Referendo grego: um marco na crise
Não consigo antecipar o resultado, mas se ele implicar a rejeição do programa de estabilidade, seguir-se-á certamente o default integral da dívida e não restará outra solução à Grécia senão abandonar o euro. Esta constitui a solução fácil que vem sendo agitada por vários economistas, mas que representará um empobrecimento brutal para o país que optar por essa via. O crédito externo secará por completo, a carestia e a hiper-inflação virão logo a seguir. Uma situação de catástrofe que temo venha a propagar-se a Portugal.
Quedas superiores a 4% na generalidade das bolsas europeias já podem representar as primeiras vagas do tsunami que aí vem. Entretanto os líderes vão conversando ao telefone, certamente à procura de nova “carpintaria financeira” que lhes permita resolver um problema de dívida com mais dívida. Ainda não será desta que optarão pelos excedentes orçamentais. Opção compreensivelmente delicada, pois significa reconhecer a morte do estado social. Algo de que todos nós já desconfiamos, mas nos recusamos a aceitar, reacção imediatista quando somos confrontados com algo irremediável como é a morte.
Olá LR!
Duas perguntas:
a) o que é que, em Democracia, se pode fazer quando a população grega, bem ou mal, não pretende nem austeridade nem reforma?
b) que alternativa existe à alternativa fácil (sair do euro) quando se rejeita a difícil (aumentar a produtividade)?
Quanto aos efeitos económicos associados à saída do euro, atenção, a evidência histórica não aponta no sentido que o meu caro amigo descreve…
http://portugalcontemporaneo.blogspot.com/2011/11/o-que-o-povo-quiser.html
Um abraço,
ra
GostarGostar
“Não consigo antecipar o resultado, mas se ele implicar a rejeição do programa de estabilidade, seguir-se-á certamente o default integral da dívida e não restará outra solução à Grécia senão abandonar o euro.”
Portugal deve seguir o exemplo da Grécia e fazer um Referendo ao EURO !
GostarGostar
Não esteja tão pessimista, caro LR. O Carlos Pinto do Insurgente escreve um bom artigo sobre o assunto. E apesar do pânico dos mercados, esta é uma boa solução para os gregos. Vão escolher entre manter-se ou sair do euro. Independentemente dos resultados, isto vai retirar pressão aos portugueses. Depois deste novo sell off, talvez surja um novo movimento de clarificação dos mercados. Ontem deve ter sido a venda forçada pelo estoiro do hedge fundo americano, que esperava por dinheiros dos contribuintes europeus para se salvar. Hoje, o pânico generalizado e a venda forçada. Estes pânicos são bons.
.
.
Dê uma vista de olhos ao artigo do Carlos Pinto e veja como ele está coberto de razão. Os próprios líderes europeus irão acabar por apoiar o primeiro-ministro grego e é a forma, de uma vez por toda, de calar a voz a alguns que tentam minar a implementação das medidas na Grécia.
.
.
Gostei desta ideia do líder grego. E podem fazer um em Portugal também, que o euro ganhará.
GostarGostar
Não consigo entender o pensar das gentes gregas! Parecem burros. Não querem ver aquilo que está a entrar pelos olhos dentro. Por outro lado, acho que a entrada de países para a comunidade europeia foi feita muito despretensiosamente, ou seja, à balda! Os países que quisessem entrar e fazer parte deviam ter sido sujeitos a garantias prévias, para evitar o que se está a passar! Nem me passa pela cabeça que Portugal tenha de sair do euro!!!!! Ia ser o fim!
GostarGostar
Caro Anti-comuna,
.
Deus o oiça e tb ao Carlos Pinto. Não tenho nada contra os referendos e acho que foi uma boa decisão de Papandreou. Mas, perdoe-se-me algum “elitismo”, estou algo céptico quanto à clarividência do eleitorado grego – e também do português – viciados que estão por décadas de políticas suicidas mas assaz anestesiantes.
GostarGostar
Papandréou lava as mãos,
e com elas as ruas, ao dar voz pelo referendo, aos manifestantes.
O problema do referendo, de todos os referendos, é saber até que ponto o comum dos referendados tem informação e capacidade para ajuizar sobre questões de que só se conhece a rama.
GostarGostar
“Esta constitui a solução fácil que vem sendo agitada por vários economistas, mas que representará um empobrecimento brutal para o país que optar por essa via. O crédito externo secará por completo, a carestia e a hiper-inflação virão logo a seguir. Uma situação de catástrofe que temo venha a propagar-se a Portugal.”
vários economistas!!??? em Portugal, esses vários, contam-se pelos dedos de uma só mão e ainda sobram…por isso não deve ser a solução fácil…quanto à situação de catastrofe, já cá está…ainda dentro do Euro…só que leva algum tempo a manifestar-se! Portugal tem que se antecipar ( o que já devia ter acontecido ) a realidade e sair imediatamente do Euro…o Euro é uma fantasia e Portugal deve pular o mais rapidamente possivel dessa fantasia…e ainda para mais quando o Mundo ao seu redor se desmorona por completo, e quando tal acontece, é necessário que Portugal tenho o máximo de variavéis economica para potencializar ao máximo a sua ecónomia interna…é um crime iniciar-se o processo de privatizações em Portugal dentro do Euro, é um crime…contra a nova moeda nacional e a ecónomia nacional!!! Quando é que a Itália cai? estão à espera que a Espanha caia, para a formação de uma moeda ibérica? até quando os Alemães suportarão os delirios economicos da fantasia do Euro?
GostarGostar
Grécia o povo do cavalo de Tróia… de uma forma ou outra a história repete-se, só que o euro não é Helena e Angela não é Páris.
GostarGostar
“Referendo grego: um marco na crise”
nã…o “marco” da crise vai ser a queda de Itália e/ou Espanha…já que Portugal não quer sair do Euro…
GostarGostar
Alguém acha possível face à contestação e desagregação social já existente na Grécia continuar a instaurar medidas de austeridade até se atingir um excedente orçamental quando o PIB não para de encolher? A malta por aqueles lados já não vai em acampadas.
.
Quer saiam ou não do euro os próximos tempos vão ser negros. Vejo este referendo mais como uma tentativa de evitar um colapso social do que uma escolha entre opções económicas.
GostarGostar
LR,
Gostava que explicasse como pode a Zona Euro no seu conjunto entrar em austeridade em simultãneo, sem que a economia da Zona Euro entre em recessão profunda !
A única solução para a Zona Euro é a unificação de uma parte significativa da divida publica, entre 40% a 50% da divida de cada país, de forma a que os bancos, seguradores, fundos de pensões, etc. possam continuar a participar no financiamento dos paises com rating mais baixo que a média.
GostarGostar
“Mas, perdoe-se-me algum “elitismo”, estou algo céptico quanto à clarividência do eleitorado grego – e também do português – viciados que estão por décadas de políticas suicidas mas assaz anestesiantes.”
.
.
Eu também penso como Vc. Há determinados assuntos, por muito que custe a alguns lerem isto, que poucos estão preparados para decidir. Mas enfim, pelo menos servirá para calar a voz aos que andam a minar na Grécia este tipo de medidas. Aquele governo é fraco, ainda por cima está assediado nas ruas, no Parlamento e até no seu próprio governo, que mais vale dar a voz aos gregos e eles decidirem. De outra forma, mesmo que eles assinem acordos e depois não os cumprem, se calhar é ainda pior. Assim, ou aceitam ou deixam de estorvar mais e assume-se as perdas que tiverem que ocorrer. Pode ser um segundo LH, mas por vezes não há formas de evitar os desastres.
GostarGostar
Mas alguém tem dúvidas que o que se passou foi uma declaração unilateral de saída do Grécia do euro?!
Ninguém tem dúvidas: nem os mercados nem os gregos nem os alemães.
Os “ricos” que paguem a dívida!
(ver também o ultimo post do http://facaseluz.blogspot.com/à
GostarGostar
Os adversários das medidas de austeridade deviam meditar neste curioso caso:
.
“Danish PMI declined significantly in October
.
The seasonally adjusted Danish PMI declined in October by 11.6 percentage points to 43.6. Thus the index broke with a period of 15 months above the neutral level of 50, thus marking an October with significant declines in the industrial activity, Dansk PMI wrote.
.
Last time the index was below 50 was in June 2010. According to Dansk PMI, the strong fall is due to a decline of all sub-indexes. The sub-index for new orders was the the hardest affected in October and is now at 34.2. The number of new orders in October was significantly lower than in September.
.
Production saw a strong fall from 65.3 to 47.4. Thus this index also fell below the neutral level of 50, which indicates a lower production compared to the previous months.
.
Employment declined to 43.8 from 50.4 and indicated that employment declined among the respondents.
.
In October the purchase prices remained at level 50, which was the same result as the September result. The general price level has thus not increased in the last two months. Ritzau Finans/BNS”
.
in http://borsen.dk/nyheder/english/artikel/1/218598/danish_pmi_declined_significantly_in_october.html
.
.
A Dinamarca não está no euro e olhe-se para estes indicadores económicos. E não levaram com medidas de austeridade à grega ou portuguesa. Portanto, o problema é bem mais complicado dos que pensam que isto lá vai sem medidas de austeridade.
GostarGostar
Para grandes males grandes remédios. Se calhar o melhor mesmo é, lá e cá, deixar cair isto e recomeçar tudo de novo.
GostarGostar
É obviamente ilogico que se todo o mundo entra em austeridade o PIB pode crescer !
A Dinamarca não podia ser excepção à lógica. Não é possivel que a economia fuja á lógica.
GostarGostar
Caro Anti-comuna:
.
Como é que tem evoluído a cotação da moeda dinamarquesa? Também têm desvalorizado como os ingleses?
GostarGostar
PMP,
.
“Gostava que explicasse como pode a Zona Euro no seu conjunto entrar em austeridade em simultãneo, sem que a economia da Zona Euro entre em recessão profunda!”
