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Ter mais opções faz sempre bem

30 Junho, 2010

Partidos regionais? Porque não? Pode ser que surjam uns mais clarividentes, mais civilizados, indiferentes ao futebol ou à construção civil, certamente integrando as listas B que perderam sempre nos partidos tradicionais contra as incumbentes listas A. Mais opções permitem melhores escolhas. E sempre podem potenciar a regionalização, que essa ajudaria a minar o “centralismo democrático” dos partidos e a ensiná-los que os problemas nacionais são o somatório de vários outros locais, muito melhor resolvidos com políticas de proximidade. E limpará os partidos de muita gente cuja vocação, com sentido pejorativo, é a política imperial e imoral de drenagem de recursos de todos para alguns.

26 comentários leave one →
  1. Francisco Leal da Costa permalink
    30 Junho, 2010 04:39

    Quanto mais concorrência, melhor para a democracia.

    Estou a tentar formar a Liga do Norte, com sede no Porto e que agrupará cidadãos de todas as correntes politicas democráticas.

    Só uma efectiva autonomia e quiçá soberania do Norte será capaz de devolver a esta região a sua capacidade de engenho, trabalho e empreendedorismo.

    Já estamos fartos de ser explorados por uma classe politica e gestionária corrupta e mafiosa, aquartelada em Lisboa e areedores, e que em duas décadas levaram o país à falência.

    Liberdade para o Norte!

    Já!

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  2. INRI permalink
    30 Junho, 2010 05:06

    Chama o ESTEBES carago !

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  3. Vice-Rei do Norte permalink
    30 Junho, 2010 06:25

    Este INRI é um conhecido social-fascista!

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  4. floribundus permalink
    30 Junho, 2010 08:49

    «quem tem um partido
    tem o outro inteiro»

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  5. ASC permalink
    30 Junho, 2010 09:32

    Liga do Norte… HAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAAHHA

    Muito bom. A sério! Muito bom.

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  6. 30 Junho, 2010 09:43

    Totalmente de acordo.

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  7. 30 Junho, 2010 10:05

    Os partidos regionais podem ter muitas vantagens, mas não as que são referidas no texto. A mítica “proximidade” não passará de uma balela se não existirem mecanismos que aumentem a interferência dos cidadãos nos centros de decisão (e não nos partidos). Se assim não for, esses partidos mais não irão ser do que novos aparelhos, com os mesmos vícios de funcionamento dos restantes.

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  8. Outside permalink
    30 Junho, 2010 10:08

    Post:

    Partidos regionais… Hummm…indiferentes ao futebol e à construção civil…pois pois.

    Haja optimismo…e surrealismo.

    #1 Liga do Norte ? Excelente…independência JÁ! e livram-se da “classe politica e gestionária corrupta e mafiosa, aquartelada em Lisboa”!!…pois pois.

    A ressaca e azia de ontem dá nisto!

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  9. Oscar permalink
    30 Junho, 2010 10:22

    Partidos regionais em Portugal? Recomenda-se beber mais veneno a quem já está um bocado envenenado.

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  10. 30 Junho, 2010 11:32

    Por exemplo Partido Social – Democrata do Alto Minho. PSD/AM. Porque não?

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  11. Ó-da-Guarda permalink
    30 Junho, 2010 12:01

    “…muito melhor resolvidos com políticas de proximidade…”

    Ah Ah Ah, isso é na cama ou no sofá!…

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  12. 30 Junho, 2010 12:13

    Admito, em tese académica, que aqueles como LR possam estar certos nos supostos benefícios decorrentes do aparecimento de partidos regionais.

    Em contrapartida, penso ser razoável solicitar a estes últimos que também admitam a possibilidade, ainda que em tese também académica, de que esses benefícios sejam na realidade malefícios. Tal será muito provável que viesse a acontecer, se por “regiões” se entenderem lobbies organizados em novas estruturas de poder autárquico que concorrem entre si para reclamar benesses do poder central enviesando, de forma “natural”, a distribuição de recursos para aquelas com maior peso eleitoral, provavelmente de forma muito pouco proporcional à população eleitora de cada uma das regiões.

