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Reféns de um país imaginário

23 Outubro, 2012

Onde estão aqueles que em em 1974 garantiam que a Guiné ia ser uma potência cultural em África? Que nem havia nada a discutir em matéria de independência  tal era organização, a eficiência e a competência dos quadros do PAIGC? Onde estão as escolas maravilhosas que uns jornalistas garantiam que o PAIGC instalava sob uns quaisquer arvoredos? Onde está a democracia exemplar que outros jornalistas garantiam ver nas estruturas do PAIGC?

A Guiné é um exemplo das mentiras com que se Portugal se embala e com que nada aprende. A não ser a mentir mais. Nos anos 70 mandavam-se os filhos do povo morrer na Guiné. E em 1974 os mesmos oficiais que os chefiaram entregaram aquele território ao PAIGC sem sequer esperar pelas negociações oficiais. (Negociações do Cantanhez, já ouviram falar?) No fim promoveram-se e medalharam-se muito.  Os mesmos coronéis e generais que muito medalhados diziam que o Ultramar não se discutia  continuaram depois muito medalhados a dizer que o Ultramar se devia ter discutido. O Ultramar tornara-se um mapa imaginário do qual Portugal estava refém. Hoje Portugal está de novo refém. Agora de um texto imaginário, a Constituição, que substituiu o país histórico que ia do Minho a Timor pelo país ideológico de um Estado socialista, em que a palavra igualdade não se discute.

Daqui a uns anos aqueles que agora dizem com a mão no peito que a Constituição não se discute dirão muito laureados, biografados e doutorados honoris causa  que ela se devia ter discutido. Mas que não se conseguiu, que não foi possível, que esteve para ser mas não foi… Jamais avaliarão as suas responsabilidades nessa catástrofe mais que anunciada. Mas tal como em 74 e 75 o ordenado nunca falhou aos militares – estivessem eles de que lado estivessem – também neste início do século XXI os ordenados e as avenças, direitos adquiridos das corporações, não lhes faltarão.  Dentro de alguns anos da desgraçada vida dos filhos do povo falarão com a mesma condescendência hipócrita com que os capitães e generais de de 74 ouvem hoje  isto.  As corporações de cada época fizeram-nos reféns de um país imaginário. Reféns do país de que elas se serviram e de que airosamente se desembaraçam quando lhes dá jeito enquanto aqueles que as seguem e  nelas acreditaram são atirados para um canto, como fatos fora de moda.

50 comentários leave one →
  1. Wall Streeter permalink
    23 Outubro, 2012 10:33

    Helena à deriva em mais uma diatribe que omite o imponderável:

    Onde estavam os narcotraficantes que dominam e controlam actualmente a Guiné?!…

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  2. helenafmatos permalink
    23 Outubro, 2012 10:40

    A GUiné não é hoje um estado falhado por causa dos narcos. Os narcos está lá pq a Guiné foi desde a origem um estado falhado. Se não fossem os narcos outros lá estariam pq o Estado da Guiné só existiu ideologicamente

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  3. Grunho permalink
    23 Outubro, 2012 10:47

    Tal como a Helena Matos.
    Só existe ideologicamente.

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  4. A. Trigueiro permalink
    23 Outubro, 2012 11:07

    E a “Helena Matos” dessa altura estará aonde ?? Desapareceu para não mais voltar …

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  5. neotonto permalink
    23 Outubro, 2012 11:22

    Extra, Extra !
    A dona Merkel promete tratamento especial para os paises PIIGS.
    Glub. Erro. A noticia dizia que só sería aplicavel a Irlanda.
    Será que esses sao uns católicos especiais?
    Ou será que…(isso, isso mesmo que andam agora a pensar).

