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Notas sobre as Novas Oportunidades

11 Julho, 2009

1. As Novas Oportunidades são, em primeiro lugar, um sistema de certificação de competências pré-existentes. Só complementarmente é que são um programa de formação.

2. Sendo sobretudo um programa de certificação, é no mínimo ridículo que o avaliador se tenha dedicado a avaliar a satisfação e a auto-estima da população certificada. Imagine-se que o avaliador de uma Faculdade de Medicina se dedicava a verificar se os médicos recém formados se sentem bem com eles próprios em vez de verificar se sabem de facto praticar medicina.

3. A avaliação de um programa de certificação requer uma avaliação do rigor da certificação. Sobre isso o avaliador não diz nada.

4. A Ministra da Educação usa as listas de espera de candidatos à certificação para tentar mostrar que as Novas Oportunidades têm valor. Acontece que as listas de espera não mostram que as Novas Oportunidades têm valor como serviço de certificação. Sugerem mesmo o contrário. Sugerem que é tão fácil ter uma boa certificação que todos estão interessados. A fila de espera que interessaria seria a de empresas atrás de trabalhadores recém certificados pelas Novas Oportunidades. Mas essa parece que não existe.

5. A função de um serviço de certificação é satisfazer aqueles que usam os certificados como fonte de informação. Já perguntaram aos empregadores se estão satisfeitos com o valor informativo dos certificados das Novas Oportunidades? Duvido que estejam.

6. O estudo de avaliação concluiu que a população certificada não melhorou a sua situação profissional. Embora seja cedo para se notarem efeitos, o certo é que a população certificada só poderia melhorar a sua situação profissional se o certificado fosse informativo para os empregadores. Ora, o certificado só seria informativo se o processo de certificação fosse rigoroso e selectivo. Mas será que é? Com excepção daqueles que desistiram por vontade própria, há notícia de alguém que não tenha conseguido o certificado das Novas Oportunidades? Como é evidente, um certificado que todos podem ter não distingue ninguém e não contribui para melhorar a vida profissional de ninguém.

7. Todo este episódio sugere que as Novas Oportunidades são uma grande aldrabice para gerar auto-estima da população certificada e dos políticos que a promovem. Como qualquer auto-ilusão, o efeito passa logo que entre em confronto com a realidade.

162 comentários leave one →
  1. Marafado de Buliquei-me permalink
    11 Julho, 2009 18:00

    Para + mal dizer consultar MFL e associados !

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  2. orabolas permalink
    11 Julho, 2009 18:03

    As novas oportunidades são boas pró pessoal sacar uns pc’s a baixo custo e para ajudar as empresas de informática e telecomunicações. o resto é treta.

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  3. Marafado de Buliquei-me permalink
    11 Julho, 2009 18:05

    Nunca tivemos cursos de formação no tempo do Sr. Silva… onde não se aprendia nada e onde se sacava 50 contitos por mês …

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  4. 11 Julho, 2009 18:08

    “5. A função de um serviço de certificação é satisfazer aqueles que usam os certificados como fonte de informação. Já perguntaram aos empregadores se estão satisfeitos com o valor informativo dos certificados das Novas Oportunidades? Duvido que estejam.”

    Na verdade, era mesmo estranho que os empregadores ficassem mais satisfeitos com os seus funcionários. Como diz o ponto 1, as NO apenas servem para aferir os conhecimentos dos candidatos e dar-lhe o suposto título merecido. Ou seja, não vão aprender nada. Logo, seria esquisito produzirem mais sem adquirir conhecimentos novos. Mais uma forma de se gastar muito dinheiro para obter poucos resultados.

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  5. 11 Julho, 2009 18:10

    8- Sendo que em Portugal já tivemos um um programa algo semelhante com atribuição de certificados de formação profissional durante o governo de Cavaco Silva com Bagão Félix como secretário de Estado da Formação Profissional e hoje um dos problemas da economia portuguesa é a falta de competências dos trabalhadores, não deveria o Presidente da República pronunciar-se já que tem grande experiência no ramo e pode ajudar a evitar os erros que se cometeram quando foi governante? Porque não se aconselha o actual governo com quem pode ajudar a evitar a bandalheira que se passou no seu tempo? Será que lhe interessa repetir a bandalheira dos cursos CEE do tempo de Cavaco?

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  6. Basico permalink
    11 Julho, 2009 18:18

    Nao convem dizer mal sobre a forma como gastamos o dinheiro para formacao que veio da CEE. Toda a gente se encheu com aquilo, a esquerda e a direita.

    O PIB per capita e que nao muda nem por nada, continuamos a ser um pais com um miseravel pib pc de 22000 dolars (15,000 euros). tanta “qualificacao” e a produtividade nao muda nem por nada.

    Talvez tenha a ver com o facto de os portugueses gostarem de fazer coisas pros outros verem, pela rama, maquilhagens, vs em profundidade.

    E a politica do marketing e das tvs.

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  7. XPTO permalink
    11 Julho, 2009 18:21

    João Miranda,

    A sua “sujestão” no ponto 7 não será mais uma especulação?

    Piscoiso,

    Já lhe respondi num outro post, clique aqui.

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  8. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 18:35

    Qual é a diferença de atribuir uma opinião a um pseudónimo ‘Tia Gertrudes’ ou a um outro ‘XPTO’?
    Absolutamente nenhuma.

    Toda a gente menoriza a personagem, mas não há quem não entre em diálogo com ele. A verdade é que ele é chato, em todos os sentidos, e resulta!

    Deixem jogar o Piscoiso.

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  9. 11 Julho, 2009 18:49

    João Miranda continua a mandar as suas opiniões, intempestivamente e sem as fundamentar.

    Infelizmente (ou não, dependendo das perspectivas), acaba de opinar infundadamente sobre um tema que me é familiar, por ter já trabalhado nesta iniciativa.

    Ora, a meu ver (e perdendo completamente o pejo de usar um palavreado mais informal) É PRECISO SER-SE COMPLETAMENTE BURRO (SIM, UM VERDADEIRO ASNO) PARA NÃO SE PERCEBER A IMPORTÂNCIA DE UMA INICIATIVA DE RECONHECIMENTO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS EM PORTUGAL.

    Se o caro João Miranda quiser pôr de parte, por breves instantes, as suas preferências político-partidárias, e investigar um pouco sobre o tema, vai rapidamente perceber para que serve este programa e qual o seu impacto junto dos cidadãos e das empresas.

    Não sou eu quem lhe vai ensinar aqui coisas tão básicas como os motivos para o défice de qualificações dos portugueses, o impacto da rápida evolução da escolaridade mínima obrigatória nas últimas décadas ou o novo dinamismo empresarial e consequente mobilidade dos trabalhadores.

    Julgo que, para conseguir explicar estes temas a alguém com a clarividência demonstrada no post, seria certamente necessário mais de uma tarde, por isso deixo-lhe o desafio de se informar um pouco mais sobre a iniciativa, o processo, os métodos de avaliação que aqui ridiculariza (demonstrando apenas uma profunda ignorância sobre o tema), entre outros.

    Depois, já com um bocadinho de conhecimento sobre o tema, opine livremente.

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  10. lucklucky permalink
    11 Julho, 2009 18:54

    E prontos depois de um exemplo de Gestorês pelo NP, continuamos á espera dos resultados que contam.

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  11. 11 Julho, 2009 18:57

    Entretanto, O Delírio

    Quando os estudos encomendados pelo p+róprio Governo indicam que o programa Novas Oportunidades tem servido para pouco mais do que elevar a auto-estima dos certificados, o ministro do Trabalho e a ministra da Educação parecem ter entrado em roda-livre para extrair da situação o pouco que conseguem para efeitos eleitoralistas.

    Vieira da Silva consegue arrancar umas conclusões globalmente positivas ao estudo apresentado por Roberto Carneiro, enquanto Maria de Lurdes Rodrigues promete mais 50 centros produtores de diplomas de Novas Oportunidades.

    Até se poderia argumentar que em tempo de crise é difícil que um programa destes tenha sucesso imediato. Mas também se pode argumentar o contrário, que é desta forma que se consegue estimular, por exemplo, o auto-emprego e acriação de micro-empresas.

    Mas a verdade é que todos sabemos que as NO vão ser ainda piores em termos de credibilidade do que os cursos finaciados pelo Fundo Social Europeu em finais de 80 e inícios de 90.

    Não estou a duvidar da boa vontade e esforço de muitos que tentam, em regime pós-laboral, em horário sobreposto ao da vida familiar, obter a certificação das suas compet~encias ou desenvolver novas. Mas eles serão os primeiros a reconhecer que muitos destes “cursos” mais não são do que ficções que servem para alimentar a rede burocrática do programa NO que absorve a maior parte das verbas mobilizadas.

    O programa Novas Oportunidades será mais uma enorme oportunidade perdida por Portugal, absorvendo milhões de euros da União Europeia sem que produza efeitos catalisadores na sociedade e economia. Será apenas uma enorme operação de propaganda e um bom negócio para muitos, excepto aqueles que mais precisariam de apoio.

    Se esta será a conclusão a que Roberto Carneiro chegará na segunda metade do próximo mandato não sei, mas não será difícil de prever.

    Porque só por um enorme acto de fé será possível transformar esta colossal operação de certificação e distribuição de diplomas uma programa efectivamente qualificador da população activa portuguesa.
    http://www.educar.wordpress.com/2009/07/10/entretanto-o-delirio/

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  12. 11 Julho, 2009 19:00

    NP

    Diga-me uma coisa simples- as escolas são desnecessárias? É que são milhares que vêem reconhecidas es poucos meses competências que demoram anos a adquirir na escola. Das duas uma, ou isto é um falso reconhecimento ou as escolas não servem para nada e as pessoas adquirem as competências na vida.
    Talvez seja de fazer como os espartanos cujas crianças a partir dos 7 anos andavam ao Deus dará e regressavam a casa na adolescência. Talvez seja esse o caminho-o Deus dará- e se possam poupar milhões fechando as escolas.

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  13. 11 Julho, 2009 19:03

    http://www.scribd.com/doc/17014737/As-Novas-Oportunidade

    Afinal, “isto” serve exactamente para quê?

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  14. 11 Julho, 2009 19:13

    As oportunidades perdidas
    desta bandeira educativa,
    pois as pessoas foram iludidas
    pela propaganda governativa.

    Esta triste realidade,
    com milhões desperdiçados,
    é feita de futilidade
    e de diplomas amassados!

    Sem retorno tangível
    para o resto da sociedade,
    esta política fungível
    dilacera até à saciedade!

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  15. 11 Julho, 2009 19:13

    http://www.scribd.com/doc/17014737/As-Novas-Oportunidade

    Fiquei em total estado de choque com o dossier das NO – 12º ano do mecânico do meu carro. O rapaz informou-me que estava a pensar inscrever-se na Universidade …

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  16. 11 Julho, 2009 19:16

    #12,

    Vai para aí uma confusão…

    As escolas desempenham a sua função. Espera-se que a desempenhem bem.

    Um sistema de certificação não é uma escola, não tem as suas competências, é algo que num sistema educativo pode ser considerado, eventualmente (e com muitas reservas), complementar, mas sempre com distinções claras das funções e atributos das escolas e universidades.

    Se alguns dos participantes nesta discussão lessem um pouco mais sobre o assunto, rapidamente perceberiam que, por exemplo, a certificação de competências não é feita exclusivamente em horário pós-laboral, a troco de sobreposições à vida familiar, ou que o impacto de qualquer sistema de certificação (seja de qualificações, de qualidade, de processos, etc.) nunca pode ser avaliado no imediato ou no curto prazo. O impacto destes programas é estrutural, e a sua avaliação só pode ser feita, com um mínimo de rigor, ao fim de uma ou duas décadas.

    Também já li aqui uns comentários, igualmente demonstradores de muito pouca leitura ou informação, em que se mistura de forma algo promíscua e confusa este sistema de certificação com a formação co-financiada pelo Fundo Social Europeu (de acordo com alguns, esta formação terá ocorrido “em finais de 80 e inícios de 90” – sinceramente, não sabem que ainda existe??).

    Não me vou alongar mais, tenho que me ausentar do computador. Com todo o respeito, a minha recomendação, tal como já indiquei noutros posts que já li neste blog, é apenas no sentido de que se leia mais, se fundamente mais.

    Todos temos a liberdade de opinar sobre qualquer assunto, mas devemos ter pelo menos a decência de nos informarmos antes de opinarmos.

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  17. 11 Julho, 2009 19:17

    Mais uns “cursos” manhosos, mais uns “formadores” empregados, mais uns €€€ gastos, mais uns bimbos a pensarem que têm o “sétimo ano”, alguns deles a acharem que, com esta facilidade, ainda vão ser “drs.”. Afinal, não são muito diferentes dos recém saídos das escolas secundárias… Só que “much older, not much wiser”.

    Tudo isto apadrinhado e propagandeado pelo “governo” palhaço.

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  18. Pifas permalink
    11 Julho, 2009 19:24

    Era uma vez um país que apresentava deficit de formação aos olhos dos investidores estrangeiros numa época em que os fundos rumavam aos recentemente emparceirados países de Leste da CE.

    Nesse país reinava um homem que sempre tinha achado que nas universidades pouco se aprendia e que na vida real é que se ganhava bagagem.

    Juntou-se a fome à vontade de comer e drenou-se o guito para esse grande desígnio mais humanitário do que humanista.

    Ora os empresários portugueses nunca prezaram a formação das criaturas que subalimentam: procuram boas pernas ou braços dóceis, consoante as funções para as quais contratam.

    O problema não era, porém, o que pensavam os empresários ou o rei. O problema é que o rei não vivia na vida real mas sim numa bolha especulativa em fim de carreira. Como aliás também os outros personagens desta história.

