Saltar para o conteúdo

Dois dias muito divertidos

22 Julho, 2010

Critica 1: PSD não defende as ideias do PS

Critica-se o PSD por fazer uma proposta constitucional que o PS nunca aceitará. Se calhar acham que o PSD devia partir para negociações com o PS defendendo as ideias do PS. Quando se parte para negociações defendem-se ideias próprias.

Critica 2: Passos Coelho não é socialista

Passos Coelho ataca o estado social e as conquistas de Abril. Que coisa terrível.

Critica 3: Há coisas mais importantes que a Constituição

Como por exemplo o casamento gay. A constituição importante? Não me façam rir …

Critica 4: se o estado social não estiver na constituição desaparece

Já leram a constituição sueca?

Crítica 5: Mudar a constituição não resolve os problemas do país

De facto. A constituição é apenas a lei fundamental do país. Como pode ter alguma coisa a ver com os problemas do país?

Crítica 6: As reformas de que o país precisa não precisam que se altere a constituição

Desde que não se saia do paradigma socialista.

Crítica 7: É um golpe de estado

Pois é. Já se vêem as chaimites nas ruas.

Crítica 8: Declarações de Helena André, Isabel Alçada, Santos Silva etc

A constituição ideal é aquela que é igualzinha ao programa do Partido Socialista

Crítica 9: O Passos Coelho assim não ganha eleições

O Passos Coelho para ganhar eleições tem que pensar como os socialistas, falar como os socialistas, defender as ideias socialistas e governar como os socialistas

Crítica 10: Uma constituição absolutamente neutra é impossível

Por isso se a constituição for o programa de governo da esquerda não há mal nenhum

85 comentários leave one →
  1. 22 Julho, 2010 09:21

    A gritaria deve estar sob a batuta do GOL. É que o problema fundamental, consiste para eles, na mudança dos famigerados, absurdos e abusivos “Limites materiais” da Constituição. E se os portugueses quiserem enviar a república para o sítio de onde veio, ou seja, o lixo?
    Não pode ser, claro…

    Gostar

  2. Conde Venceslau Joaquim Fernandes permalink
    22 Julho, 2010 09:31

    São nestas pequenas e grandes coisas que se vêm as verdadeiras cores da nossa comunicação social. Já repararam que todas as noticias atacam tendenciosamente o PSD com títulos preconceituosos apontados de forma cirúrgica ao Passos Coelho. A esquerdalha deve andar mesmo desesperada, pois este tipos de ataques são típicos de bicharada acossada que já não tem mais por onde fugir e que começa a ver os tachos a tenderem para outros lados.

    Gostar

  3. socialista sem escroto permalink
    22 Julho, 2010 09:37

    Boas férias…
    Abominável coisa é o bom êxito, seja dito de passagem. A sua falsa parecença com o merecimento ilude os homens. Para o vulgo, o bom sucesso equivale à supremacia. A vítima dos logros do triunfo, desse menecma da habilidade, é a história. Só Tácito e Juvenal se lhe opõem. Existe na época e sente uma filosofia quase oficial, que envergou a libré do bom êxito e lhe faz o serviço da antecâmara. Fazei por serdes bem sucedido, é a teoria. Prosperidade supõe capacidade. Ganhai na lotaria, sereis um homem hábil. Quem triunfa é venerado. Nascei bem-fadado, não queirais mais nada. Tende fortuna, que o resto por si virá; sede feliz, julgar-vos-ão grande. Se pusermos de parte as cinco ou seis excepções imensas que fazem o esplendor de um século, a admiração contemporânea é apenas miopia. Duradora é ouro. Pouco importa que não sejais ninguém, contanto que consigais alguma coisa. O vulgo é um narciso velho, que se idolatra a si próprio e aplaude o vulgar. A faculdade sublime de ser Moisés, Esquilo, Dante, Miguel Ângelo ou Napoleão, decreta-a a multidão indistintamente e por unanimidade a quem atinge o alvo que se propôs, seja no que for. Que um tabelião se transforme em deputado; que um falso Corneille componha Tiridates; que um eununco chegue a possuir um harém; que um Prudhomme militar ganhe por casualidade a batalha decisiva de uma época; que um boticário invente solas de papelão para o exército de Samba e Mosa, e, vendendo-as por couro, consiga arranjar uma fortuna de quatrocentos mil francos de rendimento; que qualquer pobretão case com a usura e a faça parir sete ou oito milhões, de que ele é pai e ela mãe; que qualquer pregador arranje a ser bispo, à força de falar pelo nariz; que o mordomo de qualquer casa grande saia dela tão rico, que obtenha a pasta das Finanças, os homens chamam a isso Génio, do mesmo modo que chamam Beleza à cara de Mousqueton e Majestade à aparência de Cláudio. Confundem com as constelações do abismo as estrelas que os gansos imprimem com as patas na superfície mole do lodaçal.

    Victor Hugo, in ‘Os Miseráveis’

    Gostar

  4. 22 Julho, 2010 10:43

    A bem da verdade, nem há uma constituição sueca, mas um conjunto de leis fundamentais.Uma delas até se debruça sobre assuntos da Igreja.
    Mas enfim; é escusado responder aos homens de palha do JM. Ele modula e ajeita os argumentos dos adversários de modo a ser fácil responder-lhes. Chama-se a isto fazer a festa e deitar os foguetes.

