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Refinaria de Sines paralisada

18 Janeiro, 2009
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Um incêndio ocorrido esta última noite destruiu totalmente a central termoeléctrica de cogeração da refinaria de Sines, que fornece a energia indispensável à laboração da refinaria, daí resultando a paralisação desta por um período que nunca será inferior a 6 meses. A central havia sido recentemente reconvertida com a substituição das antigas turbinas movidas a fuel por outras mais económicas e amigas do ambiente, movidas a gás natural. O aquecimento excessivo numa das turbinas terá sido a causa próxima do incêncio, que acabou por destruir as 3 turbinas da central.

A refinaria de Sines é responsável por cerca de 70% da produção nacional de produtos refinados, principalmente gasolina e gasóleo. A confirmar-se a paralisação prolongada da refinaria – que, num cenário mais pessimista, poderá atingir um ano – isso implicará um agravamento substancial da nossa factura energética, pois passaremos a importar directamente produtos refinados em vez do crude. Estaremos a falar, numa base anual, em cerca de 300 400 (*) milhões de dólares de importações adicionais.

Curiosa a pouca relevância que esta notícia tem merecido nos media, com notícia sintética e uniforme nos jornais/rádios e sem qualquer menção nos sites das televisões. Está visto que, se algo eficaz existe neste país, é a central de comunicação “socretina”…

(*) Capacidade da refinaria x estimativa da margem bruta de refinação = 220.000 barris/dia x 365 x US$ 5

45 comentários leave one →
  1. 18 Janeiro, 2009 20:52

    É mesmo socretina esta omissão de informação.

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  2. 18 Janeiro, 2009 21:00

    Atribuo mais à incompência geral.
    As tvs são mais espectáculo do que “news”. Domingo à noite, estagiários nas redacções, até alguém levantar o rabo da cadeira para chegar lá…
    Quanto à comunicação socretina, será eficiente, mas não tão rápida como isso. Está tudo a jantar, acabaram de ouvir o chefe…

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  3. João permalink
    18 Janeiro, 2009 21:00

    O país está a naufragar.
    Eu estou na costa a ver.
    Sócrates está a gabar-se!
    Esta merda vai acabar mal.
    Sócrates borrado vai ficar.

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  4. Pi-Erre permalink
    18 Janeiro, 2009 21:12

    Então a refinaria produzia fuel e a central termoeléctrica que fazia trabalhar a refinaria era movida a gás natural? Que grande confusão, só faltava ali um abanador a pedal para mover uma máquina a vapor movida a carvão.

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  5. 18 Janeiro, 2009 21:15

    “Então a refinaria produzia fuel e a central termoeléctrica que fazia trabalhar a refinaria era movida a gás natural?”

    Exactamente.

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  6. 18 Janeiro, 2009 21:19

    A produção foi temporariamente interrompida, mas apenas como medida de precaução.

    É o que consegui ler no Correio da Manhã…

    A Galp Energia explica prevê que «a refinaria permaneça em paragem por um período de até seis semanas». Depois desse período, o retoma da actividade deverá acontecer de forma gradual.

    No Portugal Diário

    Será que andam distraídos?!

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  7. JoaoMiranda permalink*
    18 Janeiro, 2009 21:31

    ««Então a refinaria produzia fuel e a central termoeléctrica que fazia trabalhar a refinaria era movida a gás natural? »»

    Muito provavelmente, a refinaria usa o calor resídual da central a gás. É uma forma de maximizar o investimento na central a gás.

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  8. hora-porra permalink
    18 Janeiro, 2009 21:33

    o escritor latino Lúcio Apuleio (séc II) escreveu dois livros intitulados:
    deus sócrates
    o asno de ouro

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  9. 18 Janeiro, 2009 21:40

    “Muito provavelmente, a refinaria usa o calor resídual da central a gás.”

    A refinaria e os banhistas. Ali a água é mais quentinha. Os surfistas gostam. E o Trica-Espinhas tem um bom arroz de Tamboril.

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  10. 18 Janeiro, 2009 21:43

    LR,

    300 milhões de euros, apenas? Não haverá por aí um lapso? Não serão contos?

    Quanto à “evaporação” dos media, é natural, pois que havia o “evento do século” no CCB. No CCB ouvia-se o discurso do Fuehrer, perdão do “Engenheiro”.

