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Aerosoles já!

13 Janeiro, 2009

imagesA propósito da preocupação dos nossos distintos deputados com a normalização do sal no pão proponho que o mesmo espírito seja aplicado aos saltos dos sapatos. Das mulheres, claro que homem algum estaria para levar a vida em cima disto (é certo que há excepções mas essas só confirmam a regra). Repararão Vossas Excelências que estes saltos desgraçam os pés e os ossinhos de quem os usar. Mais, escavacam os tapetes, o soalho e os ouvidos dos vizinhos. De igual modo é de duvidar que se consiga conduzir com eles. Por outro lado e sem entrarmos em grandes análises que nos podem levar para outros assuntos podeis reparar que os saltinhos bem usados podem arrancar pedacinhos de pele e até olhinhos a um ser mais incauto que seja agredido pela utilizadora dos ditos saltos. São milhares quando não milhões de mulheres que prejudicam a sua saúde e põem em risco os outros por se obstinarem em usar estes saltos. Direis que há outros sapatos à escolha. Pois há senhores deputados. Mas as mulheres pouco informadas preferem estes. É necessário que Vós acauteleis o pouco discernimentos das fracas cabeças femininas. Multas para os fabricantes e vendedores destes sapatos, sessões de terapia e multas para as contumazes utilizadoras e profundos debates na AR sobre este problema impõem-se. A bem da Nação viva a AR transformada na grande zeladora da nossa saúde.

58 comentários leave one →
  1. Acção Directa permalink
    13 Janeiro, 2009 10:46

    Prima…lololol.

    Abaixo assinado e JÁ! Eu assino!

    Spartakus.

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  2. 13 Janeiro, 2009 10:54

    Aerosoles é a vanguarda da tecnologia Lusitana, feita com mão de obra barata, e a colar sapatos à mão.

    É a vida!

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  3. 13 Janeiro, 2009 10:56

    Ámen Helena… saúde pública primeiro, que se dane o estado miserável da nação!

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  4. RMR permalink
    13 Janeiro, 2009 10:56

    Excelente, CAA.
    Acresce o facto de que, ao serem atirados – com pontaria – à pinha de um qualquer presidente, poderiam fazer muito mais mossa do que o “size 10” do outro!

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  5. 13 Janeiro, 2009 11:07

    Aplaudo de pé! 🙂

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  6. 13 Janeiro, 2009 11:07

    Até nem percebo porque nos filmes pornográficos põem sempre as gajas nuas com sapatos desses.

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  7. honni soit qui mal y pense permalink
    13 Janeiro, 2009 11:15

    Não obstante uma mulher bonita montada nuns sapatos de salto alto … é daquelas coisas que como o sol dá alegria á vida … e mais concretamente á vista .
    Se faz mal , muita mulher abusa com conhecimento de causa , deve ser como com o Viagra que tem efeitos secundários graves pelo seu abuso ,ou a sobregarga de sessões de solários … mas deve ser coincidência …
    A não ser que isto tenha na base um denominador comum …

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  8. 13 Janeiro, 2009 11:19

    Quem usar esse calçado deve ser proibido de pisar tartarugas.

    .

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  9. José permalink
    13 Janeiro, 2009 11:30

    E ainda há pior do que isso. Os sapatos com salto tipo aguilhão, aguçam os olhares da sugestão. Conferem o andar certo para se andar para o sítio certo que as mulheres e homens procuram sempre. Dir-se-ia que é a Natureza em evolução nos costumes. Os saltos altos, prometem altos voos, porque conferem beleza estética ao andar feminino, já de si mesmo, em certas ocasiões, um compasso de espera acelerado.

    Nos anos setenta, um francês, Truffaut, fez um filme sobre isso, a roçar o fetichismo, mas de bom tom. Um belíssimo filme,esquecido e que começava por mostrar um par, mais outro e outro ainda, de pernas de mulher, simplesmente a andar.
    E a voz off de Jean Pierre a dizer: “Les jambes des femmes sont des compas qui arpentent le globe terrestr en tout sens, lui donnant son équilibre e son harmonie”

    C´est beau, ça.

