai uns malucos que defendem o escalão único em tudo mas, para disfarçar, chamam-lhe “flat tax”. E estão contentes com os resultados. Os doidos! 😉
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“A Energias de Portugal (EDP) fechou a compra da Horizon Wind Energy LLC, no Texas (EUA), das mãos do Goldman Sachs Group por US$ 2,15 bilhões. Com isso, mais do que dobra sua produção de energia eólica. A expectativa é de que a operação esteja concluída no segundo trimestre deste ano.
Vale notar que a Horizon desenvolve parques eólicos em Nova York, Iowa, Pensilvânia, Washington e Oklahoma e tem projetos em construção em Minnesota, Oregon, Texas e Illinois.
O presidente executivo da EDP, António Mexia, admitiu hoje que, depois da compra da Horizon, a empresa buscará novos projetos, mas de menor porte. “Temos planos para França e Bélgica. O mercado francês é prioritário, mas serão sempre pequenos projetos”, reforçou. A companhia portuguesa busca ainda oportunidades no Reino Unido.”
2007
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E eu cada vez mais estou a “amalucar”. Só um problema, tem de ser ao mesmo tempo em muitos países e penalizar fortemente o consumo.
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E nos EUA ninguém quis a Horizon? Ou não podiam pagar o preço que a EDP pôde dar por ser “subsidiada” ?
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Nenhuma empresa do Burundi ou ouro paraíso sem impostos compra empresas nos EUA.
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Concordo com o Luis Moreira. Até porque depois de ver os números (obrigada Yoda), vê-se que é realmente possível atingir uma fracção significativa do consumo de energia através da energia eólica (20, 30% no futuro?). Assim, se há alguma coisa em vale a pena o estado gastar dinheiro, é isto.
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“E nos EUA ninguém quis a Horizon? Ou não podiam pagar o preço que a EDP pôde dar por ser “subsidiada” ?”
Nos USA as eólicas também são subsidiadas.
Reconheça que há empresas portuguesas para comprar empresas no exterior. Bancos, supermercados, telefónicas, eólicas, farmacêuticas..
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Boa Tina (sem segundas intenções).
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««Concordo com o Luis Moreira. Até porque depois de ver os números (obrigada Yoda), vê-se que é realmente possível atingir uma fracção significativa do consumo de energia através da energia eólica (20, 30% no futuro?). Assim, se há alguma coisa em vale a pena o estado gastar dinheiro, é isto.»»
Explique-me porque é que é preciso subsidiar as eólicas agora para elas serem 20% no futuro. Acha que daqui a 10, quando elas forem rentáveis, não é possível investir em eólicas?
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João, leia o meu comentário 100
Pêndulo Diz:
27 Julho, 2008 às 6:37 pm
Yoda
A folha de Excel apresenta, para 2005 e 2006, apenas previsões de produção (será que ´foi feito em 2005?) e inclui outras formas de produção “Geothermal, Solar, Wind, Wood and Waste Electric Power Generation, Most Recent Annual Estimates, 1980-2006″. É curioso que na Dinamarca haja uma previsão de diminuição da produção para 2006 relativamente a 2005.
O outro documento que apresenta é mais recente, apresenta capacidade instalada.Não nos diz nada sobre produção efectiva. Aqui relativamente à Dinamarca pode verificar-se que além de não aparecerem nos países que aumentaram a capacidade instalada até a diminuíram
Denmark 2006=3,136 2007=3,125
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Comentário 120
“Senate supports wind farm tax breaks
Source: Copyright 2005, Associated Press
Date: June 29, 2005
Byline: H. JOSEF HEBERT
Original URL
WASHINGTON – The Senate approved an energy bill yesterday that was more favorable to conservation, wind farms and ethanol and less kind to oil and gas producers than legislation passed by the House.
“
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“Só um problema, tem de ser ao mesmo tempo em muitos países e penalizar fortemente o consumo.”
Muitos países porquê? Para mim, que sou do contra, até achava que quanto menos melhor. Porque quando todos fossem atrás lá vinham outra vez ao de cima as nossas “desvantagens competitivas”. (Cue powerpoint!) 😉
E já cá faltava o “penalizar”. Penalizar implica reduzir. Reduzir o consumo aumenta a produção? E se reduzir o consumo e a produção fica o quê? Umas suecadas nos bancos do jardim? 🙂
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“Explique-me porque é que é preciso subsidiar as eólicas agora para elas serem 20% no futuro. Acha que daqui a 10, quando elas forem rentáveis, não é possível investir em eólicas?”
Se só se investir daqui a 10 anos só serão rentáveis daqui a 20.
Foi isso que os USA, Europa, Japão, Coreia, perceberam.
Ao contrário do Ruanda.
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Há imensas respostas mas a mais simples é que subsidiar as eólicas,vai obrigar os produtores de petróleo a gerir a oferta de acordo com as necessidades dos consumidores.E, tal como o JM diz,reajustando a oferta e a procura,o preço controla-se!
Quer melhor resultado?Quer melhor razão?
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Vou fazer uma padaria de pão integral e cozido a lenha. O pão que produzo é muito mais caro que o que temos à venda: Além disso no Verão está muito calor e não ligo o forno, só trabalho quando me apetece. O Estado faz uma lei que obriga a Tina, o João Miranda, o Gancho, etc, a comprar-me todo o pão que eu produzir, às horas e quando me apetecer fazer pão, mesmo que nesse dia estejam a fazer jejum.E terão de o comprar a um preço tal que eu possa reaver o investimento na padaria ao fim de oito anos.
É isto que se passa com as eólicas.
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O mais complicado para as eólicas vai ser quando se tiver de inventar uma forma de taxar o vento. 😉
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Se penalizassem as suas reflexões inúteis, estava o problema resolvido.
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Doe, o “penalizar” era ter uma taxa de Iva capaz de cobrir o desaparecimento dos outros impostos.
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“Acha que daqui a 10, quando elas forem rentáveis, não é possível investir em eólicas?”
O João tem toda a razão. Também não acredito que vala a pena, apenas por motivos ambientais, subsidiar a energia eólica. E deve ser mais rentável gastar antes esse dinheiro a fazer mais barragens.
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“Se penalizassem as suas reflexões inúteis, estava o problema resolvido.”
Desde que seja em flat tax ficamos entre iguais. 🙂
E até aposto que só aos 200 comentários se vai chegar à conclusão final.