    Só se ouvia:

    – E foi por isso, que nós atrbuímos sem concurso público à JP Sá Couto, um contrato de computadores para TODOS (incluindo os Chávistas), de 200 milhões de euros.
    – E foi por isso, que nós atribuímos sem concurso à Lisconsult, da MOTA, a gestão do Porto de Lisboa.
    – E foi por isso, que nós eximimos de concurso público as empresas Martifer e Lena, na área da energia e da reconstrução de escolas, até 5 milhões de euros (ou em alguns casos, se for preciso, 50 milhões de euros).
    – E foi por isso, que nós fizemos o Orçamento Suplementar mais rápido do Universo (ultrapassando mesmo o Mugabe), menos de 2 meses depois de termos feito a primeira versão pessimista!
    – E foi por iso que….

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  11. 18 Janeiro, 2009 22:00

    Caro LR,

    a paragem é por um período de 6 semanas:

    Click to access FR21884.pdf

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  12. 18 Janeiro, 2009 22:06

    “A moção do líder do PS, hoje apresentada, define como meta nas legislativas a maioria absoluta, promete reforçar os direitos dos imigrantes, defende o “casamento civil” homossexual e prevê voltar a referendar a regionalização.” in Publico Online

    Sendo verdade que o homem tem boa imprensa, se as principais medidas da sua moção ao Congresso são estas, é caso para dizer:

    A moção é uma M…

    Mas afinal, na LUSA ( essa sim a voz do dono,dizem..):

    “Sócrates quer aliviar carga fiscal da classe média e 12º ano para todos….O PS compromete-se também, além de uma luta contra os “off-shores”, com a “prossecução do combate à fraude e evasão fiscal…maior autonomia energética de Portugal; consolidação e alargamento de resultados positivos na balança tecnológica; produção de bens agro-alimentares sustentáveis num quadro ambiental e competitivo exigente; e a promoção das exportações.
    ….a modernização continuada de um Estado amigo e promotor da iniciativa empresarial e do investimento”, aprofundando o Simplex, aformação inicial de dupla certificação e “generalizar os 12 anos de formação inicial”.

    Se isto resulta ou não,é outra questão, mas afinal a moção de Sócrates tem coisas mais interessantes do que o casamento dos homossexuais e os direitos dos imigrantes.

    Então porquê o título do Público? Será o autor da notícia um imigrante homossexual entusiasmado? Ou será que foi o contemplado para ir trabalhar para Hamilton Island e está a fazer tudo para (diz o J) ser despedido?

    http://www.islandreefjob.com/

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  13. 18 Janeiro, 2009 22:06

    Caro LR, se a electricidade não pode ser produzida lá, passa a ser fornecida pela rede pública. Mais caro, mas a refinaria pode funcionar.

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  14. 18 Janeiro, 2009 22:09

    Claro que pode ser necessário fazer alguma reconfiguração da rede de distribuição, mas nada que demore muito tempo, julgo eu.

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  15. JoaoMiranda permalink*
    18 Janeiro, 2009 22:12

    TAF,

    A central fornece vapor à refinaria. Não deve ser fácil encontrar outra fonte de vapor.

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  16. 18 Janeiro, 2009 22:16

    ““Sócrates quer aliviar carga fiscal da classe média e 12º ano para todos”

    Continuamos na senda Goebbelliana:

    – 37,5% do rendimento nacional foi para impostos em 2007. Percentagem máxima histórica. Anunciou-se alguma redução de impostos no Orçamento de Estado ou no Orçamento Suplementar? NÃO.
    – Novas Oportunidades, para o 12º ano. Ou como se produzem boas estatísticas, de forma rápida e cara. Encaixotam-se formandos e formadores por todo o país, e em 16 meses fazem o equivalente a 3 anos de Secundário. Para que é que existem, então, Escolas Secundárias?

    O Rei da Treta. E das tretas.

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  17. 18 Janeiro, 2009 22:25

    Jorge A.,

    “a paragem é por um período de 6 semanas:”

    A ver vamos…

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  18. 18 Janeiro, 2009 22:30

    TAF,

    A central fornecia electricidade e vapor. Se é possível ir buscar energia à rede – e não será imediato – já para o vapor não será possível.
    Haverá que investir numa nova central, qualquer coisa como 80 milhões de euros, que foram ontem para o “galheiro”.

