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Default grego

30 Junho, 2011

Tenho lido várias pessoas dizer que o melhor é a Grécia entrar em default e sair do euro para evitar ter que aplicar medidas de austeridade. Mas o que é que acham que acontece à Grécia se entrar em default? Acham que os gregos vão voltar  a ter 15 salários e que para o ano já podem voltar a ter um défice de 14% em vez de 9%?

52 comentários leave one →
  1. Helio permalink
    30 Junho, 2011 09:37

    É cada bacorada que aqui é dita….conversa de café….enfim

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  2. Portela Menos 1 permalink
    30 Junho, 2011 09:50

    A diferença entre blogs/blogers também se vê pelo que dizem sobre o que se passa na Grécia:
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    “O plano de destruição da Grécia que está ser levado a cabo pela UE e pelo FMI está a ter a merecida resposta do povo grego. Como a nossa imprensa continua a tentar manter-nos amestrados, pouco se vai sabendo por cá. O novo pacote de austeridade – segundo o Público, aplaudido e saudado por dois dos tenebrosos asseclas da sra. Merkel e do sr. Sarkozy (os carrascos da União Europeia), o sr. José Manuel Barroso e o sr. Rompuy – está ser fortemente contestado nas ruas de Atenas. Para quem quer saber o que se passa (contornando a vaga cortina de silêncio que cobre o nosso país), pode acompanhar em directo no Guardian, no El País, no Libération, ou até no longínquo New York Times. Esquecendo a vergonha que tem sido (desde a primeira revolta grega, há um ano) a cobertura jornalística do tema, só nos resta esperar que as coisas, quando por cá começarem a apertar ainda mais, mudem. Teremos ainda força e coragem para tanto? ”
    Arrastão

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  3. Portela Menos 1 permalink
    30 Junho, 2011 10:26

    sobre o tema “GRÉCIA” tenho saudades dos posts de helenafmatos e de jmf…

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  4. TLD permalink
    30 Junho, 2011 10:31

    Então o João Miranda também pode explicar como é que a economia cresce quando não pode desvalorizar a moeda para embaratecer as exportações e encarecer as importações.

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  5. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 11:06

    “Então o João Miranda também pode explicar como é que a economia cresce quando não pode desvalorizar a moeda para embaratecer as exportações e encarecer as importações”
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    Esta é fácil. Não responde o JM mas posso responder. (Se me derem a liberdade do atrevimento.)
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    Basta olhar para o caso inglês e americano.
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    Peguemos no caso inglês.
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    Qual o peso das exportações no PIB? E qual o peso do consumo interno no PIB?
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    Uma queda de 30% da libra contra o euro beneficiou em parte as exportações inglesas e encareceu as importações. No entanto, os ganhos na PEL não sustentam a forte queda no consumo privado por causa da forte subida dos preços da energia e dos alimentos. Ou seja, como o peso do consumo interno é superior às exportações e como os salários ingleses são muito altos, mesmo com uma queda de 30% contra o euro, face à concorrência, a economia inglesa tem dificuldades em criar emprego e gerar crescimento económico.
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    Deixando a lira cair mais, mais pressões inflacionistas gera, mais pobreza e dificuldades entre os pobres e só uma minoria se safa, exportando. Em termos gerais, a economia britânica não consegue gerar ganhos de produtividade que sustentem tais salários e continua a gerar fracos crescimentos económicos.
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    Se eles quiserem proteger os mais pobres, que sofrem as agruras das pressões inflacionistas, tèm que subir as taxas de juro, o que irá gerar mais uma queda no consumo privado e mais custos no financiamento da dívida pública, gerando mais défices orçamentais. Anulando os anteriores ganhos das exportações.
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    O caso inglês mostra que a economia inglesa está armadilhada. E só conseguirá dar a volta por cima se aumentar bem a produtividade e cortar a sério na despesa pública. Mas aumentar a produtividade não depende apenas do governo, bem pelo contrário, os governos costumam ser empeclhos aos aumentos da produtividade. Cortar na despesa pública é o ideial, mas implica aceitar crise no curto prazo, coisa que os ingleses não parecem aceitar.
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    Claro que podem evitar a recesão no imediato mas ao atrasar a correcção dos desiquilibrios estruturais, no fundo vai gerar uma recessão mais profunda no futuro, pois os custos serão maiores quanto mais tarde eles tomarem as medidas necessárias para sustentar o seu tecido produtivo e o enorme peso do Estado.
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    Note bem. A libra caiu 30% em relação ao euro nos últimos dois anos, mas a criação de empregos não aconteceu. Valeu a pena deixar cair a libra?

