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Versões

9 Agosto, 2008

A versão dos acontecimentos relatada pelo DN não bate certo com a versão oficial da polícia:

Neste caso, o diálogo via telefone prolongou-se por nove horas. O cara a cara durou cerca de 40 minutos. Depois de terem conseguido atrair os dois suspeitos até à rua, os negociadores ainda acharam que podiam finalizar a missão com êxito. Mais umas palavras de persuasão e, talvez, o objectivo primeiro fosse alcançado.

Porém, nesse momento, o primeiro sniper, posicionado numa zona alta em frente ao banco, depois de horas de silêncio, fez-se ouvir em palavras calmas dizendo que o alvo está na sua mira. Ou “tiro limpo”, na linguagem policial. Um segundo sniper repete o mesmo relativamente ao outro alvo que se encontrava um pouco mais no interior da dependência bancária. O gestor da operação acabava de ficar entre duas opções: ou continuava a apostar nos negociadores, mantendo os reféns em risco, ou apostava nos snipers para neutralizar os sequestradores.

O superintendente chefe, Jorge Barreira, que lidera o comando metropolitano de Lisboa, deu a ordem. O primeiro sniper disparou. O segundo, teve mais azar. Entre a informação e ordem, o sequestrador chegou- -se para dentro do banco e saiu-lhe da mira. O polícia fez um compasso de espera de segundos que lhe devem ter parecido horas. E acabou por disparar o segundo tiro da operação. Não tão certeiro como o primeiro – por novo desvio do alvo. Nesses segundos muito podia ter acontecido, nomeadamente o sequestrador matar o refém. Mas o sniper pouco podia fazer. “A decisão, naquele momento é dele”, diz uma fonte policial. Teve sorte e o sequetrador acabou por cair no chão libertando o refém. A equipa do Grupo de Operações Especiais (GOE) entrou e tratou do resto.

(bolds meus)
Há dois pontos em que não bate certo. Na razão pela qual os criminosos se aproximaram da porta e na questão do fracasso das negociações. Para alem de que o DN diz que um dos snipers não disparou quando devia ter disparado, o que coloca em causa a ideia da operação “100% eficaz”.

169 comentários leave one →
  1. 9 Agosto, 2008 13:31

    Mr. João Miranda,

    Desejo-lhe, muito sinceramente, que nunca passe por uma situação de refém em qualquer parte do mundo.
    Propositadamente, repito, para que V. tente perceber: em qualquer parte do mundo.

    Diga-nos, duma vez por todas:
    o que é que V. queria que a polícia fizesse perante assaltantes a um banco/potenciais assassinos, tendo armas apontadas a dois reféns ! Seja concreto e não evasivo.
    Expresse aqui a sua opinião, embora saibamos que para si, “um post não é uma opinião”…

    Não alimento mais este “debate”.

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  2. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 13:32

    Vi a conferencia de imprensa da policia e deu-me vontade de rir quando me pareceu que ele mentiu. Entao nao sabem que nao podem mentir numa conferencia de imprensa?
    Podem calar, mas mentir.. atao perguntaram-lhe pelo carro que estava a piscar à entrada do banco e que até tinha um saco no porta-bagagem que todos viram na tv a ser retirado de lá pela policia.. e o chefe disse que nao fazia ideia, que devia ser um carro que estava ali por acaso?

    lolol achei de morrer a rir
    Nao possuem mesmo geitinho nenhum para conferencias de imprensa.

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  3. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 13:37

    O DN também inventade carago. “Fez um intervalo de segundos”
    Todos vimos os segundos que foram. Foi pum..pum pum. Foram cá uns segundos… lol
    A operaçao foi muito bem feita.
    E nao foi a mesma pessoa que disparou.

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  4. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 13:37

    ««Desejo-lhe, muito sinceramente, que nunca passe por uma situação de refém em qualquer parte do mundo.»»

    Acha que isso é razão para se ignorarem as contradições entre o que dizem os jornais e o que diz a polícia? Não lhe parece que esta questão devia ser esclarecida? Acha que uma polícia que mente o protege melhor?

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  5. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 13:38

    ««A operaçao foi muito bem feita.»»

    Como é que pode dizer que foi muito bem feita, se o segundo assaltante teve tempo para matar o refém?

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  6. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 13:44

    Nao teve tempo. Se tivesse tempo, o refem tinha morrido. Porque ele tentou disparar e nao conseguiu que o policia deu-lhe outro tiro.
    Portanto, a verdade é que ele nao teve tempo de disparar.

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  7. Xico permalink
    9 Agosto, 2008 13:46

    João Miranda,
    Também eu não concordei consigo num primeiro momento.
    Depois de ter visto um vídeo amador, pareceu-me não ter havido razão suficiente para aquele desfecho, para além de terem sido postas em perigo as vidas dos reféns com o falhanço do tiro.
    Quem aprova a morte de um indivíduo que roubou meia dúzia de tostões (A CGD outro dia levou-me 5 euros por um extracto bancário. Senti-me roubado e refém daquela gente), esquece-se que naquele lugar podia estar um filho nosso, que por loucuras da vida e da juventude tivesse querido ir assaltar um banco. Não acontece só aos outros. Todos por vezes fazemos loucuras inpensadas.
    Concordo com a ZAZIE nos post anterior. É preciso prevenção e deixarmo-nos de paninhos quentes. O problema da criminalidade é enorme e deve ser resolvido onde ele se cria. O que não podemos é estar a importá-lo. Uma coisa é imigração que vem para trabalhar e por um salário mais justo, outra são os que imigram já a pensar no crime.
    Aqueles criminosos não se fizeram à custa das injustiças aqui sofridas.

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  8. Pêndulo permalink
    9 Agosto, 2008 13:46

    Sim, mesmo com isso foi 100% eficaz. Qual eram os objectivos primordiais?
    Libertar os reféns
    Impedir a fuga dos criminosos
    Isso foi conseguido.

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  9. joao permalink
    9 Agosto, 2008 13:46

    “… teve tempo para matar o refém?” Teve? Se teve, porque não matou?

    JM continua a “dar-lhe”! Há tipos teimosos e que não dão o braço a torcer… talvez se um dia refém, lhe torçam o braço.

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  10. 9 Agosto, 2008 13:49

    Só pode ser isto:
    O JM teve um caso com um sniper e vive ressabiado porque a pistola não tinha a medida que lhe convém.
    Está tudo explicado, não?

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  11. Xico permalink
    9 Agosto, 2008 13:50

    Peço desculpa pelo meu post anterior. É evidente que não quis comparar a CGD com criminosos que ameaçam a vida de reféns.
    O que quis dizer é que uma coisa é, matar em defesa dos reféns que estão em perigo de vida, outra coisa é contentarmo-nos com isso e achar que qualquer ladrão deva ser morto. E aí sim, comparo com algumas instituições que na capa da Lei nos roubam!

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  12. 9 Agosto, 2008 13:52

    Olhe, Xico, trate-se. Pode ser que haja cura para o seu caso.

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  13. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 13:55

    ««Teve? Se teve, porque não matou?»»

    Porque, ao contrário do que nos querem fazer crer, não pretendia matar?

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  14. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 13:55

    Operação não foi 100% perfeita mas foi 100% eficaz.

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  15. 9 Agosto, 2008 13:56

    Para si, sobre este caso, os jornais, nomeadamente o DN, são mais credíveis do que o comando da PSP.
    Para si, não interessa retrospectivar serenamente o que aconteceu durante os 25 minutos finais. Dispensa atenta análise.
    Para si, um refém pouco vale; e um sequestrador/potencial assassino tem de ser entendido de modo peculiar, quiçá com deferência, uma “matéria” sociológica equacionadora da Lei.

    Já nem lhe rogo que nos elucide, na qualidade de comandante duma força policial, o que faria sem snipers.
    E, se com snipers, como os orientaria PERANTE O CASO DE QUINTA-FEIRA.

    Não responda. Dispenso.

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  16. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 13:56

    ««Operação não foi 100% perfeita mas foi 100% eficaz.»»

    Nesse caso teríamos que admitir que o mérito não é da polícia mas da sorte.

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  17. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 13:57

    ««Para si, sobre este caso, os jornais, nomeadamente o DN, são mais credíveis do que o comando da PSP.»»

    É isso que devia ser investigado.

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  18. 9 Agosto, 2008 14:01

    Trata-se mesmo de uma besta. Ponto final.

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  19. 9 Agosto, 2008 14:01

    “Nao teve tempo. Se tivesse tempo, o refem tinha morrido.”

    É óbvio que teve tempo. Basta ver as imagens.

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  20. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 14:03

    JoaoMiranda Diz:
    9 Agosto, 2008 às 1:56 pm
    ««Operação não foi 100% perfeita mas foi 100% eficaz.»»

    Nesse caso teríamos que admitir que o mérito não é da polícia mas da sorte.

    Ya,foram umas bolas de euromilhões que eu vi a voarem pelo ar. E um baralho de cartas a dançar à porta.

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  21. O Aprendiz de Jurista permalink
    9 Agosto, 2008 14:03

    Ó JM,
    Com o devido respeito, já chega homem!
    Tire o dia, vá dar uma voltinha para arejar o miolo, o dia está bonito, não muito quente, está óptimo…
    Não se exponha, assim, ao ridículo.

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  22. Pêndulo permalink
    9 Agosto, 2008 14:06

    É curioso falarem como se dois criminosos, após oito horas de enorme stress, estivessem a fazer análises das suas possibilidades e agissem com a mesma lucidez de quem está sentado num sofá a um sábado à tarde. mantendo intactas as capacidades de raciocínio lógico, se é que as tinham. Isto é tão bizantino.

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  23. 9 Agosto, 2008 14:08

    Foi sorte não ter morrido mais gente. E basta ver o filme para o confirmar.

    De resto, engula a historieta quem mais dela precisa, que não sou eu.

    O que eu dava para ler esta mesma maltosa caso isto acontecesse em governo com a famosa política da “paranóia securitária” do PP.

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  24. 9 Agosto, 2008 14:11

    Além do mais, há casos lá fora onde as negociações se prologam por mais de um dia, incluindo até morte de sequestrados.

    Este foi um mero exemplo pacóvio de uns assaltantes taralhoucos. Quanto aos “negociadores” hão-de ter negociado tão bem que lhes bastou uma aberta para atirar a matar.

    Afinal foi para isso que os chamaram, né? “neutralizam com tiro na cabeça” mas não é com finalidade de matar.

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  25. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 14:11

    “Porque, ao contrário do que nos querem fazer crer, não pretendia matar?”

    O JM deve ter algum pretendiómetro para medir as intenções. Sabe lá você o que ele pretendia ou não fazer.