    Os fiscalizadores do gosto público, com isto, não podem ter mãos a medir.

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  10. 13 Janeiro, 2009 11:31

    De facto… hehe… parece que não há mais nada importante para fazer na AR…

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  11. Luís Lavoura permalink
    13 Janeiro, 2009 11:55

    “Direis que há outros sapatos à escolha. Pois há”

    É aqui que bate o ponto: no caso do pão, geralmente não há outros à escolha. E, mesmo que haja, o consumidor não os consegue detetar, uma vez que as lojas não afixam de forma visível o teor de sal dos pães que vendem.

    No mínimo dos mínimos, exige-se uma legislação que obrigue as lojas a anunciar o teor de sal do pão que vendem, e a afixar também um teor máximo recomendado de sal no pão. A partir daí, a opção poderia ser deixada aos consumidores.

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  12. 13 Janeiro, 2009 12:05

    Honni Soit Qui Mal Y Pense,

    “Não obstante uma mulher bonita montada nuns sapatos de salto alto … é daquelas coisas que como o sol dá alegria á vida … e mais concretamente á vista(…)”

    Eu diria que os saltos altos têm a função do sal – tornam-nas mais apetitosas…

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  13. 13 Janeiro, 2009 12:16

    Sobre sapatos de senhora consultar quem sabe do assunto .

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  14. lica permalink
    13 Janeiro, 2009 12:16

    e quanto maior fôr o salto maior é o tombo

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  15. Patrício permalink
    13 Janeiro, 2009 12:24

    Não sei se concordo totalmente com a Helena Matos.

    Quero dizer, os saltos não precisam de ser tão altos e ponteagudos, mas que as mulheres ficam bem de salto alto, é verdade.

    Especialmente quando estão nuas, o sapatinho de salto alto tem um efeito benéfico, porque levanta o traseiro e atenua as celulites (quando existem, mas que é o caso mais frequente).

    Aliás, mulher nua, de salto alto e cuequinha super reduzida bem puxada para cima, é um espectáculo que só quem não aprecia é que não sabe o que perde.

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  16. 13 Janeiro, 2009 12:32

    O que elas sofrem (ninguem é obrigado) para parecerem mais altas, claro, que mais tarde, vão sofrer de bicos de papagaio, espandidose, dores nas pernas e partes “finas”, é que eu digo, as pernas bonitas sofrem.

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  17. Helena Matos permalink
    13 Janeiro, 2009 12:35

    Pois será como quiserem mas proíbem-se ou não os saltos altos?
    Hérnias discais e todas essas maleitas de ossos não são um problema menor que os causados pelo sal no pão

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  18. 13 Janeiro, 2009 12:37

    Ah, mas nas “sapatarias do Estado” deviam proibir isso! 🙂

    .

    Gostava que alguma alma caridosa me explicasse devagarinho como é que uma excepção a uma regra confirma essa mesma regra.

    Li “detetar” (sic) ali em cima. Isso é o quê, tirar as tetas? 🙂 A porcaria do acordo ortográfico (que nem entrou em vigor mas já temos aqui um colega ansioso por segui-lo) cria palavras que nem os brasileiros usam, criando novas divergências entre as duas variantes. Corrijam-me se estiver enganado, mas acho que os brasileiros escrevem “detectar”, como nós.

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  19. 13 Janeiro, 2009 12:40

    O verdadeiro macho sabe reconhecer umas boas pernas de mulher, com ou sem saltos altos. As pernas medíocres é que beneficiam relativamente mais com os saltos, pois há por aí muito gajo que não percebe nada de pernas, nem de nada…

    🙂

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  20. Luís Lavoura permalink
    13 Janeiro, 2009 12:44

    “proíbem-se ou não os saltos altos?”

    Tal como a Helena referiu no seu post, não se proíbem, uma vez que só os usa quem quer.