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  6. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 11:10

    Peço desculpa pelas gralhas e em especial isto. A queda da libra foi cerca de 30% em 4 anos e não dois. Nos últimos dois, após um fortalecimento moementâneo contra o euro (devido á crença que estava em melhor situação para aproveitar a procura externa), está novamente em queda. Aproximando-se do recorde de baixa face ao euro.
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    Mil desculpas pela pressa e pelos erros e graçhas.

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  7. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 11:16

    Também por curiosidade, a libra caiu cerca de 50% em relação ao euro, desde o lançamento do euro. No entanto, a libra mais baixa não consegue com que as exportações britãnicas cumbram as suas exportações, na Zona €uro.
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    Curiosamente, o défice inglâes no primeiro trimestre contra a Zona euro manteve-se, apesar da queda da libra, pese embora a dinãmica das exportações ter sido ligeiramente positiva para o UK. Mais por culpa da forte crise no consumo interno inglês.
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    Em termos similares, uma queda do dollar contra o euro não baixou o défice dos americanos para os membros da zona euro. pelo contrário, a dinâmica das exportações é ligeiramente superior para os USA mas o défice aumentou cerca de 15%, com os europeus com vantagem.
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    Desvalorizações competitivas já não são o que eram, pois não? lololollolo

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  8. 30 Junho, 2011 11:18

    Anti-comuna,

    É um erro os políticos elegerem o emprego como o objectivo. O emprego não é um resultado directo, o emprego é como o lucro, uma consequência.
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    As políticas de curto-prazo que salvam empregos, cobram a taxa em baixos salários e em pobreza. Como refere Clayton Christensen:
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    “Well, shutting borders will help a few wealthy people preserve their wealth. But there’s no evidence that I know that shows shutting down borders helps your economy grow. Look at what happened with India during the first three decades after their independence, where they essentially wanted to keep imports out so that they could develop their internal industries. None of those industries became engines for economic growth. They were all inefficient and served India very poorly. It wasn’t until things opened up that the local economies prospered. History is pretty strong on that question.”
    .
    Mexer nas cotações da moeda é uma forma de “shutting borders” … não, é uma forma de, como no têxtil um efeito barreira assimétrica: sweat out, rain not in

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  9. 30 Junho, 2011 11:19

    Ah, e mesmo assim, essas políticas não asseguram empregos

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  10. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 11:27

    Pois não, caro CCZ. São as falácias dos populistas, que acham que sabem o que andam a dizer, quando pedem desvalorizações competitivas. Como Vc. refere muitas vezes, aprenderam algumas coisas que hoje estão desfasadas da realidade. Dito de outra forma, o mundo mudou mas as ideias na carola deles, não.
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    Enfim, dizem que Economia é uma Ciência, não é? eeheheheehheh

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  11. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 11:28

    Desculpem lá pela quantidade de erros ortográficos. O raio do bagacinho tem os seus efeitos colaterais adversos. ;))

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  12. portela menos1 permalink
    30 Junho, 2011 12:15

    A_C vai explicar como a Grecia reduziu o defice 5pp do pib,cortaram 15% nos salarios, despediram 10% da funcao publica, aumentaram o iva 4%, aumentou o imposto sobre consumo em 30% … E esta em guerra civil !