    Hoje a PSP informou que um dos sequestradores teria dito: “prefiro morrer a entregar-me”. Mas antes de morrer não mataria?

    Isto já nem seuqer é motivo de discussão. Foi legítima defesa e ponto.

    Só o penalista JM entende o contrário.

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  26. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 14:12

    Situação A

    – efeito surpresa no 1º disparo com grandes possibilidades de matar o lider da operação
    – ambos os reféns à vista
    – ambos os sequestradores à vista
    – palco de operações totalmente seguro por forças policiais

    Situação B
    – fuga com reféns
    – destino incerto
    – perca do domínio no palco de operações
    – impossivel distinguir entre refens e sequestradores numa fuga de automovel por exemplo

    Informações adicionais:

    – grupo motivado em fugir e não em render-se
    (desconhecemos o que se negociou mas esta conclusão é evidente pelos 30m passados à porta do banco)
    – grupo quer levar os refens (evidente pelos plasticos ou panos negros e por estarem algemados)
    – indicios de que um prefere morrer a render-se, liga a um familiar, está perturbado

    O JM agora por favor diga-me qual é a sua decisão.

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  27. 9 Agosto, 2008 14:13

    E a esquerdalhada baba-se com as “vítimas” tadinhas das vítimas que servem sempre para fazerem render o peixe, de acordo com os interesses dos apaniguados.

    Só quem não conheceu esta trampa no PREC é que ainda pode acreditar neles. Esquerda é doença com todos os defeitos que apontam nos outros e que lhes serve unicamente de paleio identitário para o mesmo saque ao poder.

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  28. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 14:14

    “Além do mais, há casos lá fora onde as negociações se prologam por mais de um dia, incluindo até morte de sequestrados.”

    Cá dentro já houve negociações de 3 dias.

    Lá fora (Luxemburgo) já se fizeram passar por repóteres da RTL para neutralizar um sequestrador.

    Ó Zazie, o Bloco de Esquerda não é o baluarte da verdade absoluta. Pense por si.

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  29. 9 Agosto, 2008 14:16

    E depois, basta uma exibação para estes pacóvios acharem que tem de ser sempre assim e não podia ser de outra maneira.

    Nunca se usaram estes caralhos e Portugal existe há séculos. No dia em que se usa, afirma-se que é uma inevitabilidade histórica e que antes nem eramos gente.

    Os cabrões que peçam sniper se forem assaltados na linha de Sintra que aí é que eu queria ver quem os protegia.

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  30. Saloio permalink
    9 Agosto, 2008 14:16

    Estimado João Miranda: é curioso o seu esforço em tentar denegrir a actuação da polícia. Trata-se de um mero exercício de estilo, com o fim único de lançar a confusão e pôr a malta a vociferar em voz alta, numa quantidade de comentários ímpar, pois à partida baseiam-se em factos aleatórios e não provados.

    E isto porque o senhor se limita a trazer para base do debate “reportagens” de jornal, meras “notícias” avulsas da autoria do escriba de serviço e proveniente de conversas de café.

    E tais reportagens, comentários ou o que seja feito a partir de um jornal, vale o que vale quanto à realidade: muito pouco.

    É fácil para si encontrar uma qualquer contradiçãozéca notexto “jornalístico” feito à pressa e fazer disso um cavalo de batalha incançavel (como é o caso deste post), mas a realidade é que aquilo que os jornais dizem é fantasioso, pouco credível e destina-se unicamente à mengedoura da curiosidade humana: é só para vender papel.

    Bem se esforça o senhor por fazer passar uma ideia que todos os de bom senso e razoabilidade facilmente aceitam: era melhor que tudo se tivesse resolvido pelo diálogo. Mas o senhor não pode criticar a ideia de que, para muitos, perante aquelas circunstancias, já não havia qq diálogo – a coisa implicava violência.

    Quanto à actuação dos snipers da PSP, é fácil para si estar aqui sentadinho no ar condicionado a endoçar-lhes setinhas de críticas, pois a coisa não foi consigo ou com um familiar seu….e depois das coisas estarem feitas, encontra-se sempre alguma faltazinha

    Por isso não gaste a sua eloquência, ou ainda dizem que o seu poste deriva da silly season – e eu não quero que pensem isso de si, que o tenho em boa conta.

    Digo eu…

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  31. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 14:17

    “Além do mais, há casos lá fora onde as negociações se prologam
    por mais de um dia, incluindo até morte de sequestrados.”

    Ya… pois. Isso é nos filmes. Até existe uma série de tv passada num sequestroque durou mais de um dia. Na vida real se o assaltante aparece à porta e pode ser abatido, é abatido se a vida dos refens fica protegida com isso.

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  32. Celan permalink
    9 Agosto, 2008 14:17

    Visões tenebrosas: Um investigador em biotecnologia a querer discutir dogmática penal.

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  33. 9 Agosto, 2008 14:18

    Ò caralho, que tenho eu a ver com a trampa do BE que é a mesma que é capaz de bater palmas pela trampa de que é responsável?

    V.s é que não pensam. São mongos, acham que toda a gente tem de funcionar por claque partidária.

    Palonço, pensar precisavas tu e a começar por pensar os factos e não as vestes e as palavras em que se embrulham.

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  34. José permalink
    9 Agosto, 2008 14:18

    João Miranda:

    V. tem razão de fundo. Não desista de remar contra esta maré. Vou escreve no sítio onde costumo escrever. Já.

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  35. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 14:20

    zazie, é capaz de parar um momento com a esquerdalhada para aqui e para acolá. Não vejo em que seja relevante a maior parte da sua conversa sobre direita ou esquerda no assunto que se está a debater.

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  36. 9 Agosto, 2008 14:20

    Vs. metem nojo e isto é doença.

    Não pode haver respeito por qualquer indivíduo que se regozije com uma merda destas. Quem se regozija é lixo humano.

    Passem bem e vão morrer longe que merdas destes nem virtuais aturo.

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  37. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 14:21

    ««- grupo motivado em fugir e não em render-se
    (desconhecemos o que se negociou mas esta conclusão é evidente pelos 30m passados à porta do banco)
    – grupo quer levar os refens (evidente pelos plasticos ou panos negros e por estarem algemados)
    – indicios de que um prefere morrer a render-se, liga a um familiar, está perturbado»»

    Em relação a isto limito-me a salientar o carácter subjectivo dos argumentos e a perguntar: deve o Estado ter o direito de matar com base em avaliações subjectivas feitas por operacionais emocionalmente envolvidos? Repare que para condenar alguém a um ano de prisão é necessário um processo com um juiz imparcial. Para matar, os critérios não deviam ser um pouco mais apertados?

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  38. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 14:22

    ««Visões tenebrosas: Um investigador em biotecnologia a querer discutir dogmática penal.»»

    Por definição, a dogmática não deve ser discutida. Era o que mais faltava.

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  39. Luis permalink
    9 Agosto, 2008 14:22


    JoaoMiranda Diz:
    9 Agosto, 2008 às 1:56 pm

    Nesse caso teríamos que admitir que o mérito não é da polícia mas da sorte.

    Para si pode ser sorte, mas para o GOE certamente é conhecimento científico baseado em décadas de investigação na área da psicologia forense.
    Será que ele não matou porque não queria (afinal o tipo preferia morrer a entregar-se e ameaçava suicidar-se) ou porque a reacção ao efeito surpresa foi meramente instintiva e despropositada (uma reacção instintiva em fracção de segundos não diz nada acerca das intenções do indivíduo, para além do comportamento primitivo de sobrevivência presente em qualquer ser humano).

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  40. Pêndulo permalink
    9 Agosto, 2008 14:24

    Sim, deve. Quando se faz um julgamento o objectivo é punir depois de um acontecimento. Neste caso quer-se evitar que aconteça o crime iminente.
    São coisas totalmente diferentes.

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  41. Celan permalink
    9 Agosto, 2008 14:24

    O José;

    Mas a razão está muito lá no fundo. Tão fundo que já estamos perante o vácuo.

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  42. 9 Agosto, 2008 14:26

    Esquerdalhada faz todo o sentido porque isto é uma questão política. Azar o seu se é tão estúpido que nem o fundo da questão atinge.

    É uma questão de opção de poder. O mesmo poder que é responsável por leis que não servem para nada e por políticas de importação destes problemas.

    E pelos mesmos que vivem a dizer-se de esquerda, como sendo algo muito humanista onde acções destas sempre fora caracterizadas como “faxistóides” de “paranóias securitárias”.

    É por isto que falo em Esquerda- porque é à custa dessa mentira de propaganda que sacam o poder e desfazem legislação para tornar o país um paraíso para marginais e corruptos. A começar pelos próprios.

    As leis são fruto de pacto de bloco central- uns fazem a merda, os outros põe as barbas de molho e aparam-se uns aos outros quando trata de mudar leis para se safarem.

    Só por absoluta ignorância e pancada política se poda achar que este caso altera o que quer que seja da realidade com que vive a maioria da população.

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  43. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 14:27

    ««Sim, deve. Quando se faz um julgamento o objectivo é punir depois de um acontecimento. Neste caso quer-se evitar que aconteça o crime iminente.
    São coisas totalmente diferentes.»»

    O fato de serem coisas diferentes não impede que a pessoa que ordena o tiro cometa um erro de avaliação.

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  44. Celan permalink
    9 Agosto, 2008 14:27

    Oh João Miranda;

    Imagine que o disparo não era feito por um GOE mas por um cidadão/civil que vivia no prédio em frente. A sua ladaínha era a mesma?

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  45. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 14:28

    Qual seria o poste de Joao Miranda se os assaltantes nao tivessem sido abatidos e aos mesmos tivesse sido permitido fugir com os refens e estes serem encontrados mortos.

    Seria um poste a dizer que a policia nao os abateu quando devia?
    Se o Joao Miranda estivesse na posiçao do sequestrado o que diria da policia do seu país que permitia que um assaltante o levasse como refem quando podia ter impedido tal coisa?

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  46. O Aprendiz de Jurista permalink
    9 Agosto, 2008 14:28

    «JoaoMiranda Diz:
    9 Agosto, 2008 às 2:22 pm
    ««Visões tenebrosas: Um investigador em biotecnologia a querer discutir dogmática penal.»»

    Por definição, a dogmática não deve ser discutida. Era o que mais faltava.»

    JM, siga o meu conselho… do comentário 22.
    Quero continuar a julga-lo inteligente.

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  47. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 14:31

    “Por definição, a dogmática não deve ser discutida. Era o que mais faltava.”

    Pode, claro que pode. O meu filho com três anos também fala de muita coisa.

    Desculpe mas a sua opinião neste assunto é de uma ingenuidade a toda a prova.