    O caso do pão é totalmente diferente uma vez que, não estando os teores de sal afixados nos pontos de venda, o consumidor não tem forma de saber se está a comprar um pão com muito ou pouco sal.

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  21. OLP permalink
    13 Janeiro, 2009 12:48

    Eo estou preocupado com o sol.
    Não tenho escolha, não há aviso nenhum da parte dele de quantos ultra-violetas emite, de quantos minutos posso estar exposto e com que protector devo estar.
    Recomendações há mas legislação nenhuma. Principalmente nas praias para os que trabalham para o bronze deveria haver legislação e fiscalização pois que só ganharíamos em saúde publica daqui a alguns anos.
    Creio no entanto que na perspectiva desta gente o melhor seria multar quem usasse sol a mais.
    Ora vamos lá criar uma legislação ( a multa antes) para esse monopolista sol que não nos informa de nada e se pode tomar á descrição que cada um.

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  22. Anónimo permalink
    13 Janeiro, 2009 12:49

    Ora lá está uma boa comparação. É quase mesma coisa que se todos os sapatos fossem vendidos com salto alto e depois havia os de salto normal ou baixo que custavam o dobro ou o triplo. Assim as pessoas que não queriam os de salto alto olha era o liberalismo, que comprassem os outros, porque alguém ter a ideia de dizer que não estava bem era mal para a psique. Não é bem a mesma coisa porque as pessoas podiam mesmo assim comprar o sapato e serrar o salto. Lá retirar o sal do pão é um bocado mais dificil.

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  23. 13 Janeiro, 2009 12:52

    Este governo é Machista, vejam o que dizem da Manela, não se diz da couve e da lombarda.

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  24. Helena Matos permalink
    13 Janeiro, 2009 12:52

    20 – a mim quando compro pão tentam sempre impingir-me pães do coração e pães não sei de que mais que não têm isto nem aquilo.
    Mas se quiserem ponham letreiros com o teor de sal do pão mas deixem as pessoas em paz.

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  25. Anónimo permalink
    13 Janeiro, 2009 13:01

    Conclusão. Há muita gente que não se importa de comprar lixo. Vendem o pão com excesso de sal aos montes pois a qualidade é cada vez pior, e se algué diz que não pode ser, temos de colocar um limite nesta degradação… zás, não gostam, estão a tocar na liberdade de enganar o povo que compra moletes. E os dos supermercados continuam a vender aqueles sacos de sal com p~~ao por fora.

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  26. Helena Matos permalink
    13 Janeiro, 2009 13:17

    Conclusão. Há muita gente que não se importa de comprarSAPATOS COM SALTOS ALTOS

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  27. António Carlos permalink
    13 Janeiro, 2009 14:31

    Cara Helena Matos,

    é capaz de me dizer que quantidade de sal ingeriu no pão que comeu hoje?
    E de me dizer a altura do salto do sapato que está a usar?
    É só essa a diferença. De resto concordo com o Luís Lavoura: sabendo o que se come e o que se usa cada um que faça as escolhas que quiser.

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  28. 13 Janeiro, 2009 14:31

    Bem, a verdade é que há muito bagulho montado em sapatos de salto alto. Uma gaja boa é boa com saltos ou sem saltos, embora com saltos fique melhor que sem saltos. Mas os saltos podem fazer com que um incauto leve para casa um bagulho como se fosse uma gaja boa e seja gozado pelos amigos vida fora. Deste ponto de vista, a utilização da saltos altos devia ser limitada.
    Por outro lado, o sapatinho raso diz logo que a gaja é daquelas que tem a “mania que pensa”. Ai, eu não sou fútil, sou intelectual. Ora, não há tentativa de burla mais óbvia que uma gaja fazer-se de intelectual. Por isso, se todas as gajas usassem sapatinho raso, o mundo cairia num caos incontrolável onde as gajas fodengas se confundiriam com as gajas “intelectuais”…
    Pensando bem, abaixo o combate ao salto alto!

