Saltar para o conteúdo

Dizem que é um carreira de sucesso

24 Julho, 2010

Em 2009 os espanhóis descobriram isto: «De hecho, en España ya hay un funcionario por cada empresario

Em 2010 constata-se que os jovens espanhóis aspiram maioritariamente à carreira de funcionário: em ¡Mamá, quiero ser funcionario! o colunista Pablo Molina faz um retrato lapidar da evolução das mentalidades desde os anos 70:

ANOS 70: «En la España rural de los setenta las madres soñaban con que sus hijos aprobaran una oposición y se convirtieran en funcionarios. Daba igual el cuerpo, la subescala o la administración en que recayeran, lo importante era sacar una plaza y tener un sueldo para toda la vida. Por si fuera poco, con calefacción en invierno y aire acondicionado en verano, ventajas de cuya importancia sólo se puede ser plenamente consciente si se conocen de primera mano los rigores del trabajo en el campo
 
ANOS 90: «Con el desarrollo económico, la generalización de los estudios universitarios y la apertura de la economía al mundo globalizado entramos en un periodo en que aspirar a una plaza de funcionario sólo estaba justificado si se tenía una especial vocación por la medicina o la enseñanza, dado el cuasi monopolio que el estado mantiene en esas profesiones. Pasar los días enterrado en una montaña de expedientes y cobrar por ello un salario por debajo de la media no era precisamente algo como para enorgullecerse en las reuniones de amigos. Más bien, el funcionario de los noventa era considerado una persona con escasas aspiraciones que dejaba pasar las oportunidades de ganar dinero por las migajas que el estado le ingresaba en la cuenta bancaria al final de cada mes
2010: «los cargos socialistas son la nueva élite funcionarial, los reyes del trinque presupuestario, y nunca les van a faltar fondos. Analfabetos estructurales, jovenzuelos que han hecho de la política su forma de vida y aspirantes a vivir de lo ajeno sin mayores preocupaciones van a vivir, están viviendo lo bien que se vive cuando quien gobierna es el jefe de la camada. Las encuestas sobre las salidas profesionales que el español medio prefiere confirman que el PSOE es, en efecto, el partido que más se parece a España. Como no todos los parados caben en la nómina del partido, los que quieren ser partícipes del “Vais a vivir” han de tratar de colocarse en tal o cual administración, pero el objetivo es el mismo: vivir sin agobios amarrado y bien amarrado a la teta pública.»
23 comentários leave one →
  1. independente permalink
    24 Julho, 2010 09:47

    com o partido socialista (Institucional), responsável pela mexicanização do rectângulo, há 3 xuxas incompetentes e vorazes por cada empresário.

    os contribuintes que trabalhem para sustentar o polvo

    Gostar

  2. Arnaldo Madureira permalink
    24 Julho, 2010 10:34

    Os espanhois? Todos? Quantos?

    Gostar

  3. Antonio M. permalink
    24 Julho, 2010 11:00

    o socialismo em espanha e portugal são gémeos travestidos…em espanha antes das ultimas eleições zapatero deu prendas a todos os espanhois através de um cheque de 500€…por cá tivemos o cheque bébé sem provisão…entre outras maravilhas do mundo socrático…..vai bien o xuxialismo na peninsula ibérica

    Gostar

  4. 24 Julho, 2010 11:53

    Não se está a confundir funcionário público com funcionário político? É que são coisas bem diferentes.

    Dizer que são os contribuintes que sustentam os funcionários é tão verdadeiro e tão inteligente como dizer que são os trabalhadores que sustentam os empresários.

    Parece que anda por aí muito neoliberalismo que importou as ideias do marxismo sem reflectir minimamente.

    Gostar

  5. JJ Pereira permalink
    24 Julho, 2010 12:24

    Eis aqui a verdadeira “União Ibérica” … e sucia…lista.

    Gostar

  6. Arnaldo Madureira permalink
    24 Julho, 2010 12:26

    Trabalhadores a sustentar empresários? Há quem diga que os empresários é que sustentam os trabalhadores. Mas a ideia mais equilibrada é que não há uns sem os outros.

    Gostar

  7. Alves permalink
    24 Julho, 2010 13:09

    Cada macaco no seu galho.

    Gostar

  8. 24 Julho, 2010 13:20

    #6 Arnaldo

    “Mas a ideia mais equilibrada é que não há uns sem os outros.”

    Claro. Tal como os funcionários também são precisos e sem eles o país deixava de funcionar. O que acho mau (e herdado do marxismo) é andar-se constantemente a criar uma divisão artificial entre funcionários e não funcionários.

    Gostar

  9. Alves permalink
    24 Julho, 2010 13:26

    # 8 Quer dizer entre os funcionários que “funcionam” e os que “não funcionam”?

    Gostar

  10. 24 Julho, 2010 14:02

    #9 Muito funcionários não funcionam porque se espera deles que não funcionem e se tentarem funcionar só arranjam problemas.

    É pura ilusão pensar que os problemas de um país como Portugal se resumem a uma classe profissional. E, enquanto se persistir em encontrar culpados naquilo que é de todos, não vamos a parte nenhuma.

    Mas gasta-se muita energia a isolar grupos a a atacá-los, como se isso nos fosse redimir. No fundo a mentalidade do país ainda evoluiu muito pouco desde a caça medieval às bruxas ou aos judeus. Só mudam os visados. E há muita gente com pensamento medieval que se julga muito progressista porque dirige os seus instintos básicos contra outros grupos.