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  13. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 12:27

    “E esta em guerra civil !”
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    Só acredito quando os franceses mandarem armas de para-quedas para os revoltosos. ehehhehheh

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  14. portela menos1 permalink
    30 Junho, 2011 12:39

    Franceses? Só se for com a senhora FMI à frente e o que está de ferias em NYC atrás !

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  15. Francisco Colaço permalink
    30 Junho, 2011 12:46

    Caro Portela,
    .
    O Arrastão e as suas soluções milagrosas para a crise (ignorar a dívida, mandar os credores às malvas, investimento público, ignorar a dívida, mandar os credo…) foi exactamente o que nos trouxe aqui. Aliás, leia as justíssimas críticas de Gabriel García Marquez no livro La aventura de Miguel Littín clandestino en Chile (dois perigosos direitistas, como sabe) sobre a apetência para a dívida da ditadura chilena. Quando o li, cheirou-me logo ao método do Sócrates e dos socialistas em geral. Aconselho a leitura desse livro, que mostra uma grande bofetada de luva negra ao Pinochet.
    .
    E o «plano de destruição da Grécia»? Esses tipos leem o que escrevem? Então a Europa quer destruir países no seu seio? Esses tipos da Europa são afinal uns malandrecos maquiavélicos, tipo a Sociedade Doodenschmirtz, Génios do Mal que passa no Canal Disney e que os meus filhotes adoram. Temos que arranjar um platypus ou ornitorrinco de gabardine para ver se lhes damos umas arrochadas.
    .
    Ou isso ou podemos também fazer a sugestão de mandar os tipos do Arrastão moderar-se na erva antes de escrever o que quer que seja. Como sabe, consumo excessivo de erva deixa as pessoas paranoicas.

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  16. 30 Junho, 2011 12:50

    Se a Grécia entrar em default (e quando digo a Grécia digo qualquer outro país da Zona Euro ou da União Europeia) será um autêntica catástrofe à escala europeia. Pior cenário será mesmo a saída dos Gregos da Zona Euro. A partir do momento em que o Banco Central Europeu tiver de ser obrigado a recolher a moeda grega em circulação e ter que emitir mais moeda para cobrir esta retirada de circulação em proporção pelo cunho dos outros Estados-Membros, a inflação irá subir em flecha na Europa e consequentemente vai existir um aumento de populações desfavorecidas, a que os Estados terão que diminuir as atenuantes deste cenário através do reforço de medidas de protecção social, tendo em conta que é dado assente que os Estados não tem trilhado caminho nessa direcção mas sim na direcção da privatização de sectores sob a sua égide que não estão a dar lucro…

    E a Grécia lá ficará isoladinha na Europa, sem benefício dos acordos comerciais de que é parte por via da Europa e sem qualquer instituição que lhe empreste um único tostão furado.

    E a visão do anti-comuna sobre o caso o Inglês não é mal vista não sra. Só lhe falta dar outro exemplo: o Yuan é quase diariamente mexido e é por aí que a Economia Chinesa tem crescido. Pode-me dizer à primeira vista que existem várias diferenças entre o Reino Unido e a China. Pode começar com o argumento que o sistema produtivo Chinês assenta em esclavagismo, mas o que é certo é que os Chineses conseguem fazer aquilo que os Britânicos não conseguem fazer: desvalorizar a sua moeda consoante a sua produtividade e e a sua capacidade de exportação corrente e mesmo assim escoar os seus produtos por todo o mundo a uma velocidade e a um preço que faz inveja aos Europeus e principalmente aos Norte-Americanos. E aí reside o grande problema do Euro. Não pode ser desvalorizado tendo em conta estes objectivos. E aí, a Europa é pouco concorrencial nos mercados mundiais tendo em conta os Chineses.

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  17. portela menos1 permalink
    30 Junho, 2011 13:01

    Caro Colaço, nao tenho nada contra a sua simpatia pelos leaders da Europa; os informados sabem que para a existencia de superavitos tem que haver defices.
    Ps: tambem acho o argumento da erva arrasador. Outros emprenham pelos ouvidos.

