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As greves da CP a Património Mundial

12 Fevereiro, 2013

CP e Refer em greve em dia de Carnaval Acho que se deve constituir urgentemente uma comissão com vista à classificação das greves da CP como património da humanidade. Património material, claro. Porque as greves da CP têm um custo que as torna materialíssimas. Na minha modesta opinião os pindéricos e enregelados desfiles de Carnaval  que umas autarquias entendem que os contribuintes deves custear mas que depois, por via das intempéries, acabam quase a ser realizados na Páscoa, podiam muito bem ser substituídos pela celebração da greve da CP. Não dá trabalho, já está tudo preparados de uns anos para os outros, tanto dá que esteja chuva como sol…  e a greve da CP nos feriados já é uma tradição nacional. Certamente que se alguma vez os comboios em Portugal circularem nos feriados precisaremos de campanhas de esclarecimento para nos habituarmos  a essa estranheza. E na verdade devemos defender as nossas tradições, não perdermos o que é nosso. Vamos já organizar uma espécie de selecção da Greve mais bonita de Portugal! As tradições não se podem perder!

107 comentários leave one →
  1. Esmeralda permalink
    12 Fevereiro, 2013 10:53

    Estas empresas vão acabar por ser destruídas (se já não estão) por aqueles que têm tido ordenados acima da média, folgas acima da média, regalias acima da média, tudo acima da média. Têm mais dias de GREVE que dias de TRABALHO! Coisa – trabalho – que tantos outros gostariam de ter nos momentos que correm. Os sindicatos continuam manipuladores, destruidores, agarradíssimos ao um partido político que só desta maneira faz política: prejudicando tantos e tantos trabalhadores. Aqueles que utilizam aqueles transportes e precisam deles porque têm de trabalhar. CONFUSO? Acho que não. Todos os meios servem para fins asquerosos. Depois querem as regalias, as viagens grátis. ESQUECERAM-SE DE MENCIONAR SE É ATÉ À 7ª GERAÇÂO!!!!!

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  2. piscoiso permalink
    12 Fevereiro, 2013 10:58

    Não estou a ver qual é a diferença enquanto greve, das greves da CP, do Metro, da Tap ou dos sapateiros.
    Até o Papa vai fazer greve (diz que está cansado).

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  3. Tiradentes permalink
    12 Fevereiro, 2013 11:32

    Ele não vê diferença porque os sapateiros não fazem greve o que para certas pessoas é igual ao litro, ou ao Papa.
    Queira quem quiser chegar aos 85 com três revascularizações cardiacas e um diagnóstico possível de Alhzeimer na sua própria família para lhe passarem as tosses sobre greves.

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  4. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 11:34

    Cambada!

    Carnavais? greves? sindicatos?
    Toca a trabalhar cambada . Malandros!

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  5. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 11:36

    Por falar em greves

    Este sabado há mais

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  6. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 11:49

    E as lavandarias da Santa Madalena?
    Não há um post solidário com as mulheres irlandesas camarada?
    Ficamos assim calados?
    Entao a liberdade contra as instituições que oprimem os indivíduos? E o trabalho escravo?
    Deus é grande!!

    Vergonha! Vergonha!

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  7. Fincapé permalink
    12 Fevereiro, 2013 11:56

    Concordo com a Helena quanto às greves da CP. Mas os maquinistas não têm culpa. Só há greves na CP porque a CP ainda existe. Beneficiei bastante os caminhos de ferro na vida de estudante e já de trabalhador, mas senti bem os estragos que essa malta me fazia por transformarem o direito à greve em dias de descanso anual acrescidos. Provavelmente, dão-lhes dinheiro a mais ao fim do mês, o que dá para descontarem o suficiente para os sindicatos lhes poderem pagar esses dias de descanso extra. Dias que, ainda por cima, se iniciam no dia anterior e se prolongam para o dia seguinte.
    Há bastante tempo que me desloco, por exemplo para Lisboa, nos autocarros Expresso que custam metade e não fazem greve por desporto. Fazem quando a razão lhes assiste.
    ——–
    Discordo da Helena quanto à promoção por parte de alguns presidentes de câmara de atividades de promoção dos concelhos, do seu turismo e da sua gastronomia, seja através do carnaval ou de outros eventos.
    Quanto à forma de celebrar o carnaval, cada um celebra como quer. Na verdade, toda a vida vi as pessoas a brincarem nesta quadra, mesmo em concelhos que não fazem cortejos. O carnaval era mesmo uma tradição no país e funcionava anualmente como um feriado. Basta ouvir a Antena Aberta (RDP) em que não aparece um único defensor da medida do governo. Um único! Nem empresários.
    O que não percebo na Helena e não só é que criticam mais um investimento das câmaras nos seus concelhos e a oferta de um dia de divertimento como o carnaval, uma atividade que é para todos, do que a entrega direta de dinheiro aos multimilionários da banca para comprarem Porshes e fazerem piscinas aquecidas.
    Sabe que a venda de Porshes em janeiro aumentou 25%. Seria interessante fazer um estudo para ver quanto dinheiro dos contribuintes está nesses carrinhos. (Eu sei não se venderão muitos Porshes e que, portanto, o aumento não será assim tão significativo. Mas numa altura em que se reduz a venda de produtos alimentares, não é despiciendo).

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  8. @!@ permalink
    12 Fevereiro, 2013 12:27

    Há um choque na linha do norte em que se gastaram e gastam dinheiro a rodos e a culpa é dos maquinistas, descarrilam dois comboios na linha de Cascais e a culpa é dos trabalhadores, há material que é “vendido” para os “godinhos” e ninguém diz nada, as administrações agem como ditadores de encher o bolso e o ego e a culpa é da CP cujos trabalhadores são uns malandros.

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  9. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 12:29

    Entao e o Chavez? ja morreu?

    É sempre bom perguntar aos cangalheiros . Estão sempre a par destes temas.

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  10. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 12:34

    Para além da Irlanda , os liberais e a Igreja tambem têm credenciais na Austrália.

    Tipo holocausto

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  11. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 12:35

    No canada em vez de australia

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  12. Gaussian blur permalink
    12 Fevereiro, 2013 12:50

    É simples: privatiza-se a CP. Garanto que não volto a haver comboios com atrasos de 20, ou quando tal acontecer não ouço anúncios de voz sensual a pedir-me “compreensão pelos incómodos causados”, que eu aliás compreendo bem demais.

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  13. 12 Fevereiro, 2013 12:55

    As greves da CP existem porque o governo ainda não teve tomates para decretar uma requisição civil, aliás a falta de tomates do governo (eu votei neles) é patente em muitas outras coisas que nem vale a pena começar a listar.
    Decretam serviços mínimos, não são cumpridos, e ninguém é posto no olho da rua.
    O que é que se há-de dizer disto?

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  14. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 13:20

    Estamos no bom caminho.. Nao façam greves

    Aumentou a sinalização de crianças vítimas de tráfico para mendigar

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  15. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 13:26

    apesar d@s helenas, a Greve é um direito constitucional – se é que sabem o que isso é – e custou muito a conquistar.
    bem sabemos que os terroristas sociais, apoiantes deste governo, convivem mal com a liberdade dos cidadãos; habituem-se.

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  16. javitudo permalink
    12 Fevereiro, 2013 13:29

    As greves são uma coisa porreira para instalarmos o sucialismo, com o sucialismo vamos ter mais carcanhol porque o que é preciso é ir ao bolso dos ricos, ca gente anda pelas ruas da amargura, lá por não sabermos fazer nada e não gostemos de sujar as unhas temos direito ao nosso subsídiozinho, sim senhor, pá. Vivam as greves da CP!
    Eu sou sempre pela greve, ando há anos sem fazer nada e dei-me muito bem com isso, agora é que o malandro do gaspar mais o coelho me lixaram, isto assim não pode ser.

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  17. JP Ribeiro permalink
    12 Fevereiro, 2013 13:30

    O Chavez morreu há mais de um ano, mas à boa maneira comunista a sua morte só será anunciada quando o sucessor tiver sido escolhido e estiver bem sentado e seguro no trono, não vá o diabo (ou o povo) tecê-las.
    .
    Quanto ás greves da CP e outros que tais, acho muito, mesmo muito bem. Que continuem, se este governo não tem tomates para os privatizar/vender/destruir/desbaratar/desmanchar, então só merecem é continuar. Mais uns anitos de déficit. Que é isso se os portugueses pagam com gosto para terem o luxo de dizerem que a empresa “é nossa”?

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  18. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 13:43

    Ha por aqui muitos cangalheiros com serviço funerário permanente 24 horas por dia.

    Reparem no pormenor ” Chavez morreu ha mais de um ano……tal nao é o desejo de carniça .
    Isto ja nao trata é incurável.

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  19. 12 Fevereiro, 2013 13:58

    Diz o Piscoiso,
    «Não estou a ver qual é a diferença enquanto greve, das greves da CP, do Metro, da Tap ou dos sapateiros.
    Até o Papa vai fazer greve (diz que está cansado).»
    O Papa não vai fazer greve. Essa piada nem funciona.
    Se por acaso os maquinistas da CP decidissem despedir-se, era o melhor que nos podia acontecer. Não existia a necessidade de acordar indemnizações.
    Comparar uma greve (que já é tradição) com a renúncia do Papa é exercício de labrego de camarilha. Tipicamente verificada neste poiso. Via Piscoiso e via Portela Menos 1.
    Antes ainda tinha piada. Agora torna-se irremediavelmente cansativo.
    R.

