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O consumidor não merece ser tratado como imbecil

12 Março, 2009

Concordo inteiramente com o Pedro Mota Soares. Também reclamo o direito de comer pão (e queijo, manteiga, chouriço e um longo et caetera) com sal, se me apetecer (sem ser obrigado a fazê-lo eu, em casa e  às escondidas da ASAE).

42 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 13:45

    O consumidor também deveria ter o direito de dispor de opções de voto não corruptas.

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  2. Marafado de Buliquei-me permalink
    12 Março, 2009 13:56

    Conheço uma data de imbecis, que são consumidores e nem digo de que partido são ……………..!

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  3. 12 Março, 2009 13:57

    E eu reclamo o direito de conduzir pela esquerda ou pela direita, que o Estado não tem nada que interferir na liberdade dos cidadãos.

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  4. 12 Março, 2009 14:08

    É claro que os condimentos tradicionalmente usados têm muito a ver com a geografia do local e do que lá se produz. Com tanto mar à volta, o sal é fácil e barato.
    No Afeganistão, por exemplo, onde não há mar, há pouco sal, mas há muita coca, com a qual o pão pode ser bem temperado.
    Até vai mesmo sem pão.
    O que mespanta é proibirem umas coisas e outras não.
    Se é porque podem “fazer mal”, proíbam os peões de atravessarem nas passadeiras.

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  5. 12 Março, 2009 14:11

    Aristes,

    Diga-me lá o que como é que o afecta, a si, a quantidade de sal no pão que eu como.

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  6. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 14:19

    “Diga-me lá o que como é que o afecta, a si, a quantidade de sal no pão que eu como”
    a todos nos custos da saúde ou achas que legislam para te chatear.

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  7. patricio permalink
    12 Março, 2009 14:24

    Piscoiso disse coca no Afeganistão. Presumo que queria dizer ópio ou Colombia. Mas tirando isto concordo com o seu argumento.

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  8. Marafado de Buliquei-me permalink
    12 Março, 2009 14:26

    EEEEEEEEEEEEHHHHHHHHHHHHHHHH pááááá´!!!!!

    Se consomes muito sal , ficas cá com uma TENSÃO……. arterial pelas nuvens !!

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  9. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 14:27

    #7 sim, coca, cola.

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  10. 12 Março, 2009 14:29

    Caro Carlos,

    Penso que o Estado não deve introduzir restrições na quantidade de sal que usamos na comida. COntudo, o Estado DEVE criar campanhas de sensibilização junto do público em geral e deve incorporar esses cuidados no sistema de ensino. Em relação às cantinas escolares, o Estado pode e deve restringir o uso de sal na alimentação dos petizes. Julgo que isto é óbvio, certo?

    Já agora Carlos, posso saber a sua opinião em relação às drogas leves?

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  11. 12 Março, 2009 14:30

    Exacto Patrício.
    Thanks.

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  12. Marafado de Buliquei-me permalink
    12 Março, 2009 14:34

    Pensa logo existe…………….

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  13. 12 Março, 2009 14:36

    “Diga-me lá o que como é que o afecta, a si, a quantidade de sal no pão que eu como”
    a todos nos custos da saúde ou achas que legislam para te chatear.

    Se é por isso, devolvam-me o dinheiro que me tiram para pagar a minha saúde. Se fizer um seguro, já posso comer pão com sal?

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  14. 12 Março, 2009 14:41

    Caro Nuno Vieira Mendes,

    Nada tenho contra campanhas de sensibilização, para além dos custos e da falta de comprovação da sua eficácia. Concordo que o Estado deve fornecer alimentação equilibrada nas cantinas escolares. Duvido que o sal no pão seja o principal desiquilíbrio existente, mas não é isso que está em causa na proposta de lei do PS.

    Quanto às drogas leves, ainda que o assunto dê pano para mangas pelas suas implicações, a minha posição é esta: o Estado não deve ter nada que ver com isso (a não ser, como com o álcool ou outras substâncias semelhantes, se eu for funcionário do estado e as consumir enquanto trabalho ou em certas actividades em que o consumo possa causar danos directos a terceiros, como a condução de veículos na via pública).