O sector a penalizar é o “do outro”. 🙂
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Aliás,é por isso, por haver concorrência, que ambos acreditamos que o mercado
é o melhor sistema!Se os produtores virem que os consumidores não têm alternativa o que é que podemos fazer? Bombardear o Irão? Roubar o petróleo ao Chavez?
Esperar que os produtores de petróleo arranjem,eles próprios, um produto concorrente ao petroĺeo é que não parece ser boa ideia!
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(…) Talvez valesse a pena escolher duas ou três actividades económicas para penalizar. Eu proponho que se penalize o sector (…) dos Opinadores do DN!
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Bom, temos tantos defensores das eólicas que me atrevo a sugerir que comprem uma para vossas casas. Depois tenham a coragem de anular o contrato com a EDP
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Caro portela menos um,
O seu foi o comentário 174. E não foi desta que alguém tentou responder à pergunta sem desconversar. Será que já podemos concluir que é irracional penalizar actividades lucrativas para subsidiar as que dão prejuízo?
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“Se só se investir daqui a 10 anos só serão rentáveis daqui a 20.”
Capitão Gancho, a diferença é que o investimento presentemente é muitos menos atractivo do que será no futuro. Por exemplo, enquanto agora levará 10 anos a pagar, no futuro pode levar 4.
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Pêndulo 167
Não precisa de investir na padaria,essa ideia é uma das maiores desgraças de Portugal e perde-se nos tempos…
As empresas controladas pelo Estado e as dos grandes grupos económicos,com poucas excepções,é assim que funcionam!
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“Será que já podemos concluir que é irracional penalizar actividades lucrativas para subsidiar as que dão prejuízo?”
E acabar assim do pé para a mão com uma tão enraizada tradição portuguesa? Shame on U!
Se há lucro é porque há especulação, fuga aos impostos ou falta de regulamentação. Não pode haver outra explicação! Nunca em PT. 🙂
“If it moves, tax it. If it keeps moving, regulate it. If it stops moving, subsidize it.” Ronald Reagan (1986)
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Claro que sim JM.O petróleo põe em causa a forma de viver da sociedade em que vivemos se não conseguirmos desenvolver alternativas credíveis!Mesmo que agora sejam mais caras!(contabilisticamente)
Mas ainda não respondeu ás minhas perguntas de 131 e 166! Vamos a isso?
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Luis, acha bem ou não que as produtoras de energia eólica tenham a compra da sua produção assegurada e com um preço tabelado?
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“O Luis ainda não explicou como é que se cobra mais IRS a um rico que pode pura e simplesmente baixar os seus rendimentos e transferir esse rendimento para património.”
De facto ainda não expliquei, porque não sei. Defendo no entanto o princípio que devemos fazer tudo para encontrar formas de o fazer. O que discutia, aliás, era o princípio e não a forma de o fazer.
ALém disso, o Belmiro é rico porque gasta dinheiro em Portugal. Porque pode demonstrar posses externas. Taxem-se essas posses. Que tal lhe parece para começo?
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Mas porque é que os espanhóis e alemães investem tanto em eólicas?
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A questão não é o que os espanhóis fazem, é o que o governo faz com o meu dinheiro.
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As eólicas afastam os turistas. Puxa, aquilo é mesmo feio!…
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Economic theory and empirical evidence show convincingly that under certain conditions tax incentives can yield net benefits and lead to improvements in the distribution of opportunities and income to local citizens. This proposition is based on the prevalence of market failure. Involuntary unemployment or underemployment and underinvestment in human capital formation and research and development are examples of market failures that can affect regional economies. Specific tax incentives can be justified if they overcome these market failures and yield new economic activity that would not be forthcoming without such public sector intervention.
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“O seu foi o comentário 174. E não foi desta que alguém tentou responder à pergunta sem desconversar. Será que já podemos concluir que é irracional penalizar actividades lucrativas para subsidiar as que dão prejuízo?”
Isto vindo de quem desconversa qdo se sente apertado…
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Resistência às ventoinhas gigantes em cada monte de Portugal
A energia eólica é uma energia limpa e barata para a produção de electricidade. Para além disso reduz a nossa dependência de combustíveis fósseis que são importados e contribui para a redução de gases de efeito estufa e outros efeitos adversos de poluição. E os diversos governos dos países europeus e a própria União Europeia promovem e incentivam empresas para a construção de parques eólicos, apoiando as iniciativas com generosos subsídios e enquadramento legislativo favorável. Todas estas afirmações, lugares comuns, quando se trata de energia eólica, estão gradualmente a serem questionadas.
Uma pequena pesquisa que pode ser efectuada na Internet revela que o impacto da energia eólica no ambiente está longe de ser benigno e o dinheiro investido nessas iniciativas está longe de ter a sua eficiência.
Um dos problemas mais importantes relacionado com a energia eólica é o da intermitência do vento. A rede eléctrica tem que ajustar-se continuamente ao fornecimento e à procura, para manter a “pressão” (isto é a voltagem) constante no sistema. Quando a procura aumenta o fornecimento tem que aumentar necessariamente e quando a procura baixa o fornecimento tem que também baixar. Mas as turbinas eólicas. como reagem ao vento e não às necessidades da procura, tem que ser consideradas como uma procura variável e não como um fornecedor seguro. A rede eléctrica tem que ajustar assim o fornecimento tanto em função das flutuações do vento como às variações da procura.
Uma coisa, porém, é a intermitência do vento, outra a sua variabilidade. Enquanto a variabilidade implica uma flutuação em torno de uma certa linha básica (como a variação da procura de electricidade ao longo do dia), a intermitência implica algo que frequentemente começa e para. A energia eólica é portanto tanto intermitente como variável.
Em relação à “verdade” de que a energia eólica contribui para a redução de gases de efeito estufa, não existe uma evidência que as turbinas eólicas contribuam para uma poupança do CO2. A fonte energética que a energia eólica poderia eventualmente substituir é a energia hídrica (que também é renovável), e esta já é livre de emissões de CO2. As outras energias convencionais não podem ser simplesmente desligadas e substituídas pela energia eólica, por esta ser intermitente e variável, pelo que não existe neste caso uma poupança de CO2.