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  20. 1berto permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:08

    É lógico que as greves prejudicam sobretudo quem não tem alternativas de transporte, mas seria bom que se contasse aqui, até por uma questão de honestidade, o que andam e andaram a fazer as sucessivas administrações da CP para que o material ferroviário se degradasse tanto. Possívelmente a privatização da CP vai ser mais uma a sair bem barata para os amigos do costume e quem se lixa mais uma vez é o utente. Vá lá, a culpa é dos maquinistas, os administradores até andam de pópó de luxo pago pelos utentes como é que podem saber o que se passa na empresa?

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  21. 12 Fevereiro, 2013 14:10

    a Greve é um direito constitucional – se é que sabem o que isso é – e custou muito a conquistar.
    Portela Menos 1, o tribunal declarar que 50% dos serviços têm de ser assegurados e os sindicatos mandam às urtigas os tribunais.
    A liberdade é um direito fundamental. Mas como em tudo há extremismos. E neste caso a greve que a CP tem feito é um claro extremismo. A partir do momento que não existem serviços mínimos (que a Carris garante, por exemplo) é um claro abuso do direito à greve.
    R.

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  22. Tiro ao Alvo permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:11

    Os Piscoisos, assim como os Duartes e outros da mesma família, defendem que o direito à greve custou muito a ganhar (como toda a gente pode ver, se tiver óculos especiais), logo que é de aplaudir quem a faz, a greve. Portanto, temos que estar muito agradecidos aos maquinistas e aos outros privilegiados que trabalham na CP, assim como aos que trabalham no Metro, assim como em muitas outras empresas públicas, assim como na administração pública, etc., porque são eles, e só eles, quem defende o direito à greve (deles), mesmo contra os direitos da maioria do povo que, ganhando salários muito mais baixos, sofrendo as consequências, ainda lhes têm que pagar (a eles) todas as mordomias, ou seja, uma coisa bonita e nunca vista: a generosidade a funcionar de baixo para cima. Amen.

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  23. 12 Fevereiro, 2013 14:14

    o que andam e andaram a fazer as sucessivas administrações da CP
    1berto, aquilo que as administrações têm feito é não adequar a massa salarial à modernização da empresa. A par do Estado a CP cresceu em salários e número efetivo de “clientela”. Com a introdução da compra de bilhetes automáticos não existiu nenhum ajuste na empresa. Nenhum.
    Chama-se défice crónico.
    Mas o Portela e o Piscoiso chamam-lhe direito à greve 🙂
    R.

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  24. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:17

    Primado da lei é o principio; o resto sao estados de alma.

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  25. Fincapé permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:18

    Talvez haja aqui algumas confusões sobre a greve. O direito à greve está previsto na Constituição e está muito bem. Mas desde há muitos anos que me parece que os maquinistas da CP exercem o “dever da greve” e não o “direito à greve”.
    E o “dever da greve” não está previsto na Constituição. É que eu fui vítima desse “dever”, durante muitos anos, muitas vezes sem saber o que se passava. Nalguns deles com passes para distâncias de mais de 80 Km.
    Trata-se de uma classe rica, a acreditar nos vencimentos que circulam pela internet, que trabalha para uma empresa em fanicos e que, ainda por cima, faz as greves em datas demasiado estratégicas. Não há-de haver ali qualquer sentimento de justiça e muito menos relacionados com princípios de esquerda. Até nem compreendo porque é que a direita critica a greve.

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  26. 12 Fevereiro, 2013 14:21

    Primado da lei é o principio; o resto sao estados de alma.
    Então estás a contradizer-te. Porque o tribunal decretou e decreta os serviços mínimos. Que nunca existem nem nunca existiram! Ou o primado da Lei só serve para o direito à greve dos maquinistas da CP?
    R.

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  27. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:22

    Vivam os ferroviários
    Vivam os comboios
    Viva a greve

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  28. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:24

    Para este governo quem ganha mais de 500 euros é rico

    Tirando claro o Cadilhe que mamou do Rogério e de outros 10k em seis meses.

    Aguenta!

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  29. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:28

    Por alar em Papa . Eis o que se passa no Vaticano :

    Bento XVI: Crise e exaustão conservadora

    Enviar ! Imprimir !

    Dinheiro, poder e sabotagens. Corrupção, espionagem, escândalos sexuais.

    A presença ostensiva desses ingredientes de filme B no noticiário do Vaticano ganhou notável regularidade nos últimos tempos.

    A frequência e a intensidade anunciavam algo nem sempre inteligível ao mundo exterior: o acirramento da disputa sucessória de Bento XVI nos bastidores da Santa Sé.

    Desta vez, mais que nunca, a fumaça que anunciará o ‘habemus papam’ refletirá o desfecho de uma fritura política de vida ou morte entre grupos radicais de direita na alta burocracia católica.

    Mais que as razões de saúde, existiriam razões de Estado que teriam levado Bento XVI a anunciar a renúncia de seu papado, nesta 2ª feira.

    A verdade é que a direita formada pelos grupos ‘Opus Dei’ (de forte presença em fileiras do tucanato paulista), ‘Legionários’ e ‘Comunhão e Libertação’ (este último ligado ao berlusconismo) já havia precipitado fim do seu papado nos bastidores do Vaticano.

    Sua desistência oficializa a entrega de um comando de que já não dispunha.

    Devorado pelos grupos que inicialmente tentou vocalizar e controlar, Bento XVI jogou a toalha.

    O gesto evidencia a exaustão histórica de uma burocracia planetária, incapaz de escrutinar democraticamente suas divergências. E cada vez mais afunilada pela disputa de poder entre cepas direitistas, cuja real distinção resume-se ao calibre das armas disponíveis na guerra de posições.

    Ironicamente, Ratzinger foi a expressão brilhante e implacável dessa engrenagem comprometida.

    Quadro ecumênico da teologia, inicialmente um simpatizante das elaborações reformistas de pensadores como Hans Küng (leia seu perfil elaborado por José Luís Fiori, nesta pág.), Joseph Ratzinger escolheu o corrimão da direita para galgar os degraus do poder interno no Vaticano.

    Estabeleceu-se entre o intelectual promissor e a beligerância conservadora uma endogamia de propósito específico: exterminar as ideias marxistas dentro do catolicismo.

    Em meados dos anos 70/80 ele consolidaria essa comunhão emprestando seu vigor intelectual para se transformar em uma espécie de Joseph McCarty da fé.

    Foi assim que exerceu o comando da temível Congregação para a Doutrina da Fé.

    À frente desse sucedâneo da Santa Inquisição, Ratzinger foi diretamente responsável pelo desmonte da Teologia da Libertação.

    O teólogo brasileiro Leonardo Boff, um dos intelectuais mais prestigiados desse grupo, dentro e fora da igreja, esteve entre as suas presas.

    Advertido, punido e desautorizado, seus textos foram interditados e proscritos. Por ordem direta do futuro papa.

    Antes de assumir o cargo supremo da hierarquia, Ratzinger ‘entregou o serviço’ cobrado pelo conservadorismo.

    Tornou-se mais uma peça da alavanca movida por gigantescas massas de forças que decretariam a supremacia dos livres mercados nos anos 80; a derrota do Estado do Bem Estar Social; o fim do comunismo e a ascensão dos governos neoliberais em todo o planeta.

    Não bastava conquistar Estados, capturar bancos centrais, agências reguladoras e mercados financeiros.

    Era necessário colonizar corações e mentes para a nova era.

    Sob a inspiração de Ratzinger, seu antecessor João Paulo II liquidou a rede de dioceses progressistas no Brasil, por exemplo.

    As pastorais católicas de forte presença no movimento de massas foram emasculadas em sua agenda ‘profana’. A capilaridade das comunidades eclesiais de base da igreja foi tangida de volta ao catecismo convencional.

    Ratzinger recebeu o Anel do Pescador em 2005, no apogeu do ciclo histórico que ajudou a implantar.

    Durou pouco.

    Três anos depois, em setembro de 2008, o fastígio das finanças e do conservadorismo sofreria um abalo do qual não mais se recuperou.

    Avulta desde então a imensa máquina de desumanidade que o Vaticano ajudou a lubrificar neste ciclo (como já havia feito em outros também).

    Fome, exclusão social, desolação juvenil não são mais ecos de um mundo distante. Formam a realidade cotidiana no quintal do Vaticano, em uma Europa conflagrada e para a qual a Igreja Católica não tem nada a dizer.

    Sua tentativa de dar uma dimensão terrena ao credo conservador perdeu aderência em todos os sentidos com o agigantamento de uma crise social esmagadora.

    O intelectual da ortodoxia termina seu ciclo deixando como legado um catolicismo apequenado; um imenso poder autodestrutivo embutido no canibalismo das falanges adversárias dentro da direita católica. E uma legião de almas penadas a migrar de um catolicismo etéreo para outras profissões de fé não menos conservadoras, mas legitimadas em seu pragmatismo pela eutanásia da espiritualidade social irradiada do Vaticano.

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  30. serrano permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:36

    Viva os ferroviarios ,vivam os comboios viva a greve. VIVA O SALAZAR.

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  31. Tiradentes permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:43

    Fala o social-fascismo que se canibalizou em menos de um século……que apenas deixou para trás umas seitas que se alimentam do ódio e se sentem iluminadas por um sol que supostamente brilhava mais nas suas mentes mais retorcidas.