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  18. Francisco Colaço permalink
    30 Junho, 2011 13:15

    Caro Portela,
    .
    Está a ver que me dá razão? Eles usam erva e outros arrastanhões emprenham pelos ouvidos.
    .
    É que o TGV tem de se pagar a construção e a operação. A dívida tem de se pagar depois em juros e amortizações. Se Portugal fizer dívida, é para investimentos directamente produtivos, e não aqueles cuja justificação esteja assente em «estudos». Meu caro, no papel entra o que cada «consultor» quiser «provar». É verdade, as aspas são intencionais.
    .
    Mas que sei eu? Sei que por onde estive, as empresas eram deficitárias e passaram a ter lucro. Sei também que lutei por aumentos significativos (2% ou 5% não são significativos) para os homens que de mim dependiam, recusando-me a ser aumentado antes deles. Não pus as empresas em dívida (na verdade pagaram-na enquanto lá estive). Mas isso devo ser eu que sou burro, pois pessoas que claramente nunca estiveram numa empresa e que nunca as reorganizaram sabem afinal mais do que eu de finanças e de economia.
    .
    Parece ser um mal português: há os que nunca estiveram na luta da vida, e que emprenham pelos ouvidos e pelos olhos nas sebentas escritas por quem também nunca esteve numa empresa. E eu até li essas sebentas! Caro Portela, os bancos das universidades são muito confortáveis para quem pouco sabe fazer.

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  19. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 13:15

    Portela, os franciús andam a lançar armas para os rebeldes na Libia. Por isso, nunca se sabe. eehheheheheh

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  20. Portela Menos 1 permalink
    30 Junho, 2011 14:06

    Caro Colaço,
    gosto muito de discussões que acabem em “o meu CV é melhor do que o teu” , mesmo sem conhecer o do outro, é lindo!
    Já que A-C não me respondeu à questão que coloquei sobre a Grécia (12:15) pode ser que Colaço nos explique, para além disso, como é que um país como Portugal vai crescer com políticas restritivas e de austeridade. Só para eu acrescentar ao meu CV.

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  21. 30 Junho, 2011 14:08

    Portela menos1: A Grécia não despediu 15% da massa salarial pública. Aumentar o iva em 4% é o quê?
    A Grécia tem um problema estrutural, que nem é de crescimento. É a estrutura fiscal! A riqueza “subterrânea” é maior que a fiscalizada…
    Como a Grécia se habitou ao longo dos anos a criar empregos fictícios alimentados por políticas populistas, existem 40% desempregados “jovens”, que são esses que passam o dia a beber anís e a protestar.
    A Grécia ainda não reformou a estrutura militar que é um sorvedouro de dinheiros públicos… a Grécia ainda não reformou o sistema fiscal… a Grécia ainda não reformou a rede pública…. basicamente a Grécia não fez nada de substancial… o próprio PASOK está dividido…

    R.

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  22. 30 Junho, 2011 14:22

    então se a grécia ainda não fez nada de útil e o que fez foi negativo para a economia, para quê essas medidas?

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  23. JCA permalink
    30 Junho, 2011 14:47

    .
    Alguém estupidamente provocou o reacender do eterno conflito Europeu. O bloco greco-latino começou a mexer-se. A Grecia, a Italia, a Espanha (Portugal historicamente faz-se de matrona, alapa-se sossegadinho no sidecar da mota greco-latina)
    .
    Eles dizem,
    .
    “Quieren rescatar a Grecia porque con ella caería el Deutsche Bank”
    .
    “El Pacto del Euro es un golpe de Estado de los mercados”
    .
    E quando o bloco civilizacional europeu, o greco-latino, se comaça a mexer diz a História que na Europa não fica pedra sobre pedra.
    .
    É um alerta. O Sec XXI tem de encontrar potenciais culturais e civilizacionais que proibam os erros do Sec XX para não falar das guerras dos 100 anos e de todas essas trapalhadas emotivo-nacionalistas que quando a Europa era o Mundo se podiam dar a esses luxos da estupidez.
    .
    Só que hoje a Europa não é o centro do Mundo. Temos a Asia, as Americas. A propria Africa que pela mão da Asia e de certas Americas começa a almejar a ser a 3ª potência continental a par da Asia e Americas.
    .
    A Europa tem de deixar de sonhar. Já tem idade para ter juizo. Mas eles lá sabem onde se meteram.
    .