O sucesso da energia eólica nos países como Alemanha ou Dinamarca é merecedora de um debate sério, já que nenhum destes países conseguiu reduzir a utilização de outras fontes energéticas ou a emissão dos gases de efeito estufa em consequência da utilização da energia eólica.
Na Dinamarca, a produção da energia eólica corresponde a 20% da energia utilizada no país. Só que grande parte dessa energia eólica é exportada para a Suécia e a Noruega onde é utilizada nas bombas hidráulicas. Para além disso, grande parte dos parques eólicos dinamarqueses são propriedade das comunidades locais, pelo que, enquanto esses parques são uma fonte de rendimento para essas comunidades, torna-se difícil para os seus proprietários crerem que não estão contribuindo para a produção (diga-se “consumo”) desse tipo de energia. Mesmo assim, nos últimos anos tem-se verificado um significativo decréscimo na construção de parques eólicos onshore na Dinamarca.
A energia eólica é barata? A construção de um parque eólico industrial custa cerca de um milhão de euros por MW de capacidade. O vento pode ser de borla, mas as torres e as turbinas eólicas tem que ser construídas e mantidas. Para além do que as infraestruturas de transmissão, necessárias para o seu apoio, também têm os seus custos. Para suportar todos esses custos os governos retiram do bolso do contribuinte o dinheiro necessário para pagar a electricidade gerada pelas turbinas eólicas, porque caso contrário a energia eólica não é competitiva.
Mas então porque é que as organizações ambientalistas são defensoras tão acérrimas da energia eólica? Simplesmente porque acreditam nos seus supostos benefícios. É uma espécie de conforto espiritual crer que existe uma fonte de electricidade benigna que serve para remediar os nossos problemas energéticos. E como a esmagadora maioria de pessoas não foi propriamente ameaçada pessoalmente pelo desenvolvimento da energia eólica, existe pouca propensão pública para questionar essa crença, uma crença que é ainda mais reforçada pelo facto de os governos serem compelidos para a redução das importações de combustíveis ou das emissões de CO2. Para além disso, a grande dimensão das turbinas eólicas industriais tornou-as poderosos ícones, em termos de simbologia de desenvolvimento, no imaginário popular. Os grupos ambientalistas encontram-se assim entalados numa posição pouco agradável de, por um lado terem que apoiar nesta matéria os governos e por outro apoiarem a indústria de energia eólica (geralmente grandes oligopólios energéticos), sublimando assim as “inverdades” da energia eólica.
Daqui
http://www2.inescporto.pt/use/noticias-eventos/nos-na-imprensa/energia-eolica-nao-e-competitiva.html
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“(…) Talvez valesse a pena escolher duas ou três actividades económicas para penalizar. Eu proponho que se penalize o sector (…) dos Opinadores do DN!”
Este é o comentário 174 que o Miranda gostava de ver respondido racionalmente?
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Ou o post original, do JM?
É que esse tem muitas respostas já dadas a que o JM foge quanto pode.
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No comentário nº 101 pergunta JM:
” Mas acha que é possível subsidiar um sector sem penalizar os restantes? ”
E eu respondo: se o Estado evitar os desperdícios e racionalizar os seus gastos deverão sobrar bastantes meios para outros investimentos, investigações, apoios.
Não sei se entre os comentadores há verdadeiros empresários, mas se os houver eles poderão confirmar que mesmo que um investimento seja seguro e rentável (e sobretudo se o for…) é sempre melhor fazê-lo com o dinheiro dos outros, incluindo o Estado. O princípio do crédito bancário ou de outro tipo assenta nesse pressuposto.
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As teorias do Luis Moreira e do Capitão Gancho, estavam todas muito bem se fossemos um país rico e pudessemos arriscar dinheiro nessas estratégias de mercado. Como não somos, pode-se mesmo considerar um luxo estarmos a subsidiar eólicas.
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Resposta racional já dada de que o JM foge quanto pode:
É óbvio que os impostos não estando consignados a nenhuma despesa específica vêm de TODOS os sectores e vão PARA todas as despesas. Nem texteis nem carapuça.
Foge Miranda foge.
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Sobre a Alemanha
Subsídios generosos do governo transformaram o setor de energia eólica em prazo de poucos anos. Porque os fornecedores de energia têm de adquirir energia eólica a preços fixos, todo mundo quer entrar na jogada, aparentemente.
Aqui http://noticias.terra.com.br/revistas/interna/0,,OI1856321-EI8277,00-O+perigo+da+energia+eolica.html
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Portanto a Tina acha bem que os USA, a Alemanha, a França, o Canadá, Israel, o Japão, a Inglaterra, etrc, etc,etc façam investimentois estratégicos subsidiados mas nós não?
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Porque nós não somos ricos.
Diga-me então a partir de que PIB per capita em PPP se podem fazer, na sua opinião, investimentos estratégicos?
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Acho que quem assinou a petição da não construção de Foz Côa deveria ser “premiado” com uma sobretaxa.
Depois combaterem os ladrões de electricidade
Depois e finalmente e quando as eólicas estiverem todas feitas o Estado diminuir os benefícios como tem feito aos funcionários do Estado para ter dinheiro para distribuir a quem nos escolhe…
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Capitão Gancho Diz:
27 Julho, 2008 às 9:20 pm
Resposta racional já dada de que o JM foge quanto pode:
É óbvio que os impostos não estando consignados a nenhuma despesa específica vêm de TODOS os sectores e vão PARA todas as despesas. Nem texteis nem carapuça.
No caso específico das eólicas é o consumidor que paga.
Voltando ao exemplo que dei da padaria, se o Continente for obrigado a comprar todo o meu pão, caro e de fornecimento incerto,obrigando a ter fornecedores em duplicado de pão convencional para quando eu não produza vai reflectir esse custo no preço do pão normal.
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Capitão Gancho Diz:
27 Julho, 2008 às 9:23 pm
Portanto a Tina acha bem que os USA, a Alemanha, a França, o Canadá, Israel, o Japão, a Inglaterra, etrc, etc,etc façam investimentois estratégicos subsidiados mas nós não?
Gancho, acha bem ser obrigado a comprar os meus pãezinhos? Diga que sim e vou já para a cozinha.
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Peço-lhe Tina que não faça como o Miranda e responda ao meu comentário 196. Diga-me, aproximadamente, o valor do PIB per capita em PPP que permite investimenos estratégicos?
10.000 $US?
15.000 $US?