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  19. 11 Julho, 2009 19:32

    Isto É Para Levar A Sério?

    Sejam as Novas Oportunidades, sejam os estudos sobre as ditas cujas?

    http://www.educar.files.wordpress.com/2009/07/exp11jul09a.jpg

    É razoável que um estudo que vai receber um milhão de euros para ser feito, ao fim do ano apresente este tipo de resultados?

    Que o coordenador admite não ir avaliar a qualidade ou rigor do processo de certificação e se limita a avaliar a percepção dos envolvidos na certificação?

    Conclusões brilhantes – e vamos esquecer a anedota do aumento da auto-estima que ontem fez as delícias de tantos – como «sentem que aprenderam alguma coisa» são realmente pagas a preço de ouro.

    Constatar que o reconhecimento da certificação por parte das empresas empregadoras diminuiu de 2008 para 2009 (de 39% para 34%) é apenas apresentar um dos indicadores quantificaáveis do fracasso evidente deste projecto emblemático do Governo, do seu primeiro e do binómio Min. Trabalho/Min. Educação.

    Um milhão de euros?
    http://www.educar.wordpress.com/

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  20. LUSITÂNEA permalink
    11 Julho, 2009 19:34

    As novas oportunidades é uma reedição do “dia de trabalho para a nação” do PREC…e mais uma vez prémio aos que se “cagaram” em devido tempo…

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  21. campeão permalink
    11 Julho, 2009 19:44

    NP
    Será necessario ler o quê? Para perceber os NO?
    Não seja demagogo e arrogante, pois toda a gente vê que as NO são mais um embuste do regime, que pretende comprar votos da mesma maneira que outros o fazem distribuindo electrodomesticos.
    Não há exigencia mínima , não há curriculum equivalente mínimo e a certificação transforma-se numa festa final onde com os certificados é servido um banquete ao som de música , com bolos e champanhe , tudo á conta dos contribuintes!

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  22. Verissimo permalink
    11 Julho, 2009 19:53

    As Novas Oportunidades, em grande parte, mais não são do que uma forma rápida de se conseguir que a população portuguesa consiga recuperar o seu atraso, em termos de baixa escolarização, face aos restantes países da União Europeia.

    Tirando uma percentagem muito reduzida, a maioria das pessoas certificadas não têm capacidade para ser certificada; mas, como existem metas a atingir, por parte de todos os CNO, há um facilitismo na certificação dos utentes.

    NP, com o devido respeito, não se agarre tanto à propaganda política, pois eu já li todos os referenciais e tudo acerca das Novas Oportunidades, desde que este programa iniciou em 2001, e considero que da teoria à prática vai uma grande diferença.

    Se trabalhou neste programa sabe, tão bem como eu, que são mais os que não deviam ser certificados dos que os que deviam.

    Diga-me: quem é que avalia as certificações?

    Como é possível cada CNO ter uma autonomia tão grande, em que o grau de exigência de alguns centros são muitíssimo maiores do que outros?

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  23. Obama permalink
    11 Julho, 2009 20:00

    Os ricos, que colocam os seus filhotes em Escolas Privadas, sempre tiveram raiva e ressabiamento contra este Programa, pois ele chamou de novo à Escola PÚBLICA perto de 800.000 portugueses que tinham abandonado precocemente a Escola, muitos deles porque os seus pais não tinham posses para os por lá.
    Muitos deles regressaram à escola para concluir coisas tão básicas como o 7º ano ou o 9º ou aprender a ler e a escrever. Muitos deles com 40, 50 e 60 anos ou até mais.
    Quase todos eles ostracizados por mais de 50 anos de Ditadura da Direita Salazarista, que só dava Escola para os ricos, os pobres tinham que a abandonar para ajudar os papás nos campos.

    Para alguns ressabiados que criticam este programa o melhor era o “antigamente o Salazar é que era nosso amigo”. Orgulhosamento Sós e Analfabetos.

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  24. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 20:13

    acho que falta um ponto importante..quem deve estar também buerere de satisfeito : a “classe” dos formadores. sempre achei que o objectivo principal , ainda que camuflado , era empregar uns tantos licenciados da treta , que sem “novas oportunidades” não teriam emprego.

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  25. Ó Obama pá permalink
    11 Julho, 2009 20:29

    Repare que não é o facto de os terem convencido a voltar à escola que é criticado mas sim o modo como na maioria dos locais a certificação é feita. Mas não é de espantar. As licenciaturas, mestrados e doutoramentos também já eram “certificadas” assim.

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  26. campeão permalink
    11 Julho, 2009 20:37

    Afinal o “menino de oiro” também é engenheiro numa especie de “novas oportunidades” , isto é aos domingos e por fax ,com um amigo a certifica-lo em 4 cadeiras .
    Já agora por que não passar certificados de mestrado a toda a população. Ficariamos todos mestres e assim seriamos o país mais educado do mundo . Força socialistas!

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  27. O puto novo no bairro permalink
    11 Julho, 2009 20:49

    Os novos oportunistas criaram um ratinho chamado Novas Oportunidades. Diz mamã se lhe apertam na barriga. Mas a seguir fica sem barriga.

    A recanudização do portuguese piple aguarda por dias mais engenheiros-

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  28. jorge paulo permalink
    11 Julho, 2009 20:54

    de um 1º ministro que se licenciou como todos nós sabemos o que se poderia esperar, senão fazer mais um pouco de propaganda à custa daqueles que pensando que tinham ali uma oportunidade de valorização, foram ao engano, porque as novas oportunidades não lhes servem para nada. Eu vivo numa cidade de provincia, e conheço algumas pessoas que frequentaram as NO, e aquilo era uma rebaldaria,e não tinha o minimo de exigencia. Agora se perguntarem a alguem que trabalhou por exemplo durante vinte anos numa determinada actividade, se com base na sua experiencia profissional, lhe dariam o 9º, ou melhor ainda o 12º ano, é evidente que ninguem engeitaria esta NOVA OPORTUNIDADE. Não sou eu que vou questionar esses metodos de certificar as competencias das pessoas, mas, se o governo queria fazer isso, não precisava de andar a vender gato por lebre, e mais uma vez aproveitear-se das debilidades de grande parte da população, para daí tentar tirar dividendos politicos.

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  29. O puto novo no bairro permalink
    11 Julho, 2009 21:02

    #29

    Exacto. As NO seriam bemvindas se fossem a sério, e não foguetório e educação instantânea.
    Como estão não passam de mais um véu de Maia da cultura da aparência e da superficialidade em que este governo se especializou.

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  30. 11 Julho, 2009 21:07

    Novas Oportunidades/Velhas Tretas!!!

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  31. zangado permalink
    11 Julho, 2009 21:12

    #9 NP
    Admiro a sua coragem por pretender defender o indefensável!
    Se já trabalhou nas “Novas Oportunidades” tinha obrigação de saber umas verdades: que os formandos não são todos iguais, que uns procuram aprender enquanto outros faltam muito, pouco ligam e tem um progresso muito limitado.Que o RVCC é uma vergonha e que reconhece competências que os formandos não possuem, que muitos professores andam “aos papéis” na Internet e a pedir a colegas para terem material para fornecer aos formandos, que muitos professores não têm experiência profissional nenhuma ou quase e que o Ministério quer é que se reconheçam as tais competências.
    Quanto ao impacto junto dos cidadãos pode ter dado a alguns uma maior auto-estima, alguns saem de lá com alguns conhecimentos mas há casos em que não devia ser-lhes reconhecido o que eles não possuem nem trabalharam para adquirir. Na realidade uns adquiriram uns portáteis a 150 euros e pouco aprenderam. Quanto às empresas o estudo da Univ. Católica vem de encontro à minha opinião: se eu tivesse uma empresa, pode ter absoluta certeza que, em princípio, não aceitaria um empregado com um destes diplomas. Só se o conhecesse e soubesse que era uma pessoa capaz e eficiente, sabendo que o seu diploma não era um embuste como em certos casos que eu conheço pessoalmente.
    “23 OBAMA – E os alunos que não estudaram porque não quiseram de dia, quando os pais os mandaram para a escola, faltando às aulas, passando estas na brincadeira e não estudando? Se é verdade o que afirma, não se esqueça que muitos alunos de dia não ligam nada e há falta de disciplina e exigência na nossa escola pública. Agradeça isso à actual ministra e seus antecessores.
    Resumindo: as Novas Oportunidades são mais um exemplo, entre outros, de algo que podia ser útil ao país se houvesse seriedade. Assim, infelizmente, servem para arranjar uns empregos a formadores e uns computadores, dar uns diplomas sem valor efectivo e descredibilizados e fazer propaganda política a Sócrates!

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  32. Paulo Nunes permalink
    11 Julho, 2009 21:38

    #23 Obama
    “Para alguns ressabiados que criticam este programa o melhor era o “antigamente o Salazar é que era nosso amigo”. Orgulhosamento Sós e Analfabetos.”

    O Sós e Analfabetos, actualmente, cada vez mais. Quanto ao Orgulhosamente, pelo resultado do estudo, também este está a aumentar com a auto-estima.

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  33. Paulo Nunes permalink
    11 Julho, 2009 21:45

    Só quem nunca teve contacto com alunos do 9º Ano ou 12º é que se admira destas equivalências nas NO.
    O grau de conhecimentos dos mesmos é tão medíocre que, se fôr essa a base de comparação para a equiparação, não é de admirar que as mesmas sejam obtidas de forma tão ligeira.
    E com todo o grau de justiça, por mais preversa que seja a situação.

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  34. 11 Julho, 2009 22:00

    Incrivelmente parece-me que há um ponto que todos estão a esquecer! A possibilidade criada e oferecida às pessoas não possuidoras de competências académicas mínimas, de as adquirir, além, pelo facto por si só, têm também um impacto surpreendentemente positivo nestas e na sua vida pessoal. Estas pessoas majoram-se nos vários aspectos da sua vida. Profissionalmente, é impossível que isso aconteça de imediato (se com um recém-licenciado já inserido no mercado trabalho isto demora a acontecer, então com estas pessoas não vai ser diferente), mas acontece, e pela razão, que pessoalmente, estas sentem-se mais valorizadas, mais seguras, e mais confiantes com elas próprias. Tornam-se melhores profissionais, além de enriquecerem como pessoas.
    E ao contrário, de muito do que está dito aqui, que está a ser analisado mediante uma perspectiva política (claramente anti-qualqueralguém), muitas destas pessoas que receberam um “ Certificadozinho”(de acordo como alguns têm escrito nos seus comentários), aproveitaram esta “Nova Oportunidade” e avançaram para o Ensino Superior. Só possível graças a este “Certificadozinho”. Algo que teria sido impossível anos atrás!
    Por isso, este reconhecimento, permitido por esta excelente medida, traduz-se em vários sectores da sociedade portuguesa . Trabalhadores mais competentes e com dinâmicas que podem ser transferidas do mundo académico para o mundo profissional, pessoas empreendedoras, além de, estarmos a falar de eventuais agregados familiares onde o nível académico subiu, e que obviamente se reflecte nas geração seguinte.

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  35. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 22:16

    Que chorrilho de disparates do E…!

    Mas o nível académico subir é feito a qualquer custo e é considerado na sua essência um bem?
    Porque não fazer um upgrade? Tornar todos os bachareis licenciados, os licenciados mestres, os mestres doutorados, por aí fora.

    Portanto gastam-se mais fundos públicos para oferecer a um numero restrito de pessoas um certificado – que aparentemente todos assumem como facilitista – para lhes aumentar a auto estima e a confiança!

    Este país é uma anedota.

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  36. 11 Julho, 2009 22:24

    É ainda demasiado cedo para fazer uma avaliação do Programa e ainda mais para se analisar o seu impacto. Apesar de todos os problemas e defeitos que as “Novas Oportunidades” possam ter considero, no entanto, uma iniciativa muito positiva a que manda o mais elementar bom senso conceder o “benefício da dúvida”.

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  37. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 22:26

    21

    Nem mais! Só que, é tudo muito injusto. Uma desgraça nunca vem só.
    As contas já estavam feitas, por cada diploma um voto. Bem podiam ter esclarecido as pessoas só depois das eleições.
    Foi uma pena esta desilusão nacional.

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  38. jiboia cega permalink
    11 Julho, 2009 22:27

    As Novas Oportunidades são uma grande aldrabice, para Portugal aparecer na Europa com estatísticas favoraveis referentes á educação.

    O pessoal sai de lá tão ignorante como quando entrou.

    Senão algo estava mal.Como é possível dar-se o 9º ano a pessoas que andam lá meia dúzia de meses uma ou duas vezes por semana.Ou então quem anda no ensino normal é tão calão que tem de lá andar tantos anos para obter o mesmo.

    Isto só é mesmo possível num Estado socialista.

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  39. jorge paulo permalink
    11 Julho, 2009 22:27

    #34 ensino superior através das NO? É preciso cuidado. Um dos grandes equivocos de muitos Portugueses, é este gajoporreirismo bacoco, de que as coisas podem cair do céu. é evidente que a mensagem que os responsaveis por esta modalidade das NO teem passado, tem que ser denunciada, e não é anti- qualquer alguem, que pela sua actuação, tem realmente feito (baixa politica) com este assunto. Veja-se o que o 1º ministro, e a ministra da educação disseram ontem acerca deste assunto.

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  40. Anónimo permalink
    11 Julho, 2009 22:51

    as pessoas que frequentam isso sentem-se mais próximas das que têm escolaridade , é um facto. e complexos de inferioridade não são lá muito bons. sempre sai mais barato que ir ao psi. agora que aquilo não serve para mais nada que levantar a moral , não serve. tanto aos formandos como aos formadores. é tipo tirar pelos de uma perna e por noutra. mas também , não é essa a especialidade do país , fazer coisas que não servem para nada a não ser preencher o tempo e fazer figura ? viciados em potlach , os tugas.