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  29. 13 Janeiro, 2009 14:38

    Diz a minha tia Sucinta que mulher sem salto alto é como comida sem sal.

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  30. 13 Janeiro, 2009 14:48

    Disse, em tempos, um humorista que os saltos altos tinham sido inventados por uma mulher que já estava farta de ser beijada na testa…

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  31. portela menos 1 permalink
    13 Janeiro, 2009 15:14

    és um bocadinho melhor a bater na esquerda do que a fazer humor!

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  32. Doe, J permalink
    13 Janeiro, 2009 15:23

    ‘Tadinho do blahnik!… Mas querem agora atirar com o homem para desemprego ou quê? 😀

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  33. 13 Janeiro, 2009 15:34

    Na sequência Medina Ribeiro, Carla Bruni só usa sabrinas por estar farta que Sarkozy lhe beijasse as mamas.

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  34. ordralfabetix permalink
    13 Janeiro, 2009 15:43

    REVISITAÇÃO DO COMENTÁRIO 27

    “Cara Helena Matos,SE TEM FILHOS

    é capaz de me dizer que quantidade de sal ELE(A) ingeriu noS pães que comeu hoje?
    E de me dizer a altura do salto do sapato que ELE(A) está a usar?”

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  35. 13 Janeiro, 2009 15:59

    Pois claro. Serrem-se os saltos pela metade, no mínimo. Fora de brincadeiras e sem trocadilhos, esses artefactos do demo provocam escolioses às elegantérrimas sapateadoras, para já não falar dos problemas posturais e dos acidentes de trânsito por eles directamente motivados.
    E não esqueçamos também que, por exemplo, as calças de ganga justas – e a roupa apertada em geral, desde que abaixo da cintura – são a causa directa (e, para variar, verídica) de malefícios para a saúde extremamente chatos (cf. http://www.abn.com.br/editorias1.php?id=26253): infertilidade no homem, períodos menstruais irregulares na mulher. Tunga, nada menos.
    Isto do sal no pão é “poucachinho”. Atão e a farinha, cheia de transgénicos? E a porcaria da gordura que os gajos põem nas carcaças? Iach, que nojo! Sejam conscientes, caramba; isto era mas é tudo corrido a hóstias!

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  36. caramelo permalink
    13 Janeiro, 2009 16:15

    A Helena a esticar a corda, contando que somos todos parvos… e porque não o Estado proibir os martelos? Já se sabe que os martelos podem ser perigosos se dermos uma martelada mal dada, bla bla bla… Ó Helena e que tal fazer um post (ou um comentário) com a sua opinião sobre o que seria legitimo o Estado proibir e com que critérios? Se é que acha que o Estado se deve meter no que quer que seja… não vá a Helena irritar a ortodoxia, veja lá… 😉

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  37. portela menos 1 permalink
    13 Janeiro, 2009 17:08

    não peçam milagres a Helena.
    o Estado para ela é o governo
    o governo, para ela, é de esquerda

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  38. 13 Janeiro, 2009 17:15

    Luís Lavoura,

    “O caso do pão é totalmente diferente uma vez que, não estando os teores de sal afixados nos pontos de venda, o consumidor não tem forma de saber se está a comprar um pão com muito ou pouco sal.”

    E então as sapatarias não deveriam tb ter informação afixada sobre o efeito na lombar e (ou) na cervical por cada cm a mais de salto?

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  39. caramelo permalink
    13 Janeiro, 2009 17:34

    LR, a informação sobre os efeitos dos saltos altos na saúde da mulher está disponível em montes de sítios (até o Estado fornece essa informação publicamente, o que deve ser uma forma acintosa de se meter nas nossas vidas, sei lá). A informação sobre os efeitos do sal em excesso idem. A questão não é essa. A questão é que, ao contrário do sal, os saltos estão à vista e as pessoas podem, perfeitamente confrontar o que vêm com as informações que têm.