    Gostar

  5. 22 Julho, 2010 10:59

    Este post do João Miranda é curioso porque apresenta um raro caso em que o João oferece um argumento que não pode defender.

    Critica 4: se o estado social não estiver na constituição desaparece

    Já leram a constituição sueca?

    Ora bem, em Inglês:

    I. The Instrument of Government

    Art. 2 (…)In particular, it shall be incumbent upon the public institutions to secure the right to health, employment, housing and education, and to promote social care and social security.

    2. Fundamental Rights and Freedoms

    Art. 17 A trade union or an employer or employers’ association shall be entitled to take industrial action unless otherwise provided in an act of law or under an agreement.

    Art. 21 All children covered by compulsory schooling shall be entitled to a free basic education at a public school. The public institutions shall be responsible also for the provision of higher education.

    Gostar

  6. jojoratazana permalink
    22 Julho, 2010 11:01

    Foi esta constituição que o actual presidente da republica jurou defender, como bem lembrou ontem.
    Cavaco nunca foi um homem de esquerda, então o que levou a que se candidata-se ao cargo, sendo a constituição assim tão má?
    O que tem a dizer a isto senhor João Miranda?

    Gostar

  7. JEM permalink
    22 Julho, 2010 11:01

    Quanto mais as pessoas erradas gritam histericamente contra esta proposta, mais me convenço de que é boa. Passos Coelho está a ganhar pontos na minha consideração.

    Gostar

  8. Rui Rocha permalink
    22 Julho, 2010 11:12

    E se, por uma vez na política portuguesa, estivermos a assistir a uma proposta que supera o taticismo e que apresenta uma visão estratégica e sincera, concorde-se ou não com ela. É claro que, se for assim, a matriz de análise política e jornalística corrente, encharcada de taticismo, é completamente inadequada, desfocando o essencial: “não devia ser agora,não é fundamental, não resolve, perde votos à esquerda, cede à direita, etc…”. Eu por mim, já ficaria satisfeito se a proposta de revisão constitucional correspondesse a uma visão honesta e corajosa do que Pedro Passos Coelho e o PSD pretendem para o país. Só essa mudança de discurso e registo já constiuiria uma verdadeira pedrada no charco. Quanto ao mérito da proposta, faço uma pergunta: estamos satisfeitos, enquanto sociedade, com os resultados a que o actual quadro constitucional e o modelo social a que deu origem conduziram? Se a resposta for afirmativa, não se mude nada. Se for negativa, discuta-se qualquer proposta com profundidade e sem pré-juízos oportunistas. Pela minha parte, como não estou satisfeito com o resultado actual, deixo dois contributos relativemnte a assuntos fundamentais: a) penso que a Constituição não existe para legistimar o passado, mas para enquadrar o futuro? Se é assim, não se pode esquecer o imperativo da solidadariedade intergeracional. A esta luz, o que queremos é uma sociedade em que os jovens, muitos deles com vontade e bem preparados, não podem aspirar a mais do que um trabalho precário ou ao desemprego, tudo para defender os “direitos adquiridos” de gente instalada? Esta resposta é decisiva quanto ao tipo de rigidez que pretendemos para o mercado laboral; b)a saúde e a educação deixam de ser tendencialmente gratuitas e quem tem mais rendimentos deve pagar, pelo menos, uma parte? Parece-me muito bem! Todavia, este princípio do “quem tem mais rendimento paga (mais) pelos serviços que o Estado presta” algum dia tem que provocar a revisão do príncipio da progressividade dos impostos, não? É que supostamente a progressividade do imposto já assegura a repartição da contribuição para o Estado de acordo com os rendimentos, certo? De outra forma, creio que, em breve, a classe média deixará de ter qualquer incentivo ao mérito e ao esforço.

    Gostar

  9. José Barros permalink
    22 Julho, 2010 11:39

    Não sei se o JM leu o post do João Luis Pinto no Insurgente, mas aí se encontram críticas substantivas às propostas de Passos Coelho, nomeadamente no que se refere a acabar com a gratuitidade fictícia na saúde e na educação (o que só legitimará uma dupla tributação das famílias com rendimentos que não têm isenção de pagamento) e a mudar os poderes presidenciais (o que só levará a que um governo possa ser demitido e outro nomeado sem que tal decisão do PR seja sindicada pelos eleitores, bem como a uma confusão de papéis e de responsabilidades entre o PR e o governo, como demonstra o Pedro Magalhães no Margens de Erro). Ou seja, existem críticas substantivas às propostas do PSD que o JM também deverá ter lido nos últimos dias e que não merecem um único comentário neste blogue. É pena.

    Gostar

  10. João Vasco permalink
    22 Julho, 2010 11:41

    O Passos Coelho e o PSD devem defender o que bem entenderem, não é nenhum golpe de estado, e não há mal nenhum nessa discussão, mais ainda agora.

    Mas se as propostas do PSD não reúnem um consenso alargado, nem nada que se aproxime disso (na verdade, nem sequer existe o mínimo de coesão do partido à volta destas propostas), então a esquerda tem toda a legitimidade para rejeitar liminarmente todas as propostas apresentadas. As simple as that.

    Nem haverá negociações a sério.

