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“E tu, onde estavas no 25 de Abril?”

25 Abril, 2013

Eu estava dentro de um útero. Curiosamente, como viria a nascer em Outubro, teria à volta de 12 semanas no 25 de Abril, o que daria à minha mãe – houvesse Lei da interrupção voluntária da gravidez – o poder de decidir se eu era ou não era; portanto, se estava ou não em algum sítio. É muito confuso: quem sabe, nessas circunstâncias legais, se eu chegaria alguma vez a ser? E se não chegasse, teria alguma vez sequer ter sido? Não vou perguntar à minha mãe: correria o risco de desenvolver mais um estigma, a acrescer aos que já tenho, como o de ser caracterizado como “um direitolas”.
 
“Um direitolas” é um ser, como se sabe, e por definição dos inventores do termo, uma coisa que repudia o 25 de Abril – o que é muito aborrecido porque não é o meu caso. Torna-se enfadonho tentar explicar aos que afirmam desejar derrubar preconceitos, que muito frequentemente eles próprios me preconceitizam(*). Por outro lado, quem sou eu para repudiar etiquetas que me colocam? Tatuem-me lá a coisa no pulso e siga-se para bingo: é que também tenho a desfaçatez de considerar que um dos importantes intervenientes para o fim do Estado Novo é deliberadamente omitido na discussão sobre o 25 de Abril – emigrantes de meios rurais.
 
Prosperidade. Muitos, nos anos 60 e 70 do século passado, rumaram com valises, da napa ao cartão, para as Franças, Bélgicas, Alemanhas, Luxemburgos, Suíças e outros, em busca de prosperidade. Sem Ryanairs ou Schengans, sem apoios fora do núcleo familiar ou da sua comunidade. Acreditem que não existia um “Gabinete de Apoio Estatal à Pessoa Humana em Busca de Uma Saída Profissional Institucionalizada”, era mesmo graças ao que alguns poderiam chamar de caridadezinha. O que lá encontraram, nessas Franças e afins, exportaram de forma inconsciente para a psique de uma nação: oportunidade de trabalho e pertença a um mundo além fronteiras, não isolado, não orgulhosamente sós, muito mais orgânico, mais livre, mais próspero. Um mundo com problemas, problemas enfrentáveis, problemas ultrapassáveis com esforço e determinação pessoal para a conceptualização de sucesso individual. Sobretudo, e sem pensarem no assunto, sem desenharem uma estratégia ou recorrerem a uma política ministerial ou agenda, iniciaram uma revolução: povão a viajar por esta Europa fora.
 
O 25 de Abril ocorreria em qualquer data, com ou sem tanques, com ou sem cravos. Era uma questão de tempo. Muitos falarão – e bem – do papel essencial da Guerra Colonial. Leiam e ouçam-os com atenção: muitos explicarão isso melhor que eu. Eu falo hoje para os pequeninos, já que uma característica do “direitolas”, pelo que percebo, é o populismo rural; não quero desapontar já no primeiro post.
 
Os emigrantes desempenharam um papel passivo, mas de grande importância. Todos conhecemos ou temos familiares que foram (ou são) emigrantes dos anos 60 e 70. Todos recordamos a época áurea dos meses de Agosto, os melodramáticos anos 80, cravejados de emigrantes divididos entre a ingénua ostentação de carros “bomba” e uma imagem do mundo que parecia tardar a Portugal, mesmo anos após o 25 de Novembro. Arraiais, mais ou menos proto-pimba, com odor a fritos e a promessa de regresso num dia longínquo, isto enquanto depositavam poupanças na Caixa Geral de Depósitos.
 
Os humanos – termo não “direitolas” seria “a pessoa humana” – buscam a prosperidade, anseiam-a. O 25 de Abril representou uma promessa, a de liberdade e prosperidade sucessivamente adiada. Adiada no singular: as duas estão demasiado interligadas, não podem ser separadas. Prosperidade implica liberdade; liberdade é o único caminho para a prosperidade. Por tudo isto, o 25 de Abril foi apetecível para a trupe revolucionária de filiações mais ou menos sino-soviéticas, mais ou menos dispostas a tornarem-se os depositários dessa liberdade. Muitos ainda aí andam, agora institucionalizados, conformados ao darwinismo político.
 
Para mim e para muitos portugueses nascidos em 1974, o 25 de Abril celebra um folclore libertador, a génese anunciada da mitologia democrática de um novo regime. Inversamente, o 25 de Novembro não é romântico: é a promessa de liberdade propriamente dita, a concretização mais ou menos conseguida da mitologia, a sua materialização pragmática. Pode festejar-se o 25 de Abril. Aliás, deve festejar-se: no dia 25 ainda não explodiam bombas nos sítios dos inconvenientes, ainda não se expropriava propriedade privada, ainda não se desenhava o país a régua, ainda não havia reforma agrária, ainda não se invertera o insulto “facholas“. O dia 25 foi a festa. A mitologia não pertence à esquerda ou à direita; por definição, pertence a todos. Rejubilemos, pois!
 
É dia de cravos, dois ou três foguetes, um discurso e umas cervejas com os “pás” do bairro. Podemos usar a data para recordarmos o que é uma revolução: a substituição de sangue, suor e lágrimas por mais sangue, suor e lágrimas. Devemos celebrar o emigrante: o português que não esteve com tretas e criou um pouco de Portugal onde ele não existia, sem cravos nem tanques, sem discursos enfadonhos ou indultos a bombistas. Depois de toda esta festa, devemos festejar o 25 de Novembro. Esta sim, festa com toda a pompa e circunstância, com cantigas de louvor ou até com os palavrões que quisermos; com blasfémias ou reverências; com salamaleques ou bonecos; com crítica e contestação fundamentada ou com “troika fora daqui, qu’eu é que tenho razão“. Porque graças a esse dia, ali, no taciturno Outono de 1975, conquistaram-nos verdadeiramente o direito de fazermos o que nos apetece, para o bem e para o mal. Este texto foi mesmo escrito ao abrigo do 25 de Novembro.
 