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  32. 12 Fevereiro, 2013 14:46

    Helena,

    As greves da CP só existem porque os seu trabalhadores ainda tem algum poder reivindicativo, mas que você tudo fará para acabar com ele.
    A CP não acabará devido ás greves mas sim devido ás más ~politicas dos tranportes ao longo de muitoa anos, tanto que eramos pioneiros nesta industria e todas a empresas foram encerradas por Cavaco.
    Sorefame, Cumetna, por exemplo.
    Que você discorde aceitasse que você aldrabe é outra. Enquanto jornalista devia ser mais independente do poder um bocado de decoro não lhe ficava mal.

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  33. tric permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:49

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  34. André permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:51

    Helena (retomando o seu tom irónico), está a esquecer-se de que hoje não é feriado, nem sequer tolerância de ponto. O seu governo favorito prefere não deixar as pessoas descansar e que elas vão trabalhar desmoralizadas. Sabe, certos psicólogos (quase todos), alguns neurologistas (também muitos), um número constante de psiquiatras (obviamente também altamente representativos da classe, embora a Helena não goste da palavra classe, como a Manuela Ferreira Leite não gosta de povo) afirmam que para as pessoas trabalharem bem precisam de descomprimir. O seu governo, com as suas vãs esperanças de produção (sem mexer uma palha para acabar com o desemprego, porque os desempregados devem produzir imenso!?) está a impedir as pessoas de aproveitar uma época que gostam. Qualquer dia as pessoas não descomprimem um pouco da situação nacional e vemos as importações de antidepressivos a aumentar (esperem, já vemos!). Desculpe, afinal o governo de que a Helena tanto gosta está mesmo a conseguir destruir o pouco que resta do país. Ainda bem que existem empresários que continuam a ignorar as medidas parvas do governo. Por exemplo, o grupo Amorim (um dos maiores de Portual, não sei se conhece) deu aos trabalhadores a segunda e a terça feira de Carnaval. Afinal eles ainda acreditam que se pode dispensar um ou dois dias e depois ter as pessoas felizes a trabalhar.
    Já agora, espero que os maquinistas comecem a dar prejuízo à CP. Pode ser que um dia façam greves do género “até aceitarem as reivindicações os comboios andam e ninguém paga”. Se a situação demorasse mais de um mês, até o dinheiro dos passes a CP perdia. Isso sim, era uma greve!

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  35. 12 Fevereiro, 2013 14:54

    Bolota politicas dos tranportes ao longo de muitoa anos, tanto que eramos pioneiros nesta industria
    Dê lá exemplos das más políticas por favor. E diga concretamente em que é que Portugal era pioneiro?! Não vale dizer “Revolução Industrial” porque essa pertence aos Ingleses.
    Esta gente não se manca nem à lei da pobreza e da macacada geral.
    A CP tem, teve e pelos vistos vai continuar a ter uma gestão ruinosa subsidiada pelo contribuinte. O tribunal decreta serviços mínimos e os sindicatos cagam para o que o tribunal decreta. E estes tipos aqui no blog escrevem em direito à greve? Falam em ser pioneiros? Só se fomos pioneiros em manter empresas altamente má geridas na esfera pública!
    R.

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  36. 12 Fevereiro, 2013 14:58

    André Por exemplo, o grupo Amorim (um dos maiores de Portual, não sei se conhece) deu aos trabalhadores a segunda e a terça feira de Carnaval.
    Não sei se sabe mas os trabalhadores são “privados” e trabalham para o “Américo Amorim”. O que lhe interessa a si que o Patrão privado dê 1, 3, 10, 80 dias de folga?
    Era o que bem faltava ter treinadores de bancada a berrar sobre os dias de descanso numa empresa privada.
    Preocupe-se com o setor público.
    R.

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  37. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 14:59

    A Lei deve ser aplicada com todas as implicaçoes sr Rogerio; nao é só ao sabor de quem “gosta ou nao gosta” da Lei. Ponto.

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  38. 12 Fevereiro, 2013 15:05

    Portela Menos 1, já que fala em Lei, convém ler o que realmente diz a Constituição:.
    3. A lei define as condições de prestação, durante a greve, de serviços necessários à segurança e manutenção de equipamentos e instalações, bem como de serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades sociais impreteríveis.

    4. É proibido o lock-out.
    A greve da CP está em claro desacordo com a Lei e com a Constituição. Não existem serviços mínimos na greve da CP.
    Não há como dar a volta a isto.
    R.

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  39. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 15:10

    Ou seja, o governo nao aplica a lei, logo, é incompetente, entao, deve demitir-se.
    Mais alguma consulta?

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  40. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 15:12

    E sábado não esquecer é preciso derrotar esta quadrilha proto-liberal-fascista-ignorante

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  41. 12 Fevereiro, 2013 15:18

    Portela Menos 1? Esse argumento é o quê?
    Sabe o que são eleições? É que o Governo é eleito e de x em x tempo é escrutinado por via do voto. Sei que ainda chora com o voto censitário, mas o mundo mudou meu amigo. E hoje eu voto no governo x, y, ou z.
    Não entendo a comparação absurda com uma empresa cujo cabecilha é… escolhido? Por amigo X ou Y.
    Mas também não me importava de eleger cargos na CP.
    Infelizmente a CP ultrapassa o Governo. É uma empresa irreformável com um poder reivindicativo excessivo.
    As greves da CP não estão contra o “governo” x ou y, estão simplesmente contra a reforma da empresa. O saneamento e a transparência das contas. A empresa atualmente não consegue pagar salários! Quanto mais gerir serviços?
    R.

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  42. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 15:18

    O problema nao é @s helenas serem contra a greve dos maquinistas da CP. O problema é serem contra … a Greve.

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  43. Gaussian blur permalink
    12 Fevereiro, 2013 15:21

    “apesar d@s helenas, a Greve é um direito constitucional – se é que sabem o que isso é – e custou muito a conquistar.”
    .
    1 da tarde e já começa a retórica latrinária. Ora vamos lá:
    Tal como o direito à greve existe, o direito a criticar as greves também existe, de conquista tão épica um como o outro. Em nenhum ponto do texto acima é sequer sugerido que se anule o direito à greve. É uma crítica às razões, e frequência, com que ocorrem greves por parte de um grupo de funcionários que apesar dos protestos são francamente favorecidos em relação aos restantes trabalhadores tanto públicos como privados. As pessoas que não são empregues pelo Estado, esses porcos capitalistas da mentalidade yuppie, vivem a noção que uma empresa ou é bem gerida ou vai à falência, coisa que nunca acontecerá com a sacrossanta função pública.

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  44. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 15:24

    E em Março a luta continua

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  45. 12 Fevereiro, 2013 15:27

    Portela Menos 1, agora como se te acabaram os foguetes segues outro caminho.
    Dá-me igual a Helena ser contra a Greve, contra os Comunas ou contra o que bem lhe aprouver.
    Preocupa-me que uma empresa altamente ruinosa do ponto de vista financeiro, altamente estratégica socialmente, tenha um poder reivindicativo muito grande. Quando o País está com a dívida pública altíssima. Quando existem cortes brutais no rendimento. Quando estamos em contraciclo económico. Os sindicatos da CP decidem fazer greve e pior, não garantir serviços mínimos, para mim é crime puro e duro. Puro e duro.
    Quero lá saber do BPN. A partir do momento que não consigo ir trabalhar nem consigo deslocar e PAGO por isso. Para mim é crime. Ponto final. Seja o direito à greve ou seja o direito à liberdade. É crime.
    R.

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  46. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 15:30

    Crime é o que esta quadrilha esta a fazer com o pais e com os portugueses.
    Mas vao ter a resposta que merecem e por muitos e bons anos.

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  47. Fernando Rodrigues permalink
    12 Fevereiro, 2013 15:34

    Viva a D. Helena, por um Portugal patriota ….Pois é, esta gente só fala em direitos da CR e cadê os deveres dos cidadãos?

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  48. Tiradentes permalink
    12 Fevereiro, 2013 16:06

    Crime foi compactuado pelas quadrilhas duartinas no endividamento do país, ou seja, na entrega dele aos bancos pelos apoiantes dos “investimentos públicos” que dobraram a dívida em cinco anos e cantarolavam e assobiavam para o ar.
    Crime foi chamar tropas estrangeiras para continuar a pagar a maltosa que continua a querer mais crime apesar de já ter liquidado todas as vítimas.

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  49. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 16:24

    Crime foi terem destruído a agricultura e pescas
    Crime foi terem destruído a siderurgia, a lisnave, a setenave, e a restante industria a pedido dos monopólios europeus
    Crime foi o dinheiro dos fundos sociais europeus terem servido para comprar montes no Alentejo, jipes e porções
    Crime foi o centro cultural de Belém ter custado tres vezes mais
    Crime foram as parcerias publico privadas na saude , nas estradas , nas pontes
    Crime foi a construção de estádios de futebol
    Crime foi o BPN e o BPP e a rapina da EDP, da Cimpor da galp que asfixiam as empresas portuguesas
    Crime foi a entrega de dinheiros públicos aos bancos que enriquecem à custa de juros da divida publica
    Crime é a destruicao do SNS, da escola publica
    Crime é o roubo de salários ganhos honestamente e das pensoes
    Crime sao um milhão e quinhentos mil desempregados
    Crime é a entrega ao desbarato aos fundos e capitais estrangeiros dos sectores estratégicos nacionais, como Galp, a EDP a REN , a Ana e os mais que ai vêm . Estes sao de lesa patria.
    Crime é o relvas estar licenciado
    Crime é a compra dos submarinos
    Crime é a taxa de pobres em Portugal estar nos 25%
    Crime é estamos a pagar os dez milhoes do Cadilhe
    Crime é termos nacionalizado os prejuízos do BPN e deixar de fora os activos bons da Sln
    Crime é a fuga de rendimentos originados em Portugal fugirem para a Holand e offshores
    Crime é o Salgado se esquecer de declarar rendimentos em Portugal
    Crime é o Monte Branco e o sucateiro,e a operação furacão

    Estes sao alguns e nenhum feito por ferroviários ou outros trabalhadores em greve.
    Mas ainda bem porque vai servir de vacina.