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  24. Plus permalink
    30 Junho, 2011 15:25

    …Já alguém respondeu à pergunta do JM !?
    .
    ( duvido que alguém responda.Eu ando a fazer essa msm pergunta à meses)

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  25. PMP permalink
    30 Junho, 2011 15:26

    A vantagem de ter moeda própria livre (ideia liberal) é que serve para ajustar automáticamente a economia a crises graves de falta de competitividade ou a incompetência de governação.
    .
    A Grécia e Portugal nunca teriam chegado a este individamento com moeda própria.
    .
    Por outro lado com moeda própria cada país pode regular a taxa de juro conforme o ciclo económico, ou seja aumentar os juros quando a economia está sobreaquecida e diminui-los quando a economia está em contração.
    .
    É nos momentos de crise que a vantagem da moeda própria surge com mais relevo.

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  26. Plus permalink
    30 Junho, 2011 15:27

    PPC falha primeira(?) promessa : 50% do sub natal já era…
    eu bem dizia que isto não ia lá sem um choque de austeridade.

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  27. afédoshomens permalink
    30 Junho, 2011 15:35

    «Estado vai levar metade do subsídio de Natal»

    acho bem que os liberais blasfemos achem justo!

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  28. afédoshomens permalink
    30 Junho, 2011 15:38

    Espera-se ora ver os mesmos deputados que aplaudiram, de pé, que os portugueses não aguentavam mais sacrifícios a aplaudir o corte subsidio natal

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  29. Plus permalink
    30 Junho, 2011 15:45

    “acho bem que os liberais blasfemos achem justo! ”
    Depende daquilo a que se refere . É justo que um cidadão exija que o seu estado tenha contas equilibradas.
    …já não deixa de ser sintomático que perante um problema de caixa o estado opte sempre pela via coerciva de exigir mais entrada de dinheiro ao invés de cortar no montante que tem para distribuir. ( nem que optasse pelas despesas mais óbvias e/ou fáceis – pensões-ordenados etc).
    Mau início. Mas expectável.

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  30. afédoshomens permalink
    30 Junho, 2011 15:55

    mais do mesmo,ou seja expectávekl:
    IVA nos 25%
    ——-
    razão tem Arlindo Costa quando reclama que justiça era colocar os reformados das reformas douradas DA POLÍTICA,QUE TENHAM LOMBO PARA TRABALHAR A PRESTAR SERVIÇO COMUNITÁRIO!

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  31. 30 Junho, 2011 16:02

    “Tenho lido várias pessoas dizer que o melhor é a Grécia entrar em default e sair do euro para evitar ter que aplicar medidas de austeridade.”
    Errado, os gregos sabem que lhes esperam tempos difíceis e de muito trabalho. O que não aceitam é um plano que não resolve em nada os seus problemas e não lhes proporciona a menor perspectiva de futuro.

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  32. afédoshomens permalink
    30 Junho, 2011 16:09

    ouvido agora mesmo no no elevador: “Estes socialistas só sabem é aumentar impostos! A ver se se põem a cortar n despesa? É correr com o Sócrates, pá!”