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  15. 12 Março, 2009 14:43

    ““Diga-me lá o que como é que o afecta, a si, a quantidade de sal no pão que eu como”
    a todos nos custos da saúde ou achas que legislam para te chatear.”

    Acho que legislam por legislar. Devolvam-me a parte dos impostos que pago para “ter saúde”, que eu trato dela e deixem-me continuar a comer pão com sal, sempre que me apetecer.

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  16. 12 Março, 2009 14:50

    Na verdade, servem o café com um pacotinho de açúcar ao lado.
    Com o sal podia ser o mesmo.
    Se for a um restaurante chinês, é capaz de sair de lá satisfeito, sem ponta de sal.

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  17. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 15:01

    #13 – “Se fizer um seguro, já posso comer pão com sal?”
    boa. não tinha pensado nisso. a minha seguradora pediu uma data de exames e análises para determinar prémio, portanto por aí também não te safas.

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  18. 12 Março, 2009 15:07

    “portanto por aí também não te safas.”

    Não me safo em quê? Não posso pagar mais pelo seguro?

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  19. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 15:11

    #15 “deixem-me continuar a comer pão com sal, sempre que me apetecer”
    à vontade, até podes fazê-lo na bimba aumentando o ratio para 100 gramos. ninguém te prende por isso.

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  20. 12 Março, 2009 15:22

    “à vontade, até podes fazê-lo na bimba aumentando o ratio para 100 gramos. ninguém te prende por isso.”

    Não sei se o anónimo #19 é o mesmo do #6, mas noto uma certa contradição entre os dois.

    Se a razão de ser da lei são os custos de saúde, o pão feito em casa também devia ser incluído. Se não esta a razão, então é qual?

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  21. 12 Março, 2009 15:23

    Já agora, para quando a proibição do consumo de enchidos?…

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  22. 12 Março, 2009 16:00

    Eu acho que o consumidor deve ser informado, e deve poder escolher. Deve saber se o sítio onde vai comer o rissol é asseado ou não. E se o rissol é certificado ou é feito no piso de cima pela sogra do dono. E deve poder decidir se quer ir ao sítio limpinho ou ao badalhoco. E se quer o rissol certificado ou o que foi feito no piso de cima pela sogra do dono. Já faltou mais para termos as praias encerradas entre as 11h e as 15h dos meses de verão e fiscais analisando a quantidade de protector (acho que agora é protetor) solar que colocamos.

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  23. 12 Março, 2009 16:04

    Já agora e porque não gosto de “ser obrigada” podem-me explicar porque é obrigatório o cinto de segurança nos veiculos particulares?
    (Concordo que é estupido não usar) …mas a quem prejudico se insistir na asneira?
    Não estará o Estado a meter-se abusivamente nas minhas opções?

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  24. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 16:18

    toda a gente sabe o que quer, mas ninguém sabe o que come.

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  25. Carlos Duarte permalink
    12 Março, 2009 16:43

    Se o Estado acha que existe sal a mais no pão e que PODE (porque não É) ser um risco para a saúde pública, que exija que as padarias afixem o teor de sal do pão. E já agora os ingredientes e uma tabela de nutrientes. Agora, REGULAR a quantidade de pão no sal, haja pachorra… Olha, que criem uma categoria de “pão normal” até aos tais 14g e pão “extra sal” acima desse valor.

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  26. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 16:52

    #23 – “…mas a quem prejudico se insistir na asneira?”
    se morreres, uma sorte para o contribuinte. se sobreviveres, um custo para o sns.

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  27. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 17:02

    #20 contradição? público vs privado. ninguém o impede de se matar e se o fizer com sucesso não vai para a prisão, vai para o cemitério.

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  28. olhão permalink
    12 Março, 2009 17:16

    No tempo em que a comida se conservava no sal, neinguém sabia o que era um AVC ou uma trombose, muito o “c’astrol”. Mas lá que o pão com sal sabe bem, sabe. Defendo a teoria que o consumidor possa escolher entre o pão com sal, tal qual se vende agora, e com os 14 gr. Não se passa o mesmo, com a manteiga com sal e sem sal, não está legislada, pois não? Porra pá, ainda hão-de legislar a quantidade e a cor da merda que cagamos.

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  29. Anónimo permalink
    12 Março, 2009 17:25

    “28 para lá caminhas. também morres mais tarde.