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  50. Paulo permalink
    12 Fevereiro, 2013 16:44

    O Duarte é novo no país, alguém lhe pode dar uma ajuda.
    Por exemplo, ele e uma Bolota aí para cima acham que foi o Cavaco que fechou a Sorefame, a Cometna, a Lisnave, a Siderurgia, e quase toda a industria que existia.
    Não seus otários, isso é mesmo responsabilidade do partido comunista e da corja de sindicalistas (ou seja, chulos e parasitas cujo único objetivo de vida é destruir) que lá foi plantada, que sendo meia dúzia conseguiram manipular milhares de analfabetos funcionais.
    Se um destes dias alguém se lembrar de fazer um programa do tipo “conta-me como foi” sobe os anos quentes, vai ser curioso ver o efeito de piquetes de terroristas plantados à porta das empresas, a ameaçar os trabalhadores e as famílias, e como milhares de pessoas foram condicionadas nas barbas das forças de segurança que nada fizeram.
    E na sequela da série podiam ver onde aterraram esses agitadores, quase todos se orientaram e assim que conseguiram algum poder passaram a ser mais ditadores que o Salazar.

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  51. Tiro ao Alvo permalink
    12 Fevereiro, 2013 16:49

    É um crime dar ouvido aos Duartes & Cª. Deixá-los falá-los, alos, que eles calarar-se-ão.

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  52. André permalink
    12 Fevereiro, 2013 16:51

    Rogério, eu referi apenas um exemplo (sem criticar negativamente os atos de Américo Amorim, um dos poucos empresários mais ou menos integros portugueses restantes) de alguém que percebe a influência das folgas na produtividade. Acho que o governo devia olhar mais para exemplos de empresários de sucessos do que para empresários que vivem do dinheiro emprestado pelo Estado (vulgo, banqueiros).
    Quanto aos serviços mínimos da RTP, ouvi hoje na TVI (enquanto estava no café) que nesta greve, ao contrário das outras, os serviços mínimos estavam a ser cumpridos. No entanto, todos os outros comboios estavam parados. Já agora, se os serviços mínimos não fossem cumpridos, a TVI seria certamente a primeira a criticar (todos sabemos como é a TVI).
    Quanto à má gestão da empresa, eu só aceitaria cortes nas bases se alguém se lembrasse de cortar no topo da pirâmide. Afinal, quem ganha mais deve fazer primeiro os sacrifícios (não percebo o problema de tirar os carros de serviço aos gestores das empresas de transportes, com uns transportes tão bons, obviamente que eles podem ser os primeiros a usá-los). Depois, se tirarem os benefícios ao to, então, e só então, se poderão tirar os benefícios às bases. Chama-se equidade.

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  53. André permalink
    12 Fevereiro, 2013 16:53

    Peço desculpa, no comentário anterior disse “serviços mínimos d RTP” em vez de CP. Deveu-se ao facto de ver uma notícia semelhante no canal referido, no telejornal, já em casa.

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  54. 12 Fevereiro, 2013 17:03

    André, a questão não é cortar em cima ou em baixo. É… cortar.
    É negociar as indemnizações. Seja no topo, em baixo ou etc. Associar a má gestão só a cargos de direção (que existe!) é só ver metade do problema. A CP não se modernizou nem se agilizou por completo. Agora tem excedentes nalgumas áreas. É mais ou menos o mesmo que a nossa PSP. A seguir à RTP a CP é o maior sorvedouro do Orçamento. Desde o 25 de Abril. A CP nem se sustenta. Não tem contas limpas. E serve muito mais do que prateleira para ex-secretários de Estado.
    A CP na década de 80 e 90 devia ter levado ajustes e o modelo de gestão devia ter sido mudado. Agora estamos todos à rasca. Mas eu, utente e que necessito do serviço, pago por tabela.
    R.

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  55. tric permalink
    12 Fevereiro, 2013 17:07

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  56. tric permalink
    12 Fevereiro, 2013 17:09

    Hezbolah…
    .

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  57. JP Ribeiro permalink
    12 Fevereiro, 2013 17:22

    Honestidade intelectual é confundir a empresa privada cujo patrão decide dar um dia de férias ao pessoal, com a empresa publica que dá prejuizo e cuja administração também dá um dia de férias ao pessoal, e dizer que é tudo igual.

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  58. ti miguel antonio permalink
    12 Fevereiro, 2013 17:25

    oh dudu sou católico mas não sou homofobico, continua com o teu discurso larilas.

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  59. 12 Fevereiro, 2013 17:36

    «Contra o fim das viagens gratuitas Outro foco de descontentamento para os trabalhadores da CP é a decisão do governo de acabar, este ano, com as viagens gratuitas para reformados da empresa e familiares dos trabalhadores. A medida, que também limita o direito dos funcionários a viagens gratuitas fora do horário laboral, levou os sindicatos a avançarem com providências cautelares em tribunal para impedirem a sua concretização» http://www.ionline.pt/dinheiro/cada-tres-dias-2012-dois-foram-dias-greve-na-cp
    Pois…
    R.

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  60. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 17:36

    Rogerio,
    Nao se me acabaram os argumentos.
    Entao és contra os crimes mas nao queres saber do BPN? Muito me contas.
    Quanto ás “helen@s” serem contra a greve nao apanhaste o sentido da coisa: nao é so HFMatos que odeia greves, é todo um conjunto de gente que tem contas a ajustar com a Liberdade de associaçao; Liberdade, um pormaior ganho com – nao tenhamos medo das palavras – o 25Abril74. Estar contra a greve da CP é só um detalhe na luta que o actual sistema e seus revanchistas estao a levar a cabo. Por isso nao se interessam ser governados por Relvas e estao-se kagando para os BPN’s.

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  61. 12 Fevereiro, 2013 17:43

    Pronto. E lá vem o 25 de Abril AHAHAHAHAH ai o caraças ó Portela. És demais. Dás cabo de mim! Não percebo o que raio tem que ser o 25 de Abril chamado para uma discussão destas. Como se o PCP (força que combateu o “fassismo”) não quisesse um só sindicato universal. Quem mais se bateu pela pluralidade de associação foi o PSD e em certa medida o PS. Mas isso são outros quinhentos. O sindicalismo em Portugal seguiu outros caminhos.
    E claro que me cago (em nome pessoal) para o BPN. Preocupa-me mais que não consiga ir trabalhar ou ir para as aulas que o BPN!
    R.

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  62. 12 Fevereiro, 2013 17:48

    Olha ó Portela, antes de te pores para aí com parangonas sobre o 25 de Abril, toma lá distohttp://www.pcp.pt/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=268&Itemid=154
    O PCP nunca foi pela liberdade sindical. Nem alguns líderes do PS. Imagina lá onde é que os Bloquistas da UDP foram beber as ideias?
    Mais fez o partido que está no poder pela pluralidade sindical, que fez o partido onde tu rezas a cada final de noite.
    R.

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  63. 12 Fevereiro, 2013 17:48

    O link sobre a “unicidade sindical”: http://www.pcp.pt/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=268&Itemid=154
    R.

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  64. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 17:58

    O velho argumento – de tempos idos – de que todo o oposicionista e do PCP ! So isso? Entao e nao sou cidadao norte-coreano ou cubano?
    Direita burra!

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  65. 12 Fevereiro, 2013 18:06

    Portela Menos 1, a principal força que fez oposição (organizada e com relevo) foi o PCP e depois o PS.
    Como o cavalheiro não vota PSD e como o CDS é centrista, só posso deduzir que se está a referir ao PCP ou ao Bloco. Cujas posições estão explanadas nesse link que enviei. Quanto ao PS, duvido que seja desse partido.
    Mas tanto um como o outro, é irrelevante. Porque como te disse em cima, quem mais lutou pela unidade (e pluralidade sindical) foi o PSD.
    Ser oposicionista é o quê? Garante-te o quê? O PCP era oposicionista mas não era democrático. Tu és oposicionista mas nunca vais entender o livre comércio. Nunca vais estudar o desenvolvimento dos prestamistas e nunca vais saber o que foi o Concílio de Latrão. Sabes pouco ou nada de História e andas aqui às aranhas a fazer de idiota útil. E lá porque és “oposicionista” não te garante nem moral nem “democraticidade” para nada. Saiu-te o tiro pela culatra defender o “sindicalismo”. Tal como te saiu a conversa da “Lei”. Basicamente devias ganhar vergonha na fronha e aterrar noutras paragens.
    R.

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  66. piscoiso permalink
    12 Fevereiro, 2013 18:14

    A primeira greve em Portugal de que há memória, data de 1849 e foi feita por serralheiros.
    Vão chamar-lhes comunistas mas eles nem sindicalistas eram.
    De resto a palavra greve só aparece no século XVIII, devido às reuniões de trabalhadores na Place de Grève em Paris, hoje Place de l’Hôtel-de-Ville.
    Mas seja lá o que for, se esta greve fosse ilegal, os seus autores já estavam presos.
    Discutir a lei da greve?
    Peçam ao Partido para fazer uma proposta nessa sentido na Assembleia da República.
    O resto é Carnaval e anda por aí gente disfarçada de fascista.
    Não levem a mal.