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  6. Zé da Póvoa permalink
    23 Outubro, 2012 11:32

    É muito lindo fazer uns comentários sem saber do que se fala. Infelizmente a autora é pródigo nestas situações.
    Eu que bati lá com o corpo durante quase 3 anos, sempre em teatro de guerra, penso de forma muito diferente, pois o meu sacrifício e o de muitos jóvens não era para defender Portugal como diziam as autoridades da altura, era para defender aqueles que tinham lá interesses e que faziam fortuna com o suor e o sangue dos nativos. O Estado Novo não foi capaz de resolver o conflito sem sangue, quando tinha condições. Quem teve que negociar sem condições nada mais podia fazer.

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  7. jojoratazana permalink
    23 Outubro, 2012 11:40

    D. Helena, vamos lá falar a sério, o que convenhamos é difícil com uma pessoa como a senhora, que sendo uma ensaísta mais não faz que manipular a realidade a seu belo prazer.
    Gostava em primeiro lugar que a sra. indica-se, em que documentos se baseia para escrever o que escreve sobre a descolonização da Guiné Bissau.
    Em segundo lugar, só lhe quero dizer que conheço como poucos o processo da descolonização da Guiné, pois abandonei a mesma no dia 14 de Outubro de 1974 ás 24 horas.
    Em terceiro lugar afirma-lhe que o PAIGC de 1974, durou muito pouco tempo, já que o principal pressuposto para que foi criado não aconteceu.
    Que era a União da Guiné Bissau com Cabo Verde.
    E por fim a sua falta de objectividade, uma ensaísta pode escrever umas coisas sobre politica, mas a realidade
    demonstra que nada percebe da real politica, aquilo que a senhora faz é apenas manipulação politica.
    Que na realidade vale 0

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  8. helenafmatos permalink
    23 Outubro, 2012 11:45

    Se o pressuposto do Paigc para a sua existência era integrar na Guiné um território que por sinal não tinha sido visto nem achado nesse pressuposto é uma ficção. Trágica como se viu.
    E o Cantanez também foi um pressuposto que correu mal?

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  9. piscoiso permalink
    23 Outubro, 2012 12:00

    O que posso dizer é que as tais pessoas (?) quem em 1974 garantiram não sei quê,
    têm agora mais 38 anos.
    Como viveram mais 13.870 dias, é natural que estejam diferentes e garantam agora outras coisas.
    Porque isso de garantias, ainda há pouco mais de um ano se garantia por aí o corte nas gorduras do Estado. Onde é que andam esses gajos?

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  10. J.J.Pereira permalink
    23 Outubro, 2012 12:28

    ” Quanto á descolonização, havia trunfos para a realizar em boa ordem e com vantagem para ambas as partes : o Exército Português não fora batido em campo de batalha; não havia ódio generalizado das populações nativas contra os colonos, os chefes dos movimentos e guerrilha eram em grande parte homens de cultura portuguesa; havia uma doutrina, exposta no livro ” Portugal e o Futuro”, do general Spínola, que tivera a aceitação nacional, e poderia servir de ponto de partida para uma base maleável de negociações. As possibilidades eram ou um acordo entre as duas partes , ou, no caso de este não se concretizar, uma retirada em boa ordem, isto é, escalonada, ordenada e honrosa.
    Todavia, o acordo não se realizou, e retirada não houve, mas sim uma debandada em pânico, um salve-se – quem – puder. Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonado os portugueses e africanos que confiavam neles. Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir.
    ………….
    …Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu.Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de “revolucionários”. E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis , que lançaram palavras de ordem de capitulaçaõ e desmobilização num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do Exército para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis.
    …………
    …Neste caso a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos, e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional.”
    ….

    Excertos do artigo de António José Saraiva , de Janeiro de 79 ( D.N.)