    Gostar

  11. José Barros permalink
    22 Julho, 2010 11:44

    É, pois, falso que só existam críticas risíveis ao anteprojecto do PSD. Parece-me, aliás, relativamente fácil criticar algumas das principais propostas de um ponto de vista liberal (especialmente nas propostas que visam alterar aspectos do sistema de governo). Já para não falar no facto de a direcção de Passos Coelho estar a recuar em toda a linha nas suas propostas (já veio Calvão da Silva dizer que a proposta de facilitar os despedimentos teria de ser repensada). Dito isto, se confiasse na seriedade das intenções de Passos Coelho relativamente à revisão constitucional, então eu seria o primeiro a aplaudir. Mas parece-me que o plano é apenas empatar a discussão política até 2011 com propostas que já se sabe não virem a ser aprovadas pelos restantes partidos.

    Gostar

  12. 22 Julho, 2010 11:46

    jojoratazana disse
    22 Julho, 2010 às 11:01 am

    Foi esta constituição que o actual presidente da republica jurou defender, como bem lembrou ontem
    Cavaco nunca foi um homem de esquerda, então o que levou a que se candidata-se ao cargo, sendo a constituição assim tão má?

    Olhe para o PM antes de falar do PR. Princípios que foram a imagem de marca da candidatura do PS e que agora são postos de lado porque não lhe convêm.

    Gostar

  13. 22 Julho, 2010 12:19

    Caro José Barros #9, #11

    Totalmente de acordo. A trapalhada, entretanto corrigida(?!), relativamente aos poderes presidenciais e à auto-dissolução do parlamento legitimam perfeitamente a desconfiança que sente e eu partilho.

    João Miranda, referindo-se certamente às críticas da esquerda, ironiza quanto ao espanto causado pelas propostas do PSD não serem as do PS. Faz bem em realçá-lo.

    Mas, se todos sabemos que estas propostas não irão passar, e se se trata, afinal, de defender as diferenças entre PS e PSD e promover uma saudável demarcação de águas então, diria eu, que o PSD deveria ter ido muito mais longe. Daí que ontem tenha classificado esta proposta de “ténue”. Não há, por exemplo, uma menção relativamente à Justiça, nem há, sequer, qualquer proposta relativamente a limites de endividamento e obrigações de equilíbrio orçamental.

    Gostar

  14. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 12:54

    Relativizemos. O presidente da CPN é 1. Os membros são 160000. Os eleitores são 2000000.

    Gostar

  15. 22 Julho, 2010 12:54

    excelente resumo !! ja me ri um pedaco. de facto sao ridiculos os xuxalistas.

    Gostar

  16. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 12:56

    #13

    A modificação que eu preferia era passarmos a eleger candidatos em vez de partidos.

    Gostar

  17. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 13:02

    Direitos básicos da Constituição Alemã

    http://www.uni-leipzig.de/~leite/wiki/Direitos_B%C3%A1sicos_da_Constitui%C3%A7%C3%A3o_Alem%C3%A3_-_Art%C2%BA_1_a_19

    Artigo 7°
    (1) Todos os estabelecimentos de ensino têm supervisão do Estado.
    (2) Os encarregados de educação têm o direito de decidir sobre a participação da criança na aula de religião.
    (3) 1 A aula de religião existe nas escolas públicas, com excepção de escolas não-confessionais, como disciplina regular. 2 Sem prejuízo do direito estatal de supervisão, a aula de religião é dada em concordância com os princípios das comunidades religiosas. 3 Nenhum professor pode ser obrigado a dar aulas de religião contra sua vontade.
    (4) 1 O direito de estabelecer escolas privadas está garantido. 2 As escolas privadas enquanto substituição de escolas públicas precisam da permissão do Estado e estão sujeitas às leis estaduais. 3 Permite-se a sua constituição se as escolas privadas não ficarem atrás das escolas públicas quanto aos seus objectivos e instalações, assim como na formação científica dos seus professores e caso não favoreçam uma separação dos alunos segundo a situação sócio-económica dos pais. 4 Rejeita-se a permissão se a posição jurídica e a situação económica dos professores não estiver assegurada. (5) Uma escola do primeiro ciclo do Ensino Básico privada só é consentida, se a administração escolar lhe reconhecer um interesse pedagógico especial ou, segundo requerimento de encarregados de educação se estabelecer como escola da comunidade, de confissão ou de visão de mundo e uma escola pública deste tipo não existir nesse município. (6)O ensino pré-primário mantém-se abolido.

    Gostar

  18. Ricciardi permalink
    22 Julho, 2010 13:07

    Pois, parece-me que o PSD deu um tiro no próprio pé. A opinião pública, i.é., os votantes assustaram-se com uma eventual liberalização do despedimento. A maior parte das pessoas não quer que haja alteração à lei que lhes garante a ‘justa causa’. É como perguntar ao ladrão se quer ser preso…

    Neste sentido, o PSD perde uma parte muito substancial do eleitorado, do centro e de direita. Veremos as sondagens pós-medidas de alteração da constituição.

    E, na prática foi uma jogada extremamente má sob ponto de vista politico-partidário. O PSD se ganhasse futuras eleições e se cosntituisse governo podia facilmente alterar a LEI que define os limites da ‘justa causa’ sem mexer na ‘sagrada’ constituição.

    Enfim, estamos entregues a gente sem qualquer experiencia real e bom senso politico… sai o socrates, entra o passos coelho. Muda a cor mas a merda continua a mesma.