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  41. 11 Julho, 2009 23:00

    Na mouche, João Miranda.

    Alguém em comentário anterior trouxe à memória a formação profissional nos tempos de Cavaco. Além de sempre me espantar, acho fantástico que erros passados sejam evocados para desculpar erros presentes.Mas atenção, a memória não é curta pois há quem se recorde bem do caso da formação profissional com a socialista UGT.O facto é que aqueles tempos encheram bolsos de todos, da esquerda à direita, dos estudantes aos trabalhadores.

    Quanto às Novas Oportunidades posso afirmar com conhecimento de causa que são um embuste, uma jogada para as estatísticas. Então faz-se um portfólio, recebem-se uns dossiers para estudar, faz-se uns testes e, voilá, recebe-se um diploma e um brinde Magalhães?

    Curiosamente, é nas Novas Oportunidades que os socialistas colocam uma aposta para o próximo programa eleitoral. É uma opção bem mais segura do que voltar a bater nos professores. Novos Oportunizados não fazem manifs de 120 mil e nunca se queixarão por causa de um canudo recebido sem suor. Queixar-se-ão, eventualmente, os prejudicados com isto, os que pagam a bela estatística do Portugal Novo com impostos. Mas para esses existem as eleições.

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  42. lucklucky permalink
    11 Julho, 2009 23:09

    “Ora os empresários portugueses nunca prezaram a formação das criaturas que subalimentam: procuram boas pernas ou braços dóceis, consoante as funções para as quais contratam.”

    As “criaturas subalimentadas podem transformar-se em empresários. Só os sindicatos e a esquerda e os empresários existentes é que o não querem. Esses adoram a sociedade com classes. Só assim têm o mercado dos votos e do comércio
    arregimentado e monopolizado.
    Não é preciso ter sangue com côr especial para ser empresário, embora infelizmente seja cada vez mais necessário pertencer a um partido que tenha poder numa Câmara ou num Ministério.

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  43. 11 Julho, 2009 23:11

    As novas oportunidades são a bem dizer como as listas eleitorais…servem para fingir algo que já não existe…nada vezes nada é nada….

    Who reads the papers? – Yes, Prime Minister – BBC comedy…QUEM LÊ OS JORNAIS?….

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  44. Jack permalink
    11 Julho, 2009 23:16

    Deixem o NP em paz! Ele sabe do que fala!
    Eu antes era tido como um ladrâozeco banal, uma pessoa desprezível e isso dava cabo de mim. Cheguei a beber 3 bejecas seguidas para esquecer a forma como me tratavam. Um dia, o meu primo Mão Leves contou-me que tinha frequentado um curso das NO e que lhe tinham dado um diploma. Fiquei em pulgas. No dia seguinte fui-ne inscrever. Frequentei o curso, dei conta das minhas aptidões e ao fim de 4 meses atribuiram-me um diploma. Continuo a roubar autorádios, GPSs, computadores, máquinas fotográficas, etc, tudo o que encontro nos automóveis à mão mas parece que rejuvenesci 20 anos. Agora sou um Ladrão Diplomado e até a bófia já olha para mim com respeitinho. Porque o respeitinho é muito lindo! A minha auto-estima, agora, está cá em cima, na maior. Estou até a pensar tirar um curso superior. Ando a estudar qual deles permite roubar mais com menos esforço. E que não me obrigue a ler ou fazer contas porque aí, confesso, tenho as minhas limitações. Já pensei ir para banqueiro mas tenho medo de voltar a perder a auto-estima que agora sinto…

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  45. Obama permalink
    12 Julho, 2009 00:06

    Os ricos, que colocam os seus filhotes em Escolas Privadas, sempre tiveram raiva e ressabiamento contra este Programa, pois ele chamou de novo à Escola PÚBLICA perto de 800.000 portugueses que tinham abandonado precocemente a Escola, muitos deles porque os seus pais não tinham posses para os por lá.

    Muitos deles regressara à escola para concluir coisas tão básicas como o 7º ano ou o 9º ou aprender a ler e a escrever. Muitos deles com 40, 50 e 60 anos ou até mais.

    Quase todos eles ostracizados por mais de 50 anos de Ditadura da Direita Salazarista, que só dava Escola para os ricos, os pobres tinham que a abandonar para ajudar os papás nos campos.

    Para alguns ressabiados que criticam este programa o melhor era o “antigamente o Salazar é que era nosso amigo”. Orgulhosamente Sós e Analfabetos.

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  46. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 00:20

    não seja tótó Obama. grande perda de tempo e recursos então os que passaram anos a fio a fazer o 7 o 9 ou o 12. afinal , agora em 4 ou 5 meses , chegavam aos mesmos resultados..e nós a pagar aos profes aquele tempo todo sem necessidade nenhuma…acabe-se com a escola!!abram-se mais e mais centros de novas oportunidades!! são bué de mais eficazes , aquilo é que é produtividade : 12 anos em 6 meses.

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  47. 12 Julho, 2009 00:26

    Os portugueses da classe média pagam duas vezes a educação dos portugueses moinas: a primeira vez para os obrigar a “andar” na escola até ao 9º Ano, mesmo que à força e contra-vontade. A segunda vez, pagam para elevar-lhes a auto-estima e os “ganhos do eu”.

    O exemplo vem sempre de cima: licenciados à pressão em universidades manhosas, cursos tirados ao domingo, por fax e da responsabilidade de apenas dois professores: um que é amigo e dependente na hierarquia do Estado, outro a depender das amizades dos governantes para que a sua “universidade” mantivesse as portas abertas. Assim não custa nada…
    http://www.educacaosa.blogspot.com/2009/07/novas-oportunidades-pagas-em-dobro-pelo.html

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  48. Minhoto permalink
    12 Julho, 2009 00:41

    Eu penso que a novas oportunidades tiveram um saldo positivo, têm o meu apoio pois motivou as pessoas e tornou-as mais produtivas. Deu um certo sentido de vida social a pessoas que apesar de estarem perfeitamente integradas no mercado de trabalho e na sociedade faltava-lhes algo. Vale o que vale.

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  49. Obama permalink
    12 Julho, 2009 00:44

    Só apouca quem não precisa, toda a vida foi assim e toda a vida será.

    Dantes, só os ricos podíam ir para a Escola. Basta ir ao interior do país e perguntar às pessoas nas aldeias quantos frequentaram a Escola e depois não digam barbaridades contra compatriotas nossos que decidem dar esse pequeno passo de entrar numa sala de aula e aprender coisas tão simples como ler e escrever.

    A inveja e o ressabiamento são sentimentos muito feios.
    Mudai as vossas mentalidades senão nunca ides convencer ninguém com esse botabaixismo.
    O que me convence a mim são boas ideias não é botabaixismo imbecil, que é o que alguns neste blog passam a vida a fazer.

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  50. Joaquim Amado Lopes permalink
    12 Julho, 2009 00:51

    NP,
    Já percebi que as NO não vizam formar mas apenas certificar competências. Mas explique-me por que razão uma certificação equiparada ao 12º não é conseguida através de exames que avaliem se se tem ou não os conhecimentos que é suposto ter-se ao terminar o 12º ano.

    Não tenho nenhum problema em que seja distribuído um diploma a cada pessoa com mais de 23 anos que certifique os conhecimentos e competências que adquiriu ao longo da sua vida. Mas que esses conhecimentos e competências sejam discriminados e avaliados e não sejam equiparados genericamente ao 12º ano.

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  51. lucklucky permalink
    12 Julho, 2009 00:52

    A “Educação” em Portugal é uma das maiores bolhas especulativas no País. Para os milhões que lá se põem os resultados não são diferentes de pôr o dinheiro no Madoff.

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  52. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 00:54

    E hoje , Obama , só os ricos podem ter educação a sério , tal e qual como dantes. Qual rico acha você que põe o filho que quer que saiba mais do que ele ( como é o curso natural da vida , a geração seguinte saber mais que a anterior , até por uma questão de os cotas continuarem a aprender ) numa escola pública? eu não. quanto o estado não presta , a familia mostra as garras.
    Ai , estes líricos da igualdade mediocre , que acham que podem educar por decreto e não contam com a fuga a normalização de quem pode , sei lá , metem dó de tanta ingenuidade.

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  53. Basico permalink
    12 Julho, 2009 00:58

    Vagas para o Ensino Superior voltam a crescer este ano

    Em 1995, o número de vagas para os cursos do ensino superior era de 34306, este ano serão 51918 os lugares disponíveis na primeira fase das candidaturas, que tem início amanhã. O que representa um aumento de 2,2 por cento por comparação a 2008.

    A populacao nao cresce (ou esta mesmo a decrescer), no entanto, o numero de vagas no ensino superior aumentou cerca de 50% em 13 anos.

    Devemos estar a caminho de ser o pais mais qualificado do mundo…

    Pobres, pouco produtivos, mas muito letrados.

    Politica de maquilhagem, politica de marketing, politica da estatistica… mas, como diz o Obummer, you can put lipstick on a pig, but it is still a pig.

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  54. 12 Julho, 2009 01:02

    Conselho!

    A primeira coisa que um empregador deve fazer, a partir deste momento, após estes 4 anos, quando pretende contratar algum trabalhador, é fazer-lhe um simples ditado de um texto do 4º ano (antiga 4ª classe) e mandá-lo executar umas adições, subtracções, multiplicações e divisões.

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  55. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 01:05

    e também dá dó que muitas e muitas pessoas sem recursos não possam aproveitar o máximo das suas capacidades porque o estado resolveu que a escola há-de ser fácil. é uma perda para eles e para o país. a escolaridade jamais deveria ser obrigatória. deveria ser gratuita até ao doutoramento , ou mais que houver , a quem efectivamente a quer frequentar. e difícil.

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  56. O puto novo no bairro permalink
    12 Julho, 2009 01:06

    As NO são como a arquitectura dos empreiteiros e patos bravos: muitas, feias e cheias de obscolescência- diplomas à pressão fazem mais cidadãos pressionados.

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  57. 12 Julho, 2009 01:10

    Este post de JMiranda aborda os aspectos centrais de mais uma grande Mentira e fraude.

    Enganar a população escandalosamente como meio de uns tantos amigalhaços terem tacho garantido.

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  58. 12 Julho, 2009 01:11

    Novas Oportunidades:
    Para os, e para as cavalheiras que se prestaram hoje (e sempre) para servirem de passadeira cor-de-rosa a Sócrates numa encenada e inócua discussão sobre Cultura em Portugal.
    Luís Represas, Rui Veloso, João Gil, Inês de Medeiros, e mais uns quarenta CLIENTES DO REGIME !
    ‘Isto’, é que são clientes das novas oportunidades !

    É com esta gente que Sócrates quer criar um programa, um projecto cultural para o país ?

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  59. jorge ribeiro permalink
    12 Julho, 2009 01:11

    Sou formador e, honestamente, não há muito mais a dizer:

    http://cavalheirosdoapocalipse.blogs.sapo.pt/12611.html

    O ridículo e o exagero por vezes são importantes para percebermos a essência da questã.

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  60. 12 Julho, 2009 01:16

    Estudo encomendado pelo ME a Roberto Carneiro conclui que os 900 mil diplomados afirmam gostar do INO. Ora, não haviam de dizer que gostam?

    Há coisas surpreendentes. A ministra da educação encomendou um estudo sobre a Iniciativa Novas Oportunidades a uma equipa da Universidade Católica, liderada por Roberto Carneiro. E o que é que a equipa fez? Perguntou aos felizardos que conseguiram, em poucos meses, um certificado do 9º ano ou do 12º ano, recorrendo a meia dúzia de entrevistas com psicólogos e técnicos de educação em Centros Novas Oportunidades, (que ensinaram a redigir um curriculum vitae e um portfólio), se gostaram do Programa. E o que é que os felizardos responderam? Adivinhou! Mas não era preciso ser bruxo para acertar: 80% afirmaram que o “ensino” nos Centros de Novas Oportunidades é igual ou melhor do que o ensino regular. Pudera! Não hão-de dizer que é melhor! E vai daí, a equipa adianta que o impacto no mercado de trabalho é pequeno (ou é nulo?) mas que houve enormes ganhos na auto-estima dos felizardos e, além disso, aprenderam novas tecnologias. My God! Novas tecnologias? O que é isso? Novas? Caro Engº Roberto Carneiro, essas “novas” tecnologias ja têm décadas! E o que é que os felizardos aprenderam de “novas” tecnologias? Abrir um computador? Entrar na caixa de correio electrónico? Enviar um email? Trabalhar com o Word? E é preciso dar certificados do 9º ano a quem sabe fazer isso? Seria o mesmo que, há quarenta anos, dar diplomas da 4ª classe a quem soubesse o “a,e,i,o,u”. Os estragos que esta ideologia, este discurso e estas práticas fazem ao País são incomensuráveis. Quem vier a seguir, tem de apanhar os cacos.
    http://www.profblog.org/2009/07/estudo-encomendado-pelo-me-roberto.html

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  61. 12 Julho, 2009 01:18

    # 58

    Um nojo!

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  62. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 01:27

    ui , nimo , querem ver que as NO também são financiadas , como o Magalhães , pelas operadoras de telecomunicações ? se calhar , cada renascido para a tecnologia vai logo fazer uma assinatura à sapo ou cabovisão. Pelos vistos é a necessidade com que saem das NO : PCs e mails.

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  63. 12 Julho, 2009 01:27

    61,

    Sócrates, também como PM ‘interessado’ em Cultura, é igualmente fútil. E provinciano.