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  11. trill permalink
    23 Outubro, 2012 12:28

    ó dona Helena! Olhe é para o lugar corrompido e apodrecido e deixe os guineenses mais os seus golpes e contra-golpes. Ao menos lá reagem…

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  12. José Silva permalink
    23 Outubro, 2012 12:31

    Comparar a Guiné de 1974 com o Portugal de 2012 serve exactamente o quê, e para quê? Não é o partido em que a Helena votou que neste momento governa o país? Como é que ainda não vivemos no paraíso, o mesmo que foi prometido à Guiné recém-independente? Não se concretizou o sonho de Sá-Carneiro: um Governo, um presidente, uma maioria? De que se queixam?

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  13. trill permalink
    23 Outubro, 2012 12:39

    ó dona Helena, ó dona Helena! O Irão necessita da Síria para ter acesso ao mar!

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  14. Vasco permalink
    23 Outubro, 2012 12:42

    A RTP continua a insistir no vídeo dos manifestantes que mete cães, polícias, e nocturnos de Chopin. É indecente!

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  15. jojoratazana permalink
    23 Outubro, 2012 12:45

    Se o pressuposto do Paigc para a sua existência era integrar na Guiné um território que por sinal não tinha sido visto nem achado nesse pressuposto é uma ficção. Trágica como se viu.
    Olhe D. Helena, esta sua afirmação é demonstrativa, de que ignora totalmente aquilo de que está a falar.

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  16. Vasco permalink
    23 Outubro, 2012 12:45

    A culpa é toda da doutora Fátima de Campos Ferreira, que é de uma vulgaridade esmagadora. Parece que andou a ler umas coisas do Camilo.

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  17. Vasco permalink
    23 Outubro, 2012 12:47

    Como é possível que essa “jornalista” continue com a peixeirada das segundas-férias? Já não basta a Sandra Felgueiras e outros tantos?

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  18. Vasco permalink
    23 Outubro, 2012 12:50

    Não percebo, alguém me sabe explicar porque é que a RTP é tão má? Razão tinha o César Monteiro, ficaram todos chocados com a “Branca de Neve” e os subsídios do Estado, mas então e a RTP?

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  19. Tiro ao Alvo permalink
    23 Outubro, 2012 12:54

    Jojoratazana,
    Comentando o post da Helena Matos, diz que “gostava (…) que a sra. indica-se, em que documentos…”
    E eu digo-lhe: tenha mais cuidado, e evite erros grosseiros, como aquele “indica-se”, em vez de “indicasse”. Uma coisa não tem nada a ver com a outra…

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  20. Tortulho no escroto permalink
    23 Outubro, 2012 12:58

    Bolas! É necessária uma grande roda para uma volta tão grande.
    .
    Vejam lá a espiral de tonteria: para atacar a nossa Constituição, a Helena Matos teve de ir à Guiné, onde o maior problema é, precisamente a «ausência» ou o desrespeito de e por uma Constituição, isto é, mais corretamente a ausência de um Estado de Direito que se imponha e ataque, desde logo, o tráfego de droga e as interferências do poder militar no poder político.
    .
    Caricaturando, os adiantados mentais blasfemos seguem a teoria de democratas como o Chávez: nós queremos fazer isto ao país, mas a Constituição não deixa, logo conforme-se a dita à nossa vontade.
    .
    Ah, valente democrata, ó Lenita!

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  21. Cáustyco permalink
    23 Outubro, 2012 13:06

    A ver se passa…

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  22. Hawk permalink
    23 Outubro, 2012 13:52

    A conflitualidade genética é uma chatice. Não é pá?

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  23. 23 Outubro, 2012 13:55

    Cão que ladra não morde. Helena Matos ladra e morde!