    RB

    Gostar

  19. JoaoMiranda permalink*
    22 Julho, 2010 13:09

    ««E, na prática foi uma jogada extremamente má sob ponto de vista politico-partidário. O PSD se ganhasse futuras eleições e se cosntituisse governo podia facilmente alterar a LEI que define os limites da ‘justa causa’ sem mexer na ‘sagrada’ constituição.»»

    Em suma, o PSD devia ter mentido para depois alterar a lei à socapa. Mas para isso não precisamos do PSD. O Sócrates faz isso há 6 anos com muito mais competência.

    Gostar

  20. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 13:14

    O Bagão Félix deve ser mais um esquerdista. Ouvi-o falar contra a emenda da justa causa, na TVI, entrevistado pela Contança Cunha e Sá.

    Gostar

  21. Ricciardi permalink
    22 Julho, 2010 13:22

    «Sócrates faz isso há 6 anos com muito mais competência..» JoaoMiranda

    É politica meu caro, é politica…

    Na politica e na guerra não devemos dizer tudo ao ‘inimigo’…

    Na verdade, se v.exa. disser aos seus amigos tudo aquilo que pensa acerca deles, rápidamente ficará sem amigos.

    Pode querer mudar o mundo sozinho, mas o mundo não mudará. Compreendo o que quer dizer, mas considero de alguma ingenuidade politica pensar que pode aceder à governação dizendo TODA a verdade do que se propõe fazer.

    RB

    Gostar

  22. JoaoMiranda permalink*
    22 Julho, 2010 13:35

    ««É politica meu caro, é politica…»»

    Até pode ser. Só que neste momento acusar um político de não ser tacticista até o fortalece.

    Gostar

  23. Ricciardi permalink
    22 Julho, 2010 14:59

    «Só que neste momento acusar um político de não ser tacticista até o fortalece.» JoaoMiranda

    Hummm… o pessoal médio portugues ouve um bla bla bla sobre os méritos do destacticismo de PPC e fixam-se numa só frase: ‘despedimento sem justa causa’.

    Entre dois valores a escolher, trabalho ‘seguro’ e tacticismo, o pessoal prefere o primeiro.

    É assim, não há nada a fazer.

    As boas ideias tem um tempo certo para aparecer e para ser implementadas, caso contrario tornam-se numa espécie de ejaculação precoce.

    Liberalizar (ou a ideia de) a legislaçao do trabalho em tempos de crise e desemprego massivo é no minimo falta de tacto politico.

    Enfim, mais umas destas e PPC pode encostar às boxes…

    RB

    Gostar

  24. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 15:11

    O contrário de acabar com a justa causa não é ter um emprego seguro, é precisar de uma justa causa para despedir. A justa causa é o mínimo que se pode exigir em troca do direito de propriedade concedido e garantido pela sociedade, através do governo.

    Gostar

  25. Pizarro permalink
    22 Julho, 2010 16:05

    “A justa causa é o mínimo que se pode exigir em troca do direito de propriedade concedido e garantido pela sociedade, através do governo.”

    ??????

    É brincadeira, certo?

    Gostar

  26. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 16:08

    Porquê? Fica mal?

    Gostar

  27. Pizarro permalink
    22 Julho, 2010 16:17

    Não fica nem bem nem mal, é completamente esquizofrénico… Na minha inocência, nunca pensei que alguém pudesse pensar dessa forma. Mas parece que afinal, pelo menos em Portugal, há uma tendência natural para a população gostar de ser dominada pelo Estado, em todas as suas formas. Como se devesse ser o Estado a conceder o que quer que seja aos indivíduos…

    Gostar

  28. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 16:31

    o estado somos nós.

    Gostar

  29. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 16:32

    na vida em sociedade há direitos e deveres

    Gostar

  30. pencudo sionista permalink
    22 Julho, 2010 16:43

    “A justa causa é o mínimo que se pode exigir em troca do direito de propriedade concedido e garantido pela sociedade, através do governo.”

    As empresas agora são concessões ?

    De qualquer forma o despedimento já está mais ou menos liberalizado, no que toca a ajustamentos relativamente ao mercado, havendo indemnização. E com direito a subsídio de desemprego.

    O PPC não percebe que para matar a serpente tem de se pisar a cabeça, e ele contenta-se em lhe ir dando umas pisadelas no rabo, arriscando-se a uma mordedura fatal. Ou é um zero à esquerda ou um agente infiltrado do lobby do ambiente no PSD.

    Tenho de reconhecer que JS conhece bem melhor o bom povo português.

    Gostar

  31. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 16:45

    Só as empresas? Tudo é um jogo toma lá, dá cá.

    Gostar

  32. DesconfiandoSempre permalink
    22 Julho, 2010 16:48

    Não sei se tenho mais pena do Passos Coelho ou do PSD. Agora que deu uma grande ajuda ao eleitorado, deu.

    Gostar

  33. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 16:51

    ao eleitorado ou ao ps?

    Gostar

  34. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 17:01

    http://www.heritage.org/index/Country/Germany#labor-freedom
    Labor regulations are restrictive. The non-salary cost of employing a worker is high, and dismissing an employee is costly. Wages and fringe benefits remain among the world’s highest.

    http://www.heritage.org/index/Country/Portugal#labor-freedom
    Portugal’s labor regulations are inflexible. The non-salary cost of employing a worker is high, and dismissing an employee is difficult. Regulations on work hours are not flexible.