20.000 $US?
40.000 $US?
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Nem pensar! Nem os ricos podem viver com o que o JM defende.Veja a Alemanha que nem sol tem (bem,vai tendo…)e investiu milhões em painéis solares.Sabe, é como nós, não tem petróleo!
Mas tratando-se da Alemanha devem estar enganados!
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Gancho, compra os meus pãezinhos artesanais ou não? Não faça como o Miranda
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Pendulo
“No caso específico das eólicas é o consumidor que paga.”
Ora aí está : TODOS. Ou conhece alguma pessoa/empresa/organismo que não consuma energia eléctrica?
Todos pagamos. Sugerir os texteis é tolito.
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Luís Moreira
Já reparou que um habitante do Burkina Faso poderia dizer ” Portugal que nem petróleo tem investiu em auto-estradas . Mas tratando-se de Portugal devem estar enganados”
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Capitão Gancho Diz:
27 Julho, 2008 às 9:31 pm
Pendulo
“No caso específico das eólicas é o consumidor que paga.”
Ora aí está : TODOS. Ou conhece alguma pessoa/empresa/organismo que não consuma energia eléctrica?
Todos pagamos. Sugerir os texteis é tolito.
Óptimo para si. Suponho que já tem uma eólica no telhado e não paga nada à EDP.
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“Gancho, compra os meus pãezinhos artesanais ou não? Não faça como o Miranda”
Compro. Compro sim senhor no seguinte cenário:
1ºOs tais fabricantes de pão mais barato são em 80% propriedade da OPEP.
2º A OPEP é na sua maioria dependente de forças políticas extremistas.
3º A OPEP consegue suspender de um dia para o outro a suspensão de fornecimento do tal pãp barato, sem defesa da minha parte.
4º A OPEP ameaça de x em x anos cortar-me o fornecimento de pão.
5º A OPEP no passado (em 1973) já passou “a acção e cortou-me o fornecimento de pão.
6º A OPEP quintuplicou o preço do pão nos últimos anos.
7ª HÁ RAZÕES PARA CRER QUE SE EU O AJUDAR, DENTRO DE 5 ANOS O SEU PÃO SERÁ MAIS BARATO QUE O DA OPEP.
COMO VÊ SOU MUITO DIFERENTE DO BOM MIRANDA
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Temos negócio!!
Passa a comprar-me os pães sempre que me apetecer fazê-los. Como nem sempre estou para isso a padaria da sua rua tem de continuar a existir. Esta semana fou fazer 500 pães por dia, para a semana não faço pão e você vai comprar-me cada pão a 80 cêntimos.Eu até lhe deixo o pãozinho pendurado à porta, assim de manhã fica logo a saber se tem pão para o pequeno almoço ou tem de ir à padaria. Também pode acontecer que tenha pão para um regimento.
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Acha que esse comportamento errático é o que caracteriza a EDP?
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Vá lá Tina, não faça como o Miranda .
A partir de que nível de riqueza se podem correr riscos calculados e fazer investimentos estratégicos?
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bom , já há quem esteja a beneficiar dos moinhos de vento: os compartes dos baldios que alugaram os montes para a sua colocação. e são aí do norte.
também o fazem na galiza.
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Concordo com o Gancho
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Concordo com o Gancho
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Concordo com o Gancho
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Obrigado meus amigos.
Vou jantar.
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“Diga-me, aproximadamente, o valor do PIB per capita em PPP que permite investimenos estratégicos?
10.000 $US?
15.000 $US?
20.000 $US?
40.000 $US?”
Eu respondo-lhe. Mas primeiro responfa-me a uma pergunta fácil: DIGA-ME OS NÚMEROS DE CONTRIBUINTE e BI de de metade das pessoas da minha rua.
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Gancho, deixo-lhe a sobremesa para quando vier eh eh eh
O exemplo que eu dei foi um retrato do que se passa com as eólicas. Na verdade elas têm, por lei, a compra da sua produção assegurada. Também por lei o preço é fixado e superior ao da energia produzida por gás ( a nossa maior fonte actual). O errático é devido a nem sempre haver vento.
Acrescento que ao Estado competiria apoiar investigação que nos colocasse na frente do ramo e não participar em negociatas de grandes grupos económicos. Estamos a colocar no país turbinas de modelo convencional. Porque não apostar em coisas novas?
Olhe um exemplo http://energiasrenovaveis.wordpress.com/2007/12/03/super-turbina-eolica-utiliza-levitacao-magnetica-para-produzir-ate-1-gw/
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Reparem aqui no período de tempo em que as eólicas têm a compra da produção assegurada
Recorde-se que, já em Fevereiro de 2005, o anterior Governo, contra a vontade da APREN, diminuiu a tarifa para os parques eólicos em 14 por cento. Ao mesmo tempo, reduziu o número de anos com tarifa garantida de 35 para 15 anos para as centrais hidroeléctricas. Cessou também a actualização da tarifa com a inflação, desde a atribuição do ponto de ligação até à data de arranque dos empreendimentos, lembra a APREN.
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Pendulo 204 não podem dizer isso porque estar errado em Portugal é o habitual e estar errado na Alemanha é a excepção.É por isso que a Alemanha é um país rico.Faz as opções certas!É assim natural que se a Alemanha investe nas eólicas é porque está certa, ou muito próximo disso.
E quanto ás perguntinhas de 131 e 166?
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Só aceito nacionalizações autênticas. As encapotadas que são feitas para favorecer interesses privados repugnam-me
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Ninguém investe poupanças, dinheiro pessoal, capacidade ou esforço individual num País que não é lucrativo, nem seduz com uma legislação economico-fiscal simplificada nem tem sequer um Banco de Capital de Risco (aqui sim o apoio do Estado seria util) para apoiar a criação de Empresas e as já existentes quasi todas na rota da falência ou do encerramento.
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Não é preciso qualquer subsidio-dependência ao Empreendedorismo.
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Apenas estruturar Portugal para se transformar num tecido económico altamente lucrativo o que por si só minimiza os altos riscos actuais de empreender. E atrairá quem sonha criar empresas para avançar sem medo de se meter no “grande par de botas” que é hoje ser Empresário ou Empreendedor em Portugal.
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Todos fogem “como o diabo da cruz” de se meter na aventura que é hoje uma Empresa em Portugal, salvo se tiver a cobertura total de riscos pelo Estado e pelos Cidadãos enquanto Contribuintes também Consumidores (pagam o mesmo 2 vezes).