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  33. 30 Junho, 2011 16:20

    Há cada GRUNHO.
    Só com a cabeça cheia de puré de batata…
    Então é melhor ENTRAR EM FALÊNCIA do que ter medidas de austeridade?
    O que faz um País FALIDO?
    Como compra as importações de bens alimentares, por exemplo?
    É melhor o povo MORRER Á FOME?
    É isto que querem os arautos dos défices astronómicos e das dívidas incontroladas…

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  34. O Satiro permalink
    30 Junho, 2011 16:29

    A reacção da esquerdalha é típica…

    arrastão e não só.
    Querem que seja o dinheiro dos outros (alemães..!!!) a sustentar mordomias xuxas e asneiras grossas das governações xuxas da Grécia e Portugal.
    Para os fanáticos dos défices astronómicos (ou seja, viver sempre á custa dos €€e€ dos outros…) convém lembrar q este corte de 50% no subsídio de Natal tem como causa OS ERROS NO DÉFICE DE 2011 DO GOVERNO SÓKAS.
    Que mais uma vez MENTIU DESCARADAMENTE aos portugueses nos números da execução orçamental de 2011.
    Fazendo crer que o défice estava controlado, mas afinal está DOIS PONTOS PERCENTUAIS ACIMA DA PROPAGANDA SOCRATINA.

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  35. Arlindo da Costa permalink
    30 Junho, 2011 16:32

    Não vão ter 15 salários, mas vão obter a sua dignidade e dizerem «basta» aos ladrões da banca.
    Paralelamente o povo grego devia prender todos os politicos responsáveis pelo desastre da Grécia até à entrada deste país na então CEE.
    A dignidade dum povo não se mede por uns magros salários de servo da gleba!

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  36. Arlindo da Costa permalink
    30 Junho, 2011 16:43

    O Sátiro é um sabujo vende-pátrias.
    É capaz de vender o país ou mesmo o c* só por causa de poder comer uma carcaça seca!!!!
    São estes os portugueses?

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  37. Ricciardi permalink
    30 Junho, 2011 16:46

    Bem o que alguns defendem, como o AC e CCZ, é a manutenção de uma moeda desfazada da realidade e que, na verdade, resultou no boom de endividamento publico e PRIVADO do país.
    .
    Se as taxas do Euro estivessem ritmadas com a economia real, NUNCA se teria chegado a este ponto, porque há muito tempo que o governo as teria subido para inflectir o consumo a crédito. Da mesma forma que, NUNCA os governos Portugueses teriam endividado o país como endividaram. Não podiam, ponto.
    .
    Mas o EURO aportou 0 regabofe, no estado e nos privados. Txas baixas, cotações desconexas que propiciaram a importação MASSIVA de bens de consumo.
    .
    Tudo errado. Ainda se os paladinos defensores absolutos do EURO demonstrassem que Portugal ganhou maior produtividade face, por exemplo há alemanha… mas não o EURO não trouxe de FACTO maior produtividade e competividade à economia portuguesa, mas hei, trouxe à alemanha. É veerdade o EURO é uma moeda ao jeito da economia alemã. Cabe-lhe como uma luva, ainda por cima, dizem os especialistas que, enfim, o EURO estará hoje a uma cotação em cerca de 40% inferior ao que estaria o MARCO, beneficiando a economia alemã exportadora e socializando os inconvenientes para os paises periféricos.
    .
    Agora, se os paladinos me dizem que já não podemos sair do euro e que traria complicações grave..,. aí a estória é outra, de facto a coisa é complicada de fazer, mas não impossivel. E se fosse bem feito podia beneficiar o país a quase todos os niveis, sendo que o primeiro impacto positivo se verificaria na balança comercial… ou seja na dinamica das empresa que geram EMPREGO.
    .
    Rb

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  38. Ricciardi permalink
    30 Junho, 2011 16:54

    Por outro lado, não compreendo os argumentos aduzidos pelo CCZ, a este respeito.
    .
    Quer dizer, compreendo bem que a aposta dos empresários deve ser a outro nivel, nas industrias e negócios de valor acrescentado aonde o preço não é assim tão relevante etc e tal. Tudo muito certo.
    .
    Mas então, isso significa que o facto de não termos o EURO em nada prejudicaria esse seu ponto de vista. A produção de VALOR é, pois, independente da moeda, no sentido em que não é o PREÇO dos produtos que estará em questão, não é?
    .
    Rb