Já repararam, hoje em dia, que não faltam vozes do regime sugerindo saída do euro, exigindo o fim da austeridade, culpando líderes e povos estrangeiros, ansiando a hiper-inflação que os sustentará, como agentes regimentados supra-povo que são; este irónico deslize ao situacionismo do antigo regime, exigindo encarceramento ao “orgulhosamente sós” materializado nos “nós não somos a Alemanha” e “que se lixe a Troika”, é o ADN fascista que se refugia nos bradares aos “princípios de Abril”. Não emigrem. Não produzam. Não lutem, não olhem o espelho. Não “batam punho” – “eles” têm que nos resolver isto. Sempre o “eles” e sempre o “nós” passivo, inocente; sempre o “o mundo está a oprimir-me”; sempre o “dêem-nos as nossas vidas”. A terminologia imperialista, bélica, orgulhosa, nacionalista, socializante, desesperadamente oca. A inverdade. O newspeak orwelliano, a narrativa.
 
Afinal devo ser mesmo um “direitolas”: aceitei com muita honra o amável convite deste grupo de pessoas que escrevem num espaço de liberdade e estou agradecido pela oportunidade. Um não-”direitolas” nunca agradece: tira e usufrui o que considera seu por direito. Pior ainda, escrevi um texto que vos convida a celebrarem a mitologia do 25 de Abril, que como mitologia, se assemelha à festa nada laica da Natividade regimental, o quasi-milagre do caminho socializante em preâmbulo constitutivo.
 
Hoje, em dia de celebração, os meus foguetes são atirados para que se avance com a verdadeira (r)evolução, aquela que consiste em terminar a revolução que dura há exactamente 39 anos. Estou pronto, como qualquer “direitolas”, para o 26 de Abril.
 


(*) preconceitinizar: não é um termo menos válido que direitolas.

97 comentários leave one →
  1. 25 Abril, 2013 00:54

    Welcome to the dark side.

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  2. 25 Abril, 2013 00:59

    Lord Sith? 🙂

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  3. 25 Abril, 2013 01:15

    O nosso benjamim sabe ser (r)evolucionário.

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  4. 25 Abril, 2013 01:17

    Gostei do estilo, ainda que algo extenso para o suporte.
    Já agora, o que melhor recordo do tempo logo a seguir ao 25 Dabril, foram aquelas “bananas” que os retornados traziam que custavam 250 escudos. Tinham o tamanho de uma banana e era liamba em bruto envolta em folhas largas não sei de que planta, amarrada com um cordel. Alguns ofereciam um livro de mortalhas “Conquistador”.
    Ainda hoje, quando me chega ao nariz aquele fumo, digo que cheira a Abril.

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  5. Cardoso permalink
    25 Abril, 2013 01:28

    Estou para ver se mantém o estilo neo-quasi-proto-pornográfico que tinha no macambúzio. Esperemos que sim! Grande contratação!

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  6. vitorcunha permalink*
    25 Abril, 2013 01:33

    Obrigado a todos. Não se queixem da extensão do texto: é muito mais curto que os discursos que (não) vão ouvir hoje.

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    • 1berto permalink
      26 Abril, 2013 00:16

      Numa coisa concordo consigo: o 25 de Abril poderia ter acontecido em qualquer altura, o problema é que em 1974 já foi tarde demais. 20 anos antes e possívelmente muita desgraça teria sido poupada como a guerra colonial e a emigração a salto. Como é um “filho do 25 de Abril” não sente da mesma maneira a situação actual como sente alguém que viveu o fascismo até aos 20 anos como eu. Daí estender-se num longo texto para justificar a sua condição de direitolas sem justificar nada. Esta data é tão sua como minha, é de todos que acreditaram e ainda acreditam, não é nem nunca será dos actuais governantes e seus derivados.
      Não vou nessa cantiga da monopolização do 25 de Abril pela esquerda. Isso são cantigas da direita com vergonha de comemorar a data, e você não me parece desses. Mas pronto, se é um direitolas eu sou um esquerdalho.
      Bem vindo e espero bons textos seus que este blog anda muito por baixo.

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    • Pedro permalink
      26 Abril, 2013 12:02

      De nada, Vítor, eu fiquei fã. Mas não se envaideça, ninguém lhe chama direitolas, é só demasiado novo para saber certas coisas. Por exemplo, já havia abortos antes de 1974, e bastantes, alguém deveria explicar-lhe isto. E a emigração não era esse romantismo todo, parece que está a escrever um épico, homem: “O que lá encontraram, nessas Franças e afins, exportaram de forma inconsciente para a psique de uma nação: oportunidade de trabalho e pertença a um mundo além fronteiras, não isolado, não orgulhosamente sós, muito mais orgânico, mais livre, mais próspero.” Caramba, isto nem o Dantas e merece ser musicado, com orquestra sinfónica e coro. Estou a imaginar aquela malta que passava a pé os Pirinéus, de olhos no infinito, a recitar aquilo. Estraga é o efeito mais ou menos galhofeiro e sarcástico que acho que queria dar à coisa. Acerte lá o tom, com uma coisa mais à direita moderna, ou o caneco.

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  7. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2013 01:41

    (…) Hoje, em dia de celebração, os meus foguetes são atirados para que se avance com a verdadeira (r)evolução, aquela que consiste em terminar a revolução que dura há exactamente 39 anos. Estou pronto, como qualquer “direitolas”, para o 26 de Abril.(…)
    .
    vitorcunha,
    tenho um filho com a tua idade e está sempre a culpar-me de termos feito uma revoluçãozinha de 18 meses, ié, o puto está pronto, como qualquer “esquerdista” que se preze, a continuar para além de novembro…

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  8. 25 Abril, 2013 02:07

    “Estou pronto, como qualquer “direitolas”, para o 26 de Abril.”
    É pena mas o 26 de Abril passou há 39 anos.

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  9. 25 Abril, 2013 02:35

    Vítor Cunha,
    Bem-vindo.
    O seu liberalismo proto-conservador, que respeito (se escrever contra este governo pode ser incomodado com um convite para o integrar), tem de “bater muito punho” (nada terá a ver com a sua idade) para aceitar –se quiser–, perceber –talvez– e admitir –não está obrigado– os resultados positivos para o país e as pessoas post 25 de Abril de 1974.