    Se mais provas não tivessem existido durante a sua legislatura, bastaria a escolha do actual ministro da Cultura — um NADA ! Mas vaidoseco à escala lisboeta.

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  64. Jack permalink
    12 Julho, 2009 01:28

    #61

    Dois nojos!

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  65. José Manuel Santos Ferreira permalink
    12 Julho, 2009 01:31

    Dassssss

    Vocês não se cansam de comentar estes papagaios ????

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  66. O puto novo no bairro permalink
    12 Julho, 2009 01:31

    # 50 Nimo dixit “Os estragos que esta ideologia, este discurso e estas práticas fazem ao País são incomensuráveis. Quem vier a seguir, tem de apanhar os cacos.!

    é isso mesmo. As NO são como a “arquitectura” urbana e suburbana dos “últimos 30 ou 40 anos. Vai demorar muito tempo a desconstruí-la.

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  67. 12 Julho, 2009 01:38

    # 63

    O «armani» soma adjectivos do pior do “portuga” e do ser humano.

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  68. 12 Julho, 2009 01:45

    67,

    A criatura soma todo o chico-espertismo na política.

    Hoje, ao ler

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  69. 12 Julho, 2009 01:46

    Hoje, ao ler o artigo de JPacheco Pereira no Público, surgia-me cada vez mais a imagem de Sócrates…

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  70. 12 Julho, 2009 01:48

    – 62

    Sim.

    E …

    O pedagogo Raul Guerreiro, do Conselho Federal Parental Waldorf, na Alemanha, publicou um artigo na Revista Ibero-Americana de Educación em que dá o Magalhães como exemplo dos “perigos da robotização da educação”. No ensaio, o investigador diz que a iniciativa, “anunciada como ‘Revolução para a Educação em Portugal” reduz-se a “uma jogada promocional para acompanhar um big business internacional”, e cita estudos que apontam riscos do uso de computadores na primeira infância. Fonte: DN, 11/7/09

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  71. 12 Julho, 2009 01:51

    Muito os portugueses terão de sofrer nos próximos três, quatro anos…

    Enquanto servirem de ‘chão’ para interesses de partidos, de certos empresários, de gangsters, de políticos-empresários, de advogados de negócios…

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  72. José Rocha permalink
    12 Julho, 2009 02:00

    Seja quem for, no mínimo, dêem ao alunos e obriguem as entidades certificadoras a ter o inglês na certificação do nono ano.

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  73. 12 Julho, 2009 02:00

    # 68

    O tipo é todo manha e esperteza. Muito perigoso.

    Um ataque cerrado e constante aos portadores de “luz” aos outros (em especial o professorado) e de total controlo da informação (orgaos de C.S.) e dos sectores da justiça e polícia. Propaganda totalmente enganosa.

    Ataque brutal ao desenvolvimento do país para implementação duma sociedade tipo “brasileiro”. Esquema muito ardiloso totalmente concebido por empresas especializadas (que tb actuam nesses países) pagas a peso de oiro.

    Quando se souber a verdade …

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  74. José Rocha permalink
    12 Julho, 2009 02:02

    Já agora, para a última frase do post, todos necessitamos de ilusões (positivas) e tudo é ilusão. Oops, esqueça o racionalismo puro, não há certezas.

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  75. 12 Julho, 2009 02:06

    # 71

    Os nomes não vão ser esquecidos …

    Há um aspecto positivo no meio de tudo isto.
    Muitos portugueses ficaram conscientes da total podridão em que o regime está mergulhado.
    E muitos não vão perdoar.
    Não vão ser facilmente manipuláveis enquanto a memória perdurar.

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  76. 12 Julho, 2009 02:17

    A confirmar-se o facilitismo nesta medida, este deve ser corrigido. Não defendo dois pesos e duas medidas.Não aceito que haja pessoas que sejam beneficiadas perante outras (nem deveria estar a dizer isto, porque é incluso a qualquer medida tomada). Têm de ser corrigido, porque senão vai se estar a camuflar uma realidade existente. Contudo, afirmo que as “Novas Oportunidades” permitiu a várias pessoas adquirir algumas competências que jamais iriam ter, senão fosse a existência deste programa.
    Não falo nas pessoas, como um objecto, no qual se dê para fazer um “up-grade”. Falo sim, é na possibilidade, que agora existe, de as pessoas adquirirem formação e competências.
    Aconselho, aos mais incautos por aqui, a verem o que é feito no âmbito deste programa.
    Contudo, afirmo, que o enquadramento pedagógico, deste programa, não pode ser o convencional. Deve ser deliniado, de acordo, com o enquadramento profissional de cada aluno (perante profissionais de determinado sector).
    Mas torno a frisar que não deve haver facilitismo e nem “darem-se” Certificados! E sim, Educação é um bem!

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  77. 12 Julho, 2009 02:25

    900 mil diplomados afirmam gostar do “Novas Oportunidades”

    É o que revela um estudo, altamente independente, encomendado pela ministra da educação a uma equipa da Universidade Católica, liderada por Roberto Carneiro. Enquanto isso, a Oposição esforça-se por encontrar um aluno, um só que seja, que tenha aprendido alguma coisa com os “portefólios” que andou a fazer, e que tenha a “auto-estima” em baixo, devido à dificuldade e à exigência da “Nova Oportunidade” que teve.
    http://www.lisboa-telaviv.blogspot.com/2009/07/900-mil-diplomados-afirmam-gostar-do.html

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  78. 12 Julho, 2009 02:30

    Novas Oportunidades – A ignorância certificada

    O país encontra-se com uma taxa muito baixa de escolaridade em relação aos países da EU (União Europeia). Logo há necessidade de colmatar esta situação e, para isso foram criadas “As Novas Oportunidades”, uns cursinhos intensivos de três meses, no fim dos quais os “estudantes”(agora com o nome pomposo de formandos) obtêm o certificado de equivalência ao 9° ou 12° anos. Fantástico, se os cursinhos fossem a sério! …
    Perante a publicidade aos referidos cursos, aqueles que abandonaram a escola ou, por qualquer razão não concluíram um dos ciclos de escolaridade, esfregaram as mãos de contentes, uma vez que agora se lhes oferece a oportunidade de obterem um certificado de habilitações que lhes poderá vir a ser útil. E como diz o ditado”mais vale tarde do que nunca”, eles lá se inscreveram. Por outro lado, três meses das 7.00 às 10.00 horas, horário pós-laboral, uma vez por semana, era coisa fácil de realizar. Coitados daqueles que andam 3 anos (7°, 8° e 9° anos) para concluírem o 3° ciclo!!! Isso é que é difícil!
    Na rua, no café, nos locais públicos em geral ouve-se: “Ah! Agora, ando a estudar! Ando a fazer o 9° ou 12° ano! Aquilo é porreiro, pá!”
    Entretanto, há pessoas com quem contactamos no dia‐a‐dia, mais próximos de nós, o
    cabeleireiro, o sapateiro, a empregada doméstica, etc. que também nos confidenciam com
    ar feliz: “Agora, com esta idade, ando a estudar! Ando a fazer o 9º!” E nós, simpaticamente,
    sorrimos, abanamos a cabeça e dizemos que fazem bem, sempre é uma mais valia…
    contudo, numa dessas conversas, tentei descobrir que disciplinas constavam do curso,
    ficando a saber que eram Português, Matemática, Informática e Cidadania para o 9º ano; e
    indaguei ainda como eram as aulas e a avaliação final.
    E fiquei atónita. Em Português o formando teria que escrever a história da sua vida e a
    razão por que se inscreveu no curso, sendo o texto corrigido aula a aula pela respectiva
    formadora; Matemática consistia em efectuar cálculos básicos e apresentar, por exemplo, a
    receita de um bolo e duplicá‐la; para Informática apercebi‐me que seria a apresentação do
    trabalho escrito e, posteriormente, quem quisesse apresentá‐lo‐ia em “powerpoint”; em
    Cidadania, os formandos apresentavam os diferentes resíduos e diziam em que contentor
    os deveriam colocar. A nível de Português ainda foi pedida a leitura de um livro e seu
    comentário, sendo a selecção ao critério do formando o que deu origem a autores “light”,
    nada de autores portugueses de renome; a acrescer a este comentário teriam também de
    fazer a apresentação crítica a um filme e a uma reportagem. Todos estes elementos seriam
    entregues num dossier, cuja capa ficaria ao critério de cada formando.
    Três meses passaram num abrir e fechar de olhos, por isso um destes dias, enquanto
    aguardava a minha vez para ser atendida no consultório médico, fui brindada com o
    dossier do curso da recepcionista e respectivo certificado de 9º ano. Engoli em seco aquelas
    páginas recheadas de erros ortográficos e de construção frásica, desencadeamento de
    ideias e falta de coesão, (…), entremeados por bonitas fotografias; na II parte, umas contitas
    simples e duas tábuas de multiplicação; e em Cidadania, os contentores do lixo coloridos
    com a indicação dos resíduos que se põem lá dentro.
    Em seguida, com um sorriso muito branco (nem o amarelo consegui!) e, como bemeducada
    que sou, felicitei a dona do dossier cuja capa estava realmente bonita, original,
    revelando bastante criatividade e ouvi‐a alegre dizer: “A formadora disse‐me que tinha
    hipóteses de fazer o 12º ano. Logo que possa, vou fazer a minha inscrição!”
    Fiquei estarrecida, sem palavras para lhe dizer o que quer que fosse. “As Novas
    Oportunidades” são isto? Está a gastar‐se tanto dinheiro para passar certificados de
    ignorância? Será que todos os formadores serão iguais a estes? E o 9º ano é escrever umas
    tretas e ler um Nicholas Sparks e um artigo da revista “Simplesmente Maria”? E o 12º ano
    será a mesma coisa (queria dizer chachada) acrescida de uma língua?
    Continuando assim o país a tapar o sol com a peneira, teremos em poucos anos a ignorância
    certificada!
    http://www.asa.pt/CE/PDF/348/CE_348_Artigo_01.pdf

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  79. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 02:51

    pronto , Gigi , a gente finge que eles sabem para não os magoarmos , e tudo fica na mesma. bom , na mesma não. entretanto gastámos uns poucos milhares de euros no bem estar de pessoas que andaram a pastar na altura que deviam estar a estudar. e também gastamos uns poucos milhares de euros em rapazes e raparigas a quem lhes disseram que o sector serviços é um poço sem fundo e se licenciaram a pensar que isso é verdade e hoje têm um trabalho a fingir com alunos a fingir. estamos mal , estamos , mas lá vamos cantando e rindo. haja alegria.

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  80. 12 Julho, 2009 02:51

    Depois do post do “Cainesianismo”, João Miranda volta a acertar em cheio!

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  81. O puto novo no bairro permalink
    12 Julho, 2009 03:06

    #79

    Excelente comentário – desmontou com toda a precisão aquilo em que consistem as provas de aferiçao das NO.
    Não se percebe porque a auto-estima pode aumentar depois de passadas tais provas.
    è como dizer ao coxo e ao cego: tu agora corres e saltas e tu vês – miseráveis milagres socialistas.

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  82. Esquerda Unida contra os Madoffs sem mão no fogo permalink
    12 Julho, 2009 04:37

    O QUE FALTOU ACRESCENTAR NESTE POST (como vê procurar conhecer e ver reconhecido o que a experiência da vida nos ensinou compensa e é de justiça social que assim façamos que seja)

    http://www.novasoportunidades.gov.pt/faqs.aspx

    A Iniciativa Novas Oportunidades assenta numa base clara:

    o nível secundário é o objectivo de referência para a qualificação dos nossos jovens e adultos. É este hoje o patamar mínimo para dotar os cidadãos das competências essenciais à moderna economia do conhecimento em que vivemos. É este hoje o patamar mínimo para que possamos adquirir e reter, ao longo da vida, novas competências.

    O segundo pilar é o de elevar a formação de base dos activos.

    Dar a todos aqueles que entraram na vida activa com baixos níveis de escolaridade, uma Nova Oportunidade para poderem recuperar, completar e progredir nos seus estudos. São muitos aqueles que não tiveram, enquanto jovens, a oportunidade para estudar mais e que entraram precocemente no mercado de trabalho. Não seria possível, por razões de justiça e de coesão social, abdicar do esforço da sua qualificação.

    O que é o Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências?

    O Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências permite que cada adulto, com idade igual ou superior a 18 anos e habilitações escolares inferiores ao 4.º, 6.º, 9.º ou 12.º ano, possa ver reconhecidas, validadas e certificadas competências que adquiriu ao longo da vida e em diferentes contextos.

    Como se inicia um processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC)?

    Após o preenchimento da ficha de inscrição é iniciado, pela equipa de profissionais do Centro Novas Oportunidades , um trabalho de definição do perfil de entrada de cada adulto, de forma a encaminhá-lo para um processo de RVCC ou para uma oferta formativa mais adequada.

    Como se obtém a certificação através do reconhecimento e validação de competências?

    O processo de RVCC é desenvolvido com base num referencial de competências-chave de educação e formação de adultos de nível básico ou de nível secundário e com o acompanhamento de uma equipa técnico-pedagógica (profissionais de RVC e formadores das áreas de competências-chave). A validação das competências é formalizada numa sessão de júri, conduzindo à emissão de um certificado e/ou diploma.

    MORAL DA HISTÓRIA – Aqueles que invejam e cobiçam o que se coloca na mesa do ‘pobre’ na minha terra chamam-se LORPAS INVEJOSOS.
    E por ‘pobre’ entenda-se aquele que ficou privado de estudos, pois a vida o obrigou a entrar no mundo do trabalho mais cedo.
    Privar estas pessoas de uma oportunidade de adquirir mais conhecimentos e obter certificação de conhecimentos baseados na experiência de vida..é puro ressabiamento invejoso.