    Não sabe NADA de Direito Penal. NADA. No Dto. Penal, ao contrário do que muitos engenheirozecos pensam, discutesse muito estes assuntos, estas (como JM gosta de chamar) dogmáticas. Analisam-se os prós e os contras. Fzem-se teses de mestrado e doutoramento a discutir-se isto.

    É de uma arrogância e presunção a toda a prova pensar-se que se consegue diluir e contrapõr todas as ideais estudadas e discutidas por penalistas num bloguezeco.

    Se fosse eu a mandar bitaites (ingénuos) sobre biotecnologia era logo alvo de chacota. Mas em matéria de Direito Penal e Direito Policial toda a gente é expert, principalmente os bloquistas, anarquistas e anarco-capitalistas.

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  48. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 14:32

    zazie Diz:
    9 Agosto, 2008 às 2:26 pm

    Esquerdalhada faz todo o sentido porque isto é uma questão política. Azar o seu se é tão estúpido que nem o fundo da questão atinge.

    ———–

    Você fala de muitas coisas, eu até concordo com bastantes. Mas nada tem a ver com o que se passou há 2 dias atrás. Há 2 dias atrás foram feitos reféns e era preciso tomar uma decisão dificil. A esquerdalha ou politicas não é para aqui chamada. A decisão que foi tomada de certeza que o seria da mesma forma em qualquer outro país sem a nossa esquerdalha.

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  49. 9 Agosto, 2008 14:32

    E eu, que nem tenho afinidades com o João Miranda e até comecei a gozar, pois nem tinha visto o filme, só tenho de o felicitar pela coragem e persistência que tem vindo a demonstrar.

    Se calhar é assim mesmo, há quem nunca fale de si mas nos momentos certos mostre que tem a cabeça no lugar.

    E ele está a arricar mais reputação que toda esta maltosa da blogosfera. Porque nem aos seus isto agrada.

    Há-de ser por grande convicção racional e por um bom feeling que o poder indiscriminado do Estado é poder assassino.

    E nisso tenho de concordar com ele. Porque se o acto não tivesse chancela legal era puro crime.

    Tirou-se a vida a um tipo cujo crime legal não é tido por mais danoso que pena de 5 anos de prisão.

    Foi apenas isto. Apenas uma vida. Não importa de quem. Para mim uma vida é igual, seja lá de quem for. E este caso não merecia que se tirasse a vida a alguém.

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  50. 9 Agosto, 2008 14:34

    E os motivos pelos quais acho que não merecia que se tirasse a vida, são precisamente a justificação “técnica” do engodo que levou a que a tirassem em nome da lei.

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  51. Celan permalink
    9 Agosto, 2008 14:36

    “Se o acto não tivesse chancela legal era puro crime” disse a Zazie.

    Bom, La Palisse não diria melhor! Ou citando Canaças: Vivo é o contrário de estar morto.

    Visões tenebrosas parte 2: Zazie a querer discutir dogmática penal.

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  52. JoaoMiranda permalink*
    9 Agosto, 2008 14:39

    ««É de uma arrogância e presunção a toda a prova pensar-se que se consegue diluir e contrapõr todas as ideais estudadas e discutidas por penalistas num bloguezeco.»»

    Claro. Num blog não se consegue, mas nos seus comentários já se consegue, certo?

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  53. 9 Agosto, 2008 14:42

    Resta-me felicitar o João Miranda e vou linká-lo no blogue.

    O danado do rapaz tem razão. E tem razão em todos os pequenos pontos que vão desmontando a historieta que está a ser vendida.

    Estas versões não batem certo e não há volta a dar a isso. A treta da eficácia 100% só a compra quem for estúpido.

    Mesmo sem moralizar absolutamente nada e até achando mais que legítimo o uso de snipers, este caso foi uma pura sorte não ter degenerado em tragédia.

    Porque nem sequer foram bons profissionais no abate.

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  54. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 14:43

    Bahhh, desisto também.
    Passem bem.

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  55. 9 Agosto, 2008 14:44

    Três vezes ao dia, por exemplo a subir e a descer, a pé, o trajecto do Elevador da Bica, talvez lhe recomposesse ideias sóbrias e outras consciências. E menos desatino.

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  56. 9 Agosto, 2008 14:45

    Mr. Joâo Miranda,

    O meu comt. 56 não é para si. Garanto.

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  57. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 14:51

    “Claro. Num blog não se consegue, mas nos seus comentários já se consegue, certo?”

    Deve-lhe ter passado pela cabeça estar ao meu nível em matéria jurídico-penal!!!

    Não gosto de responder assim mas arrogãncia com arrogância se paga.

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  58. 9 Agosto, 2008 14:55

    ó palerma, bem podes enfiar o anel de brasão do anti-facismo num sítio que eu cá sei, que essa trampa nem para candona de terceira te serve.

    O que eu gosto de betos perdigotos travestidos de esquerda, por herança familiar.

    São uma anedota possidónia, esta esqueralhada perfumada a rabane.

    ehehehe

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  59. 9 Agosto, 2008 14:56

    O mister Ed da perninha curta.

    “:O)))

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  60. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 14:56

    Alguns por inveja de não serem nada na vida outros por diversas frustrações, vêm para aqui tentar denegrir aquilo que se chama SUCESSO POLICIAL.

    Claro que alguns ansiavam por um desfecho como o ocorrido num Teatro na Rússia para poderem esfolar o Governo e as polícias mas infelizmente para eles a PSP conseguiu, mais uma vez, ter sucesso absoluto na acção policial.

    Têm de esperar por uma próxima.

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  61. Rantaplan permalink
    9 Agosto, 2008 14:59

    Os meus sinceros votos de deferência à sra. gerente do balcão em causa. Apesar de ter 2 mafiosos a atormentá-la durante mais de 8 horas esta sra. de 33 anos sempre teve o sangue frio para pedir que os seus filhos não a vissem na televisão. É óbvio que, para a esquerda abortadeira, faz imensa confusão alguém proteger os seus filhos até ao fim.

    Quanto à actuação da polícia ainda têm que treinar muito mais: 3 tiros apenas um bandido abatido? De qualquer forma a polícia portuguesa mostrou que tem mais do que capacidade para acabar com muita da insegurança que grassa neste país. Quando estes bandalhos socialistas derem força à polícia e aos tribunais para pôr ordem neste rectângulo minado de abortadeiros não vamos mais ver pedófilos à solta ou marginais do carjacking a sair dos tribunais a rir.

    Desde já também a minha solidariedade para a família da Aroeira que, vítima de homejacking, mandou seis balázios em dois energúmenos. Mas teve azar, só matou um.

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  62. Carlos III permalink
    9 Agosto, 2008 15:03

    Algumas notas, sem pretensões:
    É óbvio que os assaltantes não tinham grande experiência (o que não quer dizer que não fossem perigosos); cometeram erros crassos que “profissionais” nunca cometeriam. Mas se fossem profissionais, tão pouco os Goe teriam a tarefa tão facilitada (não estou a dizer que neste caso fosse uma tarefa fácil).
    Aos que dizem “Vc. não sabe o que é ter uma arma encostada à cabeça” eu acrescentaria “sobretudo se o delinquente for um profissional a sério, porque aí sabe como nunca dar uma chance a um sniper”. Há sempre azares, mas os Goe face ao número dos seus elementos, ao posicionamento estratégico, às comunicações, ao armamento, ao poder de fogo, aos coletes anti-bala etc. correram sempre um risco muito menor do que os assaltantes, excepto na fase do assalto (curiosamente não usaram lacrimogéneo).
    Ao que me dizem, nestas situações os “negociadores” nunca têm qualquer poder de decisão real.
    É óbvio que muito pouca gente conhece tudo o que se passou durante as diversas fases do incidente. E, naturalmente, que a Polícia só revela o que lhe interessa. De outra maneira não seria Polícia. Nada tenho contra isso, desde que me assegurem que pessoas competentes e independentes possam rever o comportamento policial (e político) denunciando o que for ilegal e outros abusos.

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  63. 9 Agosto, 2008 15:06

    Não tarda aí um comentador com um link para venda de armas pela net, com entrega discreta em zundap de pizza.

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  64. Malha permalink
    9 Agosto, 2008 15:13

    Hoje em dia ninguém quer negociar com ninguém.
    Ninguém quer saber de palavras…tretas… levam-nas o vento.
    A populaça e os fazedores de opinião querem é ACÇÃO.

    Os BOPES portugueses existem para alguma coisa. Não é para ficarem nos quartéis a treinar contra melancias.
    Finalmente saíram e puseram em pratica os conhecimentos tão arduamente treinados.
    Viva la muerte!!!

    Um governo em crise dá a ordem de matar que a populaça exige.
    Acabem-se com os assaltos, sequestros, raptos e violações com a morte imediata e se possivel em directo para que não restem dúvidas.

    Em crise, este país, não se pode dar ao luxo de manter criminosos na prisão e processos criminais a arrastarem-se no tempo para gaulio dos senhores da toga preta e advogados aldrabões.
    Investigação criminal? pra quê?
    Negociar com dois taralhoucos? pra quê?

    Posso aqui garantir que a PJ a coordenar as operações tinha levado à rendição daqueles dois assaltantes. Mas foi afastada pelo portagonismo Neo-BOPE.
    A populaça o que queria era sangue e morte. Fizeram-lhe a vontade.

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  65. 9 Agosto, 2008 15:15

    Mr. Piscois,

    Brilhante o seu comentário, e que encerra muito bem “a matéria” !

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  66. 9 Agosto, 2008 15:17

    O JM cada vez se parece mais com o PCP… de tanto repetir a cassete espera que lhe dêm razão… nem se apercebe da figurinha que está a fazer… fique pela crítica ao governo e pela teoria liberal, mais do que isso é asneira…

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  67. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:22

    “Posso aqui garantir que a PJ a coordenar as operações tinha levado à rendição daqueles dois assaltantes.”

    E se fosse o INEM? E se fosse a ASAE? E se fossem os Bombeiros Voluntários de Mafamude?

    Acontece que não é à PJ que cabe este tipo de situações.

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  68. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:26

    Ó malha, quem é o Neo-BOPE?

    O GOE já existe desde 1979, portanto de “Neo” tem muito pouco. O BOPE foi criado um ano antes.