    Agora:

    a) se por “regiões” se entender um qualquer grau de associação (reversível, isto é, passível de “secessão”), de municípios não necessariamente limítrofes que manifestem livremente esse desejo;
    b) se para um conjunto de funções hoje quase exclusivamente asseguradas pelo poder central, se vier a decidir levar à prática a efectiva devolução de competências, e respectivo financiamento, para os municípios (a começar pela educação não superior),

    não vejo nada de especialmente perigoso na eventual existência de partidos “regionais”. A meu ver, uma opção por esta via deveria pressupor (mais cedo que mais tarde) um profundíssimo reordenamento do mapa autárquico para abandonarmos em definitivo o primeiro terço do século XIX em que ainda vivemos nesta matéria.

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  13. Anónimo permalink
    30 Junho, 2010 12:14

    Não sou a adepto da regionalização, mas tenho que reconhecer que Portugal, se quiser fazer essa reforma com inteligencia, ( não quer dizer que a reforma seja inteligente), e uma vez que está dividido em CCDRs, o que falta é dar legitimidade democratica a quem as dirige, elegendo-as. E os Partidos politicos só tem que adaptar-se a esta divisão geografica, criando partidos regionais, aglutinando as distritais das respectivas regiões.
    Creio que seria necessario fazer uma Revisão Constitucional para o efeito, e aí teriam que ficar cerciadas as tentações de tranformar as regiões em feudos pessoais ou partidarios, com os respectivos custos para as populações e para o país, e fazer das regiões as ferramentas para finalmente este país sair do marasmo em se encontra.
    Com os (maus) exemplos que temos dos pequenos governos regionais que são as autarquias, duvido da eficacia da regionalização que voltou agora à ordem do dia, especialmente a Norte.
    Não acredito que a Regionalização seja a solução, nem que faça os Portugueses mais felizes. Mas se for o caso, vamos discuti-la sem bairrismos bacocos, nem paixões exacerbadas.

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  14. Anónimo permalink
    30 Junho, 2010 12:24

    #1 Francisco Leal da Costa: Eu não faria a sede da Liga do Norte no Porto; faria antes em Braga ou Guimarães, quer por razões Historicas, quer porque daria à partida um ar descentralizador; se fizer a sede no Porto, não faltará quem lhe chame a Liga do Porto. Mas esta é apenas a opinião de um Alentejano que gosta muito do Norte.

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  15. Centrista permalink
    30 Junho, 2010 12:36

    Muito bem, LR. O texto do Abrupto aplica-se muito bem ao PS e PSD Centrais…sempre de mão dada com as Motas, os Benficas, trauliteiros, que confundem o interesse nacional com o interesse local de Lisboa, etc…

    Portugal = Colónia de Lisboa? Basta!

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  16. Anónimo permalink
    30 Junho, 2010 12:36

    Esse partido do Porto teria cotas café com leite ? A assembleia seria em que bar de alterne ?

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  17. Nortista permalink
    30 Junho, 2010 13:45

    15 “sempre de mão dada com as Motas, os Benficas, trauliteiros, que confundem o interesse nacional com o interesse local de Lisboa, etc…”

    Precisamos é de um partido sempre de mão dada com as Motas, os Fubóclupuortos, nós que sabemos que o interesse nacional é o interesse local do Puorto, etc

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  18. Lisboeta e Sulista permalink
    30 Junho, 2010 14:10

    E eu defendo a criação de um Partido do Sul que defenda o fim da Chulice dos Bimbos do norte aos impostos das gentes do Sul. Um partido que lute pela divisão e sepração do país, tal como se fez na Checoslováquia. Os Bimbos vão Chular outros e nós cá em baixo seguimos a nossa vida sem ter de os sustentar.

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  19. Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    30 Junho, 2010 17:01

    Não percebo porque é que tanto post aqui reflete as rivalidades FCP/SLB. Já não há pachorra para tanta parolisse. Os do sul chamam chulos aos do norte, e os do norte chamam chulos aos do sul. Querem chegar aonde com discussões destas?
    E se discutissem com seriedade os problemas que nos afligem a todos? Os blogs deviam servir para isso mesmo. Ainda não perceberam que este país é um penico?