    Conheço muitas pessoas de 40 e 50 anos outros até mais, que têm apenas a 4º classe, mas que são pessoas que devido à experiência que foram adquirindo ao longa da vida em certas profissões, sabem mais que licenciados dessa mesma profissão.
    E todos nós conhecemos que existem esses casos, portanto evitemos a hipocrisia da crítica fácil e avulsa sobre coisas que sabemos que fazem todo o sentido e são de louvar.

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  83. Kolchak permalink
    12 Julho, 2009 08:22

    Dia 27 de Setembro de 2009.
    O País terá a NOVA OPORTUNIDADE de ter um governo competente e honesto.
    O “Socratismo” terminou há muito: dia 27 de Setembro a mudança será oficializada… Por fim!

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  84. LXVM permalink
    12 Julho, 2009 08:41

    #83

    Quando afirma que “A validação das competências é formalizada numa sessão de júri, conduzindo à emissão de um certificado e/ou diploma.”, esqueceu-se de referir que o júri é um acto formal da “treta”, pois quem chega a este momento já está implicitamente certificado, mesmo que tenha muitos défices e esqueceu-se de dizer também que os Avaliadores Externos recebem 16€ por cada
    utente certificado.

    Temos os Directores de Centros, os Profissionais de RVC, os Técnicos de Encaminhamento, os Administrativos e mais uma panóplia de formadores a gastar milhões e milhões ao erário público, sem que haja, efectivamente, uma consciência do que se está a fazer, pois a percentagem dos portugueses que vão beneficiar pessoal ou profissionalmente com as NO é reduzida.

    Muitos dos utentes estão lá sem saber o que estão a fazer, pois cada Centro anda “à caça” de pessoas para as convencer a inscrever; outros para terem o computador; etc.

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  85. 12 Julho, 2009 08:50

    Se em vez de Novas, fossem “Velhas Oportunidades”, mas com as mesmas intenções, já a crítica seria mais suave, pois não se bate nos velhinhos.

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  86. ana ferreira permalink
    12 Julho, 2009 09:06

    Se transformarem as “Novas Oportunidades” em formação a sério com um plano de estudos exigente, aulas presenciais, as inscrições diminuem 90%.
    O portugueses não gostam de trabalhar, nem estudar.

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  87. ana ferreira permalink
    12 Julho, 2009 09:13

    Mas os críticos das “Novas Oportunidades” Os licenciados e afins gostaria de saber se compram um jornal diário?
    Vão ao cinema, teatro, exposições regularmente??

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  88. OLP permalink
    12 Julho, 2009 09:28

    É verdade!!!!! Dessem as competências da quarta classe da tia e já seria um ganho muito maior do que o do 9º e algumas vezes até do 12º.
    Ela pode ser velha mas que é “sabidola” é.

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  89. 12 Julho, 2009 10:05

    UM REINO DE FAZ DE CONTA CHAMADO – PORTUCALE

    ERA UMA VEZ UM REINO CHAMADO PORTUCALE. TODOS VIVIAM FELIZES COMO SE O AMANHA NAO EXITISSE.

    OS GOVERNANTES GASTAVAM O DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES SEM CRITERIO E SEM LIMITES. COMO OS IMPOSTOS QUE ARRECADAVAM NAO ERAM SUFICIENTES, IAM BUSCAR A BANCA INTERNACIONAL O QUE SE GASTAVA A MAIS. ( ARRECADAVA-SE 100 EUROS E GASTAVA-SE 120 EUROS ).

    DESDE 1995, O DEFICIT DE GASTOS EM RELACAO A ARRECADACAO DE IMPOSTOS ACRESCENTAVA ENTRE 5 A 7 % A DIVIDA EXTERNA DE PORTUCALE, ATE ATINGIR EM DEZEMBRO DE 2008 — 348 MIL MILHOES DE EUROS.

    UM CERTO DIA …… A BANCA INTERNACIONAL FEZ UM MANGUITO , E LHES DISSERAM: ( CARO REINO DE PORTUCALE, A PARTIR DE HOJE, SE ACABARAM OS EMPRESTIMOS, E TERAO QUE PAGAR AS AMORTIZACOES E JUROS ).

    FOI O AI JESUS …………… ENTAO O GOVERNO DESTE REINO DE FAZ DE CONTA CAIU NA REALIDADE, E BATEU DE FRENTE EM UM MURO DE BETAO BEM FORTE.

    QUAL O CAMINHO DA SOLUCAO ? E SIMPLES:

    – VENDER TODOS OS BENS DO ESTADO
    – PRIVATIZAR A SAUDE, TENDO TODOS QUE PAGAR FORTE E FEIO TODOS OS
    TRATAMENTOS E CONSULTAS
    – CORTAR NOS GASTOS DE EDUCACAO
    – CORTAR NOS GASTOS DAS FORCAS ARMADAS QUE ESTAO NO ESTRANGEIRO
    ( TIMOR / AFEGANISTAO / BOSNIA / ETC ………… )
    – VENDER OS DOIS SUBMARINOS QUE CUSTARAM 1,2 MIL MILHOES DE EUROS
    – PAGAR OS JUROS E AMORTIZACOES DA DIVIDA EXTERNA DURANTE DECADAS
    – ACABAR COM O SUSTENTO DOS CHULOS DA SOCIEDADE ( OS COITADINHOS
    DOS CIGANOS E TODAS AS ETNIAS QUE VIVEM AS CUSTAS DOS CONTRIBUINTES )
    – IMPOR LIMITES A TODAS AS REFORMAS DE NO MAXIMO 4.000,00 EUROS / MES
    ( MAIS QUE SUFICIENTE PARA VIVER DIGNAMENTE )
    – PAGAR APENAS UMA REFORMA PARA CADA PENSIONISTA ( ACABAR COM A MAMA DO PAGAMENTO DE DUAS, TRES E QUATRO REFORMAS AO MESMO TEMPO )
    – CACAR SEM DO NEM PIEDADE QUEM FOGE AOS IMPOSTOS

    DEPOIS DE APLICADOS ESTES REMEDIOS AMARGUISSIMOS DURANTE PERTO DE 10 ANOS, SEM FUGIR UM MILIMETRO. AI TERA O REINO DE PORTUCALE ATINGIDO O EQUILIBRIO.

    E CLARO QUE O ZE POVINHO NESTA ALTURA JA TERA MORRIDO, E OU EMIGRADO EM MASSA, POR NAO AGUENTAR MAIS VIVER SEM ESPERANCA.

    ESTA REALIDADE NO REINO DE PORTUCALE, E QUALQUER SEMELHANCA COM PORTUGAL ( ESTE RETANGULO PLANTADO A BEIRA MAR ) NAO E MERA COINCIDENCIA …………………………….

    OS ANOS VINDOUROS SERAO DURISSIMOS, E COM ESTA CORJA QUE NOS GOVERNA, E NOS DESGOVERNARA NOSSAS VIDAS, NAO TEREMOS A MENOR HIPOTESE.

    ABSTENCAO EM FORCA NAS PROXIMAS ELEICOES LEGISLATIVAS E AUTARQUICAS 2009.

    UM ABRACO DEMOCRATICO.

    RAMIRO LOPES ANDRADE
    ramirolopesandrade.blogspot.com

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  90. O Silva permalink
    12 Julho, 2009 10:26

    “Com excepção daqueles que desistiram por vontade própria, há notícia de alguém que não tenha conseguido o certificado das Novas Oportunidades?”
    Como formador na área tecnológica em cursos de Novas Oportunidades, posso-lhe assegurar que chumba gente nestes cursos, eu próprio já chumbei alguns… tudo depende do formador e de este conseguir motivar os formandos a continuar…para quem não sabe, por exemplo dos EFA (Educação e Formação para Adultos) são modulares, ora, se eu não conseguir realizar este modulo desta vez, posso sempre realiza-lo para a próxima…

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  91. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 10:29

    É lamentável a ignorância diplomada que por aqui campeia.
    No tempo do tal Salazar a escolaridade era obrigatória até à 4ª classe. Os milhares de escolas fechadas pela actual ministra da Educação, para apagar a memória, foram construidas até nas mais pequenas e reconditas aldeias do País, com mais condições do que as que a grnde maioria dos alunos que as frequentavam posuiam em suas casas naquela época.
    O ensino era profundamente exigente nas matérias curriculares.
    Quanto a faltas, a GNR era enviada pelos professores para se certificar dos motivos da ausência dos alunos, se a justificação não fosse plausível o pai ou encarregado de educação do aluno era multado, podendo até chegar a ser preso.
    Agora os tempos são outros, as crianças podem nunca ir à Escola, ou se forem, desbaratar a Escola, impedir os outros de aprender, andar a assaltar carros, super-mercados, na bela-vida, enquanto os outros andam a “perder tempo na Escola”, tem a certeza que, quando tiverem idade, alguém lhe levará a casa um diploma, se nem se der ao trabalho de o ir buscar.

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  92. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 10:36

    Rectifico:
    grande
    possuiam
    Se nem se derem ao trabalho

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  93. campeão permalink
    12 Julho, 2009 10:42

    #86
    Vai ver se consegues ver-te ao espelho; Idiota!

    Dentro de algum tempo os certificados de 12ºano valerão ZERO! É isto que o “menino de oiro” anda a fazer com o seu “chico espertismo” , enganando os pobres que pensam ter conseguido algo de modo tão fácil.

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  94. campeão permalink
    12 Julho, 2009 10:49

    #90
    Nem mais ! É isso sem duvida o que se passa !

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  95. Por Fax se licenciou permalink
    12 Julho, 2009 11:18

    Conheço algumas pessoas que estão nesse programa. Tira-se uma qualificação mas depois vai-se a uma entrevista de trabalho e perguntam as habilitações, diz-se que foi novas oportunidades perde-se logo credibilidade! As pessoas que conheço que lá andam, os trabalhos que entregam muitas vezes nem são elas a fazê-los!

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  96. ana ferreira permalink
    12 Julho, 2009 12:09

    O Sr. Anónimo 93.
    Sabe do que está a falar ??
    No tempo de Salazar, ensino obrigatório?? A GNR ia buscar as crianças a casa??
    Quantos pessoas que eu conheço que não foram à escola.
    A minha mãe e as irmãs que não completaram a primária, porque os pais as puseram a servir…
    Quem louva Salazar devia ser enviado para um pais do 4º mundo, sem Direitos nem esperança.
    A Escola alargou-se para todos, claro que á problemas, … sabe não há soluções milagrosas..
    Sobre os que “andam a perder tempo na escola” tenho um exemplo na família. O meu irmão de 40 anos, apenas com o ciclo”, que nunca teve trabalho regular, não quer aprender , nem trabalhar.
    Custa muita ouvir alguns teorizar sobre os “parasitas”, mas que nunca viveram viveram com estas pessas. Não sabem que cada dia é uma batalha.
    A culpa não é da educação que teve, nem vou culpar o Estado exigindo ajuda para quem não se quer integrar.

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  97. Asdrubal permalink
    12 Julho, 2009 12:30

    Este curso é das Novas Oportunidades?

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  98. Amonino permalink
    12 Julho, 2009 12:40

    .
    A pergunta que “vale o milhão de dollars”:
    .
    O dinheiro publico gasto nas Novas Oportunidades, em politicas de Educação inadequadas, em financiamento do Desemprego e correlacionados, em apoios a Empresas escolhidas e Bancos insolventes,
    .
    quanto baixaria nos Impostos dos Portugeses ? Em IRS ? Em IRC ? Em IVA ? Em IA ? em IC ? etc. Com isto quanto Emprego seria automaticamente criado ? Quantos Encerramentos de Empresas seriam evitados ? Quanto tecido economico lucrativo criaria incitando novos investimentos, novas Empresas, fixação de empresas estrangeiras ? Novo Investimento Externo ?
    .
    Pois é de facto Portugal parece dirigido por quem “não gosta de trabalhar nem de estudar” surgindo pasmados a perder o Tempo em reflexões existenciais e teorias sonhadoras julgando que ainda embasbacam alguém com neo-promessas de “amanhãs que cantam”
    .

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  99. 12 Julho, 2009 13:07

    Discordo. Nos concursos para admissão ou promoção dentro dos quadros do Estado a habilitações assim obtidas são reconhecidas. Portanto…não é bem como dizem, que não servem para nada!

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  100. 12 Julho, 2009 13:31

    «A Ministra da Educação usa as listas de espera de candidatos à certificação para tentar mostrar que as Novas Oportunidades têm valor.»
    Meu caro, noutras circunstâncias você utilizaria este argumento para demonstrar que as NO têm valor: a procura é tão elevada que já há lista de espera…

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  101. 12 Julho, 2009 13:33

    73
    e
    75,

    É mais ou menos fácil e só ocasionalmente ‘turbulenta’ a governação dum povinho-NADA em termos de contemporaneidade ignorante, inculto, atávico, desleixado.

    Povinho-NADA que não sabe entender notícias…
    Povinho-NADA sem mundo…

    É com esse povinho-NADA que Sócrates se dá bem. Porque venera o poder que lhe lixa a vidinha diária…
    E quanto mais ignorante e inculto se mantiver, melhor, muito melhor para qualquer governo…

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  102. 12 Julho, 2009 13:53

    #103.
    É claro que V.Exª faz parte do povinho-TUDO.

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  103. 12 Julho, 2009 14:22

    104

    Creio que foi a Você, que uma vez lhe expliquei o que é para mim, o povinho-NADA.
    Você sabe muito bem a quem me refiro.

    Faço parte, felizmente, dum povinho-COM ALGO MAIS DO QUE NADA.(*)
    E não preciso que outros pensem e decidam por mim.