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  69. Bonifácio permalink
    9 Agosto, 2008 15:28

    Cada vez mais me convenço de que tudo não passou de uma palhaçada. Se é para escolher entre a vida de inocentes e a de quem optou pelo crime, fico com a vida dos inocentes. Mas me parece que não era esta a escolha a fazer naquele momento. Nada me indica que os assaltantes estavam prestes a cometer um assassinato, tudo me indica que seria possível os cansar por mais algumas horas e escolher uma outra situação mais conveniente para agir. Ainda não cheguei a uma conclusão definitiva, há muito por analisar, mas o momento escolhido, a forma de agir e a execução do plano me pareceram as piores possíveis. Conhecendo a mentalidade que impera nas esquadras, onde a estupidez arrogante e impulsiva impera sobre a inteligência e a reflexão, começo pensar que estamos diante de uma cambada de campeões que querem obter o estatuto de heróis a qualquer custo, mesmo que isso implique risco a vidas inocentes.
    A acção não foi limpa, basta ver os videos para se comprovar que um dos reféns só não foi abatido por sorte. Portanto, em relação aos argumentos de alguns, digo que se fosse refém eu teria mais medo da acção dessa polícia de campeões do que dos próprios bandidos. Prefiro ter o direito a portar uma arma do que ter que confiar nesses imbecis metidos a rambo que não conseguem nem controlar os próprios nervinhos.
    Eles que continuem a brincar de detetives a procura de meninas desaparecidas!

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  70. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:29

    E AINDA A OPERAÇÃO CORREU BEM.

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  71. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:29

    IMAGINESSE SE TIVESSE CORRIDO MAL

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  72. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:30

    “Nada me indica que os assaltantes estavam prestes a cometer um assassinato”

    Mais um com um indicómetro no bolso.

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  73. Malha permalink
    9 Agosto, 2008 15:31

    68.
    Antes era à PJ que competia a investigação destes crimes (e na pratica ainda é) e a investigação começa com a noticia do crime.
    Aprenda e leia a lei.

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  74. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:41

    Caro Malha, acontece que antes da investigação, cumpre fazer cessar o ilícito.
    Foi por isso que o Governo fez, recentemente, uma norma interna que define muito bem estas situações: a PSP/GNR fazem cessar o ilícito; dão conhecimento à PJ e esta coopera com a FORÇA DE SEGURANÇA (só há duas: PSP e GNR) da área.

    A PJ não tem qualquer grupo de acções especiais (muito embora o quisesse ter) para efectuar estas acções policiais.

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  75. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:42

    Mais: a investigação continua a ser exclusivamente da PJ

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  76. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 15:42

    O assaltante estava à porta de um banco a dizer olhem que eu disparo, vou disparar.. com a arma apontada à cabeça do refem mas nada indicava que ele ia disparar.

    É preciso ser mesmo teimoso. Uma pessoa anda a gastar letras para discutir com pessoas que andam no gozo a inventar argumentos só porque nao possuem mais nada para fazer. Nem pensam aquilo que dizem. É mesmo só para exercicio teorico.

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  77. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:48

    Ó anónimo das 3:42, não vê que houve pessoas que, por televisão, viram nitidamente que eles nunca, jamais e em tempo algum iriam disparar? Olhos de lince.

    A PSP deveria esperar que eles disparassem e nesse momento e num gesto à “Matrix”, colocavam um dedo ano da pistola para a munição não atingir os sequestrados.

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  78. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 15:50

    Tudo se resume ao esvoacar de abutres frustrados com a eficácia total da operação.
    Dois inocentes livres sem ferimentos e em suas casas com a família, um assaltante morto e outro ferido em recuperação.

    Temos pena. Há muito Eno ou outros anti-ácidos na Farmácia. Quanto mais estrabucham mais cómico e divertida se torna a leitura. Não há nada tão saboroso de assistir que a frustração destilada com tanto requinte. Resto de bom fim de semana a todos, quem não tem vida que a arranje, divirtam-se. Em segurança e com os vossos amigos e familiares, sem armas apontadas à cabeça.

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  79. Bonifácio permalink
    9 Agosto, 2008 15:52

    “O assaltante estava à porta de um banco a dizer olhem que eu disparo, vou disparar.. com a arma apontada à cabeça do refem mas nada indicava que ele ia disparar. ”

    Sabes o porquê da ameaça? Basta ver onde estavam os homens de preto visíveis com escudos e demonstrando nervosismo! Bastava que se afastassem com calma para iludir os bandidos e estes relaxavam e se expunham mais para os atiradores saindo do banco. Já leio acerca de acções especiais há quase duas décadas. Aquilo foi trabalho de amadores. Será preciso chamar um ex-operacional dos SAS para falar na SIC para toda a gente ver o que é mais do que óbvio?

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  80. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 15:54

    Bonifácio Diz:
    9 Agosto, 2008 às 3:28 pm
    Nada me indica que os assaltantes estavam prestes a cometer um assassinat

    Consta que o Professor Karamba é da mesma opinião.

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  81. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:56

    “(…)Basta ver onde estavam os homens de preto visíveis com escudos e demonstrando nervosismo! Bastava que se afastassem com calma para iludir os bandidos e estes relaxavam e se expunham mais para os atiradores saindo do banco(…)”

    Olhe olhem, um expert aqui tão perto. E andam aqueles gajos a treinar diariamente. Vejam aqui um que lê há 20 anos sobre a matéria. Contratem-no

    Ó Bonifácio, deixe lá, aquilo não é para todos. Não demonstre tanta frustração e inveja que é feio. Eu sei que causa dor de cotovelo ver o GOE superar todos os sequetros com 100% eficácia mas deixe lá.

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  82. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 15:59

    O GOE é reconhecido pelas polícias estrangeiras como uma das melhores equipas de operações especiais policiais do mundo. Mas que se ha-de fazer: a inveja é corrosiva.

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  83. 9 Agosto, 2008 16:04

    Começo a pensar que há por aqui alguns problemas de interpretação, entre os autores deste blogue. O jornalista em momento algum diz que o 2º atirador “não disparou quando devia ter disparado”.O que diz, é isto: “Entre a informação e ordem, o sequestrador chegou-se para dentro do banco e saiu-lhe da mira”.

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  84. Bonifácio permalink
    9 Agosto, 2008 16:09

    Ó Pinto,

    Expert, não diria, mas sei algumas coisinhas e, acima de tudo, sei avaliar com os meus olhos, nunca fui de fazer parte do consenso. Quanto a me contratar, esqueça, não vou arriscar a vida de outros, conheço as minhas limitações, quem não conhece as suas são os campeões do GOE.
    Agora, vejam um dos videos e avaliem se os assaltantes estavam prestes a matar os reféns ou só estavam nervosos quanto a decidir o que fazer por ver polícia tão perto e nervosa;

    http://www.publico.clix.pt/videos/?v=20080808014349&z=1

    Os reféns estão muito calmos, como se vê, e já até falavam com alguma familiariedade aos assaltantes. E vejam o ridículo de um só tiro acertar e o outro tipo ainda ter tempo para fugir. É até possível ver a expressão dele enquanto puxa o outro refém.
    Não me venham com tretas! Eu não vou cair nessa conversa de quem assistiu “Tropa de Elite” e agora quer um Capitão Nascimento Luso a qualquer custo. Só baterei palmas quando vir algo que merece. Chamem um ex dos SAS avaliar a qualidade daquela acção. Verão como os senhores são todos uns carneirinhos que não pensam pela própria cabeça!

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  85. 9 Agosto, 2008 16:09

    Pôr os Goe contra aqueles dois carteiristas a tentarem voar mais alto, é como pôr o Manchester United a jogar contra o Estoril-Praia.

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  86. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 16:18

    Ó Bonifácio, foram os SAS que deram os primeiros cursos ao GOE (e por alguma razão foram afastados). Em segundo lugar os SAS são como o BOPE: lei do vai tudo na frente. Isso viu-se na guerra contra a Argentina.

    Neste caso estou a falar de policias e não de militares.

    Quanto ao período de 1,5 segundos, não sei se foi muito. Uma coisa sei: desde o momento que o sniper recebe a ordem até disparar, basta ao alvo mexer a cabeça 1 cm para ele reafinar a pontaria.

    Mas seja como for, a acção teve sucesso completo: agora chamem-lhe sorte ou o que entenderem.

    Quanto ao nervosismo de uns e de outros, ninguém o sabe (ou voc~e conseguiu contar as pulsações pela TV?). Uma coisa sei: se os agentes atiradores estivessem nervosos não colocavam as balas milimetricamente. Se fossem incompetentes não estavam constantemente a ser convidados para partilhas de conhecimentos. Se fossem maus os resultados nefastos já se teriam sentido neste ou noutros sequestros. Acontece que a taxa continua: 100%

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  87. PLus permalink
    9 Agosto, 2008 16:19

    “E AINDA A OPERAÇÃO CORREU BEM.”

    Depois de todos estes post pensem que pelo menos este fosse um ponto já esclarecido. A operação esteve longe de ser perfeita.Houve erros e continuam alguns aspectos importantes por esclarecer.

    Mas isto é um pouco como apontar erros a uma equipa que ganha.
    Quando uma equipa ganha, e isto está escrito nas páginas sagradas do senso-comum, só pode ser sinal que tudo correu bem e não há nada a apontar.

    Senso comum e uma boa variedade de pequenas falácias são os piores instrumentos para quem pretende uma discussão racional.

    E o João Miranda nesta discussão(sem incluir a questão de fundo) marcou golos atrás de golos de baliza aberta.

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  88. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 16:23

    Mias uma coisa Bonifácio: pelo que já foi dito pela PSP, o terceiro tiro foi efectuado pelo segundo atingido enquanto caía. Ele poder-se-ia ter afastado para se inteirar do que se passou: até poderia ter sido o colega dele a alvejar a refém. Num segundo não se consegue aperceber que que você conseguiu vendo as imagens uma centena de vezes.

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  89. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 16:26

    Correu mal plus. Fui eu que me enganei a escvrever.

    Os dois sequestradores que ameaçavam a vida dos reféns com uma pistola junto à cabeça foram neutralizados; os reféns nem um arranhão, hoje estão junto aos seus familiares.

    A operação correu mal, muito mal: realmente é preciso bom senso, muito bom senso. E uma boa dose de paciência para ler pseudo-intelectuais.

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  90. José permalink
    9 Agosto, 2008 16:27

    Pisocoiso:

    Acertaste na mouche, mas ainda há quem não queira ver.

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  91. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 16:29

    Bem mas uma coisa é certa. Lendo alguns destes posts dá a sensação que foi um caso similar ao do teatro na Rússia. Uma tragédia.

    Acontece que não foi, para frustração de muita gentinha.

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  92. José permalink
    9 Agosto, 2008 16:34

    O meu comentário desenvolvido, sobre o “neutralizador”.

    Aqui: http://www.grandelojadoqueijolimiano.blogspot.com/

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  93. Red Snapper permalink
    9 Agosto, 2008 16:35

    A verdade é que a nossa policia deixa muito a desejar. Não vale a pena ter ilusões. E só há uma maneira de ela se tornar melhor: ser penalizada quando comete erros. De resto, é que acontece com nós todos. Com a Policia, obviamente, que não é diferente.