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  20. Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    30 Junho, 2010 17:15

    Se juntar politicamente o Entre-Douro-e-Minho à Galiza resolvesse algum problea a alguem, eu cá votava sim! De caras.
    Agora Srs do Norte tenham lá tomates para propor isso com seriedade. Vamos discutir o assunto.
    Podemos começar por exemplo, pela capital dessa região; ficaria aonde ? no Porto, ou em Santiago de Compostela? Adotavam “Os Pinos” como hino ou o do glorioso FCB?
    Já perguntaram aos de Braga, Barcelos, Viana, ou Guimarães o que acham do assunto? Não basta andar anos e anos a queixarem-se do Sul. Avancem que há muita gente no Sul que se quer ver livre de voces. Mas não se esqueçam duma coisa: na liga espanhola o FCB lutava aí para o meio da tabela; acabava-se a liga dos campeões. E os outros jogavam para não descer, ou iam parar à 2ª divisão; e o controle dos arbitros nem se fala.
    ps: E os Galegos querem-vos lá?

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  21. 30 Junho, 2010 18:17

    “Não percebo porque é que tanto post aqui reflete as rivalidades FCP/SLB.”

    Onde é que nesta posta se fala na rivalidade FCP/SLB? Leu-a bem? Leu o link?

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  22. Centrista permalink
    30 Junho, 2010 18:23

    Alexandre Carvalho da Silveira,

    Eu sou de Aveiro e estou de acordo. A capital pode ser onde bem entender. Acho que ninguém está muito preocupado em saber em que lugar ficava o FCP – para quem protesta com as rivalidades FCP/SLB, só o vejo a si e ao Lisboeta a falar do assunto…

    Pelo que conheço da Galiza, eles não hesitariam, desde que se livrassem de Madrid.

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  23. Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    30 Junho, 2010 19:26

    #21 L R Eu falei na rivalidade SLB/FCB, porque as argumentações usadas, muitas vezes parecem mais uma discussão de futebol que outra coisa. Mas isso é apenas a minha opinião, e claro, não tem nada a ver com o link; em relação ao assunto do link, estou totalmente de acordo com #13 Anonimo.
    Não vejo é ninguem, seja dos partidos, seja da sociedade civil a falar em regionalização, e muito menos em partidos regionais.
    Se o Norte quisesse juntar-se à Galiza, e construir uma grande região no Nordeste da Peninsula, eu apoiaria essa decisão sem reservas. Duvido muito é que quem quer que tenha o Poder abra mão dele, seja em Lisboa por umas razões, seja em Santiago de Compostela por outras.
    O que postei em #20, foi meio a serio meio a brincar, mas uma solução que envolvesse juntar Entre-Douro-e-Minho com a Galiza, que é uma Utopia, e um sonho para alguns, envolveria soluções de ordem pratica do dia-a-dia das pessoas e das instituições que não seria facil ultrapassar.
    Foi isso que eu quiz dizer.
    Não sei quantas assinaturas a Constituição exige para se convocar um referendo, mas se quiserem referendar esta questão podem os do Norte contar desde já com a minha; e com o meu voto tambem.

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  24. 30 Junho, 2010 20:11

    Alexandre Carvalho da Silveira,

    A posta era sobre a existência e a vantagem ou não de partidos regionais.

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  25. Centrista permalink
    1 Julho, 2010 19:17

    “Não vejo é ninguem, seja dos partidos, seja da sociedade civil a falar em regionalização, e muito menos em partidos regionais.”

    Onde é que vc anda?

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  26. Maria Gabriela Soares permalink
    3 Julho, 2010 13:58

    Há muita gente que fala em regionalização, sim senhor, até esteve “na mesa” a proposta para se votar a favor ou contra!!! Se os partidos, agora existentes e representados na AR é que decidem pelo País todo, muitas vezes sem conhecer o Portugal real, porque não haver partidos regionais? Sempre estariam ( pelo mesmon, parte-se desse pressuposto), mais actualizados e interessados es defender as regiões que sempre foram e continuam a ser…. mais desprotegidas!!! Tudo com peso e medida, como deve ser a matriz aplicada a tudo, na Vida, claro!!!
    Mas, nnca retalhar o país em vertículos que acabariam por ficar ainda mais longe do que são as suas necessidades!!!!

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