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  67. 12 Fevereiro, 2013 18:22

    O Estado Novo aboliu o sindicato livre. Era o “sindicato” patronal. Ou corporativo e era-se obrigado a descontar. O sindicalismo nada tem de esquerda ou direita. Tentar monopolizar o tema (como em tudo) e ser o campeão dos direitos dos trabalhadores, tal como fazem com a “caridade”, a pena, o desemprego etc é pura demagogia. E repito, o direito à greve (como explicado na Constituição) não é um direito absoluto!
    É ilegal a partir do momento que um tribunal arbitral decreta 50% de serviços mínimos e na última greve os sindicatos davam urras aos 99% de carruagens paradas!
    É crime. Puro e duro. Não há outro nome. É crime. Nas barbas das pessoas.
    E andam aqui vocês a defender o sindicalismo do “PCP”…
    R.

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  68. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 18:23

    O Rogério

    É inculto , fascista e pateta. Para além disso como todo o bom pateta ri-se e autoelogia-se .
    O PSD defender o sindicalismo é um contributo para a historia do sindicalismo nunca escrito.
    O PSD defendeu e defende a divisão e o enfraquecimento dos sindicatos até chegar ao poder este bando de energúmenos que o que agora pretendem é acabar com o sindicalismo.
    É tao inculto que se refere ao concilio de latrão como se so tivesse existido um.
    O Rogério nao existe .

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  69. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 18:31

    Chiu… Devagarinho, devaraguinho parece que estamos a renegociar qualquer coisa…. Chiu, nao digam nada

    ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros afirmou hoje acreditar que a negociação para o prolongamento dos prazos de pagamento do empréstimo “será favorável” mas deverá demorar “ainda algumas semanas”.

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  70. 12 Fevereiro, 2013 18:31

    Duarte, vai lamber os cus que tens a lamber e larga-me os tomates. És demasiado retardado para eu peder tempo contigo. Vou só gastar este último latim antes de te mandar à merda. “O PSD fez mais pela liberdade sindical” foi o que eu escrevi. Não escrevi que o PSD defende o sindicalismo.
    E tu quando te referes ao exterminador também referes que há 4 exterminadores?
    É apenas simbólico ó borrego. Não foi atestado de sapiência. Foi exemplificativo. Dás-me urticária.
    R.

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  71. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 18:38

    Afinal o “sindicalista” Rogerio nao é anti-greves. Ele só é a favor dos servicos minimos!

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  72. 12 Fevereiro, 2013 18:44

    Portela Menos 1, se existe um tribunal que emite sentença em relação a este assunto e serve para mediar este conflito, porque raio a corporação não cumpre?! Não há nenhuma outra corporação com este poder negocial em Portugal. Simplesmente não há. A meu ver é terceiro mundista. É um extremismo encapotado de “direitos”. Serve apenas para defender regalias. Regalias financiadas pelo comum dos cidadãos.
    Sou a favor de serviços mínimos porque não tenho carro e não tenho capacidade de comprar um. E porque tenho senso comum.
    Ao contrário de ti. Que defendes as greves totais.
    R.

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  73. Pedro C permalink
    12 Fevereiro, 2013 18:44

    O que este senhor diz (Paulo Morais) está no cerne da desgraça a que esta “democracia” chegou. O resto são consequências. No caso faz greve quem tem poder reivindicativo, mas quem paga são as classes mais débeis, cujos baixos salários e pensões estão a ser despudoradamente roubados. O pior é que o sistema, tal como está, não é recuperável. Vejam se querem ficar por dentro do que se passa e tirem as vossas conclusões.

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  74. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 18:46

    O Rogério é chunga! o Rogério cheira mal da boca! pim

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  75. Portela Menos 1 permalink
    12 Fevereiro, 2013 19:07

    Sim Rogerio, tens senso comum! Só por seres do Sporting; no resto és um desastre.

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  76. 12 Fevereiro, 2013 19:12

    ” Dê lá exemplos das más políticas por favor. E diga concretamente em que é que Portugal era pioneiro?! ”
    Rogerio,
    Se a Sorefame ou a Cometna não lhe diz nada, acho que não lhe vou responder nem a uma coisa nem a outra.
    Deixe-me só colocar uma questão: A AutoEuropa está em via de…axgas que a culpa é dos trabalhadores????

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  77. 12 Fevereiro, 2013 19:25

    Bolota, partilhe algumas das más políticas em relação ao setor dos transportes, respetivamente a CP. Era esse o tema. E em que é que Portugal foi “pioneiro”?
    Já cansa tanta estupidez junta caramba. Ou quando puxam temas alheios ao post. Caramba.
    Esta malta não se manca que a CP é uma ruína. Mas não. Querem defendê-la com unhas e dentes. Fanáticos.
    R.

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  78. javitudo permalink
    12 Fevereiro, 2013 19:42

    Em conclusão a greve da CP é uma coisa muito boa, a nossa democracia só tem a ganhar, os fássistas que se lixem, sempre em frente rapaziada, nem que os comboios descarrilem e os trabalhadores de uma vez por todas deixem de trabalhar, vamos arranjar meio de nem chegar às empresas, os patrões que trabalhem, os malandros, quem os mandou fundar empresas neste sítio mal frequentado em primeiro lugar?
    Isto aqui não é sítio para trabalhar, trabalhar é explorar o povo, eu li isso numa parede suja naqueles tempos animados do 25 A e nunca mais me esqueci.
    O povo precisa de ser feliz e esta gente não entende.
    Dias gloriosos virão, amanhaceres, entardeceres e até anoiteceres.
    Os amanheceres não interessa que acordo tarde.
    Os entardeceres são melhores , sempre se emborca um copito na tasca do Alfredo.
    Os anoiteceres são bons, podemos andar à vontade, a bófia não nos chateia e prontos!

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  79. Fincapé permalink
    12 Fevereiro, 2013 19:43

    Desde que ninguém culpe Cavaco Silva pela atual situação do país, já fico satisfeito.
    Apesar de ter mais de vinte anos de grandes responsabilidades, inclusive quase dez de mais alto magistrado da nação, foram sempre os indivíduos do lado os responsáveis.
    Exijo que este princípio seja respeitado. 😉

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  80. salino permalink
    12 Fevereiro, 2013 19:45

    E porém greves há-as quase todos dias, daqui à Bégica de Bruxelles, a Berlim, passando França e a Espanha inteira, ao passo que Papa só temos um, que para a Páscoa já será outro, na mesma velho e assim alquebrado, mas é falar disso, agora, chamar a bispada toda, a exemplo da SIQI Notícias, que nunca pára .

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  81. javitudo permalink
    12 Fevereiro, 2013 19:48

    “Aqueles que agora contemplam a desgraça que cairá sobre nós começam logo por se considerar totalmente inocentes. São sempre outros os culpados. Como se um punhado de vilões, mesmo em posição de poder, conseguisse uma devastação destas. Muitos até dizem identificar os bandidos, lançando-se afanosamente em intensa e mesquinha campanha de denúncia e insulto. Assim manifestam a mesma desgraçada grosseria” JCN.

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  82. André permalink
    12 Fevereiro, 2013 19:56

    Rogério, eu não quero intrometer-me muito na discussão sobre o PCP e todas essas coisas pós 25 de abril. No entanto, convem dizer que grande parte dos líderes que apoiaram os maiores radicalismos no PCP foram para o PS (e mesmo para o PSD) depois da queda da URSS, quando viram que o partido já não ia ter os fundos soviéticos. Antes disso, eram camaradas de alma e coração (enquanto correu o dinheiro).
    Isso não aconteceu só no PCP (apesar de esse ser o único apoiado pela URSS). O MRPP viu muitos dos seus camaradas a refugiarem-se no PSD, o mais flagrante foi talvez o Durão Barroso (todos conhecemos as fotografias de quando ele andava a roubar material para a sede do MRPP), mas há muitos mais por aí. Não estou a dizer que é errado, estou só a dizer que os extremos acabaram há muito tempo, neste momento não temos partidos na assembleia que queiram ditaduras, já tivemos, sim, mas as pessoas que o queriam estavam simplesmente à espera do dinheiro soviético (ou chinês).
    .
    PS: Não me venha com a velha lenga-lenga do Cunhal. Felizmente tenho a sorte de ter sido educado numa família que convive com ambos os extremos (a minha mãe era amiga de Cunhal e tem muitas notas dele feitas nos próprios livros, o que facilita muito a compreensão, mas agora dá-se mais com as pessoas da maioria, por causa do trabalho; o meu pai, foi amigo do Miguel Portas e ainda conheceu o Paulo Portas, tenho muito a noção dos dois lados da moeda da política nacional). Tudo isto para dizer que felizmente aprendi a lidar tanto com a esquerda como com a direita e não acredito que haja partidos maus ou corruptos por natureza, acredito que há más pessoas dentro dos partidos. O Cunhal foi um líder para as necessidades, ele teria feito uma ditadura, mas explica bem por que razão a faria e se calhar até o senhor seria capaz de concordar que teria sido melhor do que os anos depois da morte de Sá Carneiro (o grande ideólogo do PSD e um dos poucos inteligentes naquele partido).