    (*) Não me refiro só a bens materiais.

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  104. Celta permalink
    12 Julho, 2009 14:25

    A tia do Piscoiso é formadora. Já deu canudos às 20 primas.

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  105. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 14:26

    nada, nada. nunca mais aprendes a nadar yô.

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  106. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 14:30

    (*) Não me refiro só a bens materiais
    pois, os imateriais estão à vista e os materiais escondidos.

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  107. 12 Julho, 2009 14:33

    108,

    escondidos ? Nada disso — em offshores….

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  108. 12 Julho, 2009 14:47

    #105. “Você sabe muito bem a quem me refiro.
    É como o outro : “Vocês sabem muito bem do que estou a falar”.

    Tudo gente que sabe o que os outros sabem.
    Parabéns, mas não sei de nada.

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  109. 12 Julho, 2009 14:51

    110

    Você escusa baralhar, não entro nesse jogo…

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  110. 12 Julho, 2009 15:25

    Associações contestam modelo dos concursos

    A Parque Escolar, EPE alterou pela segunda vez os anúncios dos concursos públicos lançados no final do ano passado no âmbito do programa de modernização dos estabelecimentos de ensino secundário.
    A alteração agora efectuada reporta-se à capacidade técnica das empresas, dispondo-se, nomeadamente, que só serão admitidas a participarem no concurso as titulares de certificado de classificação que contenha a 5ª subcategoria, da 1ª categoria (estuques, pinturas e outros revestimentos), a qual tem que ser de classe que cubra o valor estimado do contrato (classe 9).
    De resto, os anúncios lançados pela Parque Escolar continuam a estipular que a habilitação de empreiteiro geral ou construtor geral de reabilitação e conservação de edifícios (1ª categoria) e em classe que cubra o valor estimado do contrato (classe 9), dispensa aquela exigência.
    De igual modo, mantêm-se os demais requisitos enunciados nos primeiros anúncios destes concursos, entretanto objecto de rectificação no final do mês de Janeiro.
    (…)
    Contudo, as duas associações mais representativas do Sector continuam a defender a anulação de todos estes concursos, considerando que as rectificações efectuadas até ao momento são insuficientes para sanar todas as ilegalidades que apontam ao processo.
    Entre os vários aspectos criticados, recorde-se, encontra-se o facto de se restringir significativamente o acesso das empresas às obras concursadas, limitando-se a concorrência e contribuindo-se para a distorção do mercado.
    A propósito, a AECOPS e a AICCOPN refutam o argumento em tempos apresentado pela Parque Escolar de que “a possibilidade de participação de 27 empresas nacionais (…) anula qualquer crítica à distorção das regras da concorrência”. A esta afirmação, as duas associações contrapõem com números meramente exemplificativos do que está em causa, uma vez que se reportam apenas aos distritos de Lisboa e do Porto, números estes referentes a empresas habilitadas com alvará da 6ª classe relativamente a possíveis subcategorias dos trabalhos de maior expressão em cada empreitada a executar. Assim: com a subcategoria de estruturas e elementos de betão contam-se 32 empresas no distrito de Lisboa e 24 no do Porto; com a subcategoria de alvenarias, rebocos e assentamento de cantarias, 26 empresas no distrito de Lisboa e 21 no do Porto; com a subcategoria de estuques, pinturas e outros revestimentos 25 empresas no distrito de Lisboa e 19 no do Porto.
    “Sendo os números por si só elucidativos, ocorre perguntar qual a legitimidade de retirar este mercado a tais empresas ou às que detêm alvará na 7ª ou 8ª classes e circunscrever a possibilidade de concurso apenas a 27 empresas de 9ª classe, bem como a outras não nacionais de maior dimensão?”, comentam a AECOPS e a AICCOPN.
    http://www.aecops.pt/pls/daecops2/!aecops_web.show_page?action=show_news&p_sessao=&xcode=23392168

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  111. Pedro permalink
    12 Julho, 2009 15:39

    qual o sentido das novas oportunidades, quando praticamente todos os sectores estão parados?

    Novas Oportunidades?

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  112. Marafado de Buliquei-me permalink
    12 Julho, 2009 15:43

    #113
    Estão parados, mas vão começar a andar , ou pensa que esta joça acabou o caminho ?

    Ele há cada pessimista !!

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  113. Marafado de Buliquei-me permalink
    12 Julho, 2009 15:45

    Agora vou beber um copo, que estes fachos cá da nossa terra são uma seca….

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  114. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 15:46

    orabolas disse
    11 Julho, 2009 às 6:03 pm
    As novas oportunidades são boas pró pessoal sacar uns pc’s a baixo custo e para ajudar as empresas de informática e telecomunicações. o resto é treta.

    Isso é uma grande verdade. Eu conheço umas 3 pessoas que tem computador por causa do pai, da mãe ou do tio.
    E o contribuinte paga, através das tais fundações do qual ninguém quase sabe nada.

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  115. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 15:51

    Agora vou beber um copo, que estes fachos cá da nossa terra são uma seca….

    Descanse lá um pouco, este trabalho de cheerleader do Largo do Rato é muito cansativo.

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  116. 12 Julho, 2009 16:04

    # 113

    Quem lhe disse que os negócios estão parados?

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  117. 12 Julho, 2009 16:05

    Negócio de Mário Lino sob investigação
    Extensão do contrato de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara feito sem concurso público terá lesado o Estado

    O Ministério Público deverá lançar uma investigação à extensão do contrato de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, concedida à Liscont pelo Ministério das Obras Públicas de Mário Lino, por haver suspeitas de que o interesse do Estado tenha sido prejudicado, noticia a edição deste domingo do «Correio da Manhã».

    A abertura do inquérito é uma consequência da auditoria do Tribunal de Contas ao negócio que concedeu a extensão do contrato de exploração à Liscont (firma do Grupo Mota-Engil dirigida pelo socialista Jorge Coelho desde Maio de 2008) por mais 27 anos, que foi feito sem concurso público e com base em projecções económicas dadas como duvidosas.

    O relatório preliminar da auditoria que deverá ser enviada para o Ministério Público, constata que o interesse do Estado não foi salvaguardado.

    «É inadmissível que a APL, com a orientação do Governo, tenha feito este negócio sem concurso público», comentou o deputado social-democrata Luís Rodrigues, ao «Correio da Manhã». O deputado acredita que o contrato «é completamente ilegal».

    Em declarações aos jornalistas, Mário Lino afirma que, na opinião o Governo estudou todas as hipóteses e considera que «este contrato é o que melhor defende os interesses do Estado».
    http://www.tvi24.iol.pt/politica/mario-lino-negocio-alcantara-jorge-coelho-tvi24-ultimas-noticias/1075131-4072.html

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  118. Elaites permalink
    12 Julho, 2009 16:55

    E mais que certo que as NO sao uma boa iniciativa, pelos vistos a sua implementacao nao esta correcta, ou ha problemas a corrigir. Sintomatico e que todos os comentarios que aqui vi se limitam a “botar abaixo” nem uma sugestao de melhoria, nem uma.

    Enquanro o Portuguesinho continuar a olhar para estes assuntos com esta mentalidade clubista do tudo o que vem do outro lado e mau e para abater, ha de sempre nadar na merda. Cada um tem aquilo que merece!

    Elaites

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  119. 12 Julho, 2009 17:03

    notas sobre as novas oportunidades (as minhas, agora!…)

    tão maléfica é a defesa sem crítica, como o bota a baixo cego e sem nuances!

    o que será mais improdutivo para um país, um universitário cheio de saber e boas classificações, que não prescinde do seu título de dôtôr, mas incapaz de aplicar conhecimentos e ser criativo no seu domínio, e há muitos, ou um indivíduo sem qualificações iniciais mas que com um pequeno reconhecimento por estrutura própria, vai poder desenvolver capacidades e aprender a realizar alguns anseios ou projectos? já sei, vão dizer-me que muitos só andam lá por causa do computador e que estão a gastar o dinheiro do contribuinte…

    e quantos universitários não tiraram diplomas sem qualquer interesse para as profissões que desempenham, com mérito ou sem ele, sim, porque não me convencem que todos esses diplomas foram tirados de forma exemplar… é só pensarmos como as coisas se passavam nos dois primeiros lustres da nossa ainda jovem democracia… eu não andava por cá, mas contaram-me umas coisas… estou ao corrente! ah, mas a esses ninguém vem cobrar pelos gastos do erário público e que ainda por cima são muitos dos que mais mal desempenham os seus papeis na sociedade que os “formou” e nutre… os tais que não querem ser avaliados, de forma nenhuma, professores, magistrados, médicos, advogados de pacotilha, chefias de diferentes serviços públicos. o panorama geral é tão confrangedor…

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  120. Esquerda Unida contra os Madoffs sem mão no fogo permalink
    12 Julho, 2009 17:03

    MAIS UMA VEZ RELEMBRO O QUE FALTOU ACRESCENTAR NESTE POST E POR FAVOR LEIAM ANTES DE DIZER ASNEIRAS
    (como vê procurar conhecer e ver reconhecido o que a experiência da vida nos ensinou compensa e é de justiça social que assim façamos que seja)

    http://www.novasoportunidades.gov.pt/faqs.aspx

    A Iniciativa Novas Oportunidades assenta numa base clara:

    o nível secundário é o objectivo de referência para a qualificação dos nossos jovens e adultos. É este hoje o patamar mínimo para dotar os cidadãos das competências essenciais à moderna economia do conhecimento em que vivemos. É este hoje o patamar mínimo para que possamos adquirir e reter, ao longo da vida, novas competências.

    O segundo pilar é o de elevar a formação de base dos activos.

    Dar a todos aqueles que entraram na vida activa com baixos níveis de escolaridade, uma Nova Oportunidade para poderem recuperar, completar e progredir nos seus estudos. São muitos aqueles que não tiveram, enquanto jovens, a oportunidade para estudar mais e que entraram precocemente no mercado de trabalho. Não seria possível, por razões de justiça e de coesão social, abdicar do esforço da sua qualificação.

    O que é o Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências?

    O Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências permite que cada adulto, com idade igual ou superior a 18 anos e habilitações escolares inferiores ao 4.º, 6.º, 9.º ou 12.º ano, possa ver reconhecidas, validadas e certificadas competências que adquiriu ao longo da vida e em diferentes contextos.

    Como se inicia um processo de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC)?

    Após o preenchimento da ficha de inscrição é iniciado, pela equipa de profissionais do Centro Novas Oportunidades , um trabalho de definição do perfil de entrada de cada adulto, de forma a encaminhá-lo para um processo de RVCC ou para uma oferta formativa mais adequada.

    Como se obtém a certificação através do reconhecimento e validação de competências?

    O processo de RVCC é desenvolvido com base num referencial de competências-chave de educação e formação de adultos de nível básico ou de nível secundário e com o acompanhamento de uma equipa técnico-pedagógica (profissionais de RVC e formadores das áreas de competências-chave). A validação das competências é formalizada numa sessão de júri, conduzindo à emissão de um certificado e/ou diploma.

    MORAL DA HISTÓRIA – Aqueles que invejam e cobiçam o que se coloca na mesa do ‘pobre’ na minha terra chamam-se LORPAS INVEJOSOS.
    E por ‘pobre’ entenda-se aquele que ficou privado de estudos, pois a vida o obrigou a entrar no mundo do trabalho mais cedo.
    Privar estas pessoas de uma oportunidade de adquirir mais conhecimentos e obter certificação de conhecimentos baseados na experiência de vida..é puro ressabiamento invejoso.

    Conheço muitas pessoas de 40 e 50 anos outros até mais, que têm apenas a 4º classe, mas que são pessoas que devido à experiência que foram adquirindo ao longa da vida em certas profissões, sabem mais que licenciados dessa mesma profissão.
    E todos nós conhecemos que existem esses casos, portanto evitemos a hipocrisia da crítica fácil e avulsa sobre coisas que sabemos que fazem todo o sentido e são de louvar.

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  121. Pifas permalink
    12 Julho, 2009 17:38

    Parece que para se ser de esquerda agora é preciso aparentar um ar moralista que nem o Salazar usava.

    As almas sensíveis que defendem as NO esquecem o fundamental. As NO fazem parte de um sistema que, por muito boas intenções que tenha, está mal gerido, mal implementado, mal publicitado. Vão ao encontro de muitas outras medidas, também elas muito bem intencionadas, que assentaram, qual cereja em cima do bolo, em cima de todo um processo construído para formatar cidadãos anestesiados. O resto do argumentário não é neoliberal nem socialista: é conversa da treta.

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  122. maria permalink
    12 Julho, 2009 18:03

    Tal e qual. Parabéns pela sua lucidez.

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  123. Esquerda Unida contra os Madoffs sem mão no fogo permalink
    12 Julho, 2009 18:57

    diz o Pifas:
    «por muito boas intenções que tenha, está mal gerido, mal implementado, mal publicitado. Vão ao encontro de muitas outras medidas, também elas muito bem intencionadas, que assentaram, qual cereja em cima do bolo, em cima de todo um processo construído para formatar cidadãos anestesiados»

    Se perto de 900.000, 1 milhão de portugueses inscritos é mal implementado e mal publicitado….NÃO SEI O QUE É QUE É BEM IMPLEMENTADO E BEM PUBLICITADO!

    Quanto aos ‘cidadãos anestesiados’ que refere é bom saber que é assim que considera as pessoas que tiveram que abandonar os estudos cedo de mais, muitas delas porque os paizinhos não tinham posses, como os ricos, para por os filhos a estudar…muitas delas porque o Salazarismo “anestesiou-as bem”, não é.