    Este seu primeiro post é escorreito, linear, embora só pontualmente concorde com algumas das suas conclusões.

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  10. Pffff ! permalink
    25 Abril, 2013 03:17

    Que pena , não ter sido mobilizado para a Guiné…. e não ter ficado, cala-te boca !

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    • R. Cardoso permalink
      25 Abril, 2013 18:43

      Se tivesse lá batido com os costados hoje era um miudo atinadinho…

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  11. Expatriado permalink
    25 Abril, 2013 03:18

    Prevejo que Vitor Cunha vai aliviar a “pressao” que a marcianada poe na Helena Matos….. Um dos “timoneiros” da nave extra-terrestre ja’ deu o mote ali em cima.
    .
    Mas talvez nao seja hoje. Andam com a bexiga cheia para nao perderem a ….. de mijo neste dia “santo”…..

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    • neotonto permalink
      25 Abril, 2013 06:58

      O único Vítor Cunha significativo que o Google me dá é o Vítor Cunha… Rego.

      Falamos daquele que abriu o telao do A-Blasfemias de um 25 de abril…

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  12. 25 Abril, 2013 07:56

    Gostei. Muito.

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  13. @!@ permalink
    25 Abril, 2013 08:37

    Direitola… direitola…. não sei porquê mas fez-me lembrar o Mourinho ali na Alemanha. É caso para dizer “direi tola”.

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  14. @!@ permalink
    25 Abril, 2013 08:38

    Direi ainda mais: muita parra pouca uva.

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  15. PiErre permalink
    25 Abril, 2013 08:42

    Não vi nada de especial. A pieguice continua.

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  16. Tiro ao Alvo permalink
    25 Abril, 2013 09:02

    Aquele adesivo na boa é para me calar? Estão bem enganados…
    Bem-vindo seja o Cunha!

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    • Tiro ao Alvo permalink
      25 Abril, 2013 09:08

      Não é na boa, é na “boca” do boneco, entenda-se.

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  17. Fernando S permalink
    25 Abril, 2013 09:04

    Coisa boa do 25 de Abril, confirmada e recentrada no 25 de Novembro : a democracia politica.
    Coisa péssima : a mentalidade dos direitos sem deveres !

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  18. Tiradentes permalink
    25 Abril, 2013 09:15

    Deve haver alguma razão específica inerente ao próprio quando apenas usa a memória olfactiva (coisa horrível a memória) para lembrar dos seus conterrâneos idos e vindos importadores de bananas.
    Seduzido pelo cheiro das mesmas até hoje?

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  19. 25 Abril, 2013 09:27

    “…que como mitologia, se assemelha à festa nada laica da Natividade regimental”
    E, se considerarmos o período que se estende até ao 1º de maio, não é exagero falar-se da semana santa regimental.

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  20. 25 Abril, 2013 09:43

    Salvé ó “direitolas” 😉

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  21. 25 Abril, 2013 09:46

    Como outro já disse um blog não é um romance e textos destes só se lêm por metade.
    No que li sei que o senhor (que não conhecia de lado nenhum) é do Norte.
    Adivinhem como descobri.

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  22. 25 Abril, 2013 09:48

    \o/

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  23. Trinta e três permalink
    25 Abril, 2013 11:03

    Sangue novo no Blasfémias. Ainda bem. Tudo se estava a assemelhar muito, ao discurso de uma Cecília não sei o quê, que acabei de ouvir vintedecincoabrilando pelo emblema do CDS. Chato! Com essa direita não vamos a parte alguma.

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  24. Pffff ! permalink
    25 Abril, 2013 11:06

    Trinta e nove anos depois ainda conseguimos, pelo menos, que não haja presos políticos mas já conseguimos que haja um político preso e isso pode ser um bom exemplo para o futuro. Não sei é se teríamos prisões para todos os que andam a roubar o país e os portugueses.
    E Viva o 25/4.

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  25. Duarte permalink
    25 Abril, 2013 11:09

    O Cunha está é pronto para o 24 de Abril. Tanta azia !

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  26. gastão permalink
    25 Abril, 2013 11:33

    De facto o sr. não desapontou, é mais um da “seita” que acha que só ele é que trabalha e que os outros (a esquerdalhada) estão à “espera que lhes resolvam o problema”, e que blá blá blá o “sucesso individual” (eu, eu, eu). As minha saudações revolucionárias aos promotores da “revolução tranquila”.

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  27. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2013 12:15

    PR na AR: um discurso de facção, um discurso inacreditável de um presidente que desvalorizou futuras eleiçoes, numa palavra, um discurso de um presidente do governo e nao dos Portugueses.

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  28. pedro permalink
    25 Abril, 2013 12:26

    no dia 25 de Abril de 2013 ,estou de acordo com o Portela -1. Realmente este governo é de iniciativa presidencial ,como tal, a partir de agora vou atacar o sr Presidente, pois o sr Passos é um mero ajudante!Atenção não é mau de todo ,pois o sr Passos é incompetente e o nosso regime passou a presidencialista ,eu até concordo,mas reconheço que não é constitucional .

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  29. 25 Abril, 2013 12:32

    O que saúdo neste Cunha é o sentido de humor que fumega do que escreve. E disso ainda não havia na ementa desta tasca.
    Agora se é direitolas, direitonto, esquerdalho ou jacobino, estou-me nas tintas.

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  30. pedro permalink
    25 Abril, 2013 12:39

    Sobre o artigo do Vítor Cunha : gostei, mas um pouco enfadonho.

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  31. trill permalink
    25 Abril, 2013 12:40

    (tb) n foi para isto que se fez o 25 de abril:
    .
    “Igreja mantém no activo padres denunciados por abusos sexuais”

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  32. Tiradentes permalink
    25 Abril, 2013 12:45

    (tb) n foi para isto que se fez o 25 de abril
    sociedade mantém no activo pais pedofilos (95% dos casos que são intra-familiares)
    da estupidez ao ridiculo o caminho é curto

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  33. Duarte permalink
    25 Abril, 2013 12:49

    A múmia de Belém a segurar a matilha e a dizer aos portugueses que a democracia acabou , nao vale a pena votar . Isto no 25de Abril.