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  83. javitudo permalink
    12 Fevereiro, 2013 20:08

    André, não critique o PCP. O PCP é o único partido amante da liberdade e mais não sei de quê porque já me esqueci, mas que era uma coisa muito boa era.
    Só os fássistas que abundam neste blog cheio de refinados burgueses e burguesas, este e outros blogs deviam simplesmente ser eliminados como fizemos à República (olhe o caso das tias do picoiso pelo que ele nos conta), é que não acreditam. E prontos! Saudades tenho eu de Maio de 1975 e ainda andava de cueiros.
    Declarações de Álvaro Cunhal a propósito do caso República, proferidas no ano de 1975. (extraídas do Jornal do Caso República de 29 de Maio de 1975)
    “A imprensa em Portugal é completamente livre, ideologicamente autodeterminada. Acompanha o processo revolucionário, o que me parece muito bem. Evidentemente, se os operários considerarem que um director ou uma redacção são contra revolucionários, têm todo o direito de impedirem que essas entidades continuem a ocupar tais postos. Têm até mesmo o dever espiritual e político de o fazerem.
    Em qualquer lado do país os operários podem expulsar o director. Foi o que sucedeu no caso ” República”. Os socialistas comportaram-se de uma forma histérica, provocaram um escândalo com o fim de lembrarem que tinha ganho as eleições.
    Na realidade os operários revoltaram-se porque a «República» mais não fazia do que publicar ataques contra o Partido Comunista, calúnias contra o partido, críticas à revolução. Os operários começãram por censurar os textos que lhes pareceram injustos, e seguidamente revoltaram-se.”

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  84. javitudo permalink
    12 Fevereiro, 2013 20:19

    Há que belos tempos em que se eliminavam os jornais fássistas!
    “Declaramos que o socialismo não se fez para que se atinjam tiragens “records” do jornal, sem que se transformem o trabalho e as condições em que o mesmo é efectuado.
    Declaramos que na informação são os trabalhadores que têm de poder determinar que o fruto do seu trabalho – o jornal – seja aplicado em realizações que dizem respeito à transformação do homem e da vida e não em objectivos belicistas dos políticos, em privilégio de minorias corruptas ou em exibicionismos partidários.
    Declaramos finalmente que a decisão da nossa luta partiu do nosso local de trabalho e subiu gradualmente até à centralização necessária na comissão coordenadora (e não controladora) de trabalhadores.
    Estamos solidários com todos os trabalhadores explorados e pobres de Portugal, que nas fábricas, nos campos, nos portos de pesca, nos serviços e nos transportes, lutam por uma revolução ao serviço dos trabalhadores e não ao serviço de meia dúzia de ambições de poder e de outras tantas traições aos soldados verdadeiramente revolucionários.
    Lisboa, 11 de Junho de 1975 ».
    Os grevistas da CP são bons mas não chegam aos calcanhares daquela gente iluminada, não lhes dá para parar as máquinas, desviar os carris, impedir as minorias corruptas e exibicionistas de circular nos comboios. Valha-me Marx.

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  85. und permalink
    12 Fevereiro, 2013 21:08

    é carnaval nã levamos a mal e amanhã há?

    comboio? ou greve?

    façam um site grevista nem que seja em branco e escurinho

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  86. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 21:15

    Javitudo

    Você é bom a inventar , mas faça ficção nao tente fazer falsificações.

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  87. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 21:33

    Javitudo
    Quem esteve por trás do caso republica foi o MRPP e outros grupos esquerdistas provavelmente alguns do seus elementos escrevem neste blog. O Mário Soares aproveitou o frete dos esquerdistas para lançar uma campanha contra o PCP, na velha esteira oportunista que sempre caracterizou Mário Soares e o PS.

    A velha calúnia

    Foi há quase 24 anos: a meio da Primavera de 75, os trabalhadores do «República», com participação dominante do sector gráfico, decidiram afastar a direcção e a administração do jornal e tomar nas suas próprias mãos a gestão editorial e administrativa do jornal. Embora talvez nem seja preciso fazê-lo aqui, convém lembrar que o «República» não era um jornal como os outros: ao longo de décadas, havia sido um sinal de unidade antifascista, uma barricada contra os efeitos do totalitarismo censório de vários graus que inundava o País de versões oficiais e oficiosas. O episódio, verdadeiramente histórico no quadro da Imprensa portuguesa, da compra de uma rotativa por subscrição pública em que participaram em comovente convergência cidadãos de todos os sectores que se opunham à ditadura, foi disso testemunho eloquente. Ora, a acusação determinante adiantada pelos trabalhadores do República contra a direcção era a de esta ter posto o jornal ao serviço do Partido Socialista e de exercer censura sobre textos que veiculavam opiniões de outros partidos à sua esquerda.

    Nesse mesmo dia, o protesto do Partido Socialista contra o acontecido disparou sob a forma de responsabilizarão do PCP, embora já então fosse possível, e até fácil, para quem acompanhara o processo de perto (e cinco dos jornalistas excluídos haviam sido eleitos há poucos dias como deputados pelo PS à Assembleia Constituinte), saber que a acusação era injusta. À tarde, uma manifestação convocado pelo Partido Socialista e encabeçado pelo dr. Mário Soares gritou diante das instalações do «República» um estribilho de sentido transparente: «O “República” é do Povo, não é de Moscovo!» Ora, nessa altura, já os militantes ou simpatizantes do PCP haviam saído do jornal na sua maioria, se é que alguns ainda por lá tinham ficado, designadamente na Redacção, expulsos de facto pela hostilidade permanente de que eram alvo e pela óbvia ameaça à manutenção do emprego (buscando neste caso, como era natural, posto de trabalho com maior estabilidade), quando não directamente despedidos quando o vínculo laboral o permitia. Nem é preciso ir mais longe: eu que o diga, colaborador diário com honras habituais de terceira página ao alto e impressão a normando, exilado semanas antes para urna página de menoríssimo destaque e impresso num itálico velho e já ratado, dispensado por fim por via telefónica, sumariamente, com invocação da vontade do dr. Raul Rego. E eu apenas era então um mero «compagnon de route», para usar uma fórmula habitual no dr. Mário Soares. Quer dizer: a caça às bruxas pêcêpistas, ou que o parecessem. havia sido eficaz para «Iimpar» o jornal, mas não o foi para impedir a acusação de terem sido os do PCP os responsáveis pelo «golpe» interno.

    Enquanto o País dorme

    A acusação veio sendo repetida ao longo de 24 anos, embora naturalmente sobretudo nos tempos mais próximos do ocorrido, e chegou a ser lançada também no estrangeiro. Entrou assim para a História, porventura ainda não escrita, mas decerto já inscrita na avaliação colectiva dos acontecimentos daquele ano, uma mistificação caluniosa que circulou como versão correcta avalizada por nomes de credibilidade geralmente aceite. Com excepções, porém. Quero designadamente registar a de Arons de Carvalho, longe ainda de ser secretário de Estado da Comunicação Social, redactor do «República» em 75, que há alguns anos, não muitos, com uma honradez infelizmente rara, deixou no «Diário de Notícias» um esclarecimento precioso: disse ele que o PCP não foi o desencadeador do chamado «Caso República» mas que, sendo ele em 75 o inimigo principal do PS na disputa política em tomo do rumo a seguir pela Revolução, sobre ele havia sido lançada a acusação. Este depoimento guardei-o por cautela numa pasta arrumada ao fundo de uma estante mas também e principalmente na memória, que é onde melhor ficam tesouros destes. Duvido, porém que muita gente tenha feito o mesmo, e a mentira repetida ao longo de todo este tempo terá ficado a valer como verdade. Porém. nos últimos dias do ano de 98, numa dessas madrugadas em que o país telespectador já está a dormir, a SIC transmitiu uma reportagem da jornalista francesa Ginette Laligne acerca de «O Caso República». Nela se provava, de várias formas mas sobretudo pela presença de Álvaro Belo Marques, o homem que aceitou assumir a liderança do movimento em questão e cujo nome surgiu no cabeçalho do jornal em substituição do de Raul Rego, que o «golpe» havia sido conduzido por trabalhadores afectos a áreas que se dizia situarem-se à esquerda do PCP e por isso eram designados globalmente por «extrema-esquerda». É mesmo de crer que a própria Ginette Lavigne. transparentemente tocada pelo «charme» de movimentos basistas que floresceram depois do 25 de Abril, seja ela própria uma saudosa da «extrema-esquerda», ou até uma sua actual adepta, o que não invalida a força dos testemunhos recolhidos e do depoimento que a própria reportagem é, bem pelo contrário.

    Assim ficou formal e totalmente desmentida uma velha calúnia, mais uma. Mas pela TV e a hora em que o país dormia. Talvez, quem sabe?, a sonhar com o euro.— Correia da Fonseca

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  88. 12 Fevereiro, 2013 21:36

    Rogerio,
    Se sou estupido como queres que te responda??? Sabes ou não o que foi a Sorefame e a Cometna na industria ferroviaria??? Podemos não ter sido pioneiro mas que eramos bons, como bons são os trabalhadores dos estaleiros de Viana que afinal vão encerrar. Sabes porque te dou estes exemplos??? Dou para que percebas que seja como for, as más politico/gestão nunca será da parte de quem faz greve, mas sim do lado de quem não a faz. Vou vender como comprei…Um dos administrador…dos estaleiros era medico. Queres melhor politica que esta ??? Como é obvio o cargo era politico.