    Feliz pais este em que tanta gente se preocupa com o facto de o Estado querer limitar o sal no pão. Vivemos no paraiso.

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  40. 13 Janeiro, 2009 17:51

    «não estando os teores de sal afixados nos pontos de venda, o consumidor não tem forma de saber se está a comprar um pão com muito ou pouco sal.»

    Então não tem?! Que tal provando? LOL 🙂

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  41. Fernanda Valente permalink
    13 Janeiro, 2009 18:01

    «É necessário que Vós acauteleis o pouco discernimentos das fracas cabeças femininas»

    Ainda não me tinha apercebido de que o “Blasfémias” contava, nos seus espaços de opinião, com a participação de uma «Bloquista» ferrenha que, tal como Francisco Louçã, andou, em tempos, muito preocupado com o salto estilete “envergado” pela Dra. Maria José Nogueira Pinto, numa das suas aparições públicas, durante uma campanha política.

    Então e as lipoaspirações, as lipoesculturas, as depilações, os tingimentos de cabelo, as descolorações, etc.? Tudo gastos desnecessários…

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  42. Doe, J permalink
    13 Janeiro, 2009 18:13

    LPedroMachado Says:
    “Então não tem?! Que tal provando? LOL :)”

    Com a gripe com que ainda estou não há provas que resultem…
    Exijo assim que o Estado legisle de imediato proibindo as gripes de entrar em território nacional porque ficar sem olfacto e paladar pode ser não só prejudicial à minha saúde como também à de todos a quem eu possa ainda contagiar. 😉

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  43. ordralfabetix permalink
    13 Janeiro, 2009 19:19

    “O caso do pão é totalmente diferente …
    E então as sapatarias não deveriam tb ter …

    Não LR: Já foi explicado que em Portugal os AVC’s matam por mês o equivalente à queda de um Boeing 747.

    OS saltos altos moem mas não matam. E a vaidade das senhoras é lá com elas. A saúde das crianças, que não escolhem o pão que comem,não

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  44. 13 Janeiro, 2009 19:22

    Eu tinha a ideia de que quem comprava o pão às crianças eram os respectivos pais. A não ser que haja trabalho infantil…

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  45. Doe, J permalink
    13 Janeiro, 2009 20:15

    ordralfabetix Says:

    “Já foi explicado que em Portugal os AVC’s matam por mês o equivalente à queda de um Boeing 747.”

    O papo seco da manhã deve-me ter afectado mais do que o previsto pois continuo a não perceber a relação directa do sal na carcaça com o 747. Isto tresanda a conspiração do queijo e da manteiga para tentarem passar despercebidos dentro da tosta mista. 🙂

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  46. OLP permalink
    13 Janeiro, 2009 20:28

    A pão mata via avc…..
    Com estas legislaçoes nem deixam um gajo morrer em paz.
    O que eles querem é as senhoras todas de coluna torta com varios dias de baixa por ano.

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  47. 13 Janeiro, 2009 20:29

    Um dia destes proibem a água do mar nas praias para que ninguém morra afogado

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  48. Miguel Dias permalink
    13 Janeiro, 2009 22:33

    Sugestão para um próximo post.

    GOVERNO SOCIALISTA PROÍBE A VIDA.

    Com base em muita evidência científica, que demonstra que viver provoca a morte, um grupo de deputados socialistas prepara uma iniciativa que visa legislar sobre os limites a impôr aos futuros nascimentos. De facto, segundo o deputado Fiel da Silva, está provado cientificamente, que quem vive morre.
    O Governo profundamente preocupado com o número de mortes por AVC, Cancro ,sinistros rodoviários e telhas que caem dos telhados, decidiu impor limites aos nascimentos anuais, tendo nomeado um grupo de trabalho encarregue de elaborar um livro branco sobre a vida.