    Um canalha a incluir na matilha, para memória futura.

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  34. Basto_eu permalink
    25 Abril, 2013 12:53

    25 de abril sempre. Este, não queremos outro. Temos é que adotá-lo e adaptá-lo aos tempos modernos. Que raio de mania esta que o 25 de abril pertence só às esquerdas.

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  35. trill permalink
    25 Abril, 2013 12:58

    sem dúvida, aliás se justiça houvesse (para além da “justiça” que defende a aposentação do Jardim Gonçalves e penhora os salários pequenos), as penalizações seriam bem mais radicais:
    .
    “(tb) n foi para isto que se fez o 25 de abril
    sociedade mantém no activo pais pedofilos (95% dos casos que são intra-familiares)”

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  36. trill permalink
    25 Abril, 2013 12:59

    tb o 25 de abril n foi feito para isto (normalmente são os profs que detetam os casos da pedofilia doméstica e outros crimes caseiros):
    .
    http://psicanalises.blogspot.pt/2013/04/uma-coreograa-sinistra-santana-castilho.html

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  37. Fernando S permalink
    25 Abril, 2013 13:06

    pedro : “Realmente este governo é de iniciativa presidencial …
    .
    Mas, de acordo com a Constituição, as eleições não são daqui a 2 anos ?!…
    Este governo não tem o apoio da maioria absoluta do Parlamento ?!…
    É verdade que a Constituição permite formalmente a um Presidente demitir um governo, mesmo com uma maioria no Parlamento. Mas não obriga.
    É também verdade que há um precedente : um Presidente de esquerda, Jorge Sampaio, que demitiu um governo de direita apesar deste ter maioria no Parlamento. Foi uma decisão parcial a favor do seu próprio campo politico. Um péssimo precedente !
    Que eu me lembre, em nenhum outro regime parlamentar e semi-presidencial, um Presidente tomou alguma vez a decisão unilateral de demitir um governo em funções com uma maioria comprovada no Parlamento.

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  38. Fernando S permalink
    25 Abril, 2013 13:13

    Uma grande parte dos que hoje se reclamam do “espirito” do “25 de Abril” são dos que menos prezam as liberdades individuais (para todos e não apenas para eles) e a democracia politica (que não seja “popular”) !

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    • pedro permalink
      25 Abril, 2013 13:23

      Não precisava de se colar tanto ,se o governo falhar ,perde margem de manobra . Considero a sua opinião também válida.

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      • Fernando S permalink
        25 Abril, 2013 13:43

        Também compreendo a sua preocupação.
        Mas não me parece que Cavaco Silva se tenha destacado por se “colar” ao actual governo …
        Penso que, tendo em conta a situação dificil do país, é desejavel que o Presidente mostre que não tenciona desestabilizar politicamente o governo em funções.
        Não é o Presidente que decide se um governo tem sucesso ou falha. São os eleitores, através dos seus representantes eleitos para o Parlamento.
        Acessoriamente, não nos esqueçamos que, embora seja o Presidente de todos os portugueses, Cavaco Silva foi eleito pela mesma maioria do governo em funções.

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  39. tric permalink
    25 Abril, 2013 13:20

    “O 25 de Abril ocorreria em qualquer data, com ou sem tanques, com ou sem cravos. Era uma questão de tempo.”
    .
    era uma questão de tempo…tal como é uma questão de tempo regressarmos ao espirito do modelo económico de Salazar e da geração de ouro que o acompanhou….

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    • pedro permalink
      25 Abril, 2013 13:40

      Aquela política já não é mais possível ,faltam as províncias ultramarinas.

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      • tric permalink
        25 Abril, 2013 22:47

        falta é estirpe da geração que acompanhou Salazar…isso é que falta!!! mas o que é que se pode esperar da estirpe que hoje controla o país…a estirpe judaica…nada!!!

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  40. tric permalink
    25 Abril, 2013 13:22

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  41. A C da Silveira permalink
    25 Abril, 2013 13:29

    A esquerda ficou píursa com o discurso do Cavaco. De que é que gostaram menos? foi quando ele disse que o aproveitamento politico que a esquerda, e principalmente o PS, fazem das dificuldades que os portugueses estão a passar é uma vergonha?
    Pela parte que me toca e como humilde comentador deste blog, seja benvindo Victor Cunha: a sua prosa é uma lufada de ar fresco.
    PS no dia 25 de Abril de1974 eu estava na tropa em Angola.

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  42. trill permalink
    25 Abril, 2013 13:31

    “Igreja mantém no activo padres denunciados por abusos sexuais”
    .
    só espero que estes padres criminosos no activo não tenham nomeado os seus protegidos para dar formação pessoal e moral nas escolas…

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  43. tric permalink
    25 Abril, 2013 13:46

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  44. Fernando S permalink
    25 Abril, 2013 13:55

    tric : “modelo económico de Salazar”
    .
    Salazar equilibrou as finanças publicas. Era preciso.
    Mas criou e perpetuou um modelo economico que “condicionou” (literalmente) o desenvolvimento do pais. E, em boa medida, graças a uma anacronica ditadura politica.
    Nao serve de modelo para o presente e para o futuro !!

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    • 25 Abril, 2013 15:00

      Eles insistem na mesma tecla.
      R.

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      • tric permalink
        25 Abril, 2013 22:39

        “Mas criou e perpetuou um modelo economico que “condicionou” (literalmente) o desenvolvimento do pais.”
        .
        nota-se…quando comparado com o modelo económico que a Europa e FMI´s nos “venderam”…

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  45. Joaquim Carreira Tap permalink
    25 Abril, 2013 14:08

    Conversa, naturalmente boa, apenas de boca, porque nem sempre para elaborá-la o coração ou o cérebro foram escutados. Tudo gente boa, mas pouco frutífera como a conversa. E se metêssemos mãos à obra, após uma reflexão, profunda mas não demorada, sobre o estado da nação e fizéssemos algo para alterar o estado das coisas?