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  30. OLP permalink
    12 Março, 2009 18:07

    A questão dos custos na saúde por causa do sal afecta os outros que não o comem?
    Então deviam fechar todas as praias entre determinadas horas (pelo menos) ou definitivamente pois o cancro da pele é o que mais progressão tem tido aqui à beira-mar.
    Os custos associados ao simples facto de apanhar sol então deveriam ser regulamentados.
    1- tudo de sombrinha na mão
    2- fecho definitivo de praias portuguesas.
    3- quem fosse “tostar” lá fora obrigação de pagamento de uma taxa calculada em funçao do risco…tipo 50% sobre o valor da viagem.
    Agora está na moda qualquer imbecil fazer o paralelismo entre qualquer coisa e os custos associados ou seja impostos cobrados/gastos.
    Mas para isso deviam começar a cobrar as próprias flatulências pelos custos do metano exalado para a atmosfera e consequente aquecimento global.
    A maior parte destes “experts” todos os dias criam com as suas vidinhas mais custos aos outros que “acham” que os outros devem pagar porque eles já pagam muito,ou por via da regulamentaçãozinha ditadora querem impor aquilo que eles pensam ou acham por via de equações de duas incógnitas.
    E mais do que isso, acham-se muito evoluídos com estas tiradas de pensamento linear.

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  31. 12 Março, 2009 18:22

    CL #5

    A mim não me afecta o sal que come, mas sim o que eu como, e que não gostaria de ter de comer.
    Pão com sal, com meio sal, e sem sal, como na manteiga, tudo bem, não me obriguem é a mim, e a outros que tambémm não querem, a comer sal a mais, nem a ter de deixar de comer pão.

    Mas o meu comentário #3 nem sequer é sobre o sal, mas sim sobre a necessidade de, em certos dominios, o Estado intervir.

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  32. olhão permalink
    12 Março, 2009 18:43

    “29 Anónimo
    90 já cá cantam. É PRECISO É QUE VÃO DESCONTANDO PARA A MINHA REFORMAZINHA.

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  33. 12 Março, 2009 19:09

    26
    Tambem pensei assim… tambem achei que era o “loby” das seguradoras,, e tambem pensei.. e se eu não for beneficiária do sns..e se tiver apenas seguro contra terceiros e ..se aumenta o risco de morte o “ganho do contribuinte” não compesará o risco de eventual encargo do sns. Eu penso!

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  34. Joaquim permalink
    12 Março, 2009 19:16

    “Diga-me lá o que como é que o afecta, a si, a quantidade de sal no pão que eu como”
    ‘a todos nos custos da saúde ou achas que legislam para te chatear.’

    Vão também legislar sobre quanto sal pode ter a manteiga, o queixo, o chouriço, …? Afinal, pão seco até pode ser do agrado de alguns mas a maioria usa-o para acompanhar uma refeição ou para fazer sandes.
    A propósito de refeições, não se vão esquecer de limitar quanto sal cada pessoa pode comprar por mês, pois não?

    Eu até gosto de alguns hamburguers do McDonald’s (passe a publicidade). Peço sempre as batatas fritas sem sal mas e o resto?
    E não é apenas o sal que faz mal. Vou passar a só poder comprar uma tarte de maçã, apesar de a segunda ser de graça?
    Quantas vezes por mês poderei comer pizza ou cozido à portuguesa?

    Não legislam só para me chatear. Legislam para me controlar, para serem eles a decidir como devo viver a minha vida, mesmo naquilo que não diz respeito a mais ninguém e em coisas que não concretizam nenhum dos objectivos que advogam como justificação para a proibição.

    Limitar os locais onde se pode fumar acho muito bem (declaração de interesse: não sou fumador) porque o fumo de uns prejudica os outros. Ou proibir a condução sob o efeito do álcool pelo perigo que isso representa para terceiros (nova declaração de interesse: as poucas vezes que bebo – nunca antes de conduzir – bebo muito pouco). Mas controlar o sal no pão?!
    E o sal em todos os outros produtos? E o sal vendido a retalho? E tudo o resto que, como o sal, prejudica a saúde se consumido EM EXCESSO?