    Entretanto, um grupo de cidadãos ligados ao grupúsculo liberal que gira em torno do Blog Blasfémias, dirigiu-se às portas do Coliseu do Porto onde, em protesto contra a medida do governo socialista, pretendia se acorrentar às portas. O porteiro de serviço informou-lhes que era proibido, o que provocou um indignação maior do grupo. Segundo a sua porta-voz, a jornalista Helena de Matos,que se apresentava de mini-saia, saltos e com a saca do pão misako cheia de papos secos, afirmou …”isto é um ultraje, que queiram proibir a vida, ainda estamos disponíveis para discutir, mas que nos impeçam de exercer o direito à indignação é um ultraje à nossa liberdade individual”.
    Um grupo de extrema esquerda que passava pelo local,aproveitou para protestar contra o milho transgénico, o que terá gerado maior confusão entre os manifestantes.

    A rua de Passos Manuel, esteve várias horas encerrada ao trânsito
    tendo a multidão dispersado após a intervenção da brigada da ASAE. Segundo porta-voz policial, à mesma hora havia jogo no Dragão, pelo que o efectivo da brigada de intervenção estava indisponível.

    Os ânimos acalmaram quando o proprietário do estabelecimento contíguo ao Coliseu, que vende os famosos pastéis de chaves , se prontificou para oferecer a toda gente um bem quentinho acompanhado com uma meia-de-leite.
    Do rescaldo, fonte policial diz ter sido feita apenas uma detenção: infelizmente tivemos de deter o proprietário da casa dos pastéis porque constatámos que no referido estabelecimento se violavam várias normas de saúde pública. Quais? Dita fonte não soube explicar. Sabe são tantas que nem eu sei.

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  49. 13 Janeiro, 2009 23:04

    “O papo seco da manhã deve-me ter afectado mais do que o previsto pois continuo a não perceber a relação directa do sal na carcaça com o 747”

    O pior cego é aquele que não quer ver.

    “Fundação Portuguesa de Cardiologia tenta há vários anos convencer a indústria da panificação a reduzir o sal
    Pães portugueses têm teores de sal muito acima da média europeia”

    “A maior parte do pão vendido em Portugal tem perto de 10 gramas de sal por quilo, muito acima da média de muitos dos pães consumidos na União Europeia, afirma o presidente da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, Luís Martins, um dos autores de um estudo sobre o tema realizado na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, que é apresentado quinta-feira em Lisboa.

    Luís Martins diz que os resultados do estudo que testou 40 tipos de pão – nomeadamente o pão de trigo, de centeio e integral – são “assustadores”. Os pães portugueses foram comparados com outros de perto de dez países europeus e nalguns casos têm mais do dobro do sal.

    O médico nota que basta que cada pessoa coma duas carcaças para poder atingir a dose diária de sal recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 5,5 gramas por dia. Um estudo dos mesmos autores do ano passado comprovou que consumo médio de sal dos portugueses é dos mais elevados da Europa, com 12 gramas por dia.

    A presença de sal tem uma relação directa com o cancro do estômago, a hipertensão arterial e o acidente vascular cerebral (AVC), doença que continua a ser a principal causa de morte em Portugal. “Se conseguirmos reduzir alguns gramas por dois ou três anos é uma das medidas de saúde pública mais importantes dos últimos anos.”

    O problema é há muito conhecido, reconhece o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, que diz que há cerca de dez anos que fazem esforços junto da indústria da panificação para a redução do sal.

    Curioso é dizer que as papilas gustativas não dão por diferenças de sal até aos 20 por cento. “Se reduzirmos o sal em 19 por cento as pessoas não notam”, o que podia permitir a redução gradual do consumo. João Duarte Freitas, presidente da assembleia geral da Confraria do Pão (associação que defende o pão tradicional) e médico, concorda com a necessidade de reduzir o teor do sal porque isso não vem alterar as suas propriedades. “Não se está a falar de sabores, está-se a falar de tempero.”