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Opta-se pela retórica que visa apenas popularizar o sossego, tranquilidade, o não correr riscos e a segurança de ser Empregado de preferência do Estado que sem dinheiro dos não Funcionários Publicos nem sequer tinham vencimento quanto mais pagarem “impostos-desconto” do vencimento ao Estado…
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O resto são balelas ou medidas educativas ou “engenharias” retóricas que se aplicadas hoje, e milagrosamente infaliveis, só resultariam completos daqui a uns 10/15 anos.
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O problema de Portugal não é JÁ, é ONTEM. Tem de se TRAVAR esta vortice incontrolado de empobrecimento contínuo transformando-a em enriquecimento contínuo. E é possivel.
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Não há condições nacionais para aumentar o poder de compra dos salários, sem destruir mais Tecido Economico e Emprego, empobrecendo sempre mais o País. Resta apenas coragem politica para REFORMAR toda a politica fiscal, A REFORMA DE TODAS AS REFORMAS DO ESTADO. Sem ela não há verdadeiramente nenhuma.
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Procedimentos simples e baixa geral de impostos tributando apenas o Consumo, FareTax não Flat Tax, para ficar na carteira de Empregados e Empregadores mais dinheiro VIVO no fim de cada mês. Sem Consumo não há crescimento económico nem preços competitivos proactivos com a situação depressiva dos mercados internacionais. Nesta fase nacional só surge uma unica solução, a forte baixa de Impostos e a reforma para a sua tributação apenas no Consumo.
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Tudo resto em Portugal têm sido paliativos politicamente tentados em Portugal com resultados de cada vez mais empobrecimento geral desde que começou o PODEROSO REAJUSTAMENTO PLANETÁRIO sabido há poucos anos, previsto agravar-se ainda mais, e durando uns 7/8 anos.
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Neste REAJUSTAMENTO PLANETÁRIO em curso os Países fortemente proactivos, que se mexam, enriquecerão com a crise;
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os adormecidos ou embasbacados ou à espera não sabem bem de quê, vão empobrecer fortemente na pior situação mundial desde a II Guerra.
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220 , se quiser fundar um partido , eu alinho. Mete dó a Europa a tentar competir com a China ou a India. E a globalização veio para ficar. Jamais poderemos manter seja o que for cheios de mariquices e não me toques. É que as reinvidicações- que as vai haver-dos trabalhadores dessas zonas ainda tardarão uns bons anos a aparecer e mais uns tantos a ser satisfeitas. Entretanto , por cá , vamos empobrecendo todos, menos o Estado.
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Capitão Gancho,
Não faz nenhum sentido termos impostos altos para depois irmos desperdiçar esse dinheiro em energia eólica. Impostos elevados só contribuem para o atraso da economia e nós temos impostos realmente muito elevados. O que queremos em primeiro lugar, que a economia avance ou que gastemos o dinheiro em subsídios sem haver reais benefícios? Se o governo soubesse definir prioridades, estariamos no caminho certo. Assim, vamo-nos dispersando e não chegamos a lado nenhum.
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Pêndulo, essa turbina parece-me ainda não ser muito real.
Agora parece é que os chineses, apesar de pobres também querem (como os americanos) investir precocemente em tecnologias com imenso futuro (e algum presente).
“China’s wind energy market is unrecognizable from two years ago,” says Steve Sawyer of the Global Wind Energy Council. “It is huge, huge, huge. But it is not realized yet in the outside world.” China’s wind generation has increased by more than 100 percent per year since 2005, and the country may have already beat out the U.S. as the world’s biggest turbine manufacturer. Policymakers originally had ambitions of generating 5 gigawatts of wind by 2010, but met that goal in 2007;”
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Cada um terá as suas razões. Mas o que não faz nenhum sentido é estar a investir agora quando se perde dinheiro, em vez de investir rentavelmente no futuro. Ou faz? E depois, como o João também disse, o parque eólico estará desactualizado e terá de ser substituído por um novo. Portanto, gastou-se muito dinheiro para nada. Então, boa noite.
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JoaoMiranda Diz:
27 Julho, 2008 às 8:50 pm
Caro JM,
até nas economias mais queridas dos nossos liberais, há sectores não-rentáveis que são “ajudados, subsidiados, apoiados…”
para já não falar da mama dada aos “empreendedores”, que têm a particularidade de querer menos Estado!
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Uma coisa é certa. O crude deixará de ser a principal fonte de energia da civilização. Porque o preço atingirá valores que o tornarão economicamente inviável, porque as reservas se esgotarão, porque a “procura” crescerá muito mais rápido que a oferta.
Todo o mundo precisa de procurar fontes alternativas, e Portugal deverá desde já estudar todas as fontes possíveis, sem tabús mas baseado em estudos ( está atrasado 20 anos). Energia hidráulica, eólica, fotovoltaica e principalmente a nuclear.
Se a mudança para essas alternativas irá precisar de subsídios, se essa é a única forma de não abrirmos falência por não podermos continuar a pagar a importação de crude, que seja. Ou alguém tem outra solução quando até os produtores de petróleo começam a desenvolver energias alternativas?
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In what is purported to be the largest investment in clean, renewable energy in US history, Texas has been given preliminary approval for a $4.9 billion plan to build transmission lines to carry wind power from West Texas to urban areas such as Dallas.
Texas is already the national leader in wind power, but the new transmission lines will make sure wind energy is used to its fullest potential, since most of Texas’ wind power is produced in windy West Texas. The new plan won’t directly create new turbines, but it will add enough transmission lines to move 18,000 megawatts. That’s enough energy to power 4 million homes.
Texas citizens will have to assist with the plan’s construction; they will pay an extra $3 to $4 per month on their bills for the next few years. But this pales in comparison to the amount they can save with lower energy prices.
Os americanos são mesmo cretinos. Energia eléctrica nascida do vento!! Toda a gente sabe que iso dá prejuizo.
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Como a Tina nos aconselha : vamos esperar.
Vamos esperar enquanto investimos em rotundas e quejandos.
Quando o sector for altamente rentável os espanhois aparecerão por aqui e tomam conta da loja.