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  46. Expatriado permalink
    25 Abril, 2013 14:29

    Entao a “revoluçao restauradora do 25A” marciana ainda nao começou?
    .
    O tempo esta’ a passar, pah, e amanha sera’ tarde……..

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  47. 25 Abril, 2013 14:48

    eu e todos os comentadores freaks (90% do total) saudamo-lo. a revolução está com a revolução.

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  48. rogeriosvaldo permalink
    25 Abril, 2013 14:54

    tal como é uma questão de tempo regressarmos ao espirito do modelo económico de Salazar
    Ainda estou para perceber o que é o “modelo económico de Salazar”. Se é o modelo “Estado Corporativo” não estou bem a ver qual a diferença entre o modelo atual.
    R.

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  49. JCA permalink
    25 Abril, 2013 15:04

    Não é indignação que isso é mais para ‘terapias coletivas para desabafar’, por exemplo manifs inconsequentes ou ‘grandes manifestações de injustiças e bla bla bla’ de megafone amplificado pelas televisões etc e tal. Nesta perspetiva o Bla baixou o nivel. Mas enfim, é a vida.
    .
    Deste 25 de Abril retiram-se 2 essenciais com importancia, um e o outro lado da moeda extremizados, ou mesmo fanáticamente ‘talibãs’:
    .
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    1) Jeronimo de Sousa ‘em Portugal empobrece-se a trabalhar’.
    Dito numa dialetica restrita ‘Trabalhadores/Capitalistas’ pôs o dedo na ferida supostamente inadvertidamente. De facto em termos libetos de ideologias em Poder, é verdade que os Empregados e Empregadores empobrecem a trabalhar. Até abrem ‘falencia’. Perdem tudo. Seja através da carga fiscal à força para defender os pobres, e cada vez há mais pobres empregados e empregadores, quer de supostos ‘erros’ dos em Governança. Quer doutras camadas da questão exaustivas para pôr por aqui.
    .
    2) Cavaco Silva na AR
    deixando clara e afirmativamente nas entrelinhas a ameaça, a certeza, dum Governo de Salvação Nacional, comandado pelo que chamam um Presidente ‘hesitante’ ….
    É exatamente o que deve ser feito para cumprir o mais rapidamente possivel o ‘destino’ até ao fim. Naturalmente a Situação deve-se manter no seu lugar e a Oposição no seu. Entre outros nas camadas por cima, hoje ganham-se as autarquias. Cada um pavimenta a ‘auto-estrada’ da vitoria como escolha a proveito proprio. Certa certissima neste momento a derrocada do PSD e CDS para eleições e demissão a seguir para uma longuissima travessia do deserto sem apelo nem agravo. De caras, é o que o País em peso neste momento sente e vai fazer, se nada em contrario suceder quer da parte do PR quer da parte das proprias populações.
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    O resto dos discursos, birras, gente sentada no banco dos suplentes que nda acrescenta etc . Apenas ‘rodriguinhos’ e ‘florentinices romantistas ‘ que resolvem ZERO de Portugal. Tretas, até não ficam mal no ‘copo de àgua’. Não resolvem é nada, e fazem-se para isso por quem não sabe resolver nada. Discursos dos palavreados bonitos ‘sacados a ultima hora aos dicionários’ para tentar embasbacar tugas, que o porta moedas proibe de tais luxos de embasbacamentos.
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    É assim. Corre bem. Cumpra-se
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  50. JCA permalink
    25 Abril, 2013 15:07

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    (publicado em 2008).
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    Com 3 anos de atraso estas medidas fundamentais começam agora a ser reconhecidas e aplicadas até internacionalmente.
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    Mantém-se que não há outra alternativa séria que reacenda rapidamente o DESENVOLVIMENTO SUSTENTADO e a criação de Riqueza e Emprego. Em vez de provocar a RECESSÃO INSUSTENTADA e criação de Pobreza e Desemprego.
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    As 9 REFORMAS pacificamente revolucionárias’ MAIS 3 ADICIONAIS para instaurar o LIBERALISMO AVANÇADO com sustentação dos DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSÍVEIS DOS PORTUGUESES (universalidade da Educação, Saúde, Pensões, Idade de Reforma razoável e Solidariedade com os Desempregados) e RESOLVER PORTUGAL:
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    Isto é um Programa do CAPITALISMO, embora pareça Marxista na acanhada Democracia Portuguesa confusa e desorientada.
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    -APROVAÇÃO PELA AR e EVENTUAL INCLUSÃO POSTERIOR NA CONSTITUIÇÃO (embora não necessária):
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    1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal.
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    2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*)
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    (*) Provocadora da Reforma séria da estrutura de Governança, da Burocracia Publica e do Orçamento Geral do Estado. A ultrapassagem destes racios só viabilizada por 2/3 ou 3/ 4 de votos da AR.
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    -BANCA EM PORTUGAL e GARANTIA DOS DINHEIRO DOS DEPOSITANTES:
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    3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas nomeadamente Sociedades de Investimentos Financeiros ou Hedge Funds, para protecção absoluta das Poupanças e Dinheiro dos Depositantes para regresso da confiança nos Bancos.
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    4) TAXA PARA GARANTIAS BANCÁRIAS calculada sobre todos os negócios e receitas da Banca robustecendo financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias para devolver a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que ficou inviabilizado, faliu ou fechou.
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    -IMPOSTOS E FISCALIDADE:
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    5) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os por um único: INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
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    (**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
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    6) AMNISTIA Fiscal para estancar o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
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    -SEGURANÇA SOCIAL:
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    7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo IUSS – Imposto Único de Segurança Social colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
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    (***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
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    8) Instauração da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses (****)
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    9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
    .
    (****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
    .
    .
    -MEDIDAS ADICIONAIS PARA REFORÇO DA SUSTENTAÇÂO DOS DIREITOS CIVILIZACIONAIS IRREVERSIVEIS DOS PORTUGUESES na Civilização Europeia avançada no Mundo:
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    a) Idade de reforma cerca dos 55 anos para desempastelar POSTOS DE TRABALHO PARA OS JOVENS, NOVOS LICENCEADOSe DESEMPREGADOS: admissão obrigatória de jovens ou desempregados até ao limite do ordenado que o reformado auferia.
    .
    b) Libertar os Encarregados de EDUCAÇÃO -cheque-educação: cada um endossa o Cheque-Educação à Escola que LIVREMENTE escolhe para os filhos seja publica ou privada ou cooperativa.
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    c) SAÚDE, reactivação de todos os Postos de Saúde e Equipamentos abandonados, recrutamento médicos estrangeiros com novo contrato de trabalho diferente dos actuais, receituário obrigatório por principio activo, e se necessário eventual reactivação dos Laboratórios Farmacêuticos do Estado (exº antigos Laboratorios Militares), acabar com modelos de ‘capitalismo selvagem’ que ocasionalmente existam na carreira profissional publica da saúde ou compras hospitalares.
    .