    “Segundo estas entidades, Portugal está dentro da média europeia em termos de prevalência de hipertensão (cerca de 43 por cento da população tem hipertensão), mas não em termos de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), pois é o único pais da Europa em que se morre mais por AVC do que por doença coronária (ex, enfarte do miocárdio). Verifica-se que há uma relação directa e proporcional entre o consumo de sal dos vários países e a mortalidade por AVC. Por sua vez, há provas de que a redução do consumo de sal diminui proporcionalmente a mortalidade por AVC.

    «Combater o excesso de sal no pão e na alimentação no geral pode ser o ponto de partida para a redução de casos da principal causa de morte em Portugal», explica Jorge Polónia. O AVC é considerado uma “catástrofe evitável”, causando a morte de 17 a 20 mil portugueses por ano. É também a principal causa mundial de incapacidade, pelo que impõe gastos significativos ao nível dos sistemas de saúde. “

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  50. 14 Janeiro, 2009 11:15

    hahahahha Esta série de comentários está muitíssimo cómica. Fartei-me de rir com vários comentários.
    29. Apesar de eu não concordar, claro – mas foi tão inesperado, e vem tão a prpósito! Afinal, os saltos altos relacionam-se mesmo com o sal, pelo menos quando proibido!

    Eles precisam é que lhes seja contada aquela história do rei, das três filhas, e do sal. :)))
    Parece que já ouve um período na história da humanidade em que ditaram essa lei… experiência que depois ficou guardada nessa história, lol. O que aconteceu ao rei, é o que nos vai acontecer a todos.

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  51. 14 Janeiro, 2009 11:18

    aquela do detetar, oh que é, também está única.

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  52. 14 Janeiro, 2009 11:21

    Temos que arranjar assim mais umas a respeito do acordo ortográfico.
    Bom. Não sei se aqui se encontram tarecos simpatizantes do acordo, coitados.

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  53. 14 Janeiro, 2009 11:29

    Eles vão mas é proibir os banhos de mar, essa é que é essa!!!
    Não é por nós nos podermos afogar que isso até convém.
    O problema é, evidentemente o sal!! Imaginem quanto sal! iiiiihhhh….o que para ali vai de sal,

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  54. Doe, J permalink
    14 Janeiro, 2009 15:32

    ordralfabetix Says:
    “O pior cego é aquele que não quer ver.”

    Ou que quer ver demais…

    Com tanto trabalho de copy & paste ás citações do costume, (provas de vida da fundação do Dr Pádua?), até merece um pouco mais de esforço da minha parte. Vamos a isso…

    Concretizemos então. Qual é, afinal, o pão que ultimamente parece ter ficado atravessado lá na garganta do Dr Pádua? Ou vai corrido a “todos” para maximizar o impacto e simplificar os headlines? 🙂

    Pão Tradicional

    Bico De Pato 10X30 GR.

    Bolas Integrais 6X50 GR

    Bolas Mistura 6X50 GR

    Brasileiros 6X100 GR

    Cabeçudos 600 GR

    Cabeçudos Fatiado 600 GR

    Carcaças 6X50 GR

    Chapata Rústica 3X110G.

    Meia Baguete Sandwich Integral 2X113 G.