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  124. Pifas permalink
    12 Julho, 2009 19:20

    Pelos vistos é isto que representa “ser de esquerda”: a preocupação com o número, com a estatística, e o funcionamento Taylorista por “objectivos” (supostamente objectivos). Claro que as pobres almas nem se apercebem de que a crítica à forma de publicitar a “coisa” não se refere ao facto de não atingir o público alvo mas sim à mensagem que é veiculada.

    São estas esquerdas que vão entregar de bandeja o poder ao Tio Patinhas e à Vovó Donalda.

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  125. Tanoeiro permalink
    12 Julho, 2009 19:30

    Não há condições! Então o Valter paga uma pipa de massa ao velho amigo para ele estudar o processo de alfabetização mais bem sucedido a seguir ao do Mao, ele tece loas ao magnífico empreendimento, e os desmancha prazeres só falam da falta de empregabilidade e do inexistente controle de qualidade do processo de certificação?
    Investe um gajo em publicidade para isto!~ nem nos kmers já se pode confiar.

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  126. Anónimo permalink
    12 Julho, 2009 19:52

    Na minha intervenção 93 não referi, por lapso, que a escolaridade obrigatória tinha como limite temporal a idade de 14 anos.
    Quem terminasse a 4ª classe antes e não quisesse ou pudesse continuar, começava nessa altura a aprendizagem da vida prática, na agricultura, nas pescas, no comercio, na industria e serviços com que se formaram os grandes profissionais, industriais, comerciantes e até banqueiros com que o País tem contado até aos nossos dias.
    Quem não conseguia terminar a 4ª classe aos 14 anos estava dispenssado, e se fosse capaz, e muitos o foram, podia triunfar na vida tanto ou mais que os que a tinham terminado.
    As novas oportunidades, para essa pessoas, mais não foram que um aviltamento para a sua condição.

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  127. jiboia cega permalink
    12 Julho, 2009 19:53

    Obama. És mesmo um grande TÓTÓ. Ir à Escola para aprender a ler, a escrever a fazer as operações aritméticas básicas, etc hoje aprender a trabalhar com um computador… . Tudo isso está correcto e é de louvar. O que não é de louvar é dar a essas pessoas a equivalência ao 9º ou ao 12º ano. Isso é um embuste, uma aldrabice…

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  128. Esquerda Unida contra os Madoffs sem mão no fogo permalink
    12 Julho, 2009 20:27

    #131

    Cada caso é um caso, por isso
    É iniciado, pela equipa de profissionais do Centro Novas Oportunidades , um trabalho de definição do perfil de entrada de cada adulto, de forma a encaminhá-lo para um processo de RVCC ou para uma oferta formativa mais adequada.

    O processo de RVCC é desenvolvido com base num referencial de competências-chave de educação e formação de adultos de nível básico ou de nível secundário e com o acompanhamento de uma equipa técnico-pedagógica (profissionais de RVC e formadores das áreas de competências-chave). A validação das competências é formalizada numa sessão de júri, conduzindo à emissão de um certificado e/ou diploma.

    Consoante os casos, um processo de RVCC pode conduzir a um certificado de 1º, 2º ou 3º ciclo e, neste último caso, a um diploma do ensino básico, ou a um diploma de ensino secundário.

    –> um aluno que tenha parado no 8º ano ou no 11º para ingressar no mundo do trabalho, por exemplo, porque razão não pode ir para as Novas Oportunidades completar aquilo que as circunstâncias da vida não lhe permitiram. Seremos assim tão egoístas e invejosos que queremos impedir isso?
    É óbvio que não, suponho eu.

    E ainda bem que o Governo decidiu alargar a Obrigatoriedade de frequência Escolar até ao 12º ano! …e com mais ajudas e apoios às famílias mais necessitas para permitir isso mesmo. E tudo em nome de + qualificações + preparação dos nossos jovens.
    Vá lá, não sejemos tão invejosos, pelo menos quem é de Esquerda sabe isto são medidas que não nos envergonham, orgulham-nos!

    O que não nos orgulha é a intenção da Direita em querer esvaziar estas finções do Estado – o Estado Mínimo – entregando tudo nas mãos dos privados e cerceando as oportunidades para os mais carenciados.

    Vamos lá a abrir os olhos minha gente, a luta que se aproxima é ENTRE A ESQUERDA QUER E REFORÇA O PAPEL DO ESTADO
    E ENRE A DIREITA QUE O QUER ESVAZIAR ATÉ AO ESTADO MÍNIMO, PRIVATIZANDO TUDO E PONDO ATÉ PARTE DAS REFORMAS E DAS PENSÕES DOS PORTUGUESES NO “JOGO DA BOLSA”!

    (Para além de pretender safar os Madoffs, com direito a juras presidênciais e mãos no fogo por essa gente. ALLÔ!!! ACORDEM!!)

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  129. 12 Julho, 2009 21:51

    Completa e Absolutamente de Acordo, Sr. João Miranda

    As Novas Oportunidades são uma monumental vigarice e uma insolente aldrabice

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  130. Ó #132 permalink
    12 Julho, 2009 21:55

    Vocemecê é tão de esquerda como eu sou norueguês!

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  131. José Rocha permalink
    12 Julho, 2009 21:58

    Obviamente as novas oportunidades têm algo de extremamente positivo. Sem ironia. A geração da 4º classe começou a trabalhar demasiado cedo e devia ter sido obrigatória a compensação escolar, ou seja, quando passamos a ter escolaridade mínima o governo deveria encontrar forma de dar o 6º ano aos adultos. Este erro vai-se repetir com 12º ano. Como assobiou para o ar, temos mais de metade da população iliterada e ainda quase 10% de analfabetos. Eu tenho vergonha deste número.
    Há uma dívida geracional. No entanto, o nível de exigência das N.O. deveria aumentar no sentido das competências do nono ano corresponderem às do nono ano escolar. Inglês, Matemática, terceira língua, e por aí adiante… O que estranho é que a escola (principalmente os professores) nunca estiveram verdadeiramente interessados nestes projectos. A educação ao longo da vida é absolutamente necessária.
    A propósito, seria conveniente que os deputados e opinion makers deste país acabassem os seus cursos e dessem um verdadeiro exemplo de como estudar é realmente importante para abrir janelas nos espíritos mais pequenos.

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  132. Rxc permalink
    12 Julho, 2009 22:00

    132, vamos todos trabalhar para o Estado então. Deve ser ele que cria riqueza (sim, tente construir uma sociedade sem ela e veja no que dá).

    A iniciativa NO ou é para levar a sério, caso em que se deve duvidar muito seriamente daquilo que é pedido aos ditos “formandos” (o tal portfólio contém um profiling muito interessante de parte significativa da sociedade, feito pelos próprios!), ou é para levar a brincar, e o seu valor é residual (tirando a questão da “auto-estima”, que representa uma menorização e paternalismo insuportável, tratando o público-alvo como uma massa de mentecaptos que só conseguem concluir a escolaridade com estas benesses).

    Os peritos dos CNO que me digam se alguém adquiriu “competências” relevantes para o seu desempenho laboral. E desafio-os a que façam um estudo às pessoas que, em situações idênticas aos tais pobrezinhos que não puderam acabar a escola quando deviam, decidiram fazer um esforço e completar o seu percurso escolar pela via “normal”. Esses devem estar muito satisfeitos por verem o seu esforço ser assim reconhecido pela sociedade.

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  133. Rxc permalink
    12 Julho, 2009 22:02

    José Rocha, se o nível aumentasse, ninguém acabaria o curso. Salvo erro, o próprio método de avaliação ou certificação foi alterado estando a iniciativa já a decorrer, no tocante ao inglês, porque senão seriam poucos a terminar.

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  134. Pedro permalink
    12 Julho, 2009 22:23

    Novas oportunidades para a firma COSTA & COELHO, SA.

    COSTA & COELHO, SA.

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  135. 12 Julho, 2009 22:42

    # 135

    É errada essa sua ideia.

    Ao longo dos anos foi dada a possibilidade, por meios muito diferentes, de prosseguimento de estudos e de validação de competências e de formação escolar. Houve e há muitas soluções.
    Os programas de Educação de Adultos têm mais de 30 anos de funcionamento em Portugal! Em “milhentas” aldeias por esse país fora, muitos adultos estudaram e estudam para obter conhecimentos escolares e obt~em diplomas de estudos iguais, como se frequentassem a escola. Trabalhei com pessoas totalmente analfabetas que hoje são letradas e têm os seus certificados. População com faixas etárias muito elevadas. Habilitam e certificam com diplomas de curso escolar. O Ensino Recorrente nocturno por módulos e tantos outros programas que funcionam.
    Etc. Etc. Etc.

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  136. 12 Julho, 2009 23:01

    Curioso é o facto de Sócrates ter deito este forum em Paredes, com o seu assessor Artur Penedos na “bancada” e sem possibilidade de intervir. Artur Penedos é candidato do PS à Câmara de Paredes e será mais uma das vítimas da polémica das duplas candidaturas. Pelos vistos, o clima entre o PM e o seu assessor não é o melhor…
    http://celsoferreira2009.blogspot.com/2009/07/comunicado-do-psd-de-paredes-socrates.html

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  137. Jack permalink
    12 Julho, 2009 23:31

    Em #44 inventei uma história para ridicularizar as NO. Agora falo a sério.
    Todos, MAS TODOS, incluindo os que aqui a defendem, sabemos que a iniciativa das NO é um embuste, uma fraude, uma enorme mentira. Não venham com a história que se pretende assim reconhecer, validar e certificar as competências daqueles que, por falta de recursos, tiveram que abandonar a escola e ir trabalhar. [Permitam-me que acrescente que a antiga 4.ª classe era muito mais exigente que o actual 9.º ano]. Continuando: muitos desses são hoje bons profissionais, gente honesta e realizada, que não precisa de um papel (diploma) para aumentar a sua auto-estima. Outros terão falhado na profissão que escolheram ou lhe impuseram; outros ainda (a maioria, julgo eu) cabularam e não aproveitaram as oportunidades que lhes deram. As NO dão a estes últimos a possibilidade de alcançarem facilmente o “estatuto” que os seus ex-colegas conseguiram, ou porque são bons profissionais ou porque acabaram a escolaridade que abandonaram: basta irem umas tantas horas durante umas tantas semanas a um Centro de Novas Oportunidades, fazer (ou pedir a quem faça) um portefólio minimamente apresentável e, já está! – um diploma a confirmar que somos iguais, se não melhores, que os tristes dos nossos ex-colegas.
    Para terminar uma história verdadeira:
    Uma jovem desempregada foi pedir emprego a um lar de 3.ª idade. Explicaram-lhe que o trabalho consistia em ajudar a levantar os internos, dar-lhes banho, servir-lhes as refeições, etc. etc. etc. A jovem afirmou que já sabia que tipo de tarefas teria de desempenhar se fosse admitida. Como a instituição não precisava, naquele momento. de pessoal, pô-la numa lista de eventuais candidatas ao lugar. Passados alguns meses, como necessitavam de mais uma empregada, contactaram telefonicamente a dita jovem. Perante a proposta de emprego a jovem respondeu que só se fosse para o escritório pois, entretanto, tinha obtido nas NO o diploma do 12.º ano.

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  138. Esquerda Unida contra os Madoffs sem mão no fogo permalink
    12 Julho, 2009 23:45

    #135 – José Rocha.. a dívida Geracional que nos envergonha foi deixada por 50 anos de Ditadura da Direita do Salazar, o cinismo irónico que tentou passar não colhe.
    E hoje Portugal tem numeros que já nos orgulham mais do que no passado. Nunca tivemos tantos alunos na Escola Pública, nunca tivemos números tão reduzidos de abandono escolar e isso deve-se às políticas Sociais que este governo deu às famílias mais carenciadas para poderem manter os seus filhos na Escola e assim evitarem a marginalização e a exclusão social. É pouco? Concerteza, é sempre pouco…mas é mais do que se fez no passado e isso quer dizer muito.

    #136 – Protecção Social, Educação e Saúde, são exemplos em que a função do Estado deve ser Reforçada e não Esvaziada até ao Estado Mínimo, que é o que pretende a Direita. Ou seja..desproteger os carenciados!
    O mundo inteiro está a sofrer as consequências da mais grave crise mundial, que teve origem nos EUA (não em Portugal, não foi o Sócrates), onde a política de Direita de esvaziamento do papel do Estado na regulação e “intromissão” nos Mercados provocou o que se viu. A “mão invisível” que a Direita defende, a auto-regulação dos mercados…revelou-se um embuste.
    Os americanos para superar essas políticas de Direita escolheram o “Socialista” Obama. O programa dele parece, com as devidas ressalvas claro, um decalcamento do de Sócrates.
    TGV
    ENERGIAS RENOVÁVEIS
    INVESTIMENTO PÚBLICO
    BARRAGENS
    AUTO ESTRADAS,
    HOSPITAIS
    CENTROS ESCOLARES
    ..REFORÇO DO ENSINO PÚBLICO COM AVALIAÇÃO DE PROFESSORES!
    ..REFORÇO DO SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE
    REFORMA DO ESTADO
    REDUÇÃO DO DÉFICE!
    MAIS INTERVENÇÃO DO ESTADO NA REGULAÇÃO E NA SUPERVISÃO!
    …por isso a oposiçao MacCain o acusou de “Socialista” e ele disse “se é desta maneira que nos diferenciamos da política dos republicanos que assim seja!”

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  139. Jack permalink
    13 Julho, 2009 01:02

    Conclusâo: Nem o Obama nem os seus inúmeros conselheiros têm ideias próprias. Limitam-se, os coitados, a copiar as ideias do iluminado (contenho-me para não lhe chamar outros nomes que lhe assentariam que nem uma luva mas que não seriam nada eligiosos) falso Engenheiro José Socrates, o Salvador do mundo! Pior que o cego que não vê …

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  140. 13 Julho, 2009 01:28

    # 141

    Tive conhecimento de um caso idêntico. Situação muito grave.