    Gostar

  35. 22 Julho, 2010 17:09

    #32 Pencudo Sionista; «De qualquer forma o despedimento já está mais ou menos liberalizado, no que toca a ajustamentos relativamente ao mercado, havendo indemnização. E com direito a subsídio de desemprego»

    Vamos apartar-nos um pouco do léu léu de blog. Aparte-se um pouco dos pasquins. Aparte-se do círculo intelectual.

    Eu pergunto-lhe se alguma vez o amigo foi “despedido” de alguma empresa em Portugal…?

    Foi? É simples;
    Actualmente as empresas (principalmente todas que estão e estiveram na esfera do Estado ou vivem do Estado) só têm empregados que já lá chegaram no saudoso tempo da auto-gestão e têm os “sub-contratados”…. estes sub-contratados têm um problema maior que o “desemprego”… eu explico-lhe o que é. É a Burocracia da Segurança Social, é a Burocracria Laboral e o tempo que temos de dar à casa, a obrigatoriedade de férias etc..etc…etc… a relação Patronato/Trabalhador não existe. Existe apenas a “lei” que muitas das vezes interfere no comum bom senso, ao qual a actual Constituição está contra; JUSTA CAUSA.

    Portugal padece do mesmo problema que grande parte dos países Europeus padecem, a mobilidade, a negociação, o senso.
    Com esta Constituição não temos “garantias”, temos imobilismo.

    Assim por alto digo-lhe que preferia ter um mercado aberto, realmente competitivo em que a “segurança social” se abstivesse de interferir na vida alheia ou que eu tivesse de mendigar.

    É simples, trabalho pago à hora conforme a produtividade com indemnização no final.

    Mas infelizmente continuamos todos a trabalhar 9 horas e a descontar para o “bem” comum….
    R.

    Gostar

  36. DesconfiandoSempre permalink
    22 Julho, 2010 17:17

    “…continuamos todos…” Todos? Vive para se lamentar ou lamenta-se para viver? Por que não emigra?

    Gostar

  37. 22 Julho, 2010 17:43

    Porque os “camaradas” ainda não criaram um mercado único Europeu.
    Se vou até Inglaterra sou enxovalhado, se vou a Espanha sou enxovalhado, se penso sequer em trabalhar em França, não há nada para ninguém.

    Amigo, um pobre no Alabama tem mais oportunidades num Estado do Norte que eu na Alemanha.

    Gostar

  38. 22 Julho, 2010 18:38

    E que tal colocar na Constituição que o Norte, Centro, Alentejo e Algarve não são colónias de Lisboa?

    Gostar

  39. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 18:40

    No Alabama já não era nada mau. Há 2 ou 3 anos o PIB PPP per capita do Alabama era o 45º dos estados unidos. Estava entre a Bélgica e a Suécia. Seria o 7º na UE.

    Gostar

  40. 22 Julho, 2010 18:42

    Arnaldo, convém não esquecer a evolução das taxas de câmbio Euro/Dolar

    Gostar

  41. 22 Julho, 2010 18:46

    Arnaldo, e agora imagine que ainda podia subir na vida em 6 países num mercado comum Europeu. Imagine até que podia investir livremente nas empresas, imagine que podia votar no seu deputado ao Parlamento do respectivo País e que podia também votar no seu deputado ao Parlamento Europeu.

    Mas deixe para lá Arnaldo, os camaradóvskis estão bem instalados, senão já miavam. Mas como há pão e não há chatice, criticar passou a ser um “lamento”….

    Gostar

  42. 22 Julho, 2010 18:47

    “A justa causa é o mínimo que se pode exigir em troca do direito de propriedade concedido e garantido pela sociedade, através do governo.”

    E o trabalhador também não tem a sua propriedade? Qual é a lógica disto?

    Sabe qual é a contrapartida do emprego garantido? São os desempregados de longa duração e os jovens que não encontram trabalho. Esta sociedade não permite a rotação no mercado de trabalho. Se tiver a sorte de encontrar um trabalho, mas detestar o que faço e for preguiçoso e desleixado, nem o patrão me pode mandar para a rua, nem eu consigo encontrar outro. Raios partam a justa causa. Não há nada mais injusto que a justa causa!!!

    Gostar

  43. jojoratazana permalink
    22 Julho, 2010 18:50

    Caro Nuno Gonçalves.
    “Olhe para o PM antes de falar do PR. Princípios que foram a imagem de marca da candidatura do PS e que agora são postos de lado porque não lhe convêm.”

    Olhe entre um e outro venha o diabo e escolha, e já agora não se esqueça que Cavaco ganhou as eleições com o apoio total de Sócrates.
    Se não acredita, eu digo como.

    Gostar

  44. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 18:54

    #43
    E quem lhe disse que isso está ao alcance de Portugal? O que é que o autoriza a ter expectativas tão elevadas?

    #42
    Não há-de ter mudado muito.

    Gostar

  45. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 18:56

    #44
    Deve ter a noção que não é isso que as outras pessoas pensam.

    Gostar

  46. 22 Julho, 2010 19:06

    #44 Centrista; «Não há nada mais injusto que a justa causa!!!»

    Há sim. Experimente trabalhar ou ser profissional. Experimente demonstrar ambição, experimente ter ideias, experimente falar mal do Otelo.