    Claro que assim não saímos do mesmo sítio, como a realidade actual do país demonstra, enquanto meia dúzia de pessoas bem colocadas tira abundante partido material de tudo isto.

    Gostar

  11. Arnaldo Madureira permalink
    24 Julho, 2010 14:33

    Aqui parece que é o contrário. Ser assalariado é bastante ordinário. Ser empresário é fantástico!

    Gostar

  12. Arnaldo Madureira permalink
    24 Julho, 2010 14:57

    Repete-se alucinantemente uma tese: há poucos empresários e muitos funcionários.
    Primeiro, não sei o que fariam os empresários sem funcionários; é naturalíssimo que haja menos empresários do que funcionários. Segundo, não me parece que 300000 PME com 7 funcionários por empresa (dados IAPMEI 2005), sejam números reveladores de um défice de empresários. Mais de 99% das empresas são PME, geram 70% do emprego privado e 50% do negócio. O emprego público é inferior a 20% da população activa, um número perfeitamente vulgar em países desenvolvidos, só pecando por pertencer maioritariamente ao governo central.
    O número de funcionários por PME nos países mais desenvolvidos da UE é superior a 7 (UE 2003), donde se poderá concluir que nesses países há relativamente mais funcionários e menos empresários.

    Gostar

  13. helenafmatos permalink
    24 Julho, 2010 16:46

    Funcionário não trabalha no sector privado. Tem o ordenado pago pelos contribuintes.

    Gostar

  14. Arnaldo Madureira permalink
    24 Julho, 2010 20:05

    Abre a boca, entra mosca.

    http://www.infopedia.pt/lingua-portuguesa-ao/funcion%C3%A1rio

    funcionário
    nome masculinopessoa que exerce uma função remunerada em estabelecimento público ou particular; empregado

    (Do fr. fonctionnaire, «id.»)

    Gostar

  15. 24 Julho, 2010 20:24

    Helena

    Toda a gente tem o ordenado pago por contribuintes. Com destaque para os funcionários das empresas que têm relações especiais com os partidos do poder.

    Gostar

  16. Anti Socialista permalink
    24 Julho, 2010 20:47

    Tavira: Câmara atribui 419 mil euros a 30 clubes do concelho

    A Câmara de Tavira deliberou atribuir apoios financeiros a três dezenas de clubes desportivos, no valor global de 419 mil euros.

    A concessão de subsídios acontecem ao abrigo do Regulamento de Apoio à Actividade Desportiva, recentemente aprovado pela Assembleia Municipal.

    O regulamento visa ajudar as colectividades a cumprirem os planos de actividades e a superarem as dificuldades financeiras inerentes à sua acção no domínio da formação desportiva de crianças e jovens.

    A Câmara diz que os montantes são repartidos de acordo com o nível competitivo de cada modalidade, a actividade desenvolvida e o número de praticantes que integram os clubes.

    Os contratos para atribuição dos subsídios são assinados em cerimónia a ter lugar dia 27 de Julho na Autarquia tavirense às 18:00 horas.

    http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=107549

    Gostar

  17. 24 Julho, 2010 23:50

    ANALFABETOS ESTRUTURAIS.

    a melhor definição para a cambada de xuxas mamantes da teta do Estado na espanha, portugal e em todo o mundo.

    ao fim e ao cabo, a razão do fracaso mundial das políticas de esquerda.

    Gostar

  18. 25 Julho, 2010 04:48

    Desemprego em Espanha: 20%

    VINTE POR CENTO

    http://www.cincodias.com/articulo/economia/paro-situo-2005-primer-trimestre/20100427cdscdseco_4/cdseco/

    Ah! Ganda Zapatero.

    Viva o xuxialismo

    Gostar

  19. helenafmatos permalink
    25 Julho, 2010 10:57

    14. Percebeu que o texto estava escrito em castelhano? E sabe qual é o significado com que “funcionario” foi usado nesses textos? É assim como “lista” e “anedocta” que não querem dizer exactamente o memso em português e castelhano.

    Gostar

  20. Arnaldo Madureira permalink
    25 Julho, 2010 23:17

    Pois, é a diferença entre “funcionario” do texto castelhano e “funcionário” dos comentários #12, 13 , 14 e 15.

    Gostar

  21. Jose Ferreira da Silva permalink
    26 Julho, 2010 13:58

    TRADUZ PARA PORTUGUÊS ;
    parece interessante.

    Gostar

  22. Arnaldo Madureira permalink
    26 Julho, 2010 15:19

    “funcionario” é castelhano e designa uma pessoa que tem um emprego público. “funcionário” é português e designa todo o empregado

    Gostar

  23. Outside permalink
    26 Julho, 2010 16:30

    #4
    “Não se está a confundir funcionário público com funcionário político? É que são coisas bem diferentes.”

    Tiro no porta-aviões!

    HM

    “Funcionário não trabalha no sector privado. Tem o ordenado pago pelos contribuintes.”

    Devo depreender que não aceita a rectificação sendo que na sua opinião um “funcionário público” tem a mesma carreira de sucesso que um “funcionário político”?

    Espero que não Helena, espero que tenha sido um engano seu que nem o orgulho poderá tapar.

    Gostar

Indigne-se aqui.