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  24. PSC permalink
    23 Outubro, 2012 14:26

    MUITO BEM, Dra. Helena Matos. Parabéns pelo desassombro e pela coragem de dizer a verdade! O que não é nada conveniente para alguns, diga-se. Mas a Sra. não se importa nads com estes comentários “infantis” e idiotas que já cheiram mal à distância. “Os cães ladram e a caravana passa”! LOL

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  25. Monti permalink
    23 Outubro, 2012 15:13

    Guiné PAIGC & Spínona.
    «É culpado todo o general comandante-chefe que se encarregou de executar um plano que acha mau. Neste caso, deve apresentar as suas razões, insistir para que o plano seja alterado e apresentar até a demissão, em vez de ser o instrumento da ruína do seu exército»: registo do início dos anos 70, em tempo de guerra (Ultramar) – aplica-se a todos, basta substituir generais por ministros, exército por país.
    Ou esperar por uma derrota no terreno, um pequeno Dien Ben Fhu portugês.

    «Onde estão aqueles que em (em 1974) nos anos 80 garantiam que Portugal ia ser uma potência (cultural em África) com modernas vias de TGV incluindo uma de Faro a Huelva?»
    Mr Barroso I supose?

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  26. 23 Outubro, 2012 15:49

    D.Helena: Parabens pela coragem de dizer as verdades que ninguém quer ouvir.
    Ninguém não é verdade, há por aí gente a quem, as suas palavras ainda têm o valor de um balsamo nas feridas .

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  27. 23 Outubro, 2012 15:50

    -para quem – … (perdão)

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  28. JDGF permalink
    23 Outubro, 2012 15:59

    A insinuação de que a actual situação na Guiné-Bissau – um Estado sem viabilidade – é (só!) fruto da ‘herança’ colonial será uma conveniência política. Ou sequelas mal resolvidas da ‘questão colonial’?
    E qual será a diferença entre um país inviável e um imaginário?

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  29. André permalink
    23 Outubro, 2012 16:19

    Cara Helena, se algum dia da sua pouco brilhante vida se tivesse dedicado a estudar filosofia política saberia a diferença entre igualdade (referida no seu texto) e equidade. Se vivessemos num estado que quisesse a igualdade, não existiriam as fortunas de Joe Berardo, Américo Amorim, Belmiro de Azevedo, Soares dos Santos.
    Também saberia distinguir um regime social democrata de um regime socialista. Mas visto que quer continuar a ditar baboseiras em vez de se dedicar a conhecer minimamente as ideologias políticas, faça o que entender. A meu ver, é aquela autora neste blog que não diz coisa com coisa e que não sabe diferenças básicas entre as coisas.
    Passe bem.

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  30. Wall Streeter permalink
    23 Outubro, 2012 16:20

    País imaginário é bem este Portugal governado por um imaginativo governo:
    «O relatório da proposta de Orçamento de 2013 (OE2013) prevê para 2012 uma receita de 1.400 milhões de euros para a qual “não se encontra justificação”, afirmam os técnicos que dão apoio aos deputados.»

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  31. balde-de-cal permalink
    23 Outubro, 2012 16:24

    o ‘zé povo’ gosta de ser bem enrrabado pelos ideólogos de esquerda

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  32. 23 Outubro, 2012 16:45

    Chega a ser miserável o Estado das coisas. A Helena Matos escreve um maravilhoso e pertinente artigo sobre a descolonização e os responsáveis da catástrofe anunciada e o Piscoiso (o bandiló de serviço) escreve sobre os cortes do Estado Português?
    A sério? Chegou-se a isto?!
    R.

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  33. 1berto permalink
    23 Outubro, 2012 17:00

    Passados trinta e muitos anos para mim é irrelevante este lavar de roupa suja sobre a Guiné, o PAIGC ou sobre os responsáveis da descolonização. O post fala de contradições, constituições e outras merdices.
    Só quero lembrar a Helena que em 1974 andava pelas ruas a gritar “Nem mais um soldado para as colónias!” e hoje é o que se vê e lê aqui.

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  34. lucklucky permalink
    23 Outubro, 2012 18:02

    Usando a bitola da esquerda a III Republica ainda não enfrentou o mais de 1 milhão de mortos provocado pelo 25 de Abril.
    Não esperavam guerra civil? não esperavam massacres? E nós fomos os últimos a descolonizar.
    Mas o que é que se poderia esperar de gente que queria entregar as colónias à URSS?