    Gostar

  47. DesconfiandoSempre permalink
    22 Julho, 2010 19:31

    Rogério, novamente a lamentar-se e ainda por cima convencido que os outros não trabalham nem são profissionais.
    Reconhecendo-se com ambições e ideias porque não é empresário? Seria uma causa justa! Digo eu…

    Gostar

  48. 22 Julho, 2010 19:34

    Tenha dó. Tem barbas essa conversa. Acho que saem todos do ISCTE com essa tirada.

    Gostar

  49. 22 Julho, 2010 19:46

    Manuel Parreira,

    Certo, a Constituição sueca inclui a defesa do Estado social, mas… por acaso leu bem o que publicou?

    “Art. 2 (…)In particular, it shall be incumbent upon the public institutions to secure the right to health, employment, housing and education, and to promote social care and social security.”

    Onde está aqui o equivalente ao “tendencionalmente gratuito da Constituição portuguesa (CRP)? Proíbe, como na CRP, a cobrança dos serviços médicos?

    “Art. 21 All children covered by compulsory schooling shall be entitled to a free basic education at a public school. The public institutions shall be responsible also for the provision of higher education.”

    Onde está aqui o equivalente ao “estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino da CRP? Proíbe, como na CRP, a cobrança de propinas com valor próximo do custo real dos cursos universitários?

    Caro Manuel Parreira, não será a Constituição sueca, em relação à portuguesa, um pouco mais neutra?

    Gostar

  50. 22 Julho, 2010 19:49

    BZ, não fale assim que ainda vai preso ou a bruxa leva-o de noite.

    R.

    Gostar

  51. 22 Julho, 2010 20:02

    “BZ, não fale assim que ainda vai preso ou a bruxa leva-o de noite.”

    LOL

    Caro Rogério, parece mesmo que questionar o Estado Social é, para muitos, uma heresia!!!

    Gostar

  52. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 20:09

    Alguém que já tenha necessitado do estado social é contra ele?

    Gostar

  53. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 20:16

    #51

    15% da despesa de saúde dos suecos é privada. 85% é pública.
    30% da despesa de saúde dos portugueses é privada, 70% é pública.

    Gostar

  54. 22 Julho, 2010 20:20

    # 54 – A pergunta é; Alguém que vive de e para o Estado Social é contra ele?

    Deixemo-nos de coisas. Este Estado Social só atrofia as desigualdades. Distribui a “probreza” e cerra o caminho a quem quer subir.
    Que raio de Democracia é esta onde um tribunal de 2ª instância desautoriza um de 1ª instância? Onde é que já se viu o juíz do STJ ser um antigo dirigente sindicalista? Num orgão do Estado?! Tenham dó!

    Não é oportuno discutir a Constituição. Não é oportuno discutir o modelo de financiamento do SNS. Não é oportuno discutir o modelo de ensino, não é oportuno discutir o método de voto (Hondt), não é oportuno rever a História, não é oportuno falar mal de Sócrates, não é oportuno….

    Tenham dó.

    Gostar

  55. DesconfiandoSempre permalink
    22 Julho, 2010 20:27

    “Não é oportuno discutir a Constituição”
    Se calhar tem razão: Paulo Rangel, Aguiar Branco, Marcelo Rebelo de Sousa, Alberto João, Santana Lopes, e tantos outros. Dá que pensar.

    Gostar

  56. DesconfiandoSempre permalink
    22 Julho, 2010 20:29

    “Onde é que já se viu o juíz do STJ ser um antigo dirigente sindicalista? Num orgão do Estado?! Tenham dó!”

    Tenha dó de si e não diga asneiras.

    Gostar

  57. 22 Julho, 2010 20:42

    Desconfiando Sempre, o cavalheiro começa a exasperar-me. Mas tenha a delicadeza de ver o link OFICIAL, para não duvidar da minha palavra.

    http://www.stj.pt/?idm=259

    Ou também acha que é uma conjura sionista e uber capitalista?

    Parece-me que está só do contra, porque… sim….

    R.

    Gostar

  58. 22 Julho, 2010 20:48

    BZ,

    “Certo, a Constituição sueca inclui a defesa do Estado social, mas… por acaso leu bem o que publicou?

    “Art. 2 (…)In particular, it shall be incumbent upon the public institutions to secure the right to health, employment, housing and education, and to promote social care and social security.”

    Onde está aqui o equivalente ao “tendencionalmente gratuito“ da Constituição portuguesa (CRP)? Proíbe, como na CRP, a cobrança dos serviços médicos?”

    Não há “tendencialmente gratuito”. Há, de chapa, “gratuito” no que concerne à educação. Mas tem razão, ficam mais parecidas sem retirarmos o “tendencialmente” antes do “gratuito”. O “tendencialmente” é parvo, uma das típicas ressalvas de gente que não se quer comprometer nem com carne, nem com peixe. É tipo caviar artificial.


    “Art. 21 All children covered by compulsory schooling shall be entitled to a free basic education at a public school. The public institutions shall be responsible also for the provision of higher education.”

    Onde está aqui o equivalente ao “estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino“ da CRP? Proíbe, como na CRP, a cobrança de propinas com valor próximo do custo real dos cursos universitários?

    Caro Manuel Parreira, não será a Constituição sueca, em relação à portuguesa, um pouco mais neutra?