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Ainda por cima vem aí outra coisa sem qq futuro: o carro eléctrico da Nissan (que nunca chegará pois como se sabe a Renault está a gozar com Portugal, Israel e a Dinamarca). Ainda se fosse o carro a carvão, aí sim investir em novas tecnologias de produção de electricidade faria sentido.
Países que investem biliões e biliões em energia eólica:
USA
China
França
Inglaterra
Japão
Alemanha
Países que a Tina acha que deviam esperar para ver:
Portugal
Zimbabué
Burundi
República Centro Africana
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O vento é teoricamente eterno. Quanto mais cedo começares…
O resto é clubite.
E sim JM, haverá que destapar em algum lado, tens tão boa cabeça, ajuda aí…
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««até nas economias mais queridas dos nossos liberais, há sectores não-rentáveis que são “ajudados, subsidiados, apoiados…”»»
E? Eu estou a criticar os subsídios aqui e no estrangeiro. Nunca defendi que lá fora são bons.
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“E? Eu estou a criticar os subsídios aqui e no estrangeiro. Nunca defendi que lá fora são bons.”
Após o percurso deste debate já todos percebemos que todo o mundo civilizado está a investir nas eólicas AGORA.
Já percebemos que em Portugal este investimento surgiu precocemente, ao contrário do que é habitual.Já percebemos que isso permitiu à EDP comprar empresas no Texas e outros locais, posicionando precocemente como uma empresa internacionalizada nessa área.
Já percebemos que o Estado investe nisso algum dinheiro dos nossos impostos, como acontece em todo o mundo.
Já percebemos que o JM “é contra”.
Ainda não percebemos porquê.
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Porque no futuro será mais rentável diz o Miranda.
Sim, será mais rentável … mas não será é para nós. Sê-lo-á para multinacionais espanholas, alemãs e outras que não esperaram 10 anos. A OPORTUNIDADE É A ALMA DO NEGÓCIO. ACERTAR NOS NÚMEROS DO TOTOLOTO DEPOIS DE SAIREM OS RESULTADOS É FÁCIL … NÃO DÁ É DINHEIRO NENHUM.
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Porque tretira recursos aos sectores lucrativos da economia.
Então esse retirar não se chama … “impostos”? E será que é só aos sectores lucrativos da economia? Já ouviu falar de IVA?
Parece que tudo se resume ao facto de que o Miranda é contra cobrar impostos (prejudica a economia)?
Uma vez mais quando me falam em não cobrar impostos só me lembro do Burundi ( os tontos dos americanos cobram impostos).
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O carro eléctrico, as eólicas!
Enfim o maldito do progresso!
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“Elas” fazem-se Partido ou “em” nos Partidos.
.
Temas para “queimar etapas”,
.
The oil genie was created ….
–
a failed capitalist did everything a socialist leader would have done … Even the oil genie that he created for the oil companies is ready to haunt them for decades to come ….
.
Now, faces socialism to save the banking system. The Fed creating the basis for socialism in US is saving Bear Sterns and other regional banks. The number of regional banks facing run is rising exponentially because of Bush special interest fiscal mismanagement and failure to assess financial risks.
.
The oil and gold price spiked creating the nastiest stagflation ….
.
The wheat, corn, Soybean prices skyrocketed creating food inflation together with energy hyperinflation. Now common people depend on Government give out to pay for their bills, mortgage and the basics of their livelihood …
.
Legacy will be known as how a Administration created the roots of socialism. Brezhnev and Gorbachev of Soviet Union created the roots of capitalism in Russia. They have similarly created the roots of socialism in the country that fought in Vietnam to stop communism and socialism.
.
E chegamos lá
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.
claro, sem marxismo
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A solução é o nuclear.
Uma fonte de energia nuclear em Portugal geraria energia suficiente para mais de metade do país, e passariamos assim de importadores, para exportadores de energia. Se fosse construida uma central nuclear em Portugal, seria uma central de 3º geração, ou seja, não havia a possibilidade de acontecer um acidente como o de Chernobyl. E a partir do momento que Portugal tivesse uma central o nuclear, o custo de produção de energia seria 25% mais barato que os combustíveis fósseis e 35% mais barato que as energia renováveis. Se aguardarmos até 2028 já teremos uma central nuclear de 4º geração, na qual os resíduos tóxicos são consumidos no próprio reactor.
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Sr Vanadio, vou-me repetir mas tem que ser:
NOTÍCIA 1 (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1227027&idCanal=57)
“Um grupo de investidores portugueses, liderado pelo empresário Patrick Monteiro de Barros, pretende construir uma central nuclear em Portugal, que pode custar até três mil milhões de euros (…) A sua capacidade é de 1600 megawatts.”
NOTÍCIA 2 (http://www.regiaodanazare.com/rn/index.php?option=com_content&task=view&id=1129&Itemid=54)
“A “Airtricity Energias Renováveis” (…) pretende construir em Bragança o maior parque eólico europeu, num investimento de 800 milhões de euros (…) “os 400 a 600 MW de energia que se estima sejam produzidos neste mega parque eólico permitirá alimentar entre 15 a 20 cidades””
Lendo a notícia 1 e 2 pergunto: onde é que a electricidade das centrais nucleares é mais barata?
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JoaoMiranda Diz:
27 Julho, 2008 às 2:43 pm
Caro Pinto,
como é que explica que o corte dos subsidios aos deputados não tenha servido para baixar os impostos?”
Precisamente porque foi necessário dinheiro para subsidiar esta e outras actividades. Ainda bem.
Mas quer que lhe dê um sector onde, na minha modesta opinião, o Governo poderia e deveria reduzir subsídios? No cinema e no teatro. Se um filme ou uma peça de teatro forem de boa qualidade não precisam de ajudas para se sustentarem. Se não tiverem espectadores suficientes, o problema está nos realizadores e actores e não no público. O público não tem que “comer” o que La Féria quer. La Féria tem que oferecer ao público o que este procura e deseja. (quem diz Lá Féria, diz outros)
E o senhor vai responder: com as eólicas, idem.
Mas nas eólicas o benefício com os subsídios não provirá (na minha opinião)da electricidade gerada pelos aerogeradores. Resultará do incremento que advém com a construção de aerogeradores, advém do impulso à investigação, advém da precocidade de investimento na área.
E o Senhor responderá (sem querer ser adivinho): mas a Inglaterra não ajudou empresas na Revolução Industrial.