    Um jovem estabelecido com negócio bem rentável, com ideias muito interessantes de expansão, que partilhava com a sua jovem esposa.
    Era cliente do estabelecimento.

    Há uns tempos idos dei-me conta que a oficina e a própria gestão do negócio se tinha alterado substancialmente – grande descuido quer nos serviços prestados, quer no atendimento pessoal aos clientes.
    Da razão: fui elucidada pelo próprio do que se passava. O rapaz resolveu ir tirar o 12 ºano pelas NO. Explicou-me no que consistia o NO e mostrou-me o plano.
    Estava a escrever a sua história de vida e deu-me a ler as frases que entretanto tinha copiado de sites da Net! Fiquei totalmente aterrorizada ao tentar decifrar “aquilo”, não queria acreditar (um aluno médio da 3ª clase/actual 3º ano faz melhor!). Como bem educada lá incentivei o rapaz a continuar e foi aí que o meu espanto aumentou – muito entusiasmado informou-me que tinha mudado completa/ de projectos de vida. Não iria expandir o negócio, IA DEDICAR-SE A ESTUDAR. IA INSCREVER-SE NA UNIVERSIDADE E TIRAR O CURSO DE GESTÃO DE EMPRESAS (…)

    ………………………………………………………………………………….

    Não mais lá voltei. Espero dentro de dias fazê-lo – talvez a empresa ainda exista!

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  141. Unreal permalink
    13 Julho, 2009 01:51

    #142,

    Quem o ler pensa que a ditadura acabou à 4 anos… Você já se deu ao trabalho de ler o que é dito sem reduzir tudo a esquerda e direita, fachos e socialistas, ricos e pobres?

    Não há aqui invejas nem ricos nem pobrezinhos. Estamos a falar de formação de pessoas, que se quer exigente, e num documento que certifica que essas pessoas atingiram determinados objectivos. Você próprio diz que se tem feito um esforço ao longo da democracia para que todos tenham educação, durante mais tempo, com mais competências e eu acrescento que é nisso que tem de existir igualdade DE DIREITOS. O que o Sr. defende a seguir é que isso vale zero, pois o Sr. quer equiparar a avaliação com critérios e objectivos de 12 anos com a avaliação difusa de 3 meses de conversa fiada, que avalia meia dúzia de competências genéricas e básicas. Ora, isto não é sério, pois o que o Sr. quer é a igualdade de AVALIAÇÕES, com motivos tão fantásticos e paternalistas como o eterno “coitados” em que esta nação se especializou.

    Você insiste em falar de realidades diferentes. O certificado de 4ª classe de há 40 anos tem o valor que tem e ninguém o tira. O resto é experiência acumulada, chama-se curriculum e tem valor próprio. O que se está a fazer nestes “cursos” em nada avalia essa experiência de vida. Se me dissesse que as pessoas chegavam lá e faziam um exame exigente sobre uma área à escolha, seria bem mais aceitável e ficariam certificados para essa área. Com o que se anda a fazer, mais valia dar equivalências por decreto e ficaria bem mais barato e com menos chatice para os envolvidos.

    Você prefere sinceramente que daqui a uns tempos o certificado de 12º ano (que, relembro, certifica a posse de umas certas competências gerais, outras bem específicas) valha tanto como papel higiénico? Que não diga absolutamente nada sobre os conhecimentos da pessoa que o possui? Pensou no nível de desconfiança que isto vai provocar quando a pessoa que o possui o apresenta? Tanto aqui como no estrangeiro? Não me diga que se esqueceu deste pormenor, sabe que estas informações circulam lá para fora? Sabe quais as consequências disso? E mais, nos procedimentos extra que todas as entidades terão de ter para reavaliar as pessoas que empregam/aceitam, uma vez que o certificado do 12º ano não certificará nada?

    Não há aqui política, nem ricos nem pobres. Há avaliação que só pode depender do conhecimento de que quem é avaliado possui e dos critérios que essa avaliação certifica. Ter o 12º ano não quer dizer que um dia fui pobre, tive de pegar na enxada, fazer pela vida e um dia depois de 3 meses de conversa fiada ganhei um papel. Isto só cabe em versões simplistas e facilitistas da realidade, onde a igualdade de competências se quer atingir por decreto, num mundo sem pessoas iguais em termos de conhecimento e vivências.

    Quanto ao facto de termos mais alunos na escola durante mais tempo hoje em dia, como bem ressalvou, pense na mensagem que lhes está a dar com o que pretende e conclua se vale ou não a pena passar 12 anos a estudar, quando o mesmo se pode adquirir durante 3 meses de conversa e de contas sobre dosagens culinárias.

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  142. Esquerda Unida contra os Madoffs sem mão no fogo permalink
    13 Julho, 2009 02:01

    http://www.mizozo.com/world/04/2009/16/american-tgv-president-barack-obama-announces-his-….html

    OBAMA ANUNCIA O TGV NOS EUA

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  143. Unreal permalink
    13 Julho, 2009 02:11

    “A “mão invisível” que a Direita defende, a auto-regulação dos mercados…revelou-se um embuste.

    Se repetir isso muitas vezes, pode ser que se torne realidade na sua cabeça. Ou consegue dar-nos um exemplo de um estado que não tivesse qualquer intervenção no mercado?

    Decidam-se. Quando se enaltece o socialismo e alguém refuta, pede-se exemplos de sítios onde o liberalismo tenha sido aplicado com sucesso, usando a inexistência como prova que não funciona. Mas quando há problema com as intervenções estaduais, o liberalismo ou derivados com prefixos e sufixos é o culpado. Vocês não se cansam de viver em contradição?

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  144. Unreal permalink
    13 Julho, 2009 02:13

    “OBAMA ANUNCIA O TGV NOS EUA”

    Há de ter muitos troços de TGV nos EUA com 300 quilómetros, realmente.

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  145. 13 Julho, 2009 02:50

    O analfabetismo foi irradicado dos países do Norte da Europa HÁ CEM ANOS.

    Países do norte da Europa investem no sector da Educação, actualmente, em média, o DOBRO por aluno que em Portugal se investia há quatro anos (per capita, claro).

    Não existem NO, nem (ca)galhães.

    Ser professor é das profissões de maior prestígio social e das mais bem remuneradas.

    E Ensino é gratis mas os manuais escolares não são dos alunos. Ficam nas escolas. No ano seguinte são utilizados por outros alunos.

    Os pais são totalmente responsabilizados pelos comportamentos e aprendizagem dos filhos.

    Há equipas de especialistas, por zonas, para acompanhamento de crianças e jovens (segurança social, psicologia, terapeutas).

    Os professores têm vínculos de grande estabilidade profissional, efectiva, que ronda os noventa e tal por cento em alguns casos.

    A avaliação de professores não existe ou se existe formalmente visa situações de excepcionalidade reconhecidas pelas autoridades educativas.

    Existem percursos diferenciados por grupos de alunos. A faixa de insucesso escolar é grosso modo idêntica em todos os países. As soluções é que são diferentes e os recursos humanos e técnicos colocados ao dispor.

    O número de professores sem turma, para apoio individual/substituições/concepção de materiais pedagógicos em cada escola é geralmente o mesmo número.

    Os sistemas de Ensino conhecem estabilidade durante décadas. Pequenas alterações ou reformas são experimentadas em situação controladas, durante vários anos.

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  146. anti-liberal permalink
    13 Julho, 2009 04:22

    Por aqui também anda o “esquerda unida” na merda que defecam com miufa de perderem os tachos que arrebenharam e com um enorme cagaço – em que se afogam – que venha a Direita para os pôr direitinhos.
    É um gozo!…

    Nuno

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  147. OLP permalink
    13 Julho, 2009 09:22

    Mas alguma vez os americanos chamariam TGV a um comboio de alta velocidade (CAV)?
    Alguma vez os americanos comprariam os comboios á França?
    O investimento em alta velocidade caso se venha a fazer nos EUA será uma mais valia interna e não um sorvedouro de dinheiros para outros.

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  148. Rxc permalink
    13 Julho, 2009 09:47

    Unreal, caso não saiba, Portugal já tem alta velocidade ferroviária. Era bom que elucidassem o tuga sobre o que se fala quando se fala de TGV.

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  149. honni soit qui mal y pense permalink
    14 Julho, 2009 09:37

    certificação = fraude

    certificação = serviços “criados para justificar” mais uns empregos prós amigos

    certificação = chavão sem qualquer utilidade a não ser “obrigar” a frequentar as entidades de acreditação … as quais são fraudes legislativas tais como a cagáda fraudulenta da certificação energética

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  150. Joaquim permalink
    14 Julho, 2009 12:09

    Interessante a notícia sobre Comboios de Alta Velocidade nos EUA. Principalmente os números.
    10 linhas num país com a dimensão dos EUA. 13 mil milhões de dólares, um pouco mais de 9 mil milhões de euros.

    Quanto é que vão custar as linhas de TGV em Portugal?

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  151. Pifas permalink
    14 Julho, 2009 19:40

    Em Portugall vai custar mais porque é um TGV muito “acidentado”. Se não fosse ninguém queria o negócio. Aqui na terra os empreiteiros só gostam de grandes desafios. Os americanos, esses são uns individualistas: querem é carros que gastem muita gasosa. Comboiadas não é para eles. Já lá vai o tempo.

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  152. Maria Matos permalink
    17 Julho, 2009 17:04

    Uma das coisas que seria interessante é saber quanto dinheiro já foi gasto com o programa Novas Oportunidades.

    Se é verdade que se trata de cerca de 65% do total dos 3.000 milhões de Euros já comprometidos em FSE (metade da dotação global do QREN 2007-2013), estaremos a falar em cerca de 1.950 milhões de Euros (grosso modo 2.000 milhões de euros).
    Atenção são DOIS MIL MILHÕES DE EUROS! Ou seja 400 milhões de contos antigos, ou seja o equivalente a 4 pontes Vasco da Gama, a metade do custo previsto para o novo aeroporto de Lisboa e cerca de 1/3 do que custará a rede de TGV.

    E se o ritmo até ao final do QREN foi o mesmo ? Poderemos dizer os fundos a investir no NOportunidades serão o dobro do que o aprovado até agora (visto que estamos a 50% de compromissos do QREN) ? Estaremos a apontar para 4.000 (quatro mil milhões de Euros) ?

    Estaremos dispostos a investir, num programa cujo maior beneficio até agora terá sido o de aumentar a auto-estima dos portugueses, o equivalente ao custo do novo aeroporto de Lisboa e a 273 da rede de TGV ? Será que é este o ‘bom’ investimento alternativo ao investimento em betão, tão criticado por todos os que pensam que já temos infraestruturas ‘ao melhor nível europeu’ ? É este o investimento nas ‘pedras vivas’ que nos vai fazer sair do atavismo e da indigência mental que nos coloca na cauda da Europa ?
    É o facto de – por uma varinha mágica chamada Novas Oportunidades – certificarmos as qualificações de uma parte importante dos adultos portugueses (será mesmo ‘estatisticamente importante’ ? já se fizeram as contas?) que estes passam a ser mais qualificados ? Alguém acredita nisso ? Os próprios ? os seus patrões ? O Eurostat ?

    Se por decreto governamental – ou presidencial – ou mesmo por mera postura municipal se determinaasse que todos os analfabetos que soubessem assinar o seu nome deixariam de ser assim considerados, isso iria certamente aumentar a auto-estima dos que, por isso, deixavam de ser apontados como analfabetos: mas será que isso iria aumentar a venda de jornais ? Ou modificaria substancialmente a vida dos alfabetizados por decreto ?
    A resposta é, obviamente, ‘não’. Mas é verdade que sairia muito mais barato ao Estado e a todos os contribuintes europeus, ou seja, ‘Sim… desde que se pudesse dar um bom uso alternativo aos milhões que estão a ser gastos no Novas Oportunidades’

    Maria

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  153. XPTO permalink
    21 Julho, 2009 11:23

    Anónimo n.º 8,

    «Qual é a diferença de atribuir uma opinião a um pseudónimo ‘Tia Gertrudes’ ou a um outro ‘XPTO’?»

    A diferença não está na opinião, nem há diferença no ponto de vista da opinião em si, essa mantém-se inalterada independentemente do pseudónimo… A tentativa de piada é que é IDIOTA, nem chega a ser piada, mas é usada como tal pelo idiota de serviço de nome Piscoiso.

    «Toda a gente menoriza a personagem, mas não há quem não entre em diálogo com ele.»

    Por ser tão IDIOTA…

    «A verdade é que ele é chato, em todos os sentidos, e resulta!»

    E IDIOTA…

    «Deixem jogar o Piscoiso.»

    De facto, ver palhaços diverte, mas o que é demais enjoa.

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  154. Carlos permalink
    22 Janeiro, 2010 21:39

    O Portefólio Reflexivo de Aprendizagens torna-se num repositório de material científico e até reflexivo recolhido da internet e depois colado na suposta Autobiografia.
    A História de Vida vai crescendo de tal modo com esse material que acaba por desvirtuar o conceito de Autobiografia.
    Não se testa conhecimentos adquiridos ao longo da vida, pois parte-se do princípio de que se tal informação consta no portefólio então é porque o adulto tem a competência adquirida.
    Veja-se um exemplo em http://www.scribd.com/doc/12348763/CLC-UC6-DR-1-CASA
    Aqui apresenta-se um glossário bilingue de termos relacionados com urbanismo obviamente retirado de um dicionário, com a presunção de que o adulto adquiriu competências ao nível da língua estrangeira. Nada mais falacioso!

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