.
A recessão constitui a necessária cura dolorosa para tanto despesismo irresponsável.
.
“A única solução para a Zona Euro é a unificação de uma parte significativa da divida publica, entre 40% a 50% da divida de cada país, de forma a que os bancos, seguradores, fundos de pensões, etc. possam continuar a participar no financiamento dos paises com rating mais baixo que a média.”
.
Pelos vistos você ainda acredita nessas “carpintarias financeiras”. Os gringos também “empacotaram” os créditos sub-prime dessa forma, transformando lixo em “triple A”. Deu no que deu.
GostarGostar
LR,
Eu acredito que as recessões não interessam a ninguem .
Não gosto da pobreza, deve ser um defeito meu achar que o capitalismo serve para tornar a sociedade mais rica.
Acho até um bocado cómico que a Zona Euro se auto-destrua porque os eus lideres não percebem como funciona um sistema monetário moderno e acreditam nas lengalengas monetaristas, quando até o Friedman nos seus ultimos anos de vida disse que as ideias dele dos anos 60 não eram para ser levadas a sério.
GostarGostar
“É obviamente ilogico que se todo o mundo entra em austeridade o PIB pode crescer !”
.
.
E a Dinamarca está em austeridade? A população sim, o governo não.
.
.
“Como é que tem evoluído a cotação da moeda dinamarquesa? Também têm desvalorizado como os ingleses?”
.
.
Eles têm a sua moeda na “serpentina” do Euro. Ou seja, usam um peg e daí não saem. Na prática é terem o euro mas sem as restrições de quem usa o euro.
.
.
Isto demonstra que as políticas de austeridade podem provocar pressões recessivas mas sem elas, a economia também pode afundar. Por falta de confiança.
GostarGostar
A Dinamarca é exportadora. O resto do mundo entrou em austeridade.
Lógica => Dinamarca entra em recessão porque as exportações diminuem.
A economia não pode fugir á lógica da contabilidade .
também já percebi que os economistas detestam contabilidade por ser lógica.
GostarGostar
“Não gosto da pobreza, deve ser um defeito meu achar que o capitalismo serve para tornar a sociedade mais rica.”
.
.
Logo, toca a criar dinheiro do nada e o governo gastar para impedir recessões. É isto capitalismo? Não. É comunismo.
.
.
Esta mania de tentar evitar recessões a todo o custo é o que cria depois as grandes crises. Os problemas vão-se amontoando, até que os desequilíbrios são tantos, que não há dinheiro do governo que nos acuda. Basta ver como o Japão tanto dinheiro gastou a evitar recessões e nunca saiu da cepa torta.
.
.
O LR, apontou o dedo. Quando se esconde os problemas, a confiança abala. É o que está a acontecer na Dinamarca. O receio que os bancos podem estoirar está a levar os consumidores a terem medo de gastar dinheiro e outros de investir. E em vez de serem as medidas do governo que levam a economia para a recessão, são os agentes económicos, que não acreditam no sistema financeiro.
GostarGostar
“A Dinamarca é exportadora. O resto do mundo entrou em austeridade.
Lógica => Dinamarca entra em recessão porque as exportações diminuem.”
.
.
Está a falar de cor, não está. Vá lá ver se é a procura interna que se afunda, se as exportações. Isto de falar de cor não ajuda muito, caro PMP. Confira os factos antes de criar as suas teorias.
GostarGostar
Austeridade?! Então um tipo que come 7 hamburgers cada refeição em vez de 11 está em dieta?!
Défices de 9, 7, 5, 3% é “austeridade”?
.
Se assim fosse onde está o crescimento da última década? Foi uma década
de recessão. Pedir 15% do PIB e crescer a 1% é recessão profunda.
.
Só a Esquerda e Direita Soci@lista mais os Banqueiros é que julgam que o dinheiro é que traz crescimento.
São as boas ideias que trazem crescimento não é o dinheiro.
GostarGostar
Sair do euro? Até o João Ferreira do Amaral diz que sim, desde que… com garantias, e o problema é esse desde que, com garantias.
Duas coisas aconteciam de imediato se Portugal saísse do euro: as dívidas aumentariam 40%, os ordenados cairiam mais 40%. Quer dizer quem tivesse feito um empréstimo para comprar casa tudo perderia. É melhor não experimentar essas louça solução.
GostarGostar
Calma, nao havera’ referendo nenhum, e’ so’ para o Pap arrumar a trouxa…
GostarGostar
A grande recessão Portuguesa foi na década passada se partirmos das PMPzadas que o dinheiro traz crescimento. Pedir 15% e crescer a 1%?
.
Simples “contabilidade” PMP.
Como não houve crescimento para o crédito pedido obviamente a recessão vai-se tornar aparente agora.
É o retorno à nossa verdadeira riqueza.
GostarGostar
O Estado Social é um sintoma não é uma causa.
A causa é Estado Soci@lista e seu o Poder Total sobre a economia.
Que é no essencial um sistema de corrupção legal.
.
Podem subornar legalmente comprando votos com o dinheiro dos outros.
Têm poder sobre a moeda, podem fazer contrafacção desta e destruir
poupança. Como o BCE , Bank of England, FED fazem hoje.
Para comprar votos podem impostar, endividar sem limite.
.
Só quando a Republica chegar à Economia e limitar o Poder Total dos
Políticos sobre esta e o sistema corrupto de compra de votos.
GostarGostar
PMP,
.
“Acho até um bocado cómico que a Zona Euro se auto-destrua porque os eus lideres não percebem como funciona um sistema monetário moderno e acreditam nas lengalengas monetaristas, quando até o Friedman nos seus ultimos anos de vida disse que as ideias dele dos anos 60 não eram para ser levadas a sério.”
.
O que é para si um sistema monetário moderno? Emitir mais dívida porque a actual é insignificante?
GostarGostar
São as boas ideias que trazem crescimento não é o dinheiro.
Ou por outras palavras é a qualidade das pessoas.
.
Ora o dito Estado Social e o poder total dos Políticos sobre a economia no sistema corrupto que criaram tem feito tudo para destruir a qualidade das pessoas.
A ideias nascem da diferença e não da igualdade.
O problema começa logo no Ensino Publico.
O Estado Social autodestroí-se.
GostarGostar
O Friedman deve estar a rir-se dos crentes mais papistas que o Papa que levam até ao fim as suas ideias monetaristas inventadas na década de 60, e que no final da sua vida disse que não deviam levar a sério.
.
Então o capitalismo inventou o sistema monetário moderno que permitiu um crescimento económico sem precedentes nos ultimos 60 anos, mas agora vamos deixar de usar os mecanismos inventados há tanto tempo, só porque isso é “comunismo” !
.
Esta do capitalismo para empobrecer deve ser para rir.
Coitadinhos dos japoneses que estão a ficar pobres e sem yenes.
Os americanos também estão a ficar sem dolares, ouvi dizer.
O BCE também esta a ficar sem EUROS, uma desgraça.
.
Eu também se fosse aos Dinamarqueses ficava inquieto quando 70% das exportações são para a UE e temos os bacocos da Merkel e quejandos a mandar nisto.
GostarGostar
os gregos não são estupidos,não!
descobriram que a sua fraqueza é a sua força. e tanto mais poder terão quanto mais enterrados financeiramente se tornarem. agora é a vez de merkel e sarkozy dançarem!
GostarGostar
“Coitadinhos dos japoneses que estão a ficar pobres e sem yenes.
Os americanos também estão a ficar sem dolares, ouvi dizer.”
.
.
Os japoneses nem tanto, mas os pobres americanos… Já viu onde foi parar esses dolares todos? Nas mãos dos pobres? Tem a certeza?
.
.
Pronto, pronto. Não bata mais no ceguinho.
GostarGostar
LR,
Não se se já percebeu que num sistema monetário moderno a moeda é “fiat” ou seja existe por determinação legal exclusiva para pagar impostos e que por isso o sistema é fechado nessa moeda.
Os Estados por isso não têm limites contabilisticos à emissão de moeda ou divida nessa moeda, apenas limites no que respeita á inflação que deve ser moderada.
Isto não tem discussão, é apenas contabilidade.
.
Insistir em lengalengas monetaristas, quando o inventor das lengalengas avisou antes de morrer para o não o levarem muit a sério , é uma parvoice.
GostarGostar
Os Japoneses estão pobres. Se quiserem gastar o dinheiro que dizem ter não podem.
.
PMP parece-me que se esqueceu do que é monetarismo. Para Friedman nunca houve grandes pruridos em intervir . Soci@lismo Monetário.
GostarGostar
Alguém me pode explicar porque o Japão com uma divida publica acima de 200% e as previsões indicam que em 2015 atinja 250% se vai aguentando nos A´s dos ratings?
.
Como é que eles um dia vão pagar a divida? Aquilo não anda estagnado há muito tempo? São os próprios japoneses que possuem a maior parte da divida através dos certificados de aforro lá do sitio?!?!?
GostarGostar
“Os Estados por isso não têm limites contabilisticos à emissão de moeda ou divida nessa moeda, apenas limites no que respeita á inflação que deve ser moderada.”
.
Haha. A inflação moderada chegou pelos monetaristas. Foi um salto do Keynesianismo dos anos 70.
Mas você parece que não reconhece o que vê à frente. Nem sequer percebe a diferença entre a Escola de Chicago e a Escola Austríaca. Fala do Liberalismo de Friedman – na verdade liberal em tudo menos no dinheiro onde era soci@lista- O PMP ainda há de descobrir que é monetarista…
GostarGostar
os japoneses estão pobres???
nunca estarão pobres enquanto tiverem bom nome,vulgo gratia crédito.
os mentecaptos dizem só parte da frase,porque são pobres imbecis: «estamos na merda porque devemos mais de cem por centos do pib»
poderíamos dever mais de duzentos por cento do pib nacional se tivessemos boa reputação quanto eles!
os japs estão à decadas sem crescimento do pib e mesmo assim,são o país com o nível de vida mais alto do mundo.