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  19. 18 Janeiro, 2009 22:31

    TAF,

    E pôr uma nova central a funcionar dificilmente se consegue em menos de 1 ano.

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  20. 18 Janeiro, 2009 22:37

    Caro LR

    O seu post padece de diversos erros (ou inexactidões, se preferir):

    – O incêndio ocorrido na noite de sábado passado na refinaria de Sines não destruíu totalmente a central termoeléctrica da instalação, nem nada que se pareça. O incêndio foi provocado pelo colapso de um dos quatro turbogeradores da referida central, e ter-se-á propagado a quadros eléctricos de uma subestação próxima.

    – A central de utilidades da refinaria de Sines não foi reconvertida nem os seus turbogeradores (que produzem energia eléctrica) foram substituídos. Foi construída uma nova central de cogeração, alimentada a gás natural, com localização física diferente e que funciona paralelamente ao sistema existente, fornecendo energia eléctrica para a rede nacional e podendo vir a fornecer vapor de água à refinaria de Sines em caso de necessidade.

    – As quatro turbinas existentes não são movidas a fuel, mas sim a vapor de água sobreaquecido, por sua vez produzido em três caldeiras de queima mista: fuel óleo e gás.

    – O incêndio não destruíu as “três turbinas existentes” (que são quatro). Terá tido provavelmente causa num incidente ocorrido numa delas (das quatro), essa sim, que terá ficado gravamente danificada.

    Os boatos sobre a central termoeléctrica da refinaria de Sines são um bocadinho exagerados, não?

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  21. 18 Janeiro, 2009 22:55

    “O incêndio não destruíu as “três turbinas existentes” (que são quatro). ”

    É a costela Dumas do LR a falar por ele.

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  22. Tolstoi permalink
    18 Janeiro, 2009 23:01

    Boatos exagerados ou não, o acidente é notícia. Estas agências de comunicação são muito activas.

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  23. 18 Janeiro, 2009 23:51

    A central termoelectrica de Sines não treve nenhum incêndio. Aliás esta central continua a queimar carvão e nunca queimou nem fuel, nem gás natural.
    O incêndio ocorreu sim numa central eléctrica que existe dentro da refinaria de sines.

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  24. jupiter permalink
    18 Janeiro, 2009 23:52

    São boatos da reacção. Deve haver um engenheiro da independente metido nisto.

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  25. 19 Janeiro, 2009 00:16

    Mesmo que se confirmasse o prejuízo de 80 milhões será que o impacto numa empresa que factura 12 mil milhões é assim tão grande?

    Ou é o LR em defesa da GALP (XVII) ?

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  26. olen permalink
    19 Janeiro, 2009 00:28

    Qualquer dia também arde a Central de impressão de euros do Freeport?Qual será o prejuizo para os off-shores?Os engenheiros Smith e Pedro conseguirão reparar a traquitana?

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  27. 19 Janeiro, 2009 00:35

    JAP,

    “O incêndio ocorrido na noite de sábado passado na refinaria de Sines não destruíu totalmente a central termoeléctrica da instalação, nem nada que se pareça. O incêndio foi provocado pelo colapso de um dos quatro turbogeradores da referida central, e ter-se-á propagado a quadros eléctricos de uma subestação próxima.”

    E o quadro eléctrico principal ficou intacto???

    “A central de utilidades da refinaria de Sines não foi reconvertida nem os seus turbogeradores (que produzem energia eléctrica) foram substituídos. Foi construída uma nova central de cogeração, alimentada a gás natural, com localização física diferente e que funciona paralelamente ao sistema existente, fornecendo energia eléctrica para a rede nacional e podendo vir a fornecer vapor de água à refinaria de Sines em caso de necessidade.”

    E foi precisamente nesta nova central de cogeração que se verificou o incêncio. Verdade ou mentira???

    “As quatro turbinas existentes não são movidas a fuel, mas sim a vapor de água sobreaquecido, por sua vez produzido em três caldeiras de queima mista: fuel óleo e gás.”

    Ok, antes o vapor era produzido em caldeira apenas a fuel, na nova central de cogeração tb com recurso a gás natural. Aceito que poderia ter sido mais rigoroso nesta questão técnica.

    “O incêndio não destruíu as “três turbinas existentes” (que são quatro). Terá tido provavelmente causa num incidente ocorrido numa delas (das quatro), essa sim, que terá ficado gravamente danificada.”