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  51. 25 Abril, 2013 15:08

    eheh
    Sé espero que o “direitolas” disponibilize aqui os famosos pastéis

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  52. JCA permalink
    25 Abril, 2013 15:18

    Sucede que Portugal não é o alvo. Sequer é laboratorio ou experimentalismo. Os ‘erros’ ou ‘os não sabem’ é conversa fiada, são os objetivos planificados na 2ª e camadas seguintes por cima de cada resultado real previsto.
    .
    Portugal sugere ser governado para fazer o papel de ‘pau de cabeleira’. O alvo está mais alto e já lá chegou. Pior é que na derrocada os andrajosos que se propuseram servir ‘paus de cabeleira’ ña demolição já são, e serão, os devastadoramente demolidos;
    ..
    no caso vertente só faltam as nomenklaturas e os appartniks que começaram a sua demolição sem apelo nem agravo. Têm os sinais todos.
    .
    Afinal a culpa é de quem ? De ninguém, foi sempre culpa do outro mas entretanto o serviço continua.
    .
    Quem quiser que saia do armário enquanto o edificio não estiver todo no chão.
    .
    Corre bem. Cumpra-se
    .

    .

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  53. 25 Abril, 2013 15:19

    Ficou super pesado o blog.
    R.

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  54. JCA permalink
    25 Abril, 2013 15:28

    .
    Além do mais porque insitem a nomeklatura e o appartnik, as ‘elites’, em proibir um corte transversal de 2,5% – 3% sobre todas as despesas do Estado, em todas mesmo ? Porque não acaba com isto duma vez por todas e prefere arrastar isto até meados de 2030 ? Para quê ? Porquê ?
    .
    Porque não reacende instantaneamente Portugal com uma revolução de alto abaixo da Fiscalidade, ou se ainda preferir mais do mesmo pelo menos ter uma coragenzita para uma forte redução transversal a todos os Impostos ?
    .
    Sem isto, quere o quê ? O regresso aos mercados ? Resolve o quê à Economia real, sustentada ? Linhas de crédito ou que anda por aí ainda no ar de Emprestimos Bancários ? Mas quem é que num ambiente de TOTAL DESCONFIANÇA e INSEGURANÇA fruto destas Governações se vai enfiar a pedir Empréstimo ? Ou loucos, e há muitissimo poucos, ou quem tiver a ‘inside information and guarantee’ que se não pagar não terá problemas, não paga e caso encerrado.
    .
    Por isso corre bem, dizem.
    .

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  55. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2013 15:29

    “Foi um discurso insultuoso para a democracia”

    http://www.publico.pt/politica/noticia/deputado-do-ps-joao-galamba-diz-que-cavaco-endoidou-1592469

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  56. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2013 15:34

    (…) Sejamos claros: esta direita não é a direita social-democrata, a direita do PSD de Francisco Sá-Carneiro. Mesmo os adversários políticos deste lhe reconheciam sólidos fundamentos democráticos. Esta direita já nada tem a ver com Sá-Carneiro. Esta direita é a direita revanchista, a direita que escarnece e desdenha o 25 de Abril em favor do 25 de Novembro – porque este significou uma oportunidade de regresso ao 24 de Abril. É a direita que reconhece implicitamente nos valores de Abril uma ameaça para o poder a que aspira. É uma direita que não merece usar os cravos na lapela que hipocritamente ostenta nesta data. É a direita que fecha as galerias da casa da democracia ao povo, porque tem medo dele. É uma direita que trai, a cada segundo de permanência no poder, os valores de Abril (…)
    .
    http://arrastao.org/2800614.html#comentarios

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    • pedro permalink
      25 Abril, 2013 15:59

      Deixei de concordar contigo . Só linkas lixo .Esse arrastão disse que o presidente foi “antigo colaboracionista da Pide”

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      • Portela Menos 1 permalink
        25 Abril, 2013 20:33

        ainda bem; estava a ver que querias uma aliança/coligação! 🙂

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    • Tiro ao Alvo permalink
      25 Abril, 2013 17:36

      Portela,
      Escreve apenas o que pensas pela tua cabeça. Quem quiser ler o Arrastão (ou os outros), vai ler o Arrastão, não precisa da tua muleta.

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      • Portela Menos 1 permalink
        25 Abril, 2013 20:31

        está visto que ficaste incomodado, temos pena; ou, com esta “revolução” do blasfémias, passaste a editor? 🙂

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  57. Basto_eu permalink
    25 Abril, 2013 16:27

    Ele também disse que não adiantava nenhum entregar o Governo à oposição porque isso era chover no molhado…

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  58. Basto_eu permalink
    25 Abril, 2013 16:34

    Há 39 anos eu tinha metade da idade que tenho…estava de folga a pintar a porta da residência que o Salazar esse pulha me deu e que eu tive de pagar é claro…

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  59. Fincapé permalink
    25 Abril, 2013 16:44

    Vitor Cunha, um jovem que certamente ainda gosta de bater punho, apareceu, escreveu um texto bem escrito, escorreito, e disse ao pessoal de direita: “vá lá, tenham juízo, não andem para aí a chamar “esquerdalho” ao pessoal que não pensa como nós!”
    E dizia eu ontem que o único Vítor Cunha significativo que o Google me “oferecia” era o Vítor Cunha Rego. Que o Neotonto, aquele provocador, já lembrou hoje. 🙂
    Pois, bem-vindo à sua nova casa que me tem sido emprestada para depositar alguns “condimentos de esquerda lúcida” (também tenho as minhas vaidades), mas moderada ao ponto de “agradecer esta cedência de espaço”. 🙂

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  60. A. R permalink
    25 Abril, 2013 16:50

    Eu apanhei aversão a cravos vermelhos.