    A diferença é o “progressivamente”. Diz “free basic education”. Nós dizemos “todos os graus de ensino”. Nada proíbe a cobrança de propinas em qualquer dos casos no ensino superior. A CRP diz que estas devem ser tão baixas quão possível num dado ano com objectivo de tender para zero.

    Agora, admito que a sueca é “mais neutra” sem, ao mesmo tempo, saber o significado do “neutro absoluto”. Mas a minha intervenção não foi pró-socialista, limitei-me a contrariar o João Miranda demonstrando que estado social está presente na “constituição” sueca. Aliás, toda o post é uma manipulação de terminologia sobre o significado de “constituição”.

    BZ, olhe, eu estaria disposto a tornar a constituição numa coisa muito diferente. Por isso peço ao PSD que, antes de vir com propostas de alteração da constituição, assegure que baixará os impostos na devida proporção daquilo que é o financiamento das áreas que quer liberalizar. Parece-me justo e uma excelente salvaguarda para um “gato escaldado de água fria tem medo”.

    Gostar

  59. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 21:15

    #56

    Nos países civilizados as pessoas pagam impostos com os quais os governos pagam a todos a educação, a saúde e as reformas.

    Gostar

  60. 22 Julho, 2010 21:36

    «Nos países civilizados as pessoas pagam impostos com os quais os governos pagam a todos a educação, a saúde e as reformas.»

    Diz que o Zimbabwe é assim.
    E resultou….

    Gostar

  61. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 21:46

    Não estou a brincar. Desde quando é que o Zimbabwe é um país civilizado?

    Gostar

  62. pencudo sionista permalink
    22 Julho, 2010 21:58

    Rogério

    Parecem-me sensatas as suas observações. Acontece que a rapaziada é fraca em Matemática e não vê para lá das 3 dimensões. O mundo está a mover-se muito depressa e o modelo de hoje está obsoleto amanhã.

    O problema é que estamos no século XXI com a maioria da população impreparada até para os anos 50 do século passado.

    Gostar

  63. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 21:59

    A Sra Deputada Maria José Nogueira Pinto esteve agora mesmo na Sicnotícias a defender a proposta do PSD. Sabem como? Disse que a despesa do SNS é muito grande. Por isso, quem pode tem de descontar para o SNS, como os funcionários públicos descontam para a ADSE. Isto é que é acabar com o SNS tendencialmente gratuito? Cada cavadela, uma minhoca.

    Gostar

  64. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 22:11

    #64

    Eu quero entender o que é que está obsoleto. Quer esmiuçar?

    Gostar

  65. paranoiasnfm permalink
    22 Julho, 2010 22:16

    Há formas de esconder os reais problemas do país… e, até nisso a oposição ajuda!

    Políticos!

    Gostar

  66. 22 Julho, 2010 22:29

    bem , eu penso que todos os jovens que anseiam entrar no mercado de trabalho , e são aos milhares , são capazes de gostar da “razão atendível”…pode ser que assim encontrem um posto de trabalho vago.

    Gostar

  67. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 22:31

    e vai fazer o quê aos que forem despedidos? o que é preciso é criar emprego novo, não é substituir uns por outros

    Gostar

  68. 22 Julho, 2010 22:32

    #68.

    Sim, excelente. Os jovens a substituir os velhos no trabalho que, por mero acaso, são apenas os pais destes que pagam a casa onde os tais jovens vivem.

    Parece uma daquelas coisas do tipo “de onde vêm os hamburgers?” – “do supermercado”.

    Gostar

  69. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 22:44

    Passos Coelho disse hoje à noite que não é justo que ricos e pobres façam o mesmo esforço quando beneficiam dos serviços públicos. Quais serão as consequências? Quando um rico tiver um problema sério de saúde, nem ele próprio irá poder pagar o tratamento. As companhias de seguros põem-se de parte, como toda a gente sabe. Portanto, terá de recorrer à solidariedade social, e irá pagar mais do que agora, de acordo com o seu rendimento. Mas, aqui, surgem algumas questões. Quem e como decide quem é rico? Quem e como decide quanto é que cada um pode pagar para sobreviver? Quantos ricos há? 50000? É sacando mais a 50000 que se resolve o problema de 10950000?

    Gostar

  70. pencudo sionista permalink
    22 Julho, 2010 22:46

    A. M. #66 Exemplos de obsolescência ? Dou-lhe já ums poucos. 10% de desmprego é pouquíssimo. Para nós é muito, que deixamos de coser sapatos e camisas. Dois filhos ? parece pouco, mas é muito, só estamos preocupados com quem nos pague as reformas. Ir para o trabalho de carro ? para quê ? em casa não há computador e rede ? E por aí fora…

    Gostar

  71. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 22:50

    E porque será que a saúde privada americana é mais cara do que a saúde pública europeia? Recordo que, ainda por cima, os americanos têm pior saúde do que os europeus.

    Gostar

  72. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 22:51

    Marques Mendes está a dizer que os pobres têm de ser tratados gratuitamente, mas quem passa férias no estrangeiro e compra carros bons tem de pagar os serviços públicos.

    Gostar

  73. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 22:55

    #72

    Exemplos de obsolescência ? Dou-lhe já ums poucos. 10% de desmprego é pouquíssimo. Para nós é muito, que deixamos de coser sapatos e camisas.

    Não percebi nada.

    Dois filhos ? parece pouco, mas é muito, só estamos preocupados com quem nos pague as reformas.

    Não percebi nada.