    Ok, serão quatro. Ficaram então as restantes turbinas intactas, é isso???

    “Os boatos sobre a central termoeléctrica da refinaria de Sines são um bocadinho exagerados, não?”

    Não me guio propriamente por boatos, mas devo dizer-lhe que estas questões récnicas são para mim o menos importante, preocupando-me muito mais os efeitos. E já que está tão bem informado e se manifesta tão prestável na comunicação, diga~me se também errei ou fui inexacto:
    1 – Na paragem forçada da refinaria por um período longo, porventura muito superior às 6 semanas estimadas pela Galp à CMVM;
    2 – Na necessidade de se passarem a importar produtos refinados enquanto a refinaria estiver parada;
    3 – No agravamento da nossa factura energética, que já terá desactualizado as previsões da Economist hoje conhecidas.

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  28. 19 Janeiro, 2009 00:45

    Ordralfabetix,

    “Mesmo que se confirmasse o prejuízo de 80 milhões será que o impacto numa empresa que factura 12 mil milhões é assim tão grande?”

    A destruição de capital é sempre um prejuízo que, directa ou indirectamente, acaba por nos afectar a todos. Para além disso, ao ter de se importar produtos refinados, deixa de haver valor acrescentado nacional – e a Galp gerava-o – com o concomitante impacto negativo no PIB.

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  29. 19 Janeiro, 2009 00:59

    LR, lamento desapontá-lo mas:

    – Não, o incêndio não foi na nova central de cogeração. Mentira, portanto. Foi na velhinha central de utilidades. Está mal informado.

    – É claro que há quadro eléctricos afectados. Mas não há um quadro eléctrico principal. There is no such thing: instalações industriais desta dimensão possuem redundância nos equipamentos vitais, por motivos óbvios.

    – Embora seja cedo para se ter um diagnóstico técnico completo não há motivo para pensar que os restantes turbogeradores tenham sofrido danos que afectem a respectiva disponibilidade.

    O prazo apresentado pela Galp para a reposição de condição é prudente. E conservador.
    Falamos daqui a duas semanas.

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  30. 19 Janeiro, 2009 01:02

    LR, se as informações até agora divulgadas se confirmarem, e portanto se o cenário for semelhante ao descrito pelo JAP e que parece bater certo com o que os media divulgam (mesmo dando o devido desconto às incompetências habituais), não imagino que haja impacto relevante na economia do país, nem sequer muito significativo na GALP. Antes assim. 🙂

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  31. 19 Janeiro, 2009 01:04

    Já agora, diga-se que o Ferreira de Oliveira não brinca em serviço e não deixaria sair um comunicado assim com estes prazos se não estivesse seguro da situação.

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  32. 19 Janeiro, 2009 01:34

    JAP,

    “Não, o incêndio não foi na nova central de cogeração. Mentira, portanto. Foi na velhinha central de utilidades. Está mal informado.”

    Mas então, se como disse anteriormente, a nova central de cogeração pode fornecer vapor de água (e com certeza tb energia eléctrica) à refinaria, o que se enquadraria na redundância de equipamentos vitais, justifica-se uma paragem de 6 semanas?

    “Embora seja cedo para se ter um diagnóstico técnico completo não há motivo para pensar que os restantes turbogeradores tenham sofrido danos que afectem a respectiva disponibilidade.”

    Típica resposta “nim”.

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  33. 19 Janeiro, 2009 01:41

    TAF,

    A Galp tinha obrigatoriamente de dar uma informação ao mercado, pois estaremos perante um facto relevante da sua actividade. Mas a redacção do comunicado constante no site da CMVM está em termos latos q.b. para acomodar amanhã “alterações relevantes”.

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  34. 19 Janeiro, 2009 01:46

    LR

    Uma resposta à sua pergunta teria que ser fastidiosamente técnica, para si e para os leitores.

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  35. Anónimo permalink
    19 Janeiro, 2009 02:10

    incompetencias nas noticias deixam sempre as pessoas em panico…
    120 dias sem abastecimento e mesmo assim nao era necessário recorrer ao mercado externo de produtos refinados! a cogeração está intacta e nao tarda está tudo a fazer barulho outra vez! 6 semanas com mao de obra qualificada é tempo suficiente. um dia tem 24 horas, e nao 8 como muita gente pensa…

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  36. 19 Janeiro, 2009 02:26

    JAP,

    “Uma resposta à sua pergunta teria que ser fastidiosamente técnica, para si e para os leitores.”