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  61. 25 Abril, 2013 17:27

    Parabéns, Caro Vitor Cunha.
    Bem vindo.

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  62. 25 Abril, 2013 17:48

    teste

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  63. Pedro C permalink
    25 Abril, 2013 18:02

    Para quem quiser informar-se por forma a emitir uma opinião comparativa entre o antes e o depois, aqui deixo alguns elementos que poderão servir esse propósito. Entretanto, digo-lhes que Portugal em 1974 era o 15º país do mundo no índice de desenvolvimento humano, ocupando hoje a 43ª posição.

    http://apodrecetuga.blogspot.com/2012/04/pssocrates-mudaram-lei-para-levarem.html

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  64. lucklucky permalink
    25 Abril, 2013 19:06

    Se o Estado Novo nos endividasse metade do que nos endividou o corrente Regime Soci@lista – ou seja comprado apoios -nunca teria acontecido o 25 de Abril.

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  65. JP Ribeiro permalink
    25 Abril, 2013 19:11

    Muito bem. O Povo unido jamais será vencido, e não serão estes malandros que açambarcaram a palavra democracia e que enchem a boca com o 25 de abril sempre, que irão destruir 800 anos de história (ainda que tenham tido sucesso ao criar uma geração ímpar de ignorantes e de idiotas úteis).

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  66. Fernando S permalink
    25 Abril, 2013 21:12

    Discurso de Cavaco Silva ….
    Uma primeira parte bastante boa (uma agradavel surpresa) : a inevitabilidade da austeridade, os bons resultados ja conseguidos, a recusa de uma crise politica, a necessidade de consensos partidarios para continuar o ajustamento apos o fim do actual programa da “troika”, etc…
    Uma segunda parte decepcionante (mas nao é uma surpresa) : a “fatiga da austeridade”, o efeito recessivo da austeridade, a conversa fiada sobre as politicas de emprego e o crescimento economico, a historia keynesiana sobre o relançamento da economia, a critica e a pedinchisse à Europa nao “solidaria”, etc…

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  67. J.Pinto permalink
    25 Abril, 2013 21:41

    Bom artigo, ó direitolas 🙂

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  68. Expatriado permalink
    25 Abril, 2013 22:09

    Faltam menos de 2 horas para acabar o 25 de Abril 2013.
    .
    Entao quando e’ que essa malta marciana vai fazer o seu “novo 25A?”. Depois da meia-noite ja’ e’ tarde…..

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  69. Portela Menos 1 permalink
    25 Abril, 2013 22:17

    PR hoje na AR:
    Um discurso de facção
    Um discurso de presidente do governo
    Um discurso contra o consenso com o PS
    Um discurso contra o 25Abril74
    Um discurso a favor da política deste governo
    Um discurso a favor da austeridade e da sua continuação
    Um discurso contra eleições e a legitimidade de um vencedor futuro
    Um discurso a favor do 25Novembro75
    Um discurso anti-democrático

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  70. Expatriado permalink
    25 Abril, 2013 22:35

    Pois….. O que faz falta e’ um “novo 25A”……
    .
    Fica para o ano?

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  71. 25 Abril, 2013 22:51

    Teste 2

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  72. Fernando S permalink
    25 Abril, 2013 23:45

    tric :
    “o modelo económico de Salazar …quando comparado com o modelo económico que a Europa e FMI´s nos “venderam”…”
    .
    A Europa e o FMI nao nos “venderam” nenhum modelo…. De resto, na Europa ha diferentes modelos (por exemplo, o alemao é diferente do frances ou do italiano) e o FMI nunca defendeu modelos assentes no despesismo e no endividamento.
    Nos é que fomos instaurando um modelo nosso, certamente copiando muito do pior que se fazia algures. A responsabilidade é nossa !
    O que seguiu ao 25 de Abril de 1974, com as famosas “conquistas de Abril”, explica uma parte importante do despesismo e do endividamento que nos trouxe até à situaçao actual.
    Dito isto, se porventura (hipotese meramente intelectual, perfeitamente anacronica). tivessemos conservado o modelo economico de Salazar … nao estariamos hoje melhor : os mercados estariam ainda mais entravados por um intervencionismo excessivo do Estado, a economia estaria menos internacionalizada e integrada na Europa em resultado da persistencia de um certo nacionalismo economico.
    Para todos os efeitos, o rendimento real per capita dos portugueses duplicou desde 1974 e as respectivas condiçoes de vida melhoraram significativamente (em parte também graças ao crescimento do “Estado Social”, por mais custoso e responsavel pela crise fianceira actual que tenha sido e seja ainda).
    O principal mérito do modelo economico de Salazar foi a sua sustentabilidade. Mas a que preço, economico (proteccionismo) e politico (ditadura) !!
    O modelo actual falhou sobretudo por ter levado a um enriquecimento sem condiçoes de sustentabilidade. O empobrecimento é hoje uma consequencia inevitavel. Mas estamos ainda muito longe dos niveis anteriores a 1974.
    Esperemos que a irresponsabilidade de largos sectores da sociedade portuguesa nao nos faça recuar para niveis de vida de ha mais de 40 anos e para soluçoes completamente desajustadas ao mundo aberto e globalizado dos nossos tempos !

