O costumeiro servilismo
A partir de uma certa dimensão, nada se inaugura neste país que não tenha a presença de um alto dignitário da Nação, muitas vezes o Presidente da República e(ou) o Primeiro-Ministro. Sócrates, aliás, não perde ocasião para descerrar qualquer lápide e se vangloriar ridícula e abusivamente do mérito da realização, seja ela pública ou privada.
Mas que os políticos se queiram apropriar da obra alheia, é algo que faz parte da sua razão de ser e já não surpreende ninguém. Bem mais criticável é o servilismo manifestado pelos privados, sempre disponíveis a ceder o lugar de honra a políticos e burocratas que em nada contribuíram para a obra inaugurada, exceptuando as habituais cobranças para a remoção dos obstáculos que eles próprios colocam.
Hoje, na inauguração do Centro de Investigação da Fundação Champallimaud, compareceu o regime em peso. Porventura muitos dos presentes, terão no passado vilipendiado e espoliado o Fundador António Champallimaud, um dos poucos Empresários portugueses que jamais assumiu uma postura servil, atenta e veneranda perante os poderes instituídos.
Fosse ele ainda vivo e tenho sérias dúvidas que os convidasse.
BLASFÉMIAS 
Achas que algum empresário resiste a promiscuir-se com o poder político? Achas que o Champallimaud foi excepção, antes e depois do 25 de Abril?
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“Porventura muitos dos presentes, terão no passado vilipendiado e espoliado o Fundador António Champallimaud, um dos poucos Empresários portugueses que jamais assumiu uma postura servil, atenta e veneranda perante os poderes instituídos.”
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Como não sei se Champallimaud alguma vez assumiu uma postura servil, não me pronuncio. Sobre o resto, concordo. Em determinados eventos, até há convidados de passados remotos e outros de causas pouco terrenas. Mas lá vão estando para mais uns minutos de fama.
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Impecável, só que é dignatário.
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Vão lá ver o que os Socialistas disseram do Cavaco e de Antonio Champalimaud, aquando do negocio dos bancos e da Mundial Confiança. Mas hoje estavam lá todos a por-se em bicos de pés.
O unico politico que AC respeitava em Portugal no pós 25/4 chama-se Anibal Cavaco Silva. Mario Soares, e quejandos ignorava-os ou desprezava-os.
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O Champas?!
Havia de ser bonito eheheheheh
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Embora não tenha concordado com os negócios milionários que o sr. champalimaud realizou com os políticos portugueses na altura da retoma do Banco Pinto & sotto Mayor e a mundial confiança, bem como com os negócios e a forma de negociar e gerir as suas empresas, quer aqui quer no Brasil, concordo em absoluto com o artigo do subscritor. Aliás, segundo melhor opinião, é um dos melhores blogues que normalmente frequento. Os políticos e não só, estão sempre presentes na expectativa de poderem mostrarem-se para memória futura, (interesses futuros), nunca se sabe se um dia poderão vir a ser altos funcionários de uma qualquer fundação.
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muio bem, irritadiço, mas bem
vai aqui
http://zeboneoaparvalhado1.blogspot.com/
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Fms,
“Impecável, só que é dignatário.”
Tem a certeza???
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(…) nada se inaugura neste país que não tenha a presença de um alto dignitário da Nação, muitas vezes o Presidente da República e(ou) o Primeiro-Ministro (…) Esqueceram o representante do santo/Vaticano
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Porra, não… isto é, agora tenho.
http://ciberduvidas.sapo.pt/pelourinho.php?rid=715
Acredita que esta, toda a vida, passou em claro?
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Espere lá, fui ao Houaiss e estão lá ambos.
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Ficámos mais uma vez a saber que a subida dos Oceanos é uma farsa…
Que se pode Construir à beira mar desde que os Políticos possam ficar na fotografia e seja alguma coisa grande.
Mas não são os Políticos os piores. São os Jornalistas que como o seu mundo gira à volta da política e lá têm sempre as suas fontes acham que tudo acontece por causa da política.
Veja-se o tópico sobre o Amoreiras Shopping ser Cavaquista.
Ou Lula ter sido obreiro do boom brasileiro, quando foram os próprios brasileiros e o mercado livre a criar o boom
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A Tia Leonor, num dia diz… que o estado deve reduzir drasticamente o gasto com a Saúde, no tratamento aos doentes do SNS.
No dia seguinte, pede apoio do Estado á sua fundação, com doentes e meios financeiros.
Nem mais .
http://zeboneoaparvalhado1.blogspot.com/
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Embora não tenha concordado com os negócios milionários que o sr. champalimaud realizou com os políticos portugueses na altura da retoma do Banco Pinto & sotto Mayor e a mundial confiança, bem como com os negócios e a forma de negociar e gerir as suas empresas, quer aqui quer no Brasil, concordo em absoluto com o artigo do subscritor. Aliás, segundo melhor opinião, é um dos melhores blogues que normalmente frequento. Os políticos e não só, estão sempre presentes na expectativa de poderem mostrarem-se para memória futura, (interesses futuros), nunca se sabe se um dia poderão vir a ser altos funcionários de uma qualquer fundação
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fms,
O analfabetismo (sobretudo mental), aliado ao atrevimento, dá nisso.
E que tal as Novas Oportunidades?
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A partir de uma certa dimensão, nada se inaugura neste país que não tenha a presença de um alto dignitário da Nação
Que bela oportunidade que o porteiro da casa africana do Porto perdeu.
Segundo me contaram, a dele não tinha “uma certa dimensão”, era descomunal!
Era giro, ver um “alto dignitário” a inaugurá-la.
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«Porventura muitos dos presentes, terão no passado vilipendiado e espoliado o Fundador António Champallimaud, …»
Foi para estas circunstâncias que o sábio povo criou o ditado “ladrão que rouba a ladrão…”
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É “Dignitário”
E o Champas looolllll quem é o advogado do PM?
E peço desculpa, a figura da Primeira Dama hoje!!!
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Quando falta “palheta “aos burros… atiram-se à gramática!
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Sócrates, aliás, não perde ocasião…
de falar ao micro ou de encher a pantalha
que por azar me calha de ver ou ouvir, em
casa ou na estrada, qual fantasma, como a
intimar-me, ou dessintonizas ou aguenta a malha.
E eu, nas calmas, toma, vai-te embora, gralha.
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Leonor Beleza não “fica” bem na fotografia – e é pena.
Mas deve ter andado ali “mãozinha” do Proença…
Quanto ao “Champas”, mandava-os a todos para um pénis que os fecundasse…
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A todos os JJ Perereiras…
Queira Deus que não venham a precisar do “champas”…
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Foi interessante ver desfilar uma serie de ex-ministros dos Governos de Cavaco numa ocasião destas, vejam lá que até sentaram Pedro Santana Lopes e Manuela Ferreira Leite na mesma mesa e ao lado um do outro!
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A tacanhez do português… está aqui bem representada em certos comentários…
O que devia ser um motivo de orgulho nacional… é apagado pelo escarnio e mal dizer de certa casta de imperdernidos e bafientos invejosos…
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Artur Mendes,
Não basta ler – é conveniente perceber o que se lê…
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JJ Pereira…
“Quanto aos “Champas”, mandava-os a todos para um….”
Realmente, é preciso um curso de literatura para “perceber” o sentido de tamanha ordinarice!
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Champallimaud era um autentico e verdadeiro cretino, na linha destes capitalistazecos exploradores de que tanto gostam por estes lados…
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