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  89. Expatriado permalink
    12 Fevereiro, 2013 21:59

    Os marcianos andam muito inspirados e entusiasmados por aqui. Ate’ fazem propaganda para as supostas manifestaçoes “expontaneas” que, dizem, se avizinham.
    .
    O que eles nao sabem e’ que, muito possivelmente, haverao, no mesmo exacto momento, manifestaçoes doe prejudicados pelas greves selvagens marcianas.
    .
    Depois choram por terem apanhado no lombo……

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  90. javitudo permalink
    12 Fevereiro, 2013 23:07

    ó duarte, você é o máximo, vem com o correia da fonseca um comuna empedrenido para citar baboseiras sobre o atentado a um jornal como era a “República” em 1975!
    “Saborosa é a comida que se obtém com mentiras, mas depois dá areia na boca”.

    “Colunista do ‘Avante!’ defende o Muro de Berlim
    19 novembro 2007
    No artigo “Uma história no História , Correia da Fonseca refere que “ali nunca sequer foi aflorado que o Muro de Berlim foi o recurso possível para que um Estado internacionalmente reconhecido, a República Democrática Alemã, pudesse defender-se de uma permanente invasão ‘branca’ e de um constante fluxo de emigração ilegal”.
    O colunista do Avante!, jornal oficial do PCP, refere que, “é certo que a divisão da Alemanha em duas era especialmente penoso, sobretudo, no interior de Berlim, mas recorde-se que a Alemanha una ainda não tinha em 1961 (ou em 1945, data da divisão factual) um século de existência”.

    “Curiosas as declarações do secretário-geral do PCP na abertura do XIX Congresso do partido, em Almada. Lendo no entanto a proposta de resolução política que será votada nesta reunião magna dos comunistas, que países merecem elogios rasgados do partido que Jerónimo de Sousa lidera? Os do costume. Por exemplo, a República Popular da China do partido único, com todo o “pujante desenvolvimento das suas forças produtivas” – em contraste com o “marasmo japonês”. Com um ano de atraso, chora-se a “agressão à Líbia” que permitiu derrubar a velha ditadura de Kadhafi, vigente durante 42 anos. Os comunistas saem em defesa da criminosa dinastia de Assad, que oprime há quatro décadas o seu povo, denunciando a “gigantesca campanha de desinformação, desestabilização e agressão à Síria”. E do odioso regime teocrático implantado em 1979 em Teerão, vociferando contra “as provocações e a escalada belicista contra o Irão”. Vergastam a “contra-ofensiva do imperialismo” em Cuba, país dominado há 54 anos pela família Castro, sempre pronta a asfixiar as mais tímidas manifestações de reformismo interno. Não esquecem entretanto uma palavra solidária à tirania norte-coreana, lamentando aquilo a que chamam “provocações à República Popular Democrática da Coreia”.
    Entoam hossanas em louvor muito especial dos cinco países ainda governados por comunistas que restam no globo, concedendo-lhes o nobre título de nações “resistentes”: “No quadro da resistência ao domínio hegemónico do imperialismo, assumem particular relevo no plano internacional vários países (China, RPD da Coreia, Cuba, Laos e Vietname) que, não se integrando no sistema capitalista, constituem objectivamente um factor de contenção dos seus propósitos de domínio planetário.”
    Países que não respeitam os mais elementares direitos democráticos e cujos regimes ditatoriais, somados, totalizam 258 anos”.
    Valha-me Marx! O duarte perde tempo em enganar as pessoas, vá para outra freguesia que aqui quase todos sabem ler e escrever.

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  91. tric permalink
    12 Fevereiro, 2013 23:24

    Inacreditável, o partido que se diz democrata cristão, prepara-se para apoiar o “mata-padres” Carlos Abreu Amorim à Cãmara Municipal de Gaia… conhecido por ser o representante da amizade Israel-Portugal na Assembleia da Républica e promover a “beatificação republicana” do Judeu que andou a perseguir a Cristandade na Cidade Porto e arredores durante a I-Republica…Inacreditável !! Luís Filipe Menezes, quer que todas a crianças Porto aprendam hebreu…o “mata-padres” em Gaia e o “alfabetizador hebraico” no Porto…Inacreditável o que se está a passar em Gaia e no Porto…as forças armadas cristãs devem colocar um ponto final a estas brincadeiras judaicas…depois Lisboa…agora o Porto…quanto mais depressa as Mais Altas Hierarquias Militares Cristãs derem um murro na mesa perante tais movimentações judaicas, melhor…é Inacreditável…o CDS deve deixar de enganar os seus militantes e afirmar-se como partido judaico…tal como o PSD…numa região cristã, o PSD+CDS apoiam os Judeus para liderarem o poder politico da região norte…PSD+CDS…que Judearias!!!! Impressionante…CAA, o “mata-padres” até já tem o apoio do “partido democrático cristão”….”Portugal” é mesmo uma Judearia!!!! que Lixeira a que este país chegou…promove-se o hebraico enquanto se destrói a latinidade da língua portuguesa…que podridão este país se tornou…
    .

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  92. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 23:28

    Javitudo

    Fica-lhe bem defender a maçonaria socialista de Rego e Cia que dominavam o jornal Republica na altura. Quando se trata de anticomunismo, todos os oportunistas se juntam

    Certamente que neste Blog quase todos sabem ler e escrever. Pensar e raciocinar é que é mais difícil.
    Certamente que o Duarte incomoda, mas se quer ter um blog de apaniguados e cordeiros mansos diga aos seus proprietários para fechar a caixa de comentários.

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  93. Duarte permalink
    12 Fevereiro, 2013 23:51

    Quando um jornal se torna o protagonista da luta política
    Publicado em 2005-05-19
    JOÃO MESQUITA TEXTOS

    0 0 0
    Passa das cinco da manhã de 20 de Maio de 1975 e uma chuva miudinha cai dos céus de Lisboa. Quase 200 trabalhadores do vespertino “República” são evacuados, por forças militares, das instalações do jornal, à Rua da Misericórdia, imediatamente seladas. Uns são delirantemente ovacionados, mas a maioria é transportada em “Berliets” do Exército e apupada pelo que resta da concentração promovida pelo PS, desde a tarde da véspera. Termina, assim, o mais “quente” episódio do que ficou conhecido como o “caso República” – um longo conflito entre adeptos e opositores da Direcção, até aí liderada pelo socialista Raul Rego, peça maior do confronto mais vasto entre a legalidade institucional e a legalidade revolucionária que então se vive no país.

    Dia 19 de Maio, segunda-feira. Pela manhãzinha, a Comissão Coordenadora de Trabalhadores (CCT) do “República”, onde os operários gráficos estão em maioria, pede uma reunião aos responsáveis editoriais do jornal. Raul Rego é o director, tendo Vítor Direito, que muitos anos mais tarde liderará o “Correio da Manhã”, como adjunto. Outra destacada figura do PS, João Gomes, chefia a Redacção e Rui Camacho é o “número dois”.

    Os quatro colocam como única condição para a realização do encontro a presença do administrador Gustavo Soromenho, outra personalidade grada do partido da rosa. Uma vez aceite, o grupo é confrontado com a exigência de demissão da Direcção e da chefia do vespertino, fundado em 15 de Janeiro de 1911, por António José de Almeida. Exigência recusada em nome do artigo da recém-aprovada Lei de Imprensa, que comete aos directores, uma vez obtido voto favorável do Conselho de Redacção, a competência exclusiva para decidir a orientação editorial.

    De todo o modo, Rego convoca os 22 jornalistas da casa para darem a sua opinião. Apenas dois não corroboram a sua ideia Carlos Albino Guerreiro, actual redactor do “Diário de Notícias”, e Edmundo Perdiz. Ambos são conotados com a chamada Extrema-Esquerda.

    Serve de pouco a iniciativa da Direcção. Pouco depois das 11 e meia, a CCT distribui um comunicado, onde informa que, “baseando-se nos plenos poderes que lhe foram conferidos” numa reunião geral de trabalhadores, realizada a 2 de Maio, suspende do exercício de funções a Direcção e a chefia, nomeando director-interino “o camarada Álvaro Belo Marques”, até então director comercial da Editorial “República”. O texto é suportado pela assinatura de 93 funcionários.

    Ao princípio da tarde, como de costume, o jornal sai para a rua, com o nome de Belo Marques no cabeçalho e um editorial onde se acusam os demitidos, entre outras malfeitorias, de estar a partidarizar o jornal em favor do PS.

    Uma edição que os socialistas consideram “pirata”. O ex-chefe de Redacção João Gomes declara mesmo ao “Jornal Novo”, poucos dias depois “Não é um qualquer Belo Marques que possui autoridade moral e política para substutuir uma pessoa com a autoridade moral e política de Raul Rego”.

    Em todo o caso, a maioria da Redacção também tem direito a dizer de sua justiça, nas páginas do jornal. Mas, quando este chega às bancas, já o PS está a convocar uma concentração para a porta do “República”, às 18 horas.

    “Não se pode ignorar a vontade popular!”; “Este jornal não é do Cunhal!” e “República é do povo, não é de Moscovo” são algumas das palavras de ordem mais entoadas na manifestação, em que participam quase todos os dirigentes do PS, com Mário Soares à cabeça.

    Pelas sete e meia da tarde – com a maioria dos trabalhadores a sentir-se sitiada e a Redacção a afirmar-se sequestrada -, chegam ao local as primeiras forças militares. Já noite alta, é a vez do ministro da Comunicação Social, Correia Jesuíno, tido por próximo do PCP, e do director-geral de informação, Rui Montez. Conversações e mais conversações. Ambos os lados se mantêm, no entanto, irredutíveis.