    Não necessariamente. Basta que você diga (e imagino que não será leigo em comunicação) que, por razões técnicas e porventura também por insuficiente ou impossível redundância de equipamentos vitais, a nova e intacta central de cogeração demorará 6 semanas (ou bastante mais) a fornecer vapor e energia eléctrica à refinaria.

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  37. Anónimo permalink
    19 Janeiro, 2009 08:00

    Parece que os 6 meses são 6 semanas. Podiam ter dito 6 anos que era mais trágico.

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  38. Fernanda Valente permalink
    19 Janeiro, 2009 10:25

    12. Ordralfabetix

    Bem observado.
    Existe imprensa séria e imprensa menos séria.

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  39. 19 Janeiro, 2009 10:34

    “Curiosa a pouca relevância que esta notícia tem merecido nos media,…”

    Caro LR

    Acho que a essência do seu post era a que em cima reproduzo, e que tem toda a pertinência, como se demonstrou nos comentários seguintes.
    As poucas explicações que foram dadas, permitiram todo o arrazoado de comentários de “experts” que se viu.
    De refinarias não percebo nada, mas de obras, nestes meios industriais pesados, percebo alguma coisa, pelo que seis semanas são muito tempo.
    Porque como alguém dizia em cima, nestes trabalhos, o dia tem 24 horas, ou como dizia um dos meus encarregados há os “dias claros” e os “dias escuros”, ou seja uma semana não tem sete dias de trabalho, mas 14.
    Por isso como disse e bem, mereceríamos uma informação mais clara.
    É que se foi um acidente limitado, 6 semanas chegam e sobram e provavelmente até se podem encaixar na paragem técnica anual.
    Se foi uma destruição completa, que implica remoção de escombros, descontaminações, etc. então não são 6 meses de certeza.
    Também faltou a informação sobre se o acidente está coberto porque tipo de seguro.
    Eu já estive numa operação em que os seguros a que era obrigado, até franquias e lucros cessantes cobria.
    .

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  40. 19 Janeiro, 2009 15:00

    Caro LR,

    sobre o seu post inicial digo como Mark Twain – Na dúvida, digam a verdade

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  41. blogdaping permalink
    19 Janeiro, 2009 15:29

    Mas… que raio de gente é esta, que quando há avaria numa turbina de treta, a culpa é logo do 1º ministro ?
    Porque não do presidente da República ou dos presidentes das regiões autónomas…
    Querem ver que o avião que foi ao rio em Nova Iorque foi por culpa do Obama ter sido eleito…
    Este blog mais me parece dirigido pela propaganda do Hitler que outra coisa

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  42. Tribunus permalink
    19 Janeiro, 2009 19:26

    A vigarice dos socialistas, concretamente Socrates, que fecham televis~oes, radios, jornais, para esconder que a refinaria de Sines, está impedida de refinar gasolina.
    Isto è um governo de verdade ou de aldrabice?
    O silva aldrabão anda escondido!
    Espero que os deputados, na quarta feira, peçam explicações ao idiota da economia………..esta não falou o Socrates no CCB!

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  43. Miguel permalink
    20 Janeiro, 2009 00:54

    A vontade de culpar o governo e tudo o que se aproxime, é tão grande por aqui que nem dá para perceber se o comentário do Tribunos é a brincar ou a sério.

    Pelo tom dos posts e de uma boa parte de comentários…deve ser a sério.

    Miguel

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  44. Informado permalink
    25 Outubro, 2009 20:50

    Caro LR,

    Esta noticia não está de todo correcta. Como já foi referido e bem, a “velhinha” Central de Utilidades da Refinaria de Sines é que sofreu este trágico acidente onde uma das 4 turbinas que produzem energia para o resto da fabrica ficou totalmente desfeita.

    A Central de Cogeração da Refinaria de Sines ainda não se encontra em funcionamento e não sofreu qualquer dano.

    A Central Termoeléctrica de Sines que tanto aqui se fala que aquece a água do mar para bem (ou não) dos banhistas e dos surfistas, nada tem a ver com a Refinaria de Sines. Trata-se de uma central pertencente à EDP e nada tem a ver com a Petrogal ou o Grupo Galp Energia.

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