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  94. Red Snapper permalink
    9 Agosto, 2008 16:37

    Acontece que a policia não é escrutinada na sua acção, de forma independente. Se fosse ganhávamos todos.

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  95. Red Snapper permalink
    9 Agosto, 2008 16:40

    Neste caso há fortes indícios que o abate era desnecessário. Mais grave. Atendendo aos factos, a vida dos reféns esteve mais em perigo por causa dos sniperes do que dos sequestradores. Isto devia-nos fazer pensar um bocadinho.

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  96. PLus permalink
    9 Agosto, 2008 16:41

    Pinto, nunca lhe disseram que analisar o sucesso de uma operação isolada unicamente pelo seu resultado é um erro ?

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  97. Red Snapper permalink
    9 Agosto, 2008 16:44

    É uma enorme estupidez desvalorizar o incontornável facto de que um refém não morreu por pura sorte. É de uma irracionalidade total. É que estes casos vão se continuar a suceder no futuro. Ninguém tenha dúvidas.

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  98. Red Snapper permalink
    9 Agosto, 2008 16:46

    Numa próxima vez que isto suceda e a operação seja conduzida da mesma forma, que ninguém tenha dúvidas: vão morrer reféns.

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  99. Red Snapper permalink
    9 Agosto, 2008 16:49

    Eu sei que, numa altura em que toda a gente clama por mão pesada, ninguém se preocupa com estas minudências que eu refiro. Só que passado o êxtase, a verdade é que essas “minudências” são que verdadeiramente conta.

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  100. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 16:56

    José, nós não sabemos o que aconteceu durante esses quase 2 segundos entre o 1º e 2º disparo. O artirador furtivo podia perfeitamente ter o alvo na mira mas achar a situação não ideal devido à proximidade do refem e ter decidido esperar por um instante melhor se achava que o refem não corria risco durante esse tempo, etc,etc. Não sabemos, podem ter acontecido muitas coisas, até uma pequena e súbita rajada de vento poderia levar a hesitar por um instante.

    Não existem 2 situações iguais e claro que há um risco em tudo isto. Não foi aparentemente perfeita, mas acho surpreendente a insistência critica em que misturam tudo, ora é um que quer saber da decisão, outro quer saber da eficácia, outro das negociações, outro diz que eles eram burros, outro diz que eles eram nabos, etc,etc. O JM esse então não responde quando questionado directamente, limita-se a dizer que deveria haver mecanismos decisórios, blablabla, que o Estado não pode decidir matar ninguém blablabla. Mas pelo meio critica pormenores que nada tem a ver com o paleio em que se refugia. Tudo uma grande confusão que só tem um e apenas um fim, criticar uma operação que foi bem decidida e que acabou por não ser 100% perfeita mas felizmente foi 100% eficaz. Acho inacreditável você simplesmente rotular a operação de amadora. Não percebo de todo essa maré critica, não vi sequer nenhum primeiro ministro por exemplo a capitalizar a morte de alguem para efeitos de propaganda, se visse seria também o primeiro a criticar tal atitude. Espero que seja apenas e só a Silly Season e o desejo de escrever post’s com centenas de comentários.

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  101. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 16:58

    Red Snapper, responda você a esta pergunta colocada aqui:

    Versões

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  102. Red Snapper permalink
    9 Agosto, 2008 16:58

    Bem sei que para muitos o facto de um individuo apontar uma pistola à cabeça de outrem, é razão suficiente para que se abata esse indivíduo. Mas implicava desde logo mudar todo o nosso ordenamento jurídico. Depois seria uma péssima ideia: só serviria para atirar mais gasolina na fogueira. Quer dizer, em vez de diminuirmos crime, aumentávamo-lo!

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  103. Red Snapper permalink
    9 Agosto, 2008 17:05

    Fiz-te a vontade e fui ler. Referes a situação A e a Situação B. Mas esqueceste-te de referir a C, a D e também a F, G….. Assim, como o problema está colocado, não dá para responder.

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  104. Joaquim Amado Lopes permalink
    9 Agosto, 2008 17:08

    38. João Miranda:
    Em relação a isto limito-me a salientar o carácter subjectivo dos argumentos e a perguntar: deve o Estado ter o direito de matar com base em avaliações subjectivas feitas por operacionais emocionalmente envolvidos?
    Deve o João Miranda, perante um assaltante armado que o ameaça de morte se não lhe entregar entregar a carteira e o telemóvel e sem saber se vai ou não acabar morto independentemente de aceder à exigência ou não, ter o direito de, aproveitando uma distração do assaltante, puxar de uma arma e dar-lhe um tiro nos cornos?

    Tendo a oportunidade de dar um tiro nos cornos do assaltante, deve o João Miranda não o fazer porque não pode ter a certeza de que, apesar da arma e da ameaça, o assaltante o vai realmente matar e corre o risco de falhar e ser a sua tentativa a levar o assaltante a matá-lo?

    Deve o assaltante ter o direito a esperar que o João Miranda nunca lhe dê um tiro nos cornos porque, até o assaltante o matar, o João Miranda não pode ter a certeza de que isso vai acontecer (e, portanto, não se justifica dar-lhe um tiro nos cornos) e, depois de o assaltante o matar, o João Miranda já não pode dar um tiro nos cornos de ninguém?

    Por mim não tenho dúvidas.
    Por uma questão de precaução, se alguém me ameaça com uma arma, assumo que está disposto a matar-me, independentemente de eu ceder às suas exigências ou não, e a única forma de garantir que não me mata é eu matá-lo primeiro, assim tenha oportunidade.

    Reacção despropositada porque, com algum jeito, alguma calma e muita sorte, até podemos sair os dois vivos da situação? Não acho.
    Se alguém (sem razão) me ameaça com uma arma, perde automaticamente o direito a que eu me preocupe com a sua integridade física e as minhas únicas e exclusivas preocupações devem ser que eu saia incólume e mais ninguém seja magoado. O assaltante merece tudo o que de mau lhe possa acontecer.

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  105. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 17:09

    JoaoMiranda Diz:
    9 Agosto, 2008 às 2:21 pm
    Em relação a isto limito-me a salientar o carácter subjectivo dos argumentos e a perguntar: deve o Estado ter o direito de matar com base em avaliações subjectivas feitas por operacionais emocionalmente envolvidos? Repare que para condenar alguém a um ano de prisão é necessário um processo com um juiz imparcial. Para matar, os critérios não deviam ser um pouco mais apertados?

    E a pergunta que eu devolvo, deve o Estado deixar fugir os sequestradores e respectivos reféns de uma situação e palco controlado pelas autoridades para uma total incógnita onde milhões de coisas imprevisiveis podem acontecer (até colocar em risco outras pessoas até aqui não envolvidas) baseando-se em avaliações igualmente subjectivas, como alguns aqui referidos (eles não tinham intenção de matar, etc,etc) ?

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  106. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 17:11

    Red Snapper Diz:
    9 Agosto, 2008 às 5:05 pm
    Fiz-te a vontade e fui ler. Referes a situação A e a Situação B. Mas esqueceste-te de referir a C, a D e também a F, G….. Assim, como o problema está colocado, não dá para responder.

    Então formula melhor tu a pergunta se consideras que ela não é justa, para podermos dar uma opinião e avaliarmos que tipo de decisões tomarias.

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  107. Carlos III permalink
    9 Agosto, 2008 17:11

    Caro Pinto,
    É certo que compete às forças de segurança e apenas a estas fazer cessar o ilícito. De acord; agora “fazer cessar o ilícito” pode englobar atuações ilegais das Forças de Segurança e aí há (ou devia haver) outras entidades oficiais com poderes para denunciar e mesmo processar as Forças de Segurança (ou melhor os elementos responsáveis). Estas,as FS, tanto quanto sei, não têm o monopólio da acção penal.

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  108. Carlos III permalink
    9 Agosto, 2008 17:12

    Esclareço: não estou a julgar a actuação concreta do GOE neste tão badalado caso. Para isso era necessária uma quantidade imensa de informação de que não disponho.

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  109. Bonifácio permalink
    9 Agosto, 2008 17:29

    Onde estão os jornalistas? É preciso investigar o que se passou! Quanto mais me informo, mais cheiro de merda sinto. Então foi o ruizinho que deu a ordem de abrir a porteira aos cães? O senhorzinho com cara de banana, que faz leis que favorecem os meliantes, que lidera um ministério que há alguns meses passou pela vergonha de ver esquadras assaltadas, que permite que a ASAE constitua uma força paramilitar, agora mostra cojones a custa de dois parvos?
    Isto é (nacional)socialismo em acção!
    Cuidado com estes senhores que primeiro levam o país ao caos, que desarmam espiritual e materialmente a população e depois querem por câmaras em todo o lado, chips nos carros e controlar cada vez mais as nossas vidas!
    Isto é a história dos últimos 80 anos a se repetir. Estes senhores não desistem, o povo é que passou a dormir!

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  110. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 17:42

    “PLus Diz:
    9 Agosto, 2008 às 4:41 pm
    Pinto, nunca lhe disseram que analisar o sucesso de uma operação isolada unicamente pelo seu resultado é um erro ?”

    Resposta: Não.

    “Red Snapper Diz:
    9 Agosto, 2008 às 4:58 pm
    Bem sei que para muitos o facto de um individuo apontar uma pistola à cabeça de outrem, é razão suficiente para que se abata esse indivíduo. Mas implicava desde logo mudar todo o nosso ordenamento jurídico (…)”

    Não é para muitos. É para todos os penalistas. Isto enquadra-se PERFEITAMENTE nos critériros da legítima defesa portanto não há que alterar qualquer ordenamento jurídico.

    Carlos III a força de segurança, neste caso a PSP não cometeu qualquer crime nem sequer qualquer ilícito porque existe uma causa da exclusão da ilicitude: a legítima defesa (art. 34.º CP).

    Para qualquer penalista isto é legítima defesa. Só não o é para quem nunca estudou Direito Penal e formula os seus comentários pelo que lhe parece e pelos filmes americanos e brasileiros que vai vendo. Já nem perco mais tempo com esta discussãozinha da chacha porque nem sequer é merecedor de se perder tal tempo. Quem quiser aprender Direito Penal que pague as propinas e tire um curso porque estes comentários parecem-se mais conversinhas de bloquistas à volta duma fogueira a declamar “peace and love”, mas sem qualquer noção jurídica nem empírica.

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  111. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 17:45

    Só mais um ponto para o Carlos III (de Inglaterra): essa entidade existe e denomina-se IGAI.

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  112. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 17:47

    Os criticos como se vê desde ontem, nunca respondem a perguntas concretas. Critica-se mas quando questionados de forma concreta calam-se, ou desviam a conversa não respondendo ou dizem que não tem elementos para avaliar, o que é bastante acertado. Mas parece que têm elementos para criticar. Estamos conversados quanto à seriedade e teor da maioria das criticas.