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  35. Portela Menos 1 permalink
    23 Outubro, 2012 18:13

    os nossos liberais e o Estado:
    http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=585685

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  36. Portela Menos 1 permalink
    23 Outubro, 2012 18:26

    FDPutice:
    http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=359667

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  37. perdigão permalink
    23 Outubro, 2012 18:56

    Para “jojoratazana”, que conhece como poucos o processo de descolonização da Guiné.
    Face aos profundos conhecimentos antes mencionados, pedia-lhe que me elucidasse sobre quem foram os responsáveis pelo abandono á sua sorte das tropas africanas á data existentes, nomeadamente comandos e fuzileiros africanos (provavelmente dos mais valorosos combatentes que alguma vez passaram pelas nossas forças armadas), muitos deles ao que consta, posteriormente fuzilados pelo PAIGC no consulado do sr. Luis Cabral, mais tarde acolhido pelo seu amigo Dr. Mário Soares no nosso País, onde viveu (a expensas do estado português?), até morrer de velho.
    Também, face aos referidos conhecimentos, agradecia que me ajudasse a qualificar tais responsáveis, já que a mim, provávelmente por falta de informação, só me ocorre qualificá-los de TRAIDORES.

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  38. Ala que se faz tarde permalink
    23 Outubro, 2012 20:04

    Como estão as tropas da SADF? Já chegaram a Luanda? Os cubanos do Fidel já morreram todos?

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  39. Sérgio André permalink
    23 Outubro, 2012 21:21

    A Guiné-Bissau, foi utelizada como plataforma de entrada de armas para fornecer os TURRAS durante a Guerra Colonial, os mesmos que faziam esse trafico, continuaram até acabar as guerras civis em Angola e Moçambique, desde esse tempo também utelizaram a Guiné-Bissau como plataforma para o trafico de droga, muita droga! Alias, desde que acabaram essas guerras passaram e exclusivamente ao trafico de droga! Mas, têm a concorrencia da Camorra, instalada em Cabo Verde! A, U.E. deveria ter aplicado sançoes economicas ao governo da Guiné-Bissau, justamente pelo trafico de droga, mas, essa questao deve ser posta ao Durao Barroso, protege ele os amiguinhos da revoluçao? Quém sao os “Amigos da Guiné-bissau”? A frota pescaroria portuguesa nao foi desviada para a zona da Guiné-Bissau/Cabo Verde/Sao Tomé e Princepe, por acaso… A “rota”do BOLAMA….

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  40. Lucas Galuxo permalink
    23 Outubro, 2012 21:22

    Há alguém em perfeito juízo que assegure que não teria morrido muito menos gente de forma violenta em África e que muito mais gente que hoje vive em Portugal e nos PALOP não teria perspectivas de qualidade de vida bem superiores às que tem se esses territórios tivessem, por exemplo, um estatuto semelhante aos actuais departamentos ultramarinos franceses?

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  41. Minhoto permalink
    23 Outubro, 2012 22:23

    Este post não é um opinião, é jornalismo! A verdade está à vista por muito estrebuchem certas pessoas.

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  42. jojoratazana permalink
    23 Outubro, 2012 22:28

    É cada filme, que se a estupidez pagasse imposto, éramos um dos países mais ricos do mundo.
    Mas não sou como o Gaspar, porque sei que nem para pagar impostos, os parvos tem dinheiro.

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  43. blitzkrieg permalink
    23 Outubro, 2012 22:30

    Obrigado PSC 14:26 pela voz lúcida.

    Parabéns pela frontalidade Helena.

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  44. Cáustico permalink
    24 Outubro, 2012 10:22

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  45. Cáustico permalink
    24 Outubro, 2012 11:01

    !!!