GostarGostar
BES, BCP, BPI e Banif juntos já valem menos que a Cimpor
parangona do económico online.
é só rir,onde para o ulrich? estará no covil do DLima?
GostarGostar
PMP,
.
“Não se se já percebeu que num sistema monetário moderno a moeda é “fiat” ou seja existe por determinação legal exclusiva para pagar impostos e que por isso o sistema é fechado nessa moeda.”
.
Ok, voltemos então para um regime de autarcia que ficaremos mais ricos…
.
“Os Estados por isso não têm limites contabilisticos à emissão de moeda ou divida nessa moeda, apenas limites no que respeita á inflação que deve ser moderada. Isto não tem discussão, é apenas contabilidade.”
.
Tem-se visto – e desgraçadamente ver-se-á no futuro – o resultado dos diversos QEs (Quantitative Easing), um eufemismo que significa “impressora a todo o gás”. A contabilidade (como dizia um professor meu, não é coisa para pessoas inteligentes, é sempre x a débito, x a crédito) pode porém ser criativa. Na minha empresa, posso disfarçar prejuízos lançando-os em contas transitórias, à espera de melhores dias. O pior é se esses dias nunca mais chegam e entretanto o valor da conta transitória assume tal monta que se detecta a olho nu. A nível macro, essa criatividade tem o nome de desorçamentação. De tanto insistir nela, chega-se a uma altura em que a conta transitória – a dívida – assume um valor horrendo, afugentando qualquer financiador.
GostarGostar
“Governo grego pode recuar na intenção de levar ajuda a referendo”
.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=516345&pn=1
.
Vêem no que da o desinvestimento em saúde publica. A esquizofrenia alastra. Se amanhã as bolsas sobem começo a desconfiar que andam a manipular o mercado.
GostarGostar
Espero que desta vez os Gregos batem com a porta nas ventas da Europa!
Também espero que o Primeiro-Ministro convoque um REFERENDO para saber se os Portugueses apoiam ou não a FORCA que lhes estão a pôr na garganta.
A Democracia é assim.
Sorry…
GostarGostar
Governo de salvação nacional, deputado que desertou…
Ainda vai haver fuzilamentos por este andar.
GostarGostar
Mas acham que existem mesmo medidas de austeridade na Grécia? Se acham, leiam isto, se faz favor:
.
.
http://www.athensnews.gr/portal/11/49890
.
.
E a verdade vem sempre ao de cima:
.
.
“Em carta enviada ao presidente do Parlamento grego citada pela agência Dow Jones, Hara Kefalidou defendeu a formação de um governo de salvação nacional com apoio de todos os partidos, juntando-se a vários outros deputados que mostraram apreensão quanto aos planos de referendo.
.
“Não posso apoiar a opção por um referendo como subterfúgio de um Governo que se mostrou relutante em assumir as suas responsabilidades”, escreveu.”
.
in http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=516345&pn=1
.
.
O que é que mereciam os gregos? Que lhes cortasse toda a ajuda. Perdido por cem, perdido por mil.
.
.
Estes burros ainda não perceberam que a recessão deles é culpa de não aplicarem as medidas de austeridade? E que quanto mais tarde as aplicarem, mais custos terá não agir? E mais tarde poderá vir o crescimento económico?
.
.
A tragédia grega é esta: existe um país que assina acordos internacionais, pede ajuda mas não cumpre o acordado, mas está sempre a pedir massa. Onde estão as tais medidas de austeridades reflectidas nas políticas deles? Por mim, já começo a estar farto de ver gente desta sempre a parasitar os demais sem fazerem um esforço por merecerem a ajuda.
.
.
E no resto dos países, em vez de tentarem saber o que realmente se passa, acreditam piamente que eles estão a baixar a despesa pública. Gulp!
GostarGostar
Acho que nunca irei entender esta ideia neotonta de capitalismo pobre.
Deve ser defeito meu, não gosto de ser pobre, não sei porquê mas não gosto !
GostarGostar
PMP, no Zimbabew os pobres tinham milhões em notas do seu banco central, controlado pelo governo. Tem razão. Os gajos se eram pobres não era por falta de dinheiro. eheheheheh
GostarGostar
PMP,
.
“Deve ser defeito meu, não gosto de ser pobre, não sei porquê mas não gosto!”
.
Quanto a esses gostos e preferências estamos de acordo. Mas sai-se da pobreza criando riqueza, não moeda.
GostarGostar
Para o PMP a “RIQUEZA” incluí:
– a dívida, não é para pagar pelos vistos.
– inflação, ou seja quanto mais notas mais rico se é. Não é pelos produtos que se podem comprar.
GostarGostar
anti-comuna lá por continuarem com um défice monstruoso não quer dizer que não esteja em austeridade a população. Quer dizer se ficassem todos os gregos a ganhar 200 euros por mês e a divida continuasse a aumentar que ainda não havia austeridade.
.
Austeridade é só quando se chega ao superavit e até lá é viver de acordo com as possibilidades?
GostarGostar
Para o PMP se nos tivermos a endividar mais do que crescemos estamos a ficar mais ricos…
Se tivermos mais notas mas essas comprarem menos produtos também estamos a ficar mais ricos…
GostarGostar
“Austeridade é só quando se chega ao superavit e até lá é viver de acordo com as possibilidades?”
.
.
Essencialmente é isso. Mas Vc. leu a noticia grega? E então vale a pena continuar a emprestar a gente desta, que até nos anda a enganar?
.
.
Não admira que eles estejam como estão. Devemos ajudar quem merece ajuda, não porque é um estourado.
GostarGostar
“Austeridade é só quando se chega ao superavit e até lá é viver de acordo com as possibilidades?”
.
Austeridade é uma palavra inventada por soci@listas que querem votos e banqueiros que querem negócio.
Se você não tem dívida vive em austeridade?
GostarGostar
Lucklucky o que é mais equitativo do ponto de vista de um soci@lista (hehe), o empobrecimento pela descida nominal dos salários ou pela inflação?
GostarGostar
LR, você vai explicar como é que se cria/aumenta riqueza sem criar moeda !
Só se for comunismo !
.
LL, você vai explicar como se produz sem moeda e sem divida.
Só se for comunismo !
.
AC, deixe lá o Zimbawe , poucos acreditam que era um país capitalista.
.
O neotontismo está cada vez mais parecido com o comunismo na sua luta contra o capitalismo.
GostarGostar
Sim li anti-comuna. A esse ritmo fecham o ano com um deficit de quase 25 biliões.
Mas agora diga-me com a contestação que lá anda como retirar aos salários, subsídios, despesa em saúde, educação,etc,mais 25 biliões de euros e manter o pais a funcionar?
Se calhar só conseguem mesmo ajustar indo a bancarrota e depois cada qual que se safe como puder.
GostarGostar
“AC, deixe lá o Zimbawe , poucos acreditam que era um país capitalista.”
.
.
O que é um país capitalista, caro PMP?
GostarGostar
🙂 tenho dificuldade em saber o que é que os soci@listas querem dizer com equitativo. Para umas coisas é todos pagarem para outras é só alguns… Por ex: Só 50% pagam IRS…
E a inflação a destruir poupanças por vezes de uma vida inteira também o parece ser…
Que o monstro do blasfemias liberte o meu post sobre a Goldman Sachs, Portugal e o Chile…
GostarGostar
PMP,
.
“LR, você vai explicar como é que se cria/aumenta riqueza sem criar moeda !
Só se for comunismo !”
.
A criação de riqueza precede a moeda. Para inventar a roda, não foi necessária moeda, apenas inovação. E já viu a quantidade de riqueza que ela potenciou ao longo da história?
GostarGostar
Zebedeu se o Estado Grego gastar como nos anos 90 têm superavite.
.
Pelas notícias não parecia existir lá uma desgraça humanitária nessa altura.
GostarGostar
Este forum está cheio de anti-capitalistas, saudosistas da Idade Média.
Querem banir a moeda-fiat, os bancos centrais, os bancos comerciais, o estado social, os deficits publicos, enfim.
.
Neotontismo e comunismo juntos na mesma luta pela pobreza.
GostarGostar
Depois dos Eurodeputados a querem calar as agências de rating temos a
Argentina – O Estado Totalitário:
Professor e 20 alunos processados pelos REGULADORES por se atreverem a discordar dos números da inflação:
http://www.washingtonpost.com/world/americas/a-quiet-battle-over-argentinas-inflation-rate/2011/10/29/gIQAEiUjYM_story.html?wprss=rss_americas
.
“BUENOS AIRES — Graciela Bevacqua’s work, compiling inflation figures that turn out to be sharply at odds with Argentine government statistics, clearly irritates officials. First came a $125,000 fine, followed by a criminal complaint against her team of 20 university students….”
GostarGostar
PMP,
.
“Querem banir a moeda-fiat, os bancos centrais, os bancos comerciais, o estado social, os deficits publicos, enfim.”
.
Diagnóstico: estou doente porque comi demais
Terapêutica: reforçar a dose de comida
GostarGostar
PMP ainda não o ouvi falar do “crescimento” de Portugal na primeira década do Séc.XXI…
Aquela em que se fez tudo como diz que deve ser feito…
GostarGostar
«Neotontismo e comunismo juntos na mesma luta pela pobreza.»
.
ehehehe
.
Estava agora a dizer o mesmo no Portugal Contemporâneo. Uns tratam da utopia do capitalismo miserável em nome dos banqueiros anarquistas no 20o andar. Os outros fingem que tratam do capitalismo rico para todos em nome dos pobrezinhos, na sub-cave.
GostarGostar
LR,
A analogia correcta será:
– engordei porque comi demais, preciso de deixar de comer doces e fazer exercico
– receita neotonta : 3 semanas a passar fome para te castigar … olha morreu da cura , qua chatice, mas foi para o céu !
GostarGostar
Quem sabia a cena eram os 4 Yorkshiremen
GostarGostar
Não morreu de cura: chegou a milionário. A ideia é mesmo à Yorkshiremen
GostarGostar
“3 semanas a passar fome para te castigar”
.
Então pelos vistos défice de 9%, 7%, 5%, 3% é passar fome. Que a 50% do Estado na economia equivale a défices de 18% ,14% ,10% ,6%…
GostarGostar
Lá estão a confundir o problema do défice crónico com um problema com a moeda. Mudar de moeda, só por si, não altera nada a não ser a capacidade de emitir localmente. E há alternativas melhores do que a emissão de moeda: impostos e nacionalização de património. Se houvesse (ou quando houver…) por exemplo um default dos USA também não vai adiantar nada o facto de os USA não estarem no euro…
GostarGostar
Caro PMP, fugiu de me responder. O que é o capitalismo?
GostarGostar
Nos anos 90 existia uma Fome danada na Grécia. Então em Portugal nem se fala. Os jornais todos abriam com a Fome que existia nos terríveis anos 90
GostarGostar
“E há alternativas melhores do que a emissão de moeda: impostos e nacionalização de património.”
.
Melhores?! qualquer dos 3 quer dizer uma única coisa: Roubo.
GostarGostar
Mais uma vez fica demonstrado o Poder Total dos Políticos sobre a economia das pessoas. Ou seja Tirania.
GostarGostar
Ao que parece faz cá falta um Alves dos Reis, mas parece que há por aí muitos candidatos.
GostarGostar
Eu já estou a ver a coisa. Os gregos vão apenas responder sim ou não à manutenção do euro. Se o querem, terão que se esforçar por o merecer. Se não o querem, vão ter que rezar a todos os santinhos e deuses da sorte.
.
.
Vamos pela segunda opção. Esquecendo o que poderia acontecer aos outros, o que aconteceria aos gregos? Os mais optimistas dizem: eles vão passar a ter uma moeda própria, desvalorizam 50% e colam as suas dívidas ao dracma. Ok. E agora?
.
.
Vamos supor que até as exportações subiam alguma coisa. E o défice do Estado? Como o iriam financiar? Imprimindo dracmas, não é? Se a produção é mais baixa que a emissão de moeda, que aconteceria? Inflação a rodos. Em último caso hiperinflação. República de Weimar, não é?
.
.
Agora ponhamos as questões desta maneira. O que é preferível? Baixar a despesa estatal e ser eficiente a cobrar impostos? Ou correr o risco de apanhar um surto inflacionista?
.
.
Não me venham com a demagogia que a austeridade grega é para pagar aos bancos. Porque até eles, os credores privados (leia-se, bancos) vão lerpar 50% do valor nominal das ditas cujas.
.
.
Se algum cavalheiro me quiser explicar, agradeço imenso. Estou mesmo em pulgas para saber como se consegue destes dois cenários: ou austeridade do Estado ou hiperinflação. Todos os outros cenários são cor-de-rosa.
GostarGostar
“Ao que parece faz cá falta um Alves dos Reis, mas parece que há por aí muitos candidatos.”
.
.
eheheheheheh
GostarGostar
O neotontisto é uma espécie de religião puritana, que não liga à contabilidade, nem à fisica nem à história.
É um mundo apenas mental, onde o “mercado perfeiro, racional e eficiente , e em equilibrio” é o deus omipotente que transmitiu a verdade aos seus profetas, e a verdade não se pode por em causa.
.
AC , leia no original a GT de Keynes de 1936 e está lá 90% da explicação do que é o capitalismo racional
.
LL, o passado não se pode mudar(acho eu, mas pode ser que o neotontismo consiga).
A solução para Portugal, Grécia, Itália, não é uma recessão em toda a Zona Euro, mas precisamente o contrário, uma expansão do PIB que permita baixar os racios de divida.
.
Como o conseguir na Zona Euro e na UE : baixa de impostos sobre os particulares significativa nos países com balança corrente positiva e unificação de 40a 50% da divida publica.
GostarGostar
Caro PMP, não leio nada. Vc. acusou-me que eu sou anti-capitalista e até disse que o Zimbabwe não era capitalista. Se é sério, explique o é o capitalismo e porquê que eu sou anti-capitalista. Não me mande ler nada. Se Vc. sabe-o, responde facilmente. Não me manda ler livros do Keynes.
GostarGostar
Um referendo na Grécia coloca no seu sítio a discussão sobre que Europa se pretende: a que dorme com rácios de dívida e deficit ou a que coloca as pessoas no centro da discussão. Uma Europa com países de 20% de desemprego e outros com superavitos. Uma Europa nacionalista e gerida pelo eixo franco-alemão (com dois gestores fraquinhos) ou uma Europa com um governo e económico, orçamento comum e um verdadeiro Banco Central e não uma instituição financeira que se limita a gerir a inflação, em vez de se preocupar verdadeiramente com Moeda e Crédito, Crescimento, Investimento…
Referendo? Os Gregos estão a fazer muito por uma Europa diferente. Mais uma vez.
GostarGostar
PMP,
.
“A solução para Portugal, Grécia, Itália, não é uma recessão em toda a Zona Euro, mas precisamente o contrário, uma expansão do PIB que permita baixar os racios de divida.
Como o conseguir na Zona Euro e na UE : baixa de impostos sobre os particulares significativa nos países com balança corrente positiva e unificação de 40a 50% da divida publica.”
.
Mas você ainda não percebeu que o problema generalizado, não só dos PIGS mas de todo o Ocidente, é o excesso de défices e de dívidas? Mesmo a Alemanha, que é o que está menos mal, tem um rácio de dívida de quase 90%. Você não percebe que acima de um determinado montante a dívida impede o crescimento? Isto não chega a ser contabilidade, é pura aritmética. Se você tem de desviar somas crescentes para o serviço da dívida, o que é que lhe sobra para investir? Olhe para o Japão, que tem uma BTC cronicamente excedentária e não consegue crescer. Como é que você quer convencer os cidadãos a consumir se eles sabem que têm uma dívida monstruosa a pagar? Por isso, meu Caro, não há volta a dar. Se o seu problema é um excesso de endividamento, você só conseguirá melhorar a sua situação quando reduzir a dívida. Por isso não restará outra solução à Grécia senão vender activos a patacos e porventura algumas ilhas para baixar a dívida.
GostarGostar
AC, então não leia a GT de keynes , só que nunca vai entender como funciona a economia.
.
Você é anti-capitalista ao defender a tese de que a solução para uma crise económica passa por aumentar a crise através de uma recessão / depressão generalizada.
A mesma tese da Merkel (ou dos que mandam na Alemanha) que está a ter este resultado desastroso.
GostarGostar
AC, então não leia a GT de Keynes , só que nunca vai entender como funciona a economia.
Você é anti-capitalista ao defender a tese de que a solução para uma crise económica passa por aumentar a crise através de uma recessão / depressão generalizada.
A mesma tese da Merkel (ou dos que mandam na Alemanha) que está a ter este resultado desastroso.
GostarGostar
LR, você insiste na ideia neotonta de que a moeda-fiat tem algum limite que não seja a inflação alta.
O caso do Euro é puro neotontismo na sua criação, burrice e ignorância, porque é uma invenção sem sentido, uma moeda federal sem federação, nem divida unificada.
.
O Japão não cresce porque a taxa de poupança é muito alta e o consumo muito inferior ao de uma sociedade ocidental. Mas os japoneses são assim é cultural, e vai demorar uns 30 anos a mudar ou mais.
.
Se todo o mundo entrar em austeridade a economia vai ao charco, mera contabilidade sem discussão possivel.
GostarGostar
“Mais uma vez fica demonstrado o Poder Total dos Políticos sobre a economia das pessoas. Ou seja Tirania.”
.
A Tirania resolve-se com Democracia, deixando intacto o Esclavagismo.
Eh Eh Eh !… Este mundo em que vivemos é mesmo para rir!…
GostarGostar
“AC, então não leia a GT de Keynes , só que nunca vai entender como funciona a economia.”
.
.
Eu fiz-lhe uma pergunta simples: o que é o capitalismo.
.
.
Olhe, se Vc. tivesse lido o tal livrinho, teria meditado nisto aqui, que lá vem:
.
.
“Since this last expression gives us the proportionate change in prices in response to a change in the quantity of money, it can be regarded as a generalised statement of the Quantity Theory of Money. I do not myself attach much value to manipulations of this kind; and I would repeat the warning, which I have given above, that they involve just as much tacit assumption as to what variables are taken as independent (partial differentials being ignored throughout) as does ordinary discourse, whilst I doubt if they carry us any further than ordinary discourse can. Perhaps the best purpose served by writing them down is to exhibit the extreme complexity of the relationship between prices and the quantity of money, when we attempt to express it in a formal manner.”
.
Capítulo XXI, secção VI, da tal obrinha que Vc. me mandou ler para perceber o que é o capitalismo. Uma obra que não se deburça sobre o capitalismo, mas enfim.
.
.
Deixe lá. Eu vou vender o meu bagaço para outra praça, pois já vi que consigo, ou concordamos ou não explica mas manda ler livros que nada tem a ver com o que lhe foi perguntado.
GostarGostar
É como eu venho dizendo: só uma guerra é que salvará a Europa!
Abaixo os boches e os franciús!
GostarGostar
“A solução para Portugal, Grécia, Itália, não é uma recessão em toda a Zona Euro, mas precisamente o contrário, uma expansão do PIB”
.
Sabe fazer contas? Tem algum contacto coma realidade?
.
Ainda não descobriu que não houve expansão do PIB nem com o Estado a pedir emprestado 10% do PIB durante 3 anos. E 4-7% noutros anos. Fora os Privados.
Ainda não percebeu que o problema não é falta de dinheiro?