    A ideia de limitar o sal no pão não tem nada a ver com proteger a saúde dos portugueses. Tem a ver com alguns imbecis quererem fazer parecer que estão a fazer alguma coisa quando na realidade não estão a fazer nada nem estão minimamente preocupados com aquilo que afirmam pretender combater. Naturalmente, não são eles os únicos imbecis que existem no Mundo por isso haverá sempre alguém que leva o disparate a sério e o defende.

    Em vez de proíbir o sal no pão, eduquem. Não cedam ao facilitismo e, p.e., garantam que a comida nos refeitórios e cantinas das escolas e organismos públicos é saudável. Se alguém preferir comer porcaria, que vá a outro lado.

    Não ponho sal na comida há muitos anos. Quando almoço ou janto em casa de alguns familiares e amigos, eles até fazem a salada e/ou as batatas fritas separadas para mim, sem sal.
    Quando comecei a pedir, no McDonald’s, as batatas sem sal, quem recebia o pedido tinha que ir dizer aos colegas e esperava sempre alguns minutos pela fritada seguinte. Agora, a opção das batatas sem sal até está incluída no próprio software de registo de pedidos e nunca tenho que esperar.

    Querem que eu seja mais saudável? Convençam-me a ir menos vezes ao McDonald’s. Não proíbam o McDonald’s de vender hamburgueres.

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  35. 12 Março, 2009 22:07

    Eu o que me lixa é o estado pôs sinais a avisar de curvas perigosas. Foosga-se, deixem-me curti-las à minha maneira.

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  36. 13 Março, 2009 10:27

    O #35 confunde alhos com bogalhos. Uma coisa é alertar as pessoa para as coisas que fazem mal às pessoas. Outra coisa é ter o Estado (e, na maior parte das vezes isto parte das cabeças de uma data de “técnicos”, que eu não elegi directamente, e que pululam em diversos ministérios, secretarias de estado, institutos e direcções gerais) ter o princípio do “eu sei o que é melhor para ti e vou obrigar-te a fazê~lo, quer tu queiras quer não”. O que também é diferente de proteger umas pessoas das asneiras das outras.

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  37. Anónimo permalink
    13 Março, 2009 10:43

    O que me lixa é o estado a obrigar as pessoas a ir à escola ou a tomar vacinas. O estado devia alertar para as consequências e cada um devia ter a opção e mais nada! 😉

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  38. Anónimo permalink
    13 Março, 2009 11:47

    #36 alguém te perguntou se querias nascer? pelos vistos foste obrigado, mas ainda estás a tempo de resolver o problema.

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  39. DSC permalink
    13 Março, 2009 12:42

    Legisle-se pois a forma de fazer enchidos. Legisle-se o teor de stress que uma pessoa pode ter por dia. Curiosamente também são factores que agravam determinadas doenças, geralmente as mesmas associadas ao sal.

    A seguir legisle-se o teor de radiação solar que podemos ter para prevenir doenças de pele, legisle-se o número de dias por ano em que podemos ir a uma cadeia fast-food. Legisle-se o número de palavras cruzadas que temos de fazer para exercitar o cérebro e evitar doenças como o alzheimer.

    Legisle-se também o nível de competência que os deputados e políticos devem ter para desempenhar cargos públicos (esta iria adorar).

    Entretanto, se puderem, resolvam a embrulhada em que estamos. Mas só se puderem e tiverem tempo que estas coisas de desemprego e crise é para se ir fazendo.

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  40. Tribunus permalink
    13 Março, 2009 18:50

    Como os portugas tem um serviço de saude gratis, tem a obrigação de não praticar merdas que façam aumentar a despesa do dito serviço de saude!
    ou temos, que pagar para todos os drogados, tipos que comem com sal em exagero toda a merda, engordam como suinos, gajas que querem ter filhos, mas andam a fornicar até aos 43 anos, e depois todos querem que o serviço nacional de saude (contribuintes, paguem para essa chungaria fazer todos desnmados e depois quererem borlas para tudo!
    Sejam mais inteligentes falem com o vosso medico e apredam a trata do vosso coiro!

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  41. Anónimo permalink
    13 Março, 2009 18:58

    #39 se o disparate fosse regulamentado não podias sair à rua.

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  42. patricio permalink
    13 Março, 2009 19:18

    #41: o mais interessante de tudo é que o caro anónimo tambem não.

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