    Pao Trigo 800 G

    Pao Da Casa C/chourico 1 un ~ 200 gr

    Pao Da Padeira 400 GR

    Pao Da Padeira Fatiado 400 GR

    Pao De Mistura 400 GR

    Pao De Mistura Fatiado 400 GR

    Pao Saloio 400 G

    Pao Saloio Fatiado 400 GR

    Pão Enriquecido E Broas

    Broa De Centeio

    Broa De Milho KG 1 un ~ 500 gr

    Broa De Milho MILHO C C/sultanas E Nozes 1 un ~ 500 gr

    Broa De Milho C/chourico 1 un ~ 500 gr

    Broa De Milho 500 G Produto Português

    Broa De Milho PADARIA LALINENSE 1 un ~ 1500 gr

    Pão De Soja 3X80 GRS

    Pao 3 Cereais 350 GR

    Pao 3 Cereais Fatiado

    Pao De Centeio 400 GR

    Pao De Centeio Fatiado 400 GR

    Pao De Milho C/girasol 250 GR

    Pao De Milho C/girasol Fatiado 250 GR

    Pao Fibras 400 GRS

    Pao Fibras 400 Gr Fatiado

    Pao Pan-o-col 400 GRS

    Pao Pan-o-col Fatiado 400 GRS

    Pao Sao 400 G Produto Português

    Prockorn 350 GR

    Prockorn Fatiado 350 GR

    Pão Regional

    Pão AGOINHA 40 Da Lagoinha 400 G

    Pão AGOINHA 80 Da Lagoinha 800 G

    Pão Alentejano CABRELA 400 GR.

    Pão Alentejano CABRELA 800 GR.

    Pão De Centeio 450 G

    Pão De Forma Alentejano Fatiado 800 GR

    Pão De Forma Tradicional Fatiado 800 GR

    Pão MOINHOS VIVOS 400 GR

    Pão MOINHOS VIVOS 800 GR

    Outros Pães

    Arrufadinha 6 UN

    Baguette 250 GR

    Croutons De Trigo 150 G.

    Croutons De Trigo Integral 150 G.

    Meia-baguette 4X100 GR

    Paes De Leite 5X50 GR

    MESTEMACHER Active 3 Centeio 500GR

    Pao De Forma SIN GLU S/gluten 350 G

    Pão DELBA 4-korn-brot 500 GR

    Pão DELBA Fitnessbrot 500 GR

    Pão DELBA Pumpernickel 500 GR

    Pão DELBA Sonnebrot 500 GR

    Pão DELBA Vollkornbrot 500 GR

    Pão Forma Branco Biológico (14 FATIAS) 500 GR

    Pão Forma Integral BIOLOGICO 14 Fatias 500 GR.

    Pão Indiano Naan MESTEMACHER C/alho 235GR

    Pão Indiano Naan MESTEMACHER Clássico 235GR

    Pão MESTEMACH De Dieta Fitness 500 GR

    Pão MESTEMACHE Alemão Caseiro 400 GR

    Pão MESTEMACHE C/sementes Girassol 500 GR

    Pão MESTEMACHE Centeio Biológico 500 GR

    Pão MESTEMACHE Integral 250 GR

    Pão MESTEMACHE Integral C/nozes 250 GR

    Pão MESTEMACHE Mistura Cereais “76” 500 G

    e etc por mais 109 tipos de pão e derivados.

    Did I made my point yet or shall I go on? 😉

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  55. 14 Janeiro, 2009 23:33

    “Did I made my point yet or shall I go on?”

    😉

    Se era para ter graça, pronto, está bem, tem graça.

    A questão é que “17 a 20.000 mortes/ano” não tem graça nenhuma. São 1500/mês. 50/dia.

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  56. Doe, J permalink
    15 Janeiro, 2009 00:53

    ordralfabetix Says:
    “A questão é que “17 a 20.000 mortes/ano” não tem graça nenhuma. São 1500/mês. 50/dia.”

    E todas elas por culpa do papo seco salgado? Damn!
    E o engraçado sou eu! … 🙂

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  57. 15 Janeiro, 2009 01:03

    ´”E todas elas por culpa do papo seco salgado?”

    Também. Pela hipertensão, seguramente. Pelo excesso de sal, indubitávelmente. Como podemos fazer com que toda a população reduza o consumo de sal assim diminuindo drásticamente a incidência de AVC’s? Reduzindo o sal no pao seco que toda a gente come.

    É uma medida de saúde pública defendida por todos os especialistas em hipertensão. Sérá que os move algum interesse obscuro? Ou será que querem melhor a saúde pública em Portugal?

    Será que se lembra do que se disse da reforma que o Dr. Albino Aroso fez no inicio dos anos 80,e que trouxe a nossa mortalidade neonatal de níveis terceiromundistas para uma das melhores da Europa? Disparates iguais aos que se lêm por aqui.

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