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    • tric permalink
      26 Abril, 2013 00:59

      “O principal mérito do modelo economico de Salazar foi a sua sustentabilidade. Mas a que preço, economico (proteccionismo) e politico (ditadura) !!”
      .
      o principal mérito de Salazar e da Geração que o acompanhou foi terem feito um atentico milagre económico…apanharam o país na absoluta ruina económica…e social…a que preço!!!??? foi barato…foi com a prata da casa…depois houve para ai uns trólarós, uns internacionalistas ( que actualmente dominam o regime ) que queriam vender as fantasias novamente da I-Republica, aos quais Salazar e bem, os mandou pastar…veja bem, a porcaria que estes “internacionalistas” fizeram quando assumiram o controle do Regime, III-Republica…e diga lá se Salazar não teve razão antes do tempo em manda-los pastar…

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  73. Fernando S permalink
    26 Abril, 2013 10:14

    É verdade que Salazar pôs ordem no pais e salvou-o da « ruina económica » para que tinha sido levado pela 1ª Républica.
    Mas não fez nenhum “milagre económico”.
    Durante mais de 3 décadas o rendimento per capita dos portugueses estagnou em torno dos minimos históricos relativamente ao resto da Europa, cerca de 1/3.
    Apenas na última década o regime aceitou uma certa abertura no plano económico : atenuação do condicionamento industrial, adesão à EFTA, etc. E apenas nesta altura o rendimento dos portugueses começou a recuperar, é verdade que rápidamente, ultrapassando os 50% relativamente à Europa.
    Mas sem uma evolução politica e uma maior abertura ao exterior dificilmente este processo poderia ter sido continuado e aprofundado.
    É verdade que o 25 de Abril de 1974 e o que se lhe seguiu representou uma perda de tempo e um desperdicio : durante uma década o rendimento médio dos portugueses deixou de convergir com a Europa.
    Mas é justo reconhecer que, muito graças às privatizações e a uma maior integração da economia portuguesa na Europa (entrada na CEE e adesão ao Euro), Portugal voltou a conhecer um periodo de recuperação do rendimento médio dos seus cidadãos que chegou a representar cerca de 65% da média europeia no inicio dos anos 2000.
    Ou seja, depois do 25 de Abril de 1974, em cerca de 3 décadas, o rendimento per capita dos portugueses duplicou em termos relativos.
    Não há razões para ter saudades do “Estado Novo” e do Salazarismo. Tanto no que se refere ao ambiente politico como no que diz respeito às condições materiais de vida dos portugueses.
    Claro também não podemos ignorar que uma parte desta melhoria do nivel de vida dos portugueses, sobretudo na última década, foi artificial, devida a um elevado despesismo do Estado e a um forte endividamento do país face ao exterior.
    Por esta razão estamos hoje numa situação muito dificil de sob assistência financeira da “troika”. O rendimento dos portugueses tem vindo a sofrer com as consequências de politicas irresponsáveis e do esforço de ajustamento que o pais tem agora de fazer. Grosso modo, deve ter recuado para os niveis dos anos 90. É grave e lamentável. Sem dúvida. Mas os portugueses continuam a estar ainda muito acima dos niveis que tinham antes e depois do 25 de Abril de 1974. E, se não forem entretanto feitos disparates na gestão da crise actual, o nivel de vida dos portugueses não baixará tanto e poderá até recuperar mais rápidamente do que se imagina agora.
    Mas isto apenas se o modelo económico das últimas décadas for mudado de modo muito significativo ? Sem dúvida. Mas não se trata de voltar ao passado, muito menos às soluções salazaristas e salazarentas.
    A ditadura política e o nacionalismo económico não são nem nunca foram soluções aceitáveis e sustentáveis no tempo !

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  74. JCA permalink
    27 Abril, 2013 00:36

    Ou seja, exatamente hoje, e por mais uns tempos supostamente largos,
    ,
    1) Uma Europa Federal é um mito. A Alemanha não aceita, Uma Eurpoa Federal é um logro.
    ,
    2) Sobre o Partido alemão, do ‘check and balances’ do sistema, que defende a expulsão dos que chamam ‘PIIGS’ é susceptivel do surgimento de Partidos que defendam a expulsão da Alemanha da União Europeia e do Euro. Alastra o sentimento anti-alemão nos periféricos e não só.
    .
    3) O banco de fomento ou seja lá o nome que lhe derem mesmo a oferecer empréstimos na banda dos 2% aos 5% teria muitissimos poucos Empregadores interessados. Uma panaceia de elites sonhadoras tão longe da realidade de Portugal …..
    .
    4) Orçamento retificativo; ou há simplesmente um corte transversal de cerca de 3% em todas as despesas e rubricas das despesas do Estado ou essa coisa da brincadeira de garotos, a ‘politica estadista’ do LEGO, do põe aqui e põe ali, despacha o enfatico arco da governação de vez, para uma longa travessia do deserto porque continua a fabricar injustiças sobre injustiças. E não funciona.
    .
    4) A lista de prioridades dos Empregadores que nunca sacaram do Estado é a seguinte, e sem ela em 2030 (daqui a 17 anos …) ainda certas elites andarão a chorar-se, se é que nessa altura o Regime não tenha sossobrado a uma nova Ditadura que lhes cala o pio:
    .
    1ª) Forte baixa transversal de toda a carga fiscal incluindo a da Seg Social, ou,
    .
    criação inteligente do ‘tudo em 1″, um unico ‘imposto unico nacional’ coletado só no Consumo que não tem nada de especial porque cobra o que hoje é cobrado em cascata e labirintos ocultos tudo pago afinal pelo mesmo Consumo, consumidor fina. Todos tem medo. Preferem o estoiro final em menos de 2 anos. Tá bem.
    .
    2ª) Simplificação total de toda a trapalhada fiscal, um autentico labirinto, em que nenhum investimento sério, nacional ou estrangeiro, se arrisca. Há muito País incluindo dentro da propria UE e e do Euro onde investir ou deslocalizar para não aturar a loucura fiscal Portuguesa.
    .
    3ª) Simplificação admnistrativa: quando um investimento nacional ou estrangeiro demora 15 anos até ser autorizado em Portugal está tudo dito sobre a ‘Corte Monarquica’ que governa Portugal. Ainda há dias o Expresso divulgou um.
    .
    4º) E muito longe dos anteriores, a legislação laboral, que resolvidos os anteriores não aquece nem arrefece. Aliