Coisas que fascinam
24 Março, 2012
Uma aparentemente corriqueira reunião de ministros dos negócios estrangeiros da UE aprova, sem que para tal exista base legal, mandato parlamentar e constitucional de nenhum dos seus membros, nem tal tipo de acção e objectivos esteja previsto nas «competências» da UE, a extensão de acções militares em território estrangeiro.
Portugal e outros países são envolvidos numa guerra sem ninguém ser consultado ou dar autorização.
13 comentários
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Deixa lá.
É a extensão guerreira do neo-liberalismo.
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A Somália é um território estrangeiro? Ou um coito de piratas? Estamos metidos numa guerra ou os ataques aos nossos navios é que nos meteram nessa guerra para a qual houve autorização. Os piratas da Somália são agora a nova coqueluche das causas fracturantes?
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“É a extensão guerreira do neo-liberalismo.”
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Não! É sim a extensão actuante do império americano directamente do inquilino da Casa Branca sem dar cartão ao Congresso. Por sinal, e para quem não tenha andado distraído, bem pior com Obama do que com Bush.
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“U” E com accões militares no estrangeiro? E com que tropas ? Excepção feita ao Reino Unido e âs unidades especiais do Exército Francês , a “europa” possui piedosas ONGs mascaradsas de soldados.
A não ser que a Rússia já seja considerada como fazendo parte da Europa …
( Por razões óbvias, o outro país que encara sèriamente as questões de Defesa, a Suíça, não é levado em linha de conta ).
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fascinante, o cornudo marido ser sempre o último a saber…
Jornal alemão afirma que troika aprovou nova ajuda a Portugal
A troika formada pelo Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia, deu «sinal verde» para o pagamento da próxima tranche de ajuda a Portugal, afirmou o jornal alemão Welt am Sonntag.
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http://www.welt.de/wirtschaft/article13944286/Portugal-kann-auf-weitere-Milliarden-hoffen.html
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evidentemente que enquanto não se resolver a questão política da Eurozona, a começar pela eleição de um presidente, não se pode falar num exército da UE (e qual o ppapel dos britânicos, que estão dentro para melhor poderem estar fora?) e por isso tem-se de avançar com estes expedientes face às situações concretas. É normal.
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a começar pela eleição directa de um presidente
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o problema torna-se mais problemático se se quer re-pensar a situação da Inglaterra. Mais problemático e menos problemático pois a Eurozona pode avançar para a eleição de um presidente da Eurozona, não da UE. Os outros protestam e têm direito mas a Eurozona tb tem direito de avançar sem ter de ficar refém dos ingleses e dos interesses dos ingleses que basicamente são antagónicos do Euro. Qto à Hungria nem direito deveria ter a protestar por ficar marginalizada por que na Eurozona só entram países que têm uma democracia efectiva.
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Se forem a aprovar uma coisa dessas contra piratas informáticos,
vão invadir meio mundo.
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“fascinante, o cornudo marido ser sempre o último a saber…”
ainda bem. que não se esqueçam é de pôr um comissário permanente em Portugal, já para não irmos para o “directório”…
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Onde está o bocó do PR?
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Isso dos piratas na Somália o principal culpado é a defunta União Soviética! Apoiou um ditador marxista que com engenharias sociais de planeamento central se lembrou de por indígenas a pescar a força e mais tarde viraram piratas.
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Mas a coisa continua com a mania do “homem branco” querer ajudar o semelhante:
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Since 1991, the UN, the USA, the EU, the African Union, and NATO have attempted at least 24 times to establish a new “national” government for Somalia. These attempts have been all violent, though they have had the pretence in about fifteen cases of a “peace conference” held in some other country with the “participation” (frequently coerced) of delegations of Somalis.
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http://c4ss.org/content/2859
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