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  46. JP Ribeiro permalink
    24 Outubro, 2012 18:17

    Para falar sobrea Guiné não basta lá ter feito uma comissão no mato. É necessário ler o que escrevem os que conheceram as circunstâncias da descolonização portuguesa. Recomendo o livro do Cmdt. Alpoim Calvão, –Honra e Dever – 609 paginas, ed. Caminhos Romanos, 2012), nomeadamento no que documenta sobre o fuzilamento dos soldados portugueses africanos abandonados ao seu destino trágico (havia mais africanos nas nossas tropas que nas tropas do PAIGC), e o livro do ex-Embaixador de Portugal na Guiné durante a guerra civil, antigo combatente, Dr. Francisco Henriques da Silva –Crónicas dos (Des)feitos da Guiné, – 557 paginas, ed. Almedina, 2012- onde com bastante minúcia são descritos os resultados práticos da descolonização exemplar apregoada pelos defensores do país imaginário que a HM tão bem descreve neste post.
    EXEMPLAR sem dúvida, e os responsáveis por esta calamidade, por esta cumplicidade com o assassínio de milhares de compatriotas que se declaravam portugueses mas que afinal não o eram porque para os descolonizadores não tinha a pele da cor certa, deviam ser apontados a dedo para que os seus filhos e netos tivessem vergonha de andar na rua nas próximas cinco gerações, e fossem até obrigados a mudar de nome como aconteceu no fim da guerra com os alemães cumplices do genocídio de judeus.

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  47. SIAJA permalink
    17 Dezembro, 2013 15:32

    SÓ PODE SER DOR DE COTOVELO PORUQE GUINÉ-BISSAU ACTUAL NÃO SE COMPARA COM GUINÉ, PROVINCIA ULTRAMARINA DE PORTUGAL. DE INDEPENDÊNCIA A DATA, GUINÉ-BISSAU PROGREDIU EM VÁRIOS SECTORES DE ACTIVIDADE. SEGUNDO OS DADOS DOS INSTITUTOS DE ESTATÍSTICAS DA CPLP DE 2010 , GUINÉ-BISSAU BAIXOU A SUA TAXA TOTAL DE ANALFABETISMO PARA 45,8%, AUMENTOU A TAXA DE ALFABETISMO ENTRE OS JOVENS (15-24ANOS) PARA 72,1%, TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO PRIMÁRIA É DE 112,7%, RÁCIO ENTRE HOMENS E MULHERES NO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO É DE 106,9%, TOTAL DOS ALUNOS MATRICULADOS NO ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO É 278 890ALUNOS. ESTAS INFORMAÇÕES, ENTRE OUTRAS, PODEM SER CONSULTADOS NO LINK A SEGUIR EM FORMATO .PDF http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0CDIQFjAA&url=http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=158015219&att_display=n&att_download=y&ei=A-6qUrK7NIqbtAa-kIHQCg&usg=AFQjCNGoq9DDSjMSfyB4gv_zHAXtu5irhg&sig2=3zYj04eZMptI2ooJQ3MA3A.

    E TEM MAIS, A GUINÉ-BISSAU TEM UMA DAS MELHORES ÁREAS PROTEGIDAS DO MUNDO (ARQUIPELAGO DOS BIJAGÓS, LAGOA DE CUFADA, FLORESTAS DE CANTANHÉS, ENTRE OUTRAS). O PAÍS É RICO É RECURSOS NATURAIS, TAIS COMO, BAUXITE, FOSFATO, PETRÓLEO, GÁS NATURAL, ENTRE OUTROS. AGRADECIA QUE FIZESSEM UMA PESQUISA NO GOOGLE ANTES DE LANÇAREM MENTIRAS QUE MACHAM A VOSSA SABEDORIA. PARA SABEREM O QUE SE PASSA NA GUINÉ-BISSAU A PARTIR DE BISSAU, DEIXO AQUI O LINK DA TGB-TELEVISÃO DA GUINÉ-BISSAU: http://WWW.TGB-GW.

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