É verdade. E nessa altura também não havia horário de trabalho, chegando, alguns mineiros, a trabalhar 20 horas por dia, 364 dias por ano. Os tempos mudaram. Os trabalhadres começaram a ter direitos; os Governos começaram a ajudar certos ramos empresariais.
Se os subsídios servem para manter uma qualquer actividade, são gasto inútil de dinheiro; se servem para, mais tarde, colher benefícios, são uma mais valia. Eu acredito que os subsídios às eólicas se esquadram na segunda, mas é a minha opinião. Posso estar errado: é um risco.
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“Eu cá para mim” gostaria que me identificassem os produtos fabricados por essa grande empresa “estado” cujo valor de venda interna ou externa largue o valor acrescentado, lucro, (coisa horrivel)que permita ser taxado tanto na sua produção e depois no IRC e mais valias, quiçá na especulação…..e que depois pague o seu sector administrativo.
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Ontem não consegui entrar. O sapo adsl, no Verão, no Allgarve, não se aguenta e cai.
A energia solar é a mais promissora de todas as alternativas: dentro de muito pouco tempo pode concorrer no preço de custo com as centrais movidas a combustíveis fósseis, recorrendo a sistemas ampliadores de luz, já baratos e exequíveis, segundo uma Universidade de Israel. Produz onde é necessário e nas horas cheias, é previsível, de pouca manutenção, de baixo impacto visual e estima-se que possa durar 50 anos. Isto responderá à pregunta de J. Miranda.
Quanto à eólica ainda não vi aqui referir como se pensa fazer o seu aproveitamento quando, em muitas noites, a produção exceda o consumo. Aqui no Sul, onde os parques se multiplicam, não há nenhuma barragem equipada para o fazer (geradores reversíveis e bombagem para recuperação da água turbinada) operação que, dadas a perdas em linha e rendimento do sistema terá perdas de cerca de 40%. Também gostaria de saber por que razão e a que título, tratando-se de uma actividade subsidiada, sempre pelos contribuintes, é pago aos autarquias 6% do valor da produção.
A substituição das energias fósseis pelas alternativas é uma necessidade premente. A Terra não pode aguentar por muito mais tempo o aquecimento global sob pena do problema tornar-se irreversível. Alguns gelos, cuja previsão de duração estava há pouco nos 50 anos, vão desaparecer em dois ou três. A dinâmica dos mares, dependente desses desgelos, dizem os cientistas que a estudam, pode durar como a conhecemos mais alguns anos, ou cessar bruscamente como quem acciona um interruptor. Trata-se, portanto, de um problema de subrevuvência que tem que ser encarado para além da contagem dos tostões! Assim estão a pensar os políticos franceses e ingleses que já estudam a hipótese de utilizar o Sahara como local de fornecimento de energia solar. Bartaria 0.3% da sua área para prover a Europa de toda a energia necessária. Técnicos alemães já disseram que a sua produção e transporte não punham problemas inultrapassáveis. Para já, parece o caminho mais promissor, em larga escala. Mas ainda há muito a fazer na micro-geração, principalmente nos países do Sul, mas também onde a insolação é menor, se tivermos em conta que a ampliação de luz solar já está a ser ensaiada a níveis de 1600 vezes! o que atenua as diferenças antes consideradas.
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OLP,
Confrontemos os histriónicos do liberalismo fundamentalista ateu com os valores da Direita Democrática de inspiração católica. SIM para os valores comuns. Não para os valores que os fundamentalistas recusam:
SUCESSO sim
PROFISSIONALISMO sim
COMBATIVIDADE sim
CORAGEM depende
FRONTALIDADE depende
INTEGRIDADE não
AUTENTICIDADE depende
CARIDADE não
EMPATIA não
INTELIGÊNCIA depende
CULTURA sim
PATRIOTISMO não
ESTÉTICA depende
SER AMIGO DO SEU AMIGO depende
AMOR depende
PAIXÃO sim
VERDADE depende
RESPONSABILIDADE PESSOAL sim
MÉRITO RELATIVO (EM RELACÇÃO AOS OUTROS)sim
MÉRITO ABSOLUTO (O QUE FIZESTE COM O QUE FIZERAM DE TI)não
CAPACIDADE DE AUTOCRÍTICA não
SENTIDO DO DIVINO não
SABER SOFRER HOJE PARA COLHER AMANHÃ não
PROGRESSO depende
FÉ NO FUTURO depende
ACEITAÇÃO DA IMPERFEIÇÃO HUMANA sim
É fácil perceber onde está o plano de corte entre os dois mundos.
Um pergunta se o estado dá lucro.
Outro pergunta se toma conta do que herdámos dos nossos pais e avós e se deixa crescer os nossos filhos.
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Exemplos de tarefas um estado decente que os fundamentalistas recusam:
Garantir a independencia nacional (cobrando para isso impostos aos sectores lucrativos da economia)
Ajudar as pessoas em estado de necessidade, especialmente os mais frágeis (cobrando para isso impostos aos sectores lucrativos da economia)
Garantir a educação das novas gerações (cobrando para isso impostos aos sectores lucrativos da economia)
Defender a cultura portuguesa (cobrando para isso impostos aos sectores lucrativos da economia)
Defender a lingua pátria (cobrando para isso impostos aos sectores lucrativos da economia)
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Este Gancho faz-me lembrar um tipo que vejo no espelho.
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Outra coisas que a pátria tem cobrado históricamente para além de impostos:
As vidas dos nossos jovens em caso de conflito militar.
Tempo, dedicação e esforço para defender a comunidade local e nacional.
Liberdade, quando valores mais altos se levantam.
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Sr Vanadio, vou-me repetir mas tem que ser:
NOTÍCIA 1 (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1227027&idCanal=57)
“Um grupo de investidores portugueses, liderado pelo empresário Patrick Monteiro de Barros, pretende construir uma central nuclear em Portugal, que pode custar até três mil milhões de euros (…) A sua capacidade é de 1600 megawatts.”
NOTÍCIA 2 (http://www.regiaodanazare.com/rn/index.php?option=com_content&task=view&id=1129&Itemid=54)
“A “Airtricity Energias Renováveis” (…) pretende construir em Bragança o maior parque eólico europeu, num investimento de 800 milhões de euros (…) “os 400 a 600 MW de energia que se estima sejam produzidos neste mega parque eólico permitirá alimentar entre 15 a 20 cidades””
Lendo a notícia 1 e 2 pergunto: onde é que a electricidade das centrais nucleares é mais barata?