Não produziram nem produzimos para o dinheiro novo que criaram e criámos com a dívida.
O problema é que não produzimos a suficiente para o que queremos ter.
GostarGostar
Piscoiso
Posted 1 Novembro, 2011 at 15:54 | Permalink
Papandréou lava as mãos,
e com elas as ruas, ao dar voz pelo referendo, aos manifestantes.
O problema do referendo, de todos os referendos, é saber até que ponto o comum dos referendados tem informação e capacidade para ajuizar sobre questões de que só se conhece a rama.
_________________
BEM VISTO, Piscoiso . . .
Foi a *solução* de Sócrates: deixou a dívida (Buraco Fenomenal)
para o PSD tentar resolver . . .
GostarGostar
O PMP devia ser mais esperto e dizer assim: O BCE cria uma montanha de nota e dá a cada cidadão europeu 1 milhão de euros. E está resolvido o problema. ehehheh
.
.
Vc., PMP, aqui há uns meses, veio também dar a entender que dominava o Minsky. Mas eu vou-lhe relembrar, para saber o que anda a prescrever por aí:
.
.
“The financial instability hypothesis has both empirical and theoretical aspects. The readily observed empirical aspect is that, from time to time, capitalist economies exhibit inflations and debt deflations which seem to have the potential to spin out of control. In such processes the economic system’s reactions to a movement of the economy amplify the movement–inflation feeds upon inflation and debt-deflation feeds upon debt-deflation.
.
Government interventions aimed to contain the deterioration seem to have been inept in some of the historical crises. These historical episodes are evidence supporting the view that the economy does not always conform to the classic precepts of Smith and Walras: they implied that the economy can best be understood by assuming that it is constantly an equilibrium seeking and sustaining system.”
.
The Financial Instability Hypothesis, Minsky.
.
.
Agora venha-me convencer que é com mais dinheiro nas mãos do governo que vai evitar a instabilidade financeira.
GostarGostar
PMP,
.
“Se todo o mundo entrar em austeridade a economia vai ao charco, mera contabilidade sem discussão possivel.”
.
Você teima em não perceber que para haver investimento tem de haver poupança. Se o pretende financiar com o seu “dinheiro-fiat”, estará na prática a financiar os produtores externos. Se está à espera da poupança dos chineses, estes já mostraram abertura, mas querem garantias que a Europa consegue disciplinar a voracidade do seu estado social. Não tem alternativa à austeridade: gastar menos no imediato para desendividar e depois poder produzir mais. Aliás, o LL já está farto de lhe mostrar os “brilhantes” resultados do “dinheiro-fiat” e dos défices que você defende.
GostarGostar
“O Japão não cresce porque a taxa de poupança é muito alta e o consumo muito inferior ao de uma sociedade ocidental. Mas os japoneses são assim é cultural, e vai demorar uns 30 anos a mudar ou mais.”
.
.
Essa tal obrinha que o meu amigo me andou ler, diz isto:
.
.
“The principal objective factors which influence the propensity to consume appear to be the following:
.
i) A change in the wage-unit. — Consumption (C) is obviously much more a function of (in some sense) real income than of money-income.
.
ii) A change in the difference between income and net income. We have shown above that the amount of consumption depends on net income rather than on income, since it is, by definition, his net income that a man has primarily in mind when he is deciding his scale of consumption.
.
iii) Windfall changes in capital-values not allowed for in calculating net income. — These are of much more importance in modifying the propensity to consume, since they will bear no stable or regular relationship to the amount of income.
.
iV) Changes in the rate of time-discounting, i.e. in the ratio of exchange between present goods and future goods. — This is not quite the same thing as the rate of interest, since it allows for future changes in the purchasing power of money in so far as these are foreseen. Account has also to be taken of all kinds of risks, such as the prospect of not living to enjoy the future goods or of confiscatory taxation. As an approximation, however, we can identify this with the rate of interest.
.
V) Changes in fiscal policy. — In so far as the inducement to the individual to save depends on the future return which he expects, it clearly depends not only on the rate of interest but on the fiscal policy of the Government. Income taxes, especially when they discriminate against “unearned” income, taxes on capital-profits, death-duties and the like are as relevant as the rate of interest; whilst the range of possible changes in fiscal policy may be greater, in expectation at least, than for the rate of interest itself.
.
VI) Changes in expectations of the relation between the present and the future level of income. — We must catalogue this factor for the sake of formal completeness. But, whilst it may affect considerably a particular individual’s propensity to consume, it is likely to average out for the community as a whole. Moreover, it is a matter about which there is, as a rule, too much uncertainty for it to exert much influence.
.
Capítulo 2, secção II
.
.
Se leu o livrinho que me mandou ler para perceber o capitalismo…
GostarGostar
” …então não leia a GT de keynes , só que nunca vai entender como funciona a economia.”
.
Eh Eh Eh… esta é de cabo de esquadra!..
O PMP ainda não sabe que a GT de keynes já foi reciclada. Agora é apenas papel higiénico. E funciona, funciona…
GostarGostar
GostarGostar
Referendo na Grécia: uma LUZ no fim do túnel desta CRISE, alimentada pelos mercados financeiros e financiada pelos governos corruptos e fantoches da União Europeia.
GostarGostar
LR, você insiste que estamos num sistema do antigamente, do padrão ouro.
É isto o neotontismo, muita fé e nada de contabilidade, nem fisica , nem historia, só religião.
Então se toda a economia em todo o mundo estiver em recessão o problema da divida é resoluvel ?
Não vêm que os contratos de divida são em valor nominal e que só com crescimento e inflação é que a divida pode ser resolvida ?
Então as empresas para investir precisam de poupança ? Então os bancos não foram inventados e os bancos centrais que acomodam sempre o crescimento do crédito ao fixarem as taxas de juro ?
.
AC, estamos em recessão não em euforia especulativa, por isso é preciso expansão monetária e fiscal em termos agregados ao nivel da Zona Euro ou ao nivel global .
O que o Minsky demonstrou é que sem regulação sobre a especulação a economia capitalista acaba por sucumbir à especulação e que esse fenómeno é intrinseco e por isso tem de ser debelado com medidas à priori, essencialmente a restrição ao crédito que fomenta a especulação.
.
Então a GT de Keynes não é um livro sobre o capitalismo, como funciona a economia capitalista em termos macroeconómicos a partir das caracteristicas humanas , como a propensão para o consumo ser quase sempre inferior a 1, e o facto do investimento das empresas ser pro-cicclico e não anti-ciclico como defendiam os Hayeks ? Não vale a pena copiar trechos do livro , só se for para entusiasmar futuros leitores.
Leia devagarinho que vai ver que só faz bem.
GostarGostar
“Você não percebe que acima de um determinado montante a dívida impede o crescimento? Isto não chega a ser contabilidade, é pura aritmética. Se você tem de desviar somas crescentes para o serviço da dívida, o que é que lhe sobra para investir?” – LR
.
É preciso fazer um desenho de um país a ser engolido por um tsunami e escrever “Dívida”, com uma seta a apontar para a onda.
GostarGostar
Tina,
É muito diferente estar a falar de Portugal ou de um sistema monetário completo com cãmbios variáveis, como toda a zona Euro , ou os EUA, ou o Japão, o R.U., ou o Canadá, ou a Austrália, etc.
.
É como a diferença entre uma célula e o corpo de que ela faz parte.
O solução para o corpo pode não ser a mesma da solução para uma célula individual.
.
O neotontismo defende teses macroeconómicas que foram apresentadas no sec. XIX e fixou-se nelas de uma forma ilógica, como uma religião.
GostarGostar
Eu acho que o “neotontismo” como lhe chama é só lógica e bom senso. Basta olhar para o passado e ver que depois de tanto endividamento e investimento público a economia de Portugal não cresceu nada. O único crescimento deveria ser à custa de produtividade e exportações e nunca de mais empréstimos.
GostarGostar
Aliás devia ser fácil fazer as contas e ver o crescimento económico que deveriamos ter por cada milhão de euros emprestado e investido para compensar o pagamento dessa dívida e dos juros. Percebia-se logo que seria impossível, que nunca atingiriamos esse crescimento.
GostarGostar
“Não vêm que os contratos de divida são em valor nominal e que só com crescimento e inflação é que a divida pode ser resolvida ?”
.
.
Foi resolvido no Japão? Como?
.
.
“Então a GT de Keynes não é um livro sobre o capitalismo, como funciona a economia capitalista em termos macroeconómicos a partir das caracteristicas humanas , como a propensão para o consumo ser quase sempre inferior a 1, e o facto do investimento das empresas ser pro-cicclico e não anti-ciclico como defendiam os Hayeks ?”
.
.
Então pegue no livrinho do Keynes e me explique porquê que no Zimbabwe deu barraca. Ah! Foi com a inflação que resolveram as dívidas, não foi?
.
.
Eu continuo a achar que Vc. não meditou aqui nisto:
.
.
“Since this last expression gives us the proportionate change in prices in response to a change in the quantity of money, it can be regarded as a generalised statement of the Quantity Theory of Money. I do not myself attach much value to manipulations of this kind; and I would repeat the warning, which I have given above, that they involve just as much tacit assumption as to what variables are taken as independent (partial differentials being ignored throughout) as does ordinary discourse, whilst I doubt if they carry us any further than ordinary discourse can. ”
.
.
Não são minhas as palavras são dele. Por isso eu digo. Ou Vc. tem uma nova teoria e consegue-a explicar, ou está a cair no erro que o próprio Keynes avisou para não cair. Enfim. Os discípulos parece que são mais papistas que o próprio papa.
.
.
“O que o Minsky demonstrou é que sem regulação sobre a especulação a economia capitalista acaba por sucumbir à especulação e que esse fenómeno é intrinseco e por isso tem de ser debelado com medidas à priori, essencialmente a restrição ao crédito que fomenta a especulação.”