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  39. Portela Menos 1 permalink
    30 Junho, 2011 16:56

    Rogério, Posted 30 Junho, 2011 at 14:08
    .
    vou repetir alguns factos e adicionar outras, especialmente para si (retirados da página 3 do “i” de hoje) :
    * a Grécia cortou 15% aos salários públicos
    * a Grécia cortou 10% dos funcionários públicos
    * a Grécia cortou 10% das pensões
    * a Defesa levou a maior talhada de sempre
    * a idade da reforma aumentou; a Grécia esmagou os custos de contratação e de indemnizações por despedimento
    * a Grécia diminuiu os municípios de 1034 para 325; liberalizou o transporte rodoviário, desregulou as profissões
    * os custos unitários do trabalho desceram e as exportações aumentaram
    .
    a conclusão do articulista é simples: “A Grécia já fez muito do que PPC tem ainda para fazer. O resultado não é agradável” .
    Rogério diz “a Grécia não fez nada de substancial…”
    acrescento eu : os factos não têm ideologia.

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  40. Ricciardi permalink
    30 Junho, 2011 17:02

    O que eu gostava de perguntar é simples… perguntem a um empresario qualquer de calçado de boa qualidade e marca e exportador, se não gostaria que o EURO estivesse 30% abaixo da cotação actual. Ele, tal como eu, ficaria imensamente feliz e começava logo a planear investir na expansão da linha de produção para atacar outros mercados em divisa diferente, gerando com isto mais impostos, mais emprego, maior riqueza.
    .
    Uma coisa é sermos consultores de uma empresa, aonde temos a obrigação de criar alternativas aos mercados convencionais assentes no preço. Desenvolver a marca, a qualidade, o marketing etc etc, outra coisa é governarmos um país que além do sucesso individual das empresas tem que criar estratégias que possam dar corpo à empregabilidade das pessoas. O governante sabe que há uns milhões de pessoas neste país sem formação adequada para outros trabalhos que não sejam aqueles mais básicos das industrias de massas.
    .
    Rb

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  41. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 17:11

    Deixem ver se eu entendi. O PPC chegou ao poder e as medidas efectivas são aumentos de impostos, em vez de cortes na despesa? lolololololol
    .
    .
    Mais um Pinócrates.
    .
    .
    “Já que A-C não me respondeu à questão que coloquei sobre a Grécia (12:15) pode ser que Colaço nos explique, para além disso, como é que um país como Portugal vai crescer com políticas restritivas e de austeridade. Só para eu acrescentar ao meu CV.”
    .
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    Qual questão? As medidas de austeridade estão a ser combatidos por alguns na rua? É natural, em regimes livres. Mas daí a dizer que é uma guerra civil vai um grande passo. Um completo exagero.
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    Em Espanha os gajos que acamparam diziam que eram milhões, nas urnas eleitorais eram menos do que se pensava. Compreende o problema?
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    Quer que lhe diga como Porutgal vai crescer com medidas de austeridade? Simples, cortar na despes apública para aliviar a sociedade. Infelizmente não foi o caminho escolhido pelo Pinócrates II.

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  42. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 17:12

    A Líder da AR parece que está a rastejar perante o Pinócrates II. Pouca vergonha.

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  43. Portela Menos 1 permalink
    30 Junho, 2011 17:41

    diz A-C : (…) como Porutgal vai crescer com medidas de austeridade? Simples, cortar na despes apública para aliviar a sociedade (…) .
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    eu diria que A-C nunca será prémio Nobel de coisa nenhuma e gosta do liberal PPC e isto para ser simpático porque a afirmação é de uma ignorância sem limites. Como se o CORTE no subsídio de Natal (dos funcionários públicos, pensionistas e … dos privados que pagam IRS) fosse …”para aliviar a sociedade” !!!