No caso do nuclear, 1600MW são 1600MW. No caso da eólica, 600MW são 200MW.
Ide ver o site da REN. Hoje, temos 1200MW de eólica instalada. A energia produzida hoje serão 300MWh.
Não obstante, continuamos a utilizar gás, carvão, fuelóleo, e importações de energia para satisfazer 61% das nossas necessidades.
Procurai na wikipedia o conceito de Base load
http://en.wikipedia.org/wiki/Base_load_power_plant
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CMO,
falas chinês para a malta que só pensa em dinheiro.
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Pedro C. Diz:
27 Julho, 2008 às 6:02 pm
A energia solar, no nosso país e particularmente a Sul, é mais racional que a eólica: produz nas horas em que há maior consumo e pode produzir onde é necessária dispensando grandes infraestruturas de transporte, ou aligeirando-as, com os consequentes benefícios, não só do custo deste equipamento, como da redução das perdas de carga.
Sabe o que acontece à energia solar foto-voltaica, quando uma parte do painel é exposta à sombra? Digamos, por exemplo, uma cagadela de pássaro…
Saberá também que o calor diminui a eficiência das mesmas?
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“Os supermercados do Jerónimo Martins na Polónia não são feitos em vez dos pingos doces em Portugal, mas sim como estratégia de diversificação do risco. O mesmo para a sonae, que não deixou de construir centros comerciais ou de investir nos mercados móveis por causa de o fazer lá fora.”
Curioso, só fala em sectores não transaccionáveis, logo não sujeitos a concorrência internacional. Logo, o custo é passado directamente para o consumidor.
“Inglaterra subsidia os generosos rendimentos aos pobres taxando fortemente os ricos que, até ver, ainda não fugiram – até foram para lá em peso, como os russos. ”
Curioso, a taxa máxima de IRS em Inglaterra é de 25%…
“Há uma coisa ( de que o JM nunca fala) que se chama balança comercial e que, não por acaso, é um dos maiores perigos da economia portuguesa,que fica (muito) a ganhar com a menor depedencia do petroleo.”
Em que é que aumentar os custos dos bens e serviços transaccionáveis, tornando a economia menos competitiva, beneficia a balança comercial?
“Quais foram as industrias em Portugal que arrancaram sem apoios do Estado?”
Todas as ligadas aos sectores transaccionáveis excepto as que ainda hoje vivem dos subsídios (sector automóvel): textil, calçado, cerâmica, vidro, vinho, turismo, metalomecânica, …
“O subsído é sempre mau?Estão ou não de acordo com os subsídios para exterminar as actividades menos lucrativas?”
Tem razão. Vamos dar subsídios às actividades menos lucrativas para acabar com elas.
__________
E finalmente, a resposta à pergunta do João Miranda. Proponho que se aumente os impostos sobre um único sector: as eólicas.
Em alternativa, que os impostos sejam pagos por aqueles que defendem a concessão de subsídios como forma de promover a concorrência e competitividade das empresas. Por mim, os benefícios também lhes podem ser imputados na íntegra.
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“CMO,
falas chinês para a malta que só pensa em dinheiro.”
E quando o Capitao Gancho acha que se deva pensar em dinheiro? Quando ja tivermos sido ultrapssados por todos e formos os ultimos da Europa? E depois olhamos para tras e deitamos as maos a cabeca pelo dinheiro todo que desperdicamos? Voce fala como se fossemos ricos. Nao percebe que estamos a ficar cada vez mais ATRASAAAAAAAAAAAAADOS!…
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Pois caro gancho….
Mss eu pergunto é se é preciso esse sector administrativo todo.
É que pelas suas palavras aí uns 200 mil chegava para garantir o que diz que “garante”.
Entretanto tenho sérias duvidas como na UE actual se “garante” a independencia nacional.
Na “ajuda” aos mais frágeis temos visto como se deita ao caixote do lixo milhoes e que muitas necessitados continuam a não usufruir dessas “garantias”.
Nem vou referir a educação por decoro pois as garantias foram dadas ás corporações de interesses menos aos educandos.
Quanto á cultura e lingua deve estar a falar do novo acordo ortográfico..só pode.
Mas isso tudo são serviços que os estado pode e deve prestar mas continuo á procura dos tais sectores produtivos e lucrativos pois pelo que vejo á gente que ainda pensa que é nele que os impostos se cobram.
Era irónico e cínico o sentido do exposto para que alguem percebesse que quando se paga no estado ele resulta da cobrança de impostos sendo que parte do pagamento tb fica retido para essas tarefas que define.
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“Curioso, a taxa máxima de IRS em Inglaterra é de 25%…”
PMS: fala de cor. Experimente trabalhar lá e pagar impostos como eu fiz durante 4 anos. Não se paga apenas IRS. Paga-se national insurance tax. Depois a nível local paga-se council tax. Veja lá quanto é, e veja lá como sobe rapidinho para casas mais caras.
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E há o outro lado, caro PMS. Há o lado que o rendimento mínimo garantido são perto de 1000 libras por mês, 1400 euros. E que oferecem geralmente rendas de casas. Onde é que acha que vão buscar o dinheiro para isto? Espanta-me o que vocês liberais sabem dos países que supostamente admiram tanto, e sabem tão pouco.
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Sempre tive curiosidade sobre esse Council Tax, quanto é em média por mês? Por exemplo, para 3 assoalhadas, 100 m2.
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http://en.wikipedia.org/wiki/Council_Tax#Rates
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Tina, depende muito -dramaticamente – do bairro onde se mora. Só posso falar de Londres que é a única cidade que conheço. Em Victoria, relativamente central, pagava 50 libras por mês pelo imposto para um T0 de 25 m2… 80 euros. Um T1 são umas 100 libras. Um T2 umas 200 (progressão é muito rápida). Chelsea é o segundo bairro onde a taxa é menor em todo o reino de D. ISabel II, em virtude de – alias´, por coincidência de – morarem lá os deputados. Ah, o que se paga menos é Westminster. Onde está o parlamento e, claro, o palácio da rainha. Victoria é Wesmtminster, por isso a taxa que te falei acima é das mais baixas. Já estou como o GUterres, é fazer as contas.
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