    Ir para o trabalho de carro ? para quê ? em casa não há computador e rede ? E por aí fora…

    Esta percebi.

    Mas o que é que tudo isto tem que ver com o estado social de se falava?

    Gostar

  74. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 22:59

    Todos os esclarecimentos que têm sido dados sobre as propostas do PSD vão no sentido de manter a gratuitidade dos serviços públicos prestados aos pobres e o pagamento dos serviços públicos prestados aos ricos. Afinal, o PSD não defende o princípio da proibição do pagamento de saúde e educação com impostos. Talvez esteja a começar a entender as propostas do PSD.

    Gostar

  75. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 23:02

    Afinal, questiono-me: Passos Coelho será liberal conforme o conceito de João Miranda?

    Gostar

  76. pencudo sionista permalink
    22 Julho, 2010 23:05

    #76 Tem a ver com o desperdicio.
    Se estivermos a dar subsídios e isenções fiscais através de impostos para criar emprego artificialmente, cheques bebé, abonos, educação gratuita a quem não vai ter hipoteses de a usar,ou de vir a ter uma vida, gastar combustíveis para deslocações inúteis etc. não há recursos para manter uma qualidade de vida decente para todos. O Estado Social não é indissociavel de tudo o resto.

    Gostar

  77. Arnaldo Madureira permalink
    22 Julho, 2010 23:14

    educação gratuita a quem não vai ter hipoteses de a usar,

    !!!

    ou de vir a ter uma vida,

    ???!!!

    não há recursos para manter uma qualidade de vida decente para todos

    haver, há. o que pode é querer utilizar os recursos só com alguns.

    Gostar

  78. 23 Julho, 2010 00:20

    bem , Arnaldo , mas ao menos não achará normal que pessoas de 60 e mais anos ( parece que não tarda até de 70 anos ) tenham o mesmo horário de trabalho que outras de 20 /30/40 anos . o horário de trabalho uniformizado é uma das tais coisas absoletas. ou então querem-nos matar a trabalhar para reforma nicles.
    e descontar toda a vida activa alegremente para a SS com semelhante final ( aos 70 e com uns tostões ) é de alguém assim pró tótó.

    Gostar

  79. 23 Julho, 2010 00:21

    obsoletas , sorry.

    Gostar

  80. 23 Julho, 2010 14:31

    #73 – Arnaldo Madureira «Recordo que, ainda por cima, os americanos têm pior saúde do que os europeus.»

    Isso é uma COMPLETA mentira. Onde o cavalheiro pode apontar “defeitos” é na COBERTURA da saúde da população Americana. Mas aí também falha, porque os EUA não têm o Estado Social. Esse nicho de população que uns dizem 30 milhões, 40 milhões, 120 milhões, são apenas uma ÍNFIMA parte da população TOTAL! Francamente eu já li demasiados números na comunicação social da Europa. Eu digo-lhe o que é; agitprop.

    Essa ínfima porção de pessoas, são as pessoas que ou não trabalham ou não fazem…. nada. Nos EUA a saúde paga-se, ganha-se.

    Sou favorável a essa reforma de cobertura total da população, mas vir aqui dizer que os EUA têm a pior saúde do “mundo” é injusto. Isso é uma tentativa de diabolizar a saúde privada. O que também não sou a favor de algumas “claúsulas” que as seguradoras têm, neste caso em relação a doenças ou congénitas ou terminais.
    Discutir esse aspecto acho justo, agora referir que milhões morrem etc, é injusto e é mentira.

    R.

    Gostar

  81. 23 Julho, 2010 14:33

    Enganei-me Arnaldo (abri outra janelas da internet e confundi os textos) Referiu apenas que a saúde Americana era pior que a Europeia, mas mesmo assim o texto encaixa.

    R.

    Gostar

  82. 23 Julho, 2010 14:42

    Aliás Arnaldo, eu dou-lhe um exemplo para poder comparar.

    Aqui, não muito longe da sede dos “ministérios”, todas as noites entregam de mão beijada (não duvido da boa intenção e não é isso que está em causa) uma refeição quente, iogurtes, sopas, pão tigre.
    Em relação aos subsídios de dependência (RSI) e quejandos, a forma é igual porque é crime “discriminar” quem precisa. E entrega-se os subsídios quase ao desbarato.

    Resultado? No primeiro caso, a dependência e o despautério é tanto que os realmente pobres não vão até lá, e amontoam-se DROGADOS todos os santos dias para a refeição. Aliás asseguro-lhe que há casos de extorsão.
    No segundo caso, de certeza que conhece os casos….

    Agora compare com os EUA. Sabe como funcionam as ajudas so Self Care? Em víveres. E sabe como é que os orgãos do Estado (ou das Igrejas) funcionam? É simples, quem quer move-se até à Igreja, e após a refeição lava o prato.

    Chama-se a isso responsabilidade.

    R.

    Gostar

  83. Arnaldo Madureira permalink
    23 Julho, 2010 18:32

    #82

    A saúde pior revela-se, por exemplo, em esperança média de vida, incidência de doenças e de obesidade. Se bem que não seja a única causa, o sistema de saúde é uma causa.
    E quem disse que a saúde dos americanos era a pior do mundo?

    Gostar

Trackbacks

  1. Nas Trincheiras do Marketing « O Insurgente
  2. Estado Social na Constituição Sueca

Indigne-se aqui.