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  44. Arlindo da Costa permalink
    30 Junho, 2011 17:45

    Sem Sócrates, aquela Assembleia até dá para dormir!
    Tal tristeza!
    E o Passinhos a copiar as mesmas «justificações» que Sócrates alegava aquando dos PEC’s?
    Só que o Sócrates punha força, empenho e determinação.
    Quem fôr novo que saia do país quanto antes!

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  45. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 17:47

    Portela, acho que Vc. não percebeu. O Pinócrates II não escolheu essa via. Preferiu subir mais os impostos em vez de cortar na despesa. Não foi isso que eu defendi e defendo.
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    Quanto a outras suas dúvidas, aconelho-o a ler os ajustamentos dos países bálticos e da Hungria. Tiveram medidas de austeridade e já estão a crescer.
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    Não é preciso nenhum nobal, é ler um bocadinho, não é?

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  46. Portela Menos 1 permalink
    30 Junho, 2011 17:54

    (…) aconelho-o a ler os ajustamentos dos países bálticos e da Hungria. Tiveram medidas de austeridade e já estão a crescer (…)
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    A-C, e logo o conselho para ler exemplos fora da zona Euro. (vou beber um bagacinho e já volto)

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  47. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 17:59

    Portela, fora da zona euro mas não desvalorizaram a moeda, por serem candidatos a entrar no euro e estarem sob a “serpentina” do SME. É a mesma coisa que ter o euro.
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    Portanto… (E já meti aqui, tanto o link do Boletim do BCE como um gráfico do florim hungaro, portanto, é ler com espirito aberto e sem preconceitos ideológicos.)

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  48. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 18:03

    Leia um bocadinho através deste link:
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    Click to access bmbce-jun11-pt.pdf

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    Em especial página 18 e seguintes e, já agora, página 100 e seguintes.
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    Quanto ao florim, veja aqui como não foi com desvalorizações que eles se safaram:
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    Não é preciso um Nobel, é preciso é humildadede em ler e meter a carola a trabalhar.
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    Já agora, fique a saber que a economia irlandesa já saiu da recessão e voltou a crescer, assim como a Grécia, embora, no caso grego, com estas novas medidas, deverá voltar a entrar em recessão.

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  49. Portela Menos 1 permalink
    30 Junho, 2011 18:30

    A-C, já tinha lido alguma coisa sobre os Estados Bálticos – com espirito aberto e sem preconceitos ideológicos – e o insuspeito BCE confirma a RECEITA: agressivos ajustamentos orçamentais, diminuição dos custos de trabalho, apoio sustentado à Banca, diminuição de serviços públicos essenciais, privatização de sectores empresariais/públicos estratégicos e lucrativos.
    Nem se percebe como os gregos são tão mal agradecidos.

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  50. anti-comuna permalink
    30 Junho, 2011 18:33

    É verdade. Nem se percebe como os gregos não estão agradecidos. ehehheeheheh
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    Mas deviam, pois é a única forma de não estoirarem de vez.
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    Pena que em Portugal não se despeçam 150k funcionários públicos como na grécia. Estes Pinócrates só se lembram de gamar mais o tecido produtivo. Humpf!

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  51. lucklucky permalink
    30 Junho, 2011 20:36

    “Então o João Miranda também pode explicar como é que a economia cresce quando não pode desvalorizar a moeda para embaratecer as exportações e encarecer as importações.”
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    Então para si é bom e legítimo o Governo empobrecer os portugueses.
    Hmm que tal produtos melhores? produtos e serviços com qualidade?produtos que interessem ás pessoas?
    Mas desde o empresário sujo à aristocarcia mediática de Balsemão, Pais do Amaral todos querem o cobertor do Estado. Ou seja dos Políticos.

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  52. Leme permalink
    1 Julho, 2011 01:13

    Este JoaoMiranda é um gajo espantoso: lê o que as pessoas dizem…. Se calhar, ouve o que as pessoas escrevem.

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