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  113. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 18:24

    Se quisessem matar pq esperariam 9 horas ? Mas se não queriam matar pq usaram armas apontadas aos reféns ? Ao que parece não tinham antecedentes criminais … pelo menos em Portugal. Um disse-se que trabalhou numa residencial e, depois, com o outro, em mudanças (RTP). Que solução propunha o JM para a situação ? Presumo que deixá-los seguir viagem … Mas será que quereriam seguir sem levar reféns ? Que alternativas concretas haveria ?

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  114. Aldina permalink
    9 Agosto, 2008 18:39

    O xungoso que morreu já tinha participado num assalto num autocarro no Brasil, em que foram violadas seis mulheres! Na sua casa onde morava em Lisboa tinha 12.000 euros e cabeleiras que tinham sido usadas num assalto numa agência bancária no Restelo. Está agora no Inferno a ser violado por sessenta diabinhos! É do que o Janeca mais gosta.

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  115. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 18:48

    Aldina Diz:
    9 Agosto, 2008 às 6:39 pm
    O xungoso que morreu já tinha participado num assalto num autocarro no Brasil, em que foram violadas seis mulheres!

    Pode indicar a fonte dessa informação? Obrigado.

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  116. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 18:51

    O xungoso que morreu já tinha participado num assalto num autocarro no Brasil, em que foram violadas seis mulheres! Na sua casa onde morava em Lisboa tinha 12.000 euros e cabeleiras que tinham sido usadas num assalto numa agência bancária no Restelo. Está agora no Inferno a ser violado por sessenta diabinhos! É do que o Janeca mais gosta.

    Pode indicar a fonte dessa informação ?

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  117. Pi-Erre permalink
    9 Agosto, 2008 18:55

    Tenho a impressão que o João Miranda anda a preparar-se para assaltar um banco e não quer ser baleado pela polícia.
    Só pode…

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  118. Pessoa permalink
    9 Agosto, 2008 18:59


    “Depois de terem conseguido atrair os dois suspeitos até à rua, os negociadores ainda acharam que podiam finalizar a missão com êxito. Mais umas palavras de persuasão e, talvez, o objectivo primeiro fosse alcançado.”

    Creio que dada a situação existente de gravíssimo risco para os refèns, o “talvez”, que racionalmente se poderá admitir, não
    foi, e muito bem, considerado.

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  119. 9 Agosto, 2008 19:18

    Operação legítima
    Operação mal executada.

    Não pode é retirar-lhe legitimidade só porque foi mal executada, como teima há mais horas do que as que durou o sequestro.

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  120. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 19:27

    A tese dos “estupidos” também vai caindo por terra ….

    A polícia recuperou um saco de plástico com 90 mil euros. Apesar do banco não aceitar depósitos em numerário, parece evidente que os assaltantes sabiam que havia bastante dinheiro no cofre.

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  121. 9 Agosto, 2008 19:28

    Não sou juiz de execuções, não sei se foi bem ou mal executado o… mas que diabo, o defunto não tem nome ?

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  122. 9 Agosto, 2008 19:32

    A notícia que eu li, não era um saco de plástico mas de renda.

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  123. Anónimo permalink
    9 Agosto, 2008 19:47

    A notícia que eu li, não era um saco de plástico mas de renda.

    Sim, eles eram habilidosos no tricô, tenho ideia que até foi uma das suas tias que os ensinou na arte das brendas e malhas.

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  124. O Aprendiz de Jurista permalink
    9 Agosto, 2008 20:04

    José 93

    Meu amigo, há uma coisa sobre a qual deve inteirar-se. Sobre a qual deve procurar informação, mas toda a que conseguir.
    Li o seu post no “Grande Loja do Queijo Limiano” e lamento que alguém com conhecimento, eu sei que o tem, diga (escreva), tantas e tamanhas barbaridades.
    E logo o José que tanto critica o Prof. Vital Moreira…
    Por esse facto, aconselho, urgentemente, a procurar a definição do conceito de Honestidade Intelectual.

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  125. 9 Agosto, 2008 20:14

    La lettre.

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  126. tancredo permalink
    9 Agosto, 2008 20:17

    A esquerdalha no seu melhor!!Também me cheira a alguém ligado á PJ ou lá próximo e ainda alguém com pensamentos próximos do IGAI (Inspector Geral da Administração Interna).Pelos escritos…..Lembrem-se 70% dos políticos profissionais são advogados.

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  127. 9 Agosto, 2008 20:19

    Esse José do Queijo Limiano, além de ter um conflito insanável com a Gramática, pirou de vez.
    Paz à sua alma!

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  128. Pinto permalink
    9 Agosto, 2008 20:26

    O carneiro diz que a operação foi mal executada. Os dois sequestradores foram neutralizados, os reféns nem um arranhão e a operação foi mal executada.

    Bem cantas Quim Barreiors:

    “É só inveja, é só inveja, é de cobardes que não dão luta”

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  129. Rantaplan permalink
    9 Agosto, 2008 20:50

    A esquerda não tem tacto para fazer nada bem feito a não ser abortar. Por isso sempre criticará quem se bate para que este país seja um pouco melhor a cada dia que passa.

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  130. Yoda permalink
    9 Agosto, 2008 20:50

    Este Pinto acha que pessoas equilibradas têm inveja de snipers e polícias de filmes americanos. Ele se calhar queria (e ainda quer) ter uma pistola e um cacetete mas como tem menos de 1 metro e 60 não conseguiu. Portanto, julga os restantes pelo seu baixo padrão. Se eu e a generalidade dos comentadores quisessemos ser dos GOE tínhamos deixado de estudar no 9º ano.

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  131. 9 Agosto, 2008 20:54

    há dois pontos que não batem certo. Para o JM o DN tem a visão certa. porquê?

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  132. 9 Agosto, 2008 21:28

    caro joão miranda,
    Sejamos claros. Por mais eficaz, acertada até, que possa ter sido a actuação policial em Campolide, enviar “uma palavra de vivas felicitações” com mortos incuídos é pedagogia de gosto duvidoso e resultados perigosamente incertos a médio e longo prazo. Não se trata de questionar a competência ou acerto das decisões tomadas, mas sim o não haver lugar a um único lamento em tanta festa. De circunstância, que fosse. Pseudo-educativo-cultural. Digam lá o que disserem, eu cá acho as vivas felicitações pela “competência, dedicação e heroísmo” mais adequadas à defesa da vida que ao seu abate. Dirão que neste caso se tirou vidas para salvar vidas e eu aceito, sendo assim. Mas não é por isso que vejo dignidade nesta dança da vitória sobre uma campa aberta, nem nisso vejo pedagogia que se aproveite. E menos ainda nesta fanfarra de caçador com que se confundem as declarações de Rui Pereira, posando satisfeito para a posteridade com o pé sobre a presa abatida. Justificar a violência extrema é uma coisa, vulgarizá-la é outra. Ódio traz ódio, é certo e sabido. E suspeito que a estupidez também se multiplica assim.

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  133. 9 Agosto, 2008 21:48

    Pois, a estupidez, sr. Rui. Como se pode ver pelo seu comentário.

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  134. 9 Agosto, 2008 21:59

    Acha que isso é razão para se ignorarem as contradições entre o que dizem os jornais e o que diz a polícia?

    Mas desde quando é que aquilo que um jornal diz é fiável?

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  135. 9 Agosto, 2008 22:03

    Estou contigo, camarada Miranda!
    Juntos, vamos conseguir!
    (Ainda há uma vaga na lista para 2009, espero por ti).

    C. Pereira

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  136. José Reguila permalink
    9 Agosto, 2008 23:28

    Doravante, os bandidos, antes de se decidirem por assaltar um banco, vão pensar duas vezes. Porque até agora só pensavam em assaltar, roubar, esfolar, matar etc, já que na ideia deles a polícia estava proibida de disparar. Engaram-se!

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  137. JCBarros permalink
    9 Agosto, 2008 23:38

    Qual será a opinião da funcionária que teve a pistola apontada à cabeça?

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  138. O Aprendiz de Jurista permalink
    10 Agosto, 2008 01:50

    JM
    Ainda um outro ponto de vista…
    «Dois homens entram nas instalações de um banco. Puxam de armas e colocam-se à margem da lei. Decidem ser criminosos, potencialmente de grau mais elevado – e para o comprovar encostam os canos das armas à cabeça de reféns. Perante um quadro destes, uma polícia profissional de um país democrático tem obrigatoriamente de actuar. Os elementos do GOE (Grupo de Operações Especiais) fizeram-no. Acredito que em todos os momentos pesaram a segurança dos dois cidadãos ameaçados pelos criminosos. Dispararam pela certa, porque numa situação daquelas não há filmes que nos valham. Não é possível brincar na defesa da segurança pública nem arriscar a vida de inocentes. Eles, os soldados, estavam lá para cumprir o contrato com a sociedade. Vão agora carregar esse fardo para o resto das respectivas vidas. Mas depois de quase nove horas de sequestro já não era possível tomar aqueles assaltantes por pessoas desequilibradas, apenas levianas e momentaneamente revoltadas. Não! Eram criminosos que estavam a ameaçar de forma real a vida de outros e a invadir propriedade privada. Não é indispensável, num caso assim, ter família e prezar um Estado democrático para fugir ao politicamente correcto de um discurso pseudopacifista. A polícia, pese o choradinho hipócrita e pusilânime, cumpriu a sua obrigação dolorosa. Presto daqui a minha homenagem àqueles soldados, e também aos seus superiores que tiveram de ordenar a difícil decisão. Solidarizo-me com a dor deles, que presumo solitária e silenciosa. Estas coisas na vida não se partilham. A demagogia, essa, sim.»
    publicado no DN por João Marcelino.

    Raramente concordo com o seu autor, mas neste escrito trás à discusão algo a que JM parece não dar qualquer valor.

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  139. Minhoto permalink
    10 Agosto, 2008 02:41

    Ó JM o senhor deve ter ficado chocado com as imagens do homem abatido, lá no laboratório não há nada disso, houve uma altura em que eu lhe disse para por o pé na rua e o senhor não o deve ter feito. Eu por vezes sou um pouco red neck mas ó homem deixe de ser coninhas!

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  140. 10 Agosto, 2008 10:32

    Só se lê barbaridades a defender os assaltantes e a culpar a polícia (que foi de uma eficácia extrema). Mas alguém dos que criticam por acaso já foi atirador-especial? Ou já participou na negociação de libertação de reféns? Ou limita-se a mandar bitaites sobre o que não sabe só porque joga Halo?