.
.
E o que Vc. quer fazer agora? Monetarizar e “financiar” a economia, induzindo ainda mais a economia para o buraco. Lá está o problema do Japão. Vc. diz que são questões culturais. E não admite invocar o seu papinha Keynes para compreender porquê que dinheiro atirado para cima dos problemas não resolveu problema nenhum.
.
.
Depois há outro ponto que importa realçar. Vc. diz que todo o mundo vai fazer austeridade e entramos em recessão. Aí é que se engana. Dependendo de cada economia, o mundo não vai entrar em austeridade pelos motivos que aponta. Mas precisamente porque o Minsky explicou: deixou-se e olhar para a economia real e olha-se apenas para as finanças, crédito, dinheiro, etc.
.
.
Já agora, como sugestão. Reparou que as vendas a retalho na Alemanha subiram sem estímulos artificiais? Porquê? Diga-me lá o porquê.
.
.
Quanto à inflação, eu vou-lhe dizer uma coisa, porque é das coisas que mais arrepia. É defender a inflação. Porque a inflação é um imposto oculto, pagos pelos pobres e remediados aos ricos. E Vc. diz que quer defender os pobres tirando aos pobres para dar aos ricos. É que a inflação beneficia os ricos e prejudica os pobres, como está a acontecer em Inglaterra, em que os rendimentos reais dos pobres e dos reformados, estão a cair na casa dos 4% ao ano. O que é melhor? Baixar os salários ao funcionalismo público em 10% ou 4% aos pobres e aos pensionistas?
.
.
É que Vc. diz que quer defender os pobres mas depois está a dar de mamar aos ricos. Não está a ver o que aconteceu nos USA nos últimos 30 anos? O dinheiro foi criado, foi. A inflação existiu, sim. Mas os pobres perderam poder de compra, ao passo que os ricos…
.
.
Está certo, ó PMP. Vc. acaba de dar uma lição magistral como é possível cair na ilusão monetária e ainda acha que os demais é que são contra os pobres. lolololol
GostarGostar
Vamos lá a ver, em traços largos a Grécia GASTOU estes 110 mil milhões de euros sem os ter para gastar. Todo o dinheiro foi gasto em inúmeras despesas que têm só em comum o facto de não se poderem reaver. No meio disto tudo, as funções básicas do Estado ficaram dependentes não das receitas próprias dos gregos via impostos, mas da boa vontade dos credores externos continuarem a emprestar sempre cada vez mais.
A irresponsabilidade tem DÉCADAS de duração e é transversal no espectro político grego.
Agora o dinheiro “fácil” acabou e para conseguirem rolar alguns dos montantes exorbitantes que pediram emprestado ao exterior, os Gregos precisam de cumprir um programa assinado com FMI, UE e BCE de ajustamento da sua economia. Sem esse dinheiro NADA funciona na Grécia.
Ora e que fazem os políticos gregos desde a primeira vez que pediram ajuda há mais de um ano? Procuram receber algum dinheiro enquanto que TUDO fazem para adiar toda e qualquer medida de ajustamento com que se tenham comprometido!
Isto entra pelos olhos adentro. Logo em 2010 3 meses depois de aprovado o primeiro pacote de ajuda e assinado o primeiro memorando,já mais de metade das medidas tinham sido declaradas inconstitucionais na Grécia ou adiadas ou em disputa nos seus céleres tribunais. Não foram implementadas 1/3 sequer das medidas e já estavam a pedir novo pacote e nova renegociação.
Passado estes meses todos, agora os governos do Euro obrigaram todos os credores gregos a PERDOAREM metade da dívida grega, assim sem mais nem menos, de novo estabelecendo um programa (basicamente o mesmo programa que continua por cumprir) com prazo ainda mais alargado, para o ajustamento da economia grega. E o que fazem eles depois de combinarem isto com toda a Europa?
Antes de implementarem qualquer medida o partido no poder propõe uma moção de confiança e um referendo (!) que vai atrasar tudo mais 3 meses quando a meio de novembro já deixam de pagar salários se não receberem mais uma fatia da ajuda…
Cereja em cima do bolo, segundo o Guardian, ninguém no Governo fazia sequer ideia que o PM iria anunciar um referendo e a primeira pergunta que o Min. Finanças fez foi “e os parceiros europeus já sabem??”
Enfim, estes senhores que os gregos elegeram para os representar não são pura e simplesmente gente séria. É IMPOSSÍVEL resolver o que quer que seja com gente assim.
Entre rumores de remodelações forçadas das altas patentes militares a pouco mais de uma semana do aniversário do golpe militar dos anos 70, parece relativamente consensual que o governo cai já na sexta-feira no voto de confiança. E é por isso que nem sequer se discute quando é o referendo, qual é a pergunta, etc.
A Economia grega é uma gota de água no PIB da zona Euro e menos ainda no PIB da UE. Nestes mercados movidos a notícias alarmistas, quanto mais cedo cortarmos as amarras a quem não parece sequer ser ajudado e se dá inclusive ao luxo (ou ao ridiculo) de ameaçar a Europa inteira com a ruína do próprio país. Temos pena mas o euro tem que ser para quem o quer defender e não para sustentar estas palhaçadas.
Tudo isto não passa de aperitivo para o prato principal, o país com a terceira maior dívida do mundo, governado por um louco inimputável e que tem cerca de 450 mil milhoes de dividas a vencer em 2012 quando os “mercados” vão pressionando os juros para perto daquele patamar dos 7% que é o nível que o esforçado Teixeira dos Santos, se bem se lembram, avisou que poderia não haver volta a dar (como se comprovou).
SE não endireitamos a Itália nos próximos 3 a 5 meses, vai ser aí que nos desvirginam o Banco Central Europeu para salvar um membro do Euro com impressões de notas frescas e o verdadeiro princípio do fim.
GostarGostar
Tina,
Vou lhe repetir :
É muito diferente estar a falar de Portugal ou de um sistema monetário completo com cãmbios variáveis, como toda a zona Euro , ou os EUA, ou o Japão, o R.U., ou o Canadá, ou a Austrália, etc.
É como a diferença entre uma célula e o corpo de que ela faz parte.
O solução para o corpo pode não ser a mesma da solução para uma célula individual.
.
É fácil perceber que não existe lógica na ideia de que se toda a economia estiver em recessão vamos exportar mais !
Só vamos exportar mais se a economia no geral estiver em expansão.
.
O RU tem deficit publico e externo e tem juros baixos, porque tem uma moeda propria e as libras não fogem de lá, e o banco central intervem regularmente para manter os juros no nivel desejado.
É isso que o BCE tem de fazer, e a nivel fiscal é necessário que os paises mais ricos consumam mais para que os mais pobres para lá exportem.
.
O neotontismo é uma espéciel de capitalismo miserável, uma idelogia puritana, egoista, retrogoda, reacionária, com medo do progresso e do bem estar geral da sociedade.
Um aliado de facto do totalitarismo de esquerda e de direita, tal como aconteceu em 1931 na Alemanha e como esteve para acontecer no R.U. e nos EUA senão tivessem arrepiado caminho.
GostarGostar
“O RU tem deficit publico e externo e tem juros baixos, porque tem uma moeda propria e as libras não fogem de lá, e o banco central intervem regularmente para manter os juros no nivel desejado.”
.
.
E os USA também. Olhe o resultado das suas ideologias:
.
.
.
in http://www.ritholtz.com/blog/
.
.
Obrigadinho, ó PMP. Fala-se em nome dos pobres, dizendo os defender, e acaba-se a roubá-los para dar aos ricos. Obrigadinho, caro PMP: O Zimbabwe tem dado uma escola do caraças por esse mundo fora.
GostarGostar
Só me faltou-lhe dizer o seguinte. As libras fogem de lá, fogem. Mas a impressão é maior que essa fuga e dá a sensação que não fogem. Fogem libras e pensionistas, que emigram para Portugal, Espanha, França e até para a Croácia, etc.
.
.
Vá-se lá entender estas sua moderna teoria. Até ao dia. Até ao dia em que os bancos centrais perdem a mão à velocidade da sua moeda e vai tudo para o galheiro. Tipo República de Weimar.
GostarGostar
AC , qual é o problema do Japão ?
– cresce a 1,5% ao ano (mais do que a U.E. nos ultimos 10 anos, juros baixos), inflação baixa, desemprego baixo, yene forte. Podia ser melhor podia, se baixassem os impostos sobre o trabalho, aumentando um pouco mais o consumo.
Com tem moeda propria e um BANCO Central normal a divida publica é apenas moeda que paga juros.
.
O Zimbawe não tinha uma economia industrial avançada e destrui a sua capacidade produtiva. Não serve de exemplo para ninguem.
.
A GT de Keynes explica que a influência dos juros na economia é baixa, a maior influencia vem da propensão para o consumo e do problema do investimento ser fortemente prociclico.
O neotontismo do Friedman , Lucas etc,, é que veio insitir na tecla que tudo se resolvia através da manipulação dos juros e da base monetária, o que é verdade enquanto não se cair em excessos especulativos ou depressivos, aí só a manipulação da procura a partir dos deficits publicos resulta (medidas anti-ciclicas).
GostarGostar
então os indignados do Blasfémias já aceitam diplomacia económica com ditadores?http://economico.sapo.pt/noticias/portas-promete-dar-tudo-para-fortalecer-relacao-com-venezuela_130082.html
GostarGostar
http://economico.sapo.pt/noticias/portas-promete-dar-tudo-para-fortalecer-relacao-com-venezuela_130082.html
GostarGostar
“Podia ser melhor podia, se baixassem os impostos sobre o trabalho, aumentando um pouco mais o consumo.”
.
.
Então o problema do Japão não é a falta de consumo? E Vc. quer taxar aquilo que segundo as suas teorias, deveria aumentar? Não faz sentido. O que eu queria é que Vc. me explicasse porquê que o consumo do Japão não sobe utilizando o tal livrinho. Em vez de dizer que é uma questão cultural. É que se for uma questão cultural, então as teroias do tal livinho não prestam. Porque onde poderia funcionar, funcionaria por questões culturais e não por teorias monetárias. Está a ver a coisa? Ou Vc. rasga o livro ou Vc. não pode dizer que é por questões culturais.
.
.
Mas eu digo-lhe qual o problema do Japão. É se um dia os investidores perdem a confiança na dívida deles.. É sempre esse o problema do endividado. Enquanto atrai confiança, até pode gastar o dinheiro em projectos faraónicos. O problema é quando a desconfiança toma conta dos endividados. Esse é o problema.
.
.
Já agora, que diz que a Europa está assim tão mal. Quantos empregos criou o Japão durante os anos da vigência do euro? E sabe quantos criou a zona euro? 14 milhões de empregos, com uma inflação de 1,7%. Compare com o Japão ou com os USA ou até mesmo o RU e venha cá dizer mal desse tal odiado euro.
GostarGostar
“aí só a manipulação da procura a partir dos deficits publicos resulta (medidas anti-ciclicas).”
.
.
Sim? Esta a funcionar no Japão?
GostarGostar
ePMP,
.
“LR, você insiste que estamos num sistema do antigamente, do padrão ouro.”
Quem me dera! Não estaríamos decerto nesta crise.
.
” É isto o neotontismo, muita fé e nada de contabilidade, nem fisica , nem historia, só religião.”
Já não bastava a sua obsessão contabilística, agora tb quer misturar a física, a história, a religião. Em nenhuma destas ciências, nem na religião, você encontra fundamento para o seu “fiat-money” e para a virtude dos défices. Não sei quem é tonto, neotonto, seja lá o queisso for.
.
“Então se toda a economia em todo o mundo estiver em recessão o problema da divida é resoluvel ?”
Claro que sim. Trabalhando e produzindo mais e gastando menos. E já lhe disse acima que a recessão é a cura dolorosa, não é a doença.
.
“Não vêm que os contratos de divida são em valor nominal e que só com crescimento e inflação é que a divida pode ser resolvida ?”
Porreiro, tratemos então de vigarizar o credor. Claro que ele depois chateia-se e dificilmente nos volta a emprestar. Já agora, por acaso ouviu falar na estagflação de fins de 70, princípios de 80? Não me consta que o crescimento tenha sido famoso por essa altura. E tinhainflação de 2 dígitos por todo o lado.
.
” Então as empresas para investir precisam de poupança ? Então os bancos não foram inventados e os bancos centrais que acomodam sempre o crescimento do crédito ao fixarem as taxas de juro ?”
Claro que precisam. De poupança própria, o chamado auto-financiamento e da poupança alheia. E os bancos não foram inventados para “fabricarem” dinheiro, mas para serem instrumentos de intermediação entre aforradores e investidores. Quando se lembraram de começar a fabricar dinheiro falso, emprestando para além das reservas, apareceram a primeiras crises financeiras.
GostarGostar
Para o PMP meditar:
.
.
“The ECB’s primary objective: Price stability in the euro area before and after the crisis
.
I can say today that the ECB has fulfilled its primary objective to the letter. As you know, the ECB aims at inflation rates of below, but close to, 2% over the medium term. Annual inflation over the first 12 years of EMU has been 1.97% on average. A precision landing.
.
More generally, the degree of price stability has been greater, over the past 12 years, in the euro area as a whole than in the individual euro area countries over the previous 50 years.”
.
.
“Contributing to economic performance
.
Price stability is the best contribution that central banks can make to sustainable economic growth and job creation. I think there is widespread agreement on this among central bankers and academic researchers.”
.
.
“Other indicators corroborate the finding that at the aggregate level the real economy of the euro has proved relatively dynamic in comparison with the US: real output per capita has grown at a similar pace in the euro area as in the United States.
.
Employment growth in the euro area has also been strong over the past 12 years. More than 14 million jobs have been created since the introduction of the euro, compared with 8 million in the United States.”
.
.
Trichet in http://www.ecb.int/press/key/date/2011/html/sp110613.en.html
.
.
Note que este discurso foi proferido há poucos meses, que já incluem nos seus dados, a crise financeira presente.
.
.
E Vc. quer dar lições de boa governança monetária e económica aos criadores do euro? Só mesmo por ideologia, porque em termos factuais, o euro é a melhor moeda do mundo. Todos dizem que vai acabar, que vai morrer e tal, mas lá se vai aguentando, hirto e firme. Como o outro.
GostarGostar
Será que o nosso Governo se prepara para substituir as Chefias das nossas Forças Armadas???????
GostarGostar
“Você não percebe que acima de um determinado montante a dívida impede o crescimento? Isto não chega a ser contabilidade, é pura aritmética. Se você tem de desviar somas crescentes para o serviço da dívida, o que é que lhe sobra para investir?” – LR
o japão reverte esta tese: paga juros baixissimos, não tem problemas nenhuns e a desconfiança sobre eles (de que escreve AC)será sempre posterior à desconfiança sobre 190 países.
a tonta da tina é tão tonta que prefere o modelo de portugal de 1950 ao do japão dos dias de hoje.
GostarGostar
afédoshomens,
.
“o japão reverte esta tese: paga juros baixissimos, não tem problemas nenhuns e a desconfiança sobre eles (de que escreve AC)será sempre posterior à desconfiança sobre 190 países.”
.
Tem a certeza? Olhe para as taxas de crescimento que apresentaram ao longo da última década. Mesmo com taxas baixas, o volume de dívida é crescente e a factura dos juros não pode senão aumentar. É uma questão de tempo até que tenham um saldo primário orçamental negativo. Nessa altura, terão de aumentar impostos e ir “rapar” uma parte das poupanças que neste momento são aplicadas na dívida pública. Ou seja, menos sobrará para aplicações financeiras e também para o consumo privado.
GostarGostar
Devia ter registado patente do “neotontismo”
.
AHAHAHAHAHAH
GostarGostar
Caros Blasfémios e Opinionistas,
Parabéns pelo blog, antes de mais!
Quanto a este tema, convido-vos a comentarem e partilharem, dois posts do meu Antologia de Ideias.
Um fala sobre a leviandade com que hoje se fala acerca do fim do Euro, esquecendo-se muitos a razão de existir da União Económica: “Europa: Regresso ao Passado?”. O outro aborda, também a leviandade, com que se aponta uma “saída do Euro”, como uma solução que um país como a Grécia, ou Portugal, deve procurar:
Aqui fica um excerto e o link logo aabaixo. “Um Euro por Dois e Quinhentos”. Respectivamente, aqui ficam excertos e links. Comentem, partilhem e, porque não, subscrevam!
de Europa: Regresso ao Passado?:
“Não se trata da facilidade com que nos movimentamos, estudamos, trabalhamos, compramos e vendemos neste espaço; nem da forma como o fazemos sem restrições, como se dentro do nosso próprio país se tratasse. Tão pouco se trata da ausência de câmbios ou controlos fronteiriços; sem as revistas e custos alfandegários, sem autorizações ou vistos de permanência, sem olhares desconfiados ou questões de preconceito. Somos europeus e o resto são complexos de inferioridade. Tudo isto temos nós presente, disto somos lembrados todos os dias. Falemos de outra coisa. Falemos de paz.”
link: http://antologiadeideias.wordpress.com/2011/10/29/europa-regresso-ao-passado/
de Um Euro por Dois e Quinhentos:
“Um cenário assim colocaria sob enorme pressão as relações de Portugal com a União Europeia. Reduziria o estatuto de Portugal a um membro de segunda categoria, cujas opiniões e conveniências seria delicadamente ignoradas. Quem se senta a mesa com quem nos pregou um calote? Dar-nos-iam todos os argumentos para, a prazo, abandonarmos um bloco económico ao qual destinamos três quartos das nossas exportações, essas sem qualquer barreira ou custo alfandegário. Seria como que um regresso ao Portugal dos nada gloriosos anos 70 do século XX – com a excepção que os caramelos de Tui e de Badajoz seriam incomparavelmente mais caros! Se isto não incomoda ou preocupa, continuemos.”
link: http://antologiadeideias.wordpress.com/2011/09/23/um-euro-por-dois-e-quinhentos/
Acrescente, abrace e apoie!
Comente, complemente e critique!
Refute, rebata e reclame!
O Autor agradece.
GostarGostar
Conclusão: ao contrário do que foi a sua tradição histórica, a manutenção do sistema económico em que vivemos mostra dar-se mal com a democracia. Simultaneamente, mostra não conseguir a integração do desenvolvimento pleno das forças produtivas, ignorando a tecnologia e fazendo exigências típicas das sociedades pré-industriais (aumento da jornada de trabalho, por exemplo). Qualquer compêndio de História mostra o que aconteceu aos sistemas sociais, quando começaram a negar a sua própria essência…
GostarGostar
Bem, bem, no fundo, isto tem pouco a ver com políticas monetárias, moedas ou até políticas económicas. Apenas a velha luta entre os bifólogos e os teutólogos. lolololololol
.
.
Falando a sério. Quem são os piores adversários do euro? Os que mais têm a perder com ele: ingleses e americanos. Os seus melhores aliados? Os calimeros que, tal como os comunas há dezenas de anos atrás (oh como me lembro como eles faziam e agora estes fazem, numa cópia quase exacta), preferem o mal dos seus países desde que a sua ideologia agrade à Rússia, que era o sol que alumiava terra deles. Hoje, em vez da Rússia, estes neo-comunas, gostam mais de Washington e Londres. Ainda esta semana li num blog de um tuga, um gajo a subscrever uma mentira escrita por um anti-português, em que este disse que a dívida externa portuguesa era de 370%. E esse tuga, como os burros (mesmo que issos eja uma mentira e mais um ataque aos interesses dos portugueses) até achou normal e bem que o gahjo tivesse mentido acerca da dívida externa portuguesa.
.
.
Há calimeros tugas que preferem o seu país na merda mas desde que dominado pelas ideias anglo-saxónicas, que terem um pensamento tuga, onde a defesa dos interesses portugueses seja o esteio da sua ideologia. Mas a vida é mesmo assim. Tal como antes, a URSS era o que motivava os comunas, agora é a defesa dos interesses alheios, mesmo que à custa dos interesses dos portugueses. Estes calimeros devem pensar que a Rainha de Inglaterra lhes vai dar uma medalha de cortiça como reconhecimento pelos serviços a Londres. lolololol
.
.
Eu vou mostrar uma coisa, que mostra bem como estas coisas são. Vejam esta noticia em alemão:
.
http://www.arbeitsagentur.de/nn_27030/zentraler-Content/Pressemeldungen/2011/Presse-11-063.html
.
A tradução para português, via google:
.
http://translate.google.pt/translate?sl=de&tl=pt&js=n&prev=_t&hl=pt-PT&ie=UTF-8&layout=2&eotf=1&u=http%3A%2F%2Fwww.arbeitsagentur.de%2Fnn_27030%2Fzentraler-Content%2FPressemeldungen%2F2011%2FPresse-11-063.html&act=url
.
.
A reacção da imprensa anglo-saxónica:
.
http://www.bloomberg.com/news/2011-11-02/german-unemployment-unexpectedly-rises-first-time-in-more-than-two-years.html
.
.
A alegria dos pasquins americanos:
.
“IT’S OFFICIAL: Germany Has Succumbed”
.
in http://www.businessinsider.com/its-official-germany-has-succumbed-2011-11
.
.
E em Portugal? limitaram-se a copiar as parangonas da Bloomberg. Em Portugal o jornalismo económico é cada vez mais lixo e faz apenas traduções da Bloomberg. E em Espanha?
.
http://www.elmundo.es/elmundo/2011/11/02/economia/1320226570.html
.
.
Agora, os verdadeiros portugueses, que analisem os vários links e o conteúdo das notícias com o press realease da Alemanha. E meditem. Quem anda com inveja da Europa e dos europeus? Quem declarou guerra económica à Alemanha usando a Europa como proxy?
.
.
Os portugueses mesmo honestos, aqueles que desejam o bem de Portugal, o que devem fazer? Seguir enlatados importados de Londres e de Washington?
GostarGostar
Sobre as questões culturais e económicas e como elas podem-se contradizer. Este é um assunto de elevada importância, como, e bem, o Trinta e Três aponta. “Conclusão: ao contrário do que foi a sua tradição histórica, a manutenção do sistema económico em que vivemos mostra dar-se mal com a democracia.”
.
.
O problema, que o Trinta e Três esconde, é que nenhum sistema económico se compatibiliza perfeitamente com a democracia. Se o sistema capitalista liberal é o que melhor se adapta à democracia, todos os outros nunca se deram bem com a democracia. De tal forma, que desde o comunismo até ao fascismo, estes sistemas económicas erradicaram o voto popular, porque os seus sistemas económicos estavam em oposição à democracia. E mesmo quando as democracias criam fascismos económicos sofisticados, como hoje nos USA, as crises políticas e económicas põem em causa o próprio sistema democrático.
.
.
Mas ao contrário do que a propaganda anglo-saxónica vende ao mundo, a Alemanha não é rigorosa em termos financeiros por questões culturais intrínsecas. Não, pelo contrário, os alemães sofreram na pele a sua incapacidade de gerir a coisa pública de tal forma, que essa ideia de ortodoxia financeira nas mentes alemãs nasceu do sofrimento dos erros passados. As pessoas fecham os olhos a esta realidade, mas até 1947, a Alemanha era muito má gestora dos seus dinheiros públicos. A instabilidade financeira e bancária na Alemanha foi quase crónica, desde que o Bismarck unificou a Alemanha até ao fim do III Reich. E a instabilidade foi de tal forma, que não apenas tiveram um surto hiperinflacionista, como os alemães apoiaram um ditador diabólico que praticou tantas maldades, que hoje os alemães, além de vergonha ainda vivem com remorsos do que eles fizeram na II Guerra Mundial. E por isso, se hoje os alemães são visceralmente contra a monetarização dos desmandos dos políticos, isto tem uma causa. Que nada tem a ver com a cultura germânica original mas aquilo que levou ao nazismo.
.
.
Portugal algo semelhante ocorreu. Até aos crimes do Alves dos Reis (que o PR bem apontou numa piada, mas que se calhar poucos compreenderam o alcance da crítica subjacente à sua piada), também Portugal foi um completo indisciplinado financeiro. E foi preciso vir um prof. de finanças públicas, o Salazar, corrigir os erros de anos e anos de desbulho dos dinheiros públicos pelos políticos, culminado com o genial Alves dos Reis (um génio maldoso, mas um génio apesar de tudo), para mostrar que Portugal, com uma moeda forte e finanças públicas em ordem, poderiam os portugueses obter elevados crescimentos económicos. Mas depois, com o 25 de Abril, aquilo que era tido como “sagrado” em Portugal, boas finanças públicas, controlo das despesas e da inflação, etc., foi rasgado e tudo foi feito ao contrário, voltando ao sistema que sempre foi corrente em Portugal, desde pelo menos o séc. XVII: os desbulho dos dinheiros públicos. Se o Salazar defendi a poupança, os novos democratas defendiam gastar. Se o Salazar defendia combater a inflação, os novos democratas defendiam inflacionar. Se o Salazar defendia austeridade, os novos democratas defendiam gastar à tripa forra. E ainda hoje andamos nisto. De tal forma, que para uns, gastar menos do que se ganha, é uma crime de lesa-pátria. Quando o que seria normal na coisa pública passa a ser vista como um retrocesso civilizacional.
.
.
Hoje em dia, o mais surpreendente, temos antigos salazaristas, que ao mesmo tempo louvam as políticas do Botas, também criticam as medidas que ele próprio conduziu, só porque não gostam de pertencer a uma moeda supra-nacional. Uma aliança deveras curiosa: comunistas, tipo Carvalho da Silva, ao lado de salazaristas, de calimeros-anglos-axónicos e de neoconas.
.
.
Mas como há velho ditado que diz assim: a moeda é como a saúde, só damos pela falta da boa quando a perdemos. E não é por acaso, que as sondagens na Grécia, mostram este paradoxo. A generalidade dos gregos estão contra as medidas de austeridade mas mais de dois terços dos gregos não querem abdicar do euro. O que levou, e bem, o Ricardo Arroja a dizer: eles querem o bom dos dois mundos.
GostarGostar
Cara Zazie, a sociedade portuguesa vai-lhe ficar grata por ter inventado o termo neotonto, porque resume numa palavra tanta coisa.
.
O Neotontisto é como era o sistema Ptolomaico que defendeu com unhas e dentes durante séculos que o Sol girava à volta da Terra e construiu maravilhosas equações e explicações para justificar o que era impossivel de jusfificar.
Mesmo com provas clarissimas manteve-se como doutrina oficial durante quase um século.
No caso do neotontismo diria que esse século está para acabar nos próximos 10 anos , mas só depois dos seus crentes e sacerdotes levarem meio mundo à pobreza e ao retrocesso social.
.
Uma grande parte dos neotontos até têm boas intenções, mas não entendem que são teleguiados pela propaganda de quem não tem interesse nem afinidades com a humanidade em geral, os que veneram a lei do mais forte, a lei da selva.
GostarGostar
“O Neotontisto é como era o sistema Ptolomaico que defendeu com unhas e dentes durante séculos que o Sol girava à volta da Terra e construiu maravilhosas equações e explicações para justificar o que era impossivel de jusfificar.”
.
.
Sim, sim. O mesmo neotontismo que Vc. defende, que inova livrinhos mas depois não é capaz de explicar, usando esse tal livrinho, as realidades económicas do Zimbabwe, do Japão actual ou até mesmo do fenómeno euro.
.
.
Olhe que se há muitos neotontinhos, Vc. é dos primeiros. 😉
GostarGostar
A saída da Grécia do euro vai ser um desastre para Portugal.
Sem, o peso da Grécia o Euro vai valorizar-se e isso ajuda a afundar um pouco mais as nossas exportações.
O lógico era que saíssemos já do Euro, antes mesmo da Grécia.
Depois há uma coisa de que ninguém fala, o BCE é propriedade de todos os países do Euro. Portugal, por exemplo, deve ter entre 1,5 a 2% do BCE. Se saísse tinha direito a ser ressarcido, isto é, a receber uma pipa de massa que muito jeito nos faria…
Mas, com esta cambada toda a insistir no Euro, é óbvio que o Euro acabará por implodir e, na sua implosão arrastar a própria UE.
Mas, ainda quanto à Grécia, se sair do euro suceder-se-ão uns dois anos de caos seguidos por um salto na economia, queda do desemprego, aumento do PIB, etc. (vide Islândia).
Numa situação destas com que lata é que os nossos políticos nos obrigam a continuar no Euro?
GostarGostar
O PMP ainda não respondeu a nenhum das perguntas que lhe foram feitas.
–
Continuamos à espera…
Pode começar por explicar o crescimento de 1% da economia Portuguesa na última década e o crescimento da dívida – o adorado crédito necessário para o crescimento na suas palavras PMP – em mais de 10% ao ano.
Segundo as suas brilhantes teorias deveríamos ter crescido a bem mais de 10% ao ano em vez de 1%.
GostarGostar
Caros Amigos,
Acabei de ler e assinar a petição online: «Queremos Referendo Para acabar com o EURO!»
http://www.peticaopublica.com/?pi=P2013N38099
Eu pessoalmente concordo com esta petição e acho que também podes concordar.
Subscreve a petição e divulga-a pelos teus contactos.
GostarGostar