    Os trabalhadores são evacuados e as instalações seladas, como a Administração do jornal exigia, desde que perdera o controlo dos acontecimentos. Os últimos “resistentes” da manifestação convocada pelo PS abandonam a Rua da Misericórdia. A 20 de Maio de 75, dia em que completaria 64 anos de vida, o “República” já não sai para a rua.

    Deputado do PS

    Fundador do PS, começa a colaborar no “República” em 1973, como responsável pelo suplemento político “Encontro”, que se publica às quartas-feiras. No início do Verão do ano seguinte, ingressa nos quadros, onde se mantém até 19 de Maio de 75, sempre ao lado da direcção de Raul Rego.

    Olha para o conflito de há 30 anos como algo de “inimaginável” hoje, em que “o que se discute é a relação dos conselhos de Redacção com os directores dos jornais e não a possibilidade de estes serem nomeados pelo conjunto dos trabalhadores”. Ainda assim, classifica o processo de “interessante” e continua a considerar que o PS “agiu bem” “Provocou uma clarificação da situação política, que era de revolução permanente, acelerando as condições para o 25 de Novembro”. Já tem mais dúvidas sobre o papel desempenhado pelo PCP: “Não tenho a certeza sobre se foi o motor do caso ou um mero instigador da acção da Extrema-Esquerda. Admito, aliás, que houvesse divisões internas acerca de qual deveria ser a sua estratégia”.

    De resto, o secretário de Estado da Comunicação Social no tempo de Guterres lembra-se de ter sido no “República” que aprendeu a escrever à máquina e a repercussão internacional do conflito. Ah! E recorda-se de que Mário Soares colaborava no jornal, antes do 25 de Abril e a

    partir de Paris, sob o pseudónimo de… “Clain d’Estaing”.

    Jornalista

    Inicia a sua colaboração no “República” em finais de 72, entrando para a secção de Desporto em meados do ano seguinte. O 25 de Abril de 74 apanha-o na Polícia Militar, de onde escreve uma carta a Otelo Saraiva de Carvalho, considerando que o seu “contributo para a revolução” será maior no jornal. Após o 19 de Maio de 75, já militante da UDP, coordenará a nova comissão de trabalhadores da empresa.

    Ainda hoje sustenta que o que passou foi “um golpe objectivo do PS, para arranjar um pretexto visível para a sua luta contra o PCP. Como percebeu, desde cedo, que ia perder, achou que era melhor sair, criando assim um facto político. Lá que foi uma jogada de mestre, do ponto de vista da táctica política, isso foi. Basta ver a repercussão internacional do caso”.

    E o papel do PCP? “O PCP não teve nada a ver com aquilo. Se tivesse, provavelmente o jornal tinha durado mais tempo. Se alguém ali tinha influência era a UDP e outras correntes de Extrema-Esquerda. Mas não havia intenção de tomar o Poder lá dentro. A intransigência do PS é que foi total”, insiste o actual editor da revista “Epicur”, que lamenta ter-se desperdiçado, assim, “a possibilidade de fazer um jornal moderno, de Esquerda”. E que se lembra bem da defesa armada das instalações pelas Brigadas Revolucionárias, ou da visita de personalidades ilustres, como Daniel Cohn-Bendit, figura de proa do Maio de 68 francês.

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  94. javitudo permalink
    13 Fevereiro, 2013 00:07

    Ó duarte, isto aqui não se fecham comentários nenhuns, isto não é a URSS onde só circulava o Pravda e pouco mais.
    Você não incomoda, conspurca, mas a realidade é como a chuva, acaba por limpar naturalmente os desatinos.
    E não se fie muito nos cordeiros mansos. Pode vê-los bravos nos momentos críticos.
    De qualquer modo, é melhor ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos.
    “Bem- Aventurados os Mansos, (Brandos) porque eles possuirão a Terra.” Mateus, V.4)

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  95. Portela Menos 1 permalink
    13 Fevereiro, 2013 00:18

    “E não se fie muito nos cordeiros mansos. Pode vê-los bravos nos momentos críticos.”
    ops! já não é a primeira ameaça de Javitudo escrita na caixa de comentários do Blasfémias! Será no Campo Pequeno?

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  96. tric permalink
    13 Fevereiro, 2013 00:26

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  97. Duarte permalink
    13 Fevereiro, 2013 00:35

    Javitudo

    Você tem uma obsessão doentia com os comunistas e com a URSS que já não existe.
    A discussão era sobre o caso republica . Você faz lembrar o provinciano Salazar do que dizia quem não está com a nação esta contra a nação. A sua mente esta conspurcada com essa ideologia e não consegue distinguir o certo do errado, o justo do injusto, a mentira da verdade.
    Como não consegue argumentar sobre um caso concreto em apreço, desata a falar da Coreia e da China e de Cuba .

    Mas pronto , ficamos a saber que defende a maçonaria socialista e a liberdade de imprensa praticada por um jornal totalmente dirigido e orientado pelo Mário Soares e companhia.
    Estamos sempre a ser surpreendidos.

    “É a mentira e não a verdade que prevalece na terra.”Fonte – Jeremias 9,2Autor – Textos Bíblicos

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  98. Duarte permalink
    13 Fevereiro, 2013 00:43

    Informação importante aos cangalheiros de serviço 24h neste blogue

    O Homem que ja morreu 50 vezes deu uma entrevista

    Fidel Castro dá uma rara entrevista e queixa-se da velhice
    PÚBLICO 12/02/2013 – 18:36
    O antigo Presidente cubano, de 86 anos, diz que tem problemas num joelho e vê mal. E agradeceu a quem lhe construiu uma entrada sem escadas.

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  99. tric permalink
    13 Fevereiro, 2013 01:01

    Portugal deve começar por Portugal…
    .

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  100. Expatriado permalink
    13 Fevereiro, 2013 01:59

    Anda por aqui um marciano que me faz lembrar um outro marciano que fazia o mesmo papel nos comentarios do antigo Expresso online e que tinha o nick de “Kalimero”.
    .
    Se nao e’ o mesmo, imita muito bem!!! Ou andou na mesma “escola”…….

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  101. Tiradentes permalink
    13 Fevereiro, 2013 08:47

    Perceberam bem?
    Quem relembra a história ainda que recente está a falar de coisas que já não existem.
    Só um verdadeiro “socialista” (eufemismo) pode e deve usar a história para lembrar e ensinar.
    Quem contraponha a um verdadeiro “socialista” tem no mínimo uma obsessão , primeiro estágio para uma doença mental supostamente a ser tratado numa futura clínica.
    Qualquer outra ideologia conspurca todos os valores básicos. Aliás duvido que houvessem valores antes deles.
    Certo e errado nem na matemática pura se ela não for “socialista”. Justo ou injusto só é possível no mesmo estádio de pensamento. Verdade? só a materialista-dialéctica.
    Falar do passado é falar de coisas que não existem (URSS), falar de Salazar é falar de cosas que existem.
    Falar da China e da Coreia do Norte são coisas dos outros, devemos é só falar do Vaticano e do Chile que são coisas muito nossas.
    Os cruzados serão sempre cruzados, homens de fé (crenças) inabaláveis, porque são donos da verdade sejam religiosas ou políticas combatidas por todos os meios sejam espadas, Kalash ou teclados (cronologicamente).
    Extermine-se os infiéis….

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  102. Tiro ao Alvo permalink
    13 Fevereiro, 2013 09:14

    Ontem escrevi aqui que “É um crime dar ouvidos aos Duartes & Cª.”, mas não quiseram atender ao meu pedido e, por isso, aqueles comparsas habilidosos, conseguiram desviar a conversa sobre a greve da CP para os terrenos onde se mantêm atolados até ao pescoço. E daí o meu renovado apelo: não lhes passem cartão, para ver se eles vão pregar para outra freguesia.

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  103. Duarte permalink
    13 Fevereiro, 2013 16:20

    Bem podem tirar o “cavalinho da chuva”

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  104. Basto_eu permalink
    13 Fevereiro, 2013 16:54

    “Camarada médico precisamos de um doutor nas milícias e fuzilamos desertores”!…in Doutor Jivago.

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  105. Rosário Esteves permalink
    14 Fevereiro, 2013 00:13

    A greve e um direito que nao pode degenerar em falta de desconsideração pelos utentes da Cp um tribunal arbitral decreta serviços mínimos e não existe informação previa dos horário que vão ser efectuados ao longo do dia 12-02. Esta desconsideração leva os utentes a contabilizar os dias que ficam sem transportes o que os impede de proceder ao trabalho para o seu “ganha-pão”. Então e de justiça que se faca acerto aos dias que pagamos transportes e não usufruímos e que se faca um acerto de contas ao mês de Dezembro de 2013 EM QUE NINGUÉM PAGE OS TÍTULOS DE TRANSPORTE DURANTE ESSE MÊS E EM MASSA

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  106. Expatriado permalink
    14 Fevereiro, 2013 01:37

    Um documentario feito por russos e com material dos arquivos oficiais marcianos.
    .

    .
    Certamente que os marcianos ca’ do burgo vao gostar de ver parte da sua Historia….
    .
    A proposito de documentarios historicos. Quando vao fazer um com os documentos surripriados aos arquivos da PIDE/DGS e enviados para Moscovo pelo sumo-marciano?

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  107. João Pimentel Ferreira permalink
    6 Março, 2013 14:22

    O manifesteo já está a circular pelas estações ferroviárias
    CP: MANIFESTO ANTI-GREVE
    http://www.veraveritas.eu/2013/03/cp-manifesto-anti-greve.html

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