    Cá para mim o autor do blog tem um desejo secreto de ser refém num assalto e de ter uma pistola apontada à cabeça. Deve ser assim que consegue atingir a satisfação sexual…

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  141. Anónimo permalink
    10 Agosto, 2008 10:51

    Anónimo Diz:
    10 Agosto, 2008 às 10:48 am
    César enquanto governador da Hispania Ulterior que abrangia a Lusitânia boa parte da qual está sob dominio espanhol, nomeadamente a sua capital Mérida, disse que a malta nem se governa nem se deixa governar.
    O JM é a demonstração disso.
    Os “nossos” distintos deputados que fazem as leis deste chiqueiro são os principais responsáveis ao que isto chegou pois que trairam quem os elegeu e quem lhes paga.Autênticos colarinhos brancos aliaram-se aos canos serrados e transformaram uma nação num molho de bróculos internacionalista em que os indígenas são obrigados a uma verdadeira acção missionária de curar todas as maleitas do mundo pagando de todas as formas e feitios.
    Esta aliança de colarinhos branco e canos serrados originou uma legislação que torna escravos os indígenas e é xenofoba para uma boa parte dos autênticos nacionais estranhos já no seu próprio torrão pátrio.
    Acabou a coesão nacional e social.Mais umas crises e vai ser a guerra civil.Espero que nessa altura as primeiras vítimas sejam os traidores autores da actual situação.

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  142. 10 Agosto, 2008 12:02

    O Estado deve garantir o risco de uma qualquer actividade económica, seja ela a banca, a venda de fruta ou o assalto a uma agência bancária?!

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  143. 10 Agosto, 2008 12:32

    João Miranda,

    por uma vez concordo consigo.

    É importante que se realize um inquérito sobre os acontecimentos, até mesmo para ajudar a polícia a aperfeiçoar a sua actuação neste tipo de situações.

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  144. Anónimo permalink
    10 Agosto, 2008 12:43

    ANÓNIMO 145

    O facto de 99% aprovar a liquidação dos brasileiros não lhe diz nada?
    Agora imagine que por um motivo qualquer temos uma Quinta da Fonte em ponto grande e de em vez de ciganos serem os indigenas dum qualquer bairro a fazer justiça popular por aí fora… que muitos já têm vontade mas ainda com medo das consequências…
    Espero que nessa altura esteja na barricada da primeira linha contra esses delirantes…

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  145. Pinto permalink
    10 Agosto, 2008 14:02

    (…)Se eu e a generalidade dos comentadores quisessemos ser dos GOE tínhamos deixado de estudar no 9º ano(…) [131]

    Então mas que escolaridade tens Yoda? O que é “os GOE”? São vários grupos de operações especiais?

    Agora já se pode concorrer à PSP com o 9º ano?

    Para que é que estavam tantos licenciados no último curso de formação de agentes? Estariam só a ganhar uma nova experiência?

    Ó yodazinho, deixa-te disso meu pobre. O GOE não é para todos: é só para quem pode?

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  146. Pinto permalink
    10 Agosto, 2008 14:09

    Opinião de Moita Flores para o Correio da Manhã de hoje:

    “A sorte e o êxito
    “Acabou mal, mas acabou bem. Ganharam os bons e só um dos maus morreu”

    Elis Regina, numa das suas mais belas canções chamada ‘Romaria’, a determinada altura canta um momento enigmático: ‘Se há sorte/eunão sei/nunca a vi’. Veio-me várias vezes à cabeça durante aqueles 20 minutos em que dois bandidos, bem armados, jogavam a vida de dois reféns, à porta da agência do BES, em Campolide. Quem estudou estes fenómenos sabe que, a partir do momento em que surgiram na rua, o desfecho ia ser trágico. Foi terrível para quem assistiu em directo. Foi muito pior para quem estava envolvido. Os criminosos desesperados sabendo que jogavam as vidas; as vítimas sabendo que as suas vidas estavam no fio da navalha; a polícia sabendo que não podia falhar. Tinha de salvar, pelo menos, quem era vítima. Acabou mal, mas acabou bem. Ganharam os bons e só um dos maus morreu. O fim moral. O crime não compensa.

    E tivemos sorte. A PSP mostrou como mudou, como é uma polícia diferente, altamente capaz de lidar com momentos de tanta angústia que exigem tanta serenidade. Só quem conhece a iminência da morte sabe como custa a serenidade, ganhá–la, sustê-la. Teve sorte. Assim como o atirador especial. Podia, até, ter disparado mais cedo. Os bandidos por várias vezes se descobriram, expondo-se ao tiro fatal, mas ele aguentou, aproveitou o melhor dos momentos e acabou com os mais terríveis 20 minutos de televisão dos últimos anos, de forma limpa e profissional. Permitiu que os seus camaradas salvassem as vítimas. Uma sorte do caraças! A unidade que procedeu ao assalto final teve de mostrar ao País como se comportam profissionais em momentos de tensão. Tiveram sorte.

    Assim como José Sócrates é um homem cheio de sorte. Escolheu Rui Pereira para ministro. Substituiu profissionais da política por profissionais que de vez em quando fazem política. Um homem culto, sensato mas determinado. Sabe, e sabe fazer. A sua entrevista a meio da tarde, a tomar a defesa dos seus homens, fica para a história da coragem sem reservas nem calculismos, da solidariedade hierárquica e, até, da ingenuidade política. Quando entrou no ministério substituiu duas ou três pedras. Acabou com a coboiada. Teve sorte e escolheu para director nacional um dos mais qualificados polícias portugueses, trouxe um secretário de Estado, Sá Gomes, que conhece a tarimba e a vida deste mundo da violência e do crime.

    Até na outra frente, a dos incêndios, tem tido sorte. Sócrates fez um dos melhores Ministérios da Administração Interna de que há memória. Sorte? Ou toda esta gente trabalhou obstinadamente para ser competente, profissional, de esforço aberto à derrota e ao êxito? O trabalho de salvar vida que presenciámos não é obra do acaso. É bom demais. Porque se é sorte, eu não sei, nunca a vi.

    Francisco Moita Flores, professor univesitário”

    (Correio da Manhã, 10 de Agosto de 2008; http://www.correiodamanha.pt/noticia.aspx?contentid=12DAD617-1127-4FA6-AE43-BED93357721E&channelid=00000093-0000-0000-0000-000000000093)

    Comentário perfeito

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  147. 10 Agosto, 2008 14:11

    Ouviram agora na RTP (SIC?); o assaltante que tinha em casa 10.000 em dinheiro que a PJ suspeita de terem sido produto de outro assalto (disseram qual a agência, mas não me recordo).

    Lá cai mais uma teoria por terra, a do “assaltante sem passado criminal”. Depois do “assaltante que não pretendia fazer mal” ter caido:

    “Ligou às nove e meia e disse-me que preferia morrer a entregar-se à polícia”, contou ao Expresso Rodrigo Nazaré, primo do assaltante baleado na cara ”
    http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/388197
    e

    “Assaltantes do BES recusaram-se a negociar com a polícia e ameaçaram executar reféns ”
    http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1338228&idCanal=59

    temos agora que cai mais um argumento dos coninhas. O do passado limpo.

    Ah, e outro argumento dos coninhas também é estilhaçado; o do iam sair do banco sem roubar nada:

    ” A polícia recuperou um saco de plástico com 90 mil euros. Apesar do banco não aceitar depósitos em numerário, parece evidente que os assaltantes sabiam que havia bastante dinheiro no cofre.”
    http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/388207

    É tão bom ver estes coninhas que defendem os criminosos e criticam a polícia a terem que engolir sapos vivos. Todas as suas teorias da treta caem por terra perante os factos.

    Ladrões (roubaram), criminosos (iam executar os refens) e reincidentes (já tinham feito assaltos antes). Tiveram o que mereceram.

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  148. Pinto permalink
    10 Agosto, 2008 14:11

    Só mais uma pergunta aos conspiracionistas (que certamente vai ficar sem resposta):

    Se não era intenção deles matar os reféns, para que tinham as armas municiadas, carregadas e prontas a disparar?

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  149. 10 Agosto, 2008 14:18

    O Moita Flores é “professor universitário”?
    Da Independente, da Lusófona, da Moderna ou da Internacional?

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  150. ......... permalink
    10 Agosto, 2008 14:23

    “A meu ver, e naquilo que julgo ser o problema do crime, quer em Portugal, quer no mundo, aumentar o “poder de fogo” só vai fazer que o outro lado da barricada também aumente o poder de fogo.

    Ou seja, já que a polícia foi “tão eficaz” desta vez, na próxima vez que alguém assaltar um banco e fizer reféns em vez de levar revólveres e libertar a senhora que teve um ataqie de pânico, levará armas automáticas e abaterá a tiro a senhora de 52 anos que é “para eles verem que não estamos a brincar”. Qual será então a resposta da polícia? Fazer como Putin e matar toda a gente?

    Embora às vezes não pareça, os assaltantes não são parvos, e vão aprender com os erros uns dos outros. Quem fica a perder com este aumento da violência? Eu e você que nunca (presumo que nunca) cometemos nenhum crime.

    Chama-se a isto escalada de violência. E a escalada de violência preocupa-me. Preocupa-me no sentido em que vejo a maioria das pessoas regozijar-se pela morte de um ser humano. Como de pode ver pelos comentários de advogados e juizes no site In Verbis, a populaça arreganha os dentes e grita como no assassinato de Ana Bolena e de Maria Antonieta “matem a puta! matem a puta!”

    Daí a termos um país a ferro e a fogo é um passo de anão. De facto este post da FC foi o primeiro (não o único) que li perguntando-se sobre a inevitibilidade de abater a tiro pessoas. E sobretudo levantando a importantíssima questão que é a de ameaçar pessoas de morte é menos grave que matá-las.

    Se me fosse dado escolher ser o assaltante abatido ou a gerente do banco eu preferia ser a gerente do banco. Isso significa que o que aconteceu ao assaltante foi pior.

    Num estado de direito tudo isto deve ser equacionado e se ficarmos todos a gritar “deviam era matá-los todos” como dizia Brecht “agora estão a levar-me a mim e eu não sei porquê”

    Não lhe parece?”

    Jaime Roriz

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  151. Pinto permalink
    10 Agosto, 2008 14:35

    Ó Alfredo, o Moita Flores, tal como o Ministro Rui Pereira, são pessoas que terminaram os seus cursos com médias altíssimas.

    Moita Flores formou-se em criminologia em Inglaterra. Moita Flores terminou o curso de investigação criminal da PJ; foi o 1º classificado desse curso.

    Não conheço a Independente nem a Lusófona nem a Moderna. Se um curso de Direito na Moderna equivale a licenciatura, na Clássica deveria equivaler a Doutoramento Honoris causa (conheço muitos agentes da PSP a tirar Direito na Clássica).

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  152. Pinto permalink
    10 Agosto, 2008 14:41

    Jaime Roriz, que é que sugeria? Que a polícia tivesse deixado os squestradores terminar as suas intenções com êxito? E a vida dos reféns? A morte destes não era um acto violento.

    Mias uma vez: se eles não tinham intenção de matar, para que tinham armas municiadas, carregadas e prontas a disparar?

    É que eu vejo muita crítica mas poucas sugestões.

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  153. Malha permalink
    10 Agosto, 2008 15:14

    Repito:

    A PJ tem os melhores negociadores e conseguiria sempre a rendição dos assaltantes evitando o derramamento de sangue. Com isso certamente esclareceria outros assaltos que o grupo tivesse cometido e poderia proceder-se à captura de outros eventuais co-autores do mesmo tipo de crime.

    Vingou a teoria BOPE. Atrai-se os meliantes à rua e, fácil como palitar os dentes, são abatidos.

    Após este caso algo irá certamente mudar na mente dos criminosos que cada vez mais poluem por aí.
    Falando a teoria da execução “sumária” – e não se entevendo que os assaltos acabem com esta execução – os criminais poderão, em casos semelhantes, passar a executar reféns.

    Em breve e oxalá me engane, passaremos a deixar de resolver estes casos em sede da conversaçao e a acabar as operações com vários mortos, inclusive de inocentes.
    Violência chama violência foi sempre assim e nos EUA temos o seu espelho fiel.

    Que dirão então os que aqui tanto se põem no lugar de quem teve uma arma apontada ao pescoço para justificarem o abate?
    Já agora seria interessante escutar as palavras dos reféns sobre o desfecho da operação policial. Sentiram assim tanto a vida em risco?
    Se sim, o abate é justificado.

    Mas há que apurar e reflectir: – o abate foi uma decisão policial consciente por abandono das conversações e atracção dos assaltantes ao exterior prometendo-lhes a fuga ou os assaltantes é que impuseram este desfecho?

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  154. 10 Agosto, 2008 15:16

    Há por aqui um enorme fedor a ditadura militar.

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  155. Bonifácio permalink
    10 Agosto, 2008 16:25

    Junto com o bandido abatido morreu a lógica. Negar que a acção do GOE foi uma merda é tão absurdo quanto afirmar que dois mais dois são cinco. Se tudo correu bem foi mais devido à reza das famílias do que à qualidade do GOE. Antes de analizar a situação do ponto de vista do decisor da acção, o que tem sido feito desde o princípio, vamos olhar a mesma do ponto de vista dos sequestrados. Quem gostaria de estar no lugar deles depois desta acção? Não que gostariamos de estar neste lugar antes, mas agora o terror de ter um bandido com uma arma na nossa cabeça e um monte de imbecis à frente louquinhos para disparar torna o cenário ainda mais dantesco.
    Se os bandidos estivessem mesmo dispostos a matar, o que exige algum preparo psicológico, o que não foi abatido e correu para dentro da agência teria matado ao menos o que estava sob o seu poder, com grandes possibilidades de ainda ter matado ou ferido a senhora que correu. Tudo não passava de um bluff, ficou claro.
    Nós não temos condiçõs de afirmar tal coisa com certeza quando tudo está a se passar, mas os negociadores vivem para isso e são pagos para serem bons o que fazem, ao menos em teoria, e agora a minha fé nestes senhores é nula. São tão bons quanto os negociadores de carros usados, e agora os bandidos sabem disso.
    Ainda que fosse inteligente a decisão de abater os bandidos naquele momento, coisa que me parece que poderia ter sido adiada (Não esqueçam que os bandidos não podiam dormir e estavam cada vez mais cansados e menos decididos, podendo ser cada vez mais influenciados pelo negociador), poderia se esperar por um momento em que estivessem mais expostos.
    Não foi isso que se viu! Um foi abatido, o outro teve tempo para fazer muita coisa, tanto que disparou um tiro para fora antes de ser alvejado. Vejam o video, é claro que o segundo tiro foi disparado pelo bandido, apesar do que dizem muitos dos “especialistas”. Será que cada vez que aparece um “especialista” devemos acreditar? Então acreditem em tudo o que dizem os políticos, afinal, são eles os especialistas da política! Não são eles que a praticam?
    De resto, continuo a afirmar, se é para escolher entre o bandido e o inocente, fico com o inocente e não tenho problemas de consciência com isso. Estou chocado é com a vontade de se chegar a este tipo de desfecho por parte de quem deveria actuar com responsabilidade. É cada vez mais evidente para mim que eles perderam a autoridade e começam a exercer autoritarismo! Depois da Quinta da Fonte e das invasões de esquadras, num governo cujo cabeça é vaiado por todo o lado nde aparece, precisavam de alguma coisa para alegrar a populaça, excitada pela onda “Tropa de Elite”.
    Prefiro que haja mais controlo nas fronteiras, mais restricções a imigração, leis mais duras para os meliantes, menos câmaras nas ruas, polícia mais activa nas rondas e uma população civil mais armada.
    Não confio em raposas, lobos, e chacais para tomar conta de ovelhas. Prefiro uma população de leões a controlar as suas raposas, lobos e chacais!
    Si vis pacem, para bellum.

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  156. Carlos III permalink
    10 Agosto, 2008 16:31

    Claro que há uma área cinzenta que nunca será possível esclarecer. Os assaltantes eram uns “nabos”, mas para serem levados a sério estavam com as armas prontas a disparar; se o iam mesmo fazer ou não, nunca se saberá. A actuação do Goe teve uma grande vantagem, a dissuasão: qualquer assaltante sabe que as coisas podem, no futuro, complicar. Portanto, o Goe também agiu de forma a futuramente ser levado a sério. Já agora uma dúvida que alguém, como por exemplo o Mr. Pinto (é do Goe?), me possa esclarecer: o Goe tem competências legais para investigação? Aproveito para também esclarecer: “Carlos III” é homenagem a um brandy espanhol.

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  157. José permalink
    10 Agosto, 2008 17:04

    Matos:

    Aceito a crítica à sintaxe. Porém, as notícias sobre o rip, são um bocado exageradas.

    Voltarei ao tema, com melhor esforço sintático. Entretanto, da sua lavra, vejo apenas uns palpites insultuosos. E nada mais. Pena que não elabore um pouco mais, num sítio qualquer, para se poder ler algo inteligente. Estou certo que fará figuras de alto gabarito. Pena é que seja tão modesto…

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  158. José permalink
    10 Agosto, 2008 17:23

    Bonifácio:

    Subscrevo o que escreveu, essencialmente. E julgo que deveríamos ponderar esse ponto de vista que me parece, desde o início, o mais correcto.

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  159. Malha permalink
    10 Agosto, 2008 17:38

    O problema é que a PJ foi afastada das negociações.
    A PJ teria sempre levado as negociações ao limite e pela madrugada o caso estaria resolvido, como geralmente acontece nestes casos.
    A “GUERRA” entre PJ e PSP neste caso deu os seus frutos para o lado do GOE/BOPE e dos seus fins militaristas que com esta acção já “justificaram” a sua existência.
    Isto é que é lamentável e não augura nada de bom para o futuro, a não ser para os defensores do mata, mata.

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  160. 10 Agosto, 2008 17:53

    José:

    O problema é que o JM é um antigo coronel da Censura, aliás Exame Prévio: corta tudo o que lhe cheire a desfeita. E não é a (meia) do bacalhau…
    Tenho por hábito lê-lo no Queijo. Depois deste desvario, espero poder continuar.
    Modéstia à parte, claro.

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  161. Carlos III permalink
    10 Agosto, 2008 17:54

    Dear Mr. Malha, está a ser um pouco injusto com o Goe: eles cumpriram ordens estritas. Mesmo os negociadores não tinham qualquer poder de decisão. Nunca será possível estabelecer um padrão fixo de actuação; nem a maioria de nós tem acesso a todos os dados da questão (vg. de que se falou nas “negociações” durante 8 horas?).
    Dito isto, concordo em absoluto que este tipo de incidentes sejam averiguados exaustivamente (por magistrados do MP, suponho) e se houver alguma falha clara que os responsáveis sofram as consequências.

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  162. Bonifácio permalink
    10 Agosto, 2008 18:58

    Caro José,

    A luta dos que amam a liberdade é mais renhida do que se pode imaginar. É preciso um grande trabalho de educação para acabar com as nefastas influências do nosso sistema de educação e das televisões e grandes jornais.
    Só assim poderemos armar o povo mentalmente e depois armá-lo de facto, pois a maioria não conseguirá jamais oprimir uma maioria consciente. Daí a razão do trabalho de imbecilização levado a cabo há pelo menos um século.
    Para resistir é preciso conhecer o perigo.
    Algo que deveria despertar a revolta de todos é a tal imposição dos chips DEMO no lugar do imposto selo dos carros. No lugar disso, vemos gente a char a ideia “moderna e prática”. É preciso que resistamos a isso, pois depois virá o chip no BI, o implante nas crianças recém-nascidas e, no fim, em todos nós(Vide depoimento de Aaron Russo acerca dos planos revelados pelo seu amigo Nicholas Rockefeller). A ditadura não se impõe de uma só vez, ela é implantanda passo a passo, e a próxima está a ser desenhada para ser global.
    Só quero fazer uma declaração de interesse. Sou um conservador com tendências libertárias e favorável ao livre mercado, mas sei que as corporações estão por trás da onda totalitarista actual.

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  163. José permalink
    10 Agosto, 2008 22:20

    Bonifácio:

    Continuo a concordar e a achar que a ideia que transmite, não é comum e pouca gente entende.

    Mas quanto a mim, é a correcta. E também me considero conservador com tendências libertárias e favorável ao livre mercado, com correcção socialmente relevante. Os pobres não podem ser deixados ao abandono e à espera que o livre mercado lhe resolva os problemas. Não resolve e torna-se uma fonte permanente de desumanidade.

    Esta acção do GOE é o oposto daquilo que esperaria num governo deste género. Se fosse num governo com um Dias Loureiro qualquer, entenderia muito melhor. Assim…

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  164. 11 Agosto, 2008 13:34

    “E também me considero conservador com tendências libertárias e favorável ao livre mercado, com correcção socialmente relevante”, diz o José.

    Aconselho-lhe vivamente o internamento imediato. Em Rilhafoles.

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  165. José permalink
    11 Agosto, 2008 14:13

    Álvaro:

    Rilhafoles já não há. E era por causa dessa maneira de pensar que os comunistas internavam psquiatricamente quem se apresentava ideologicamente de modo estrambólico.

    Para uma boa parte das pessoas, onde obviamente se inclui, só há uma maneira de pensar: aquela que nos indicam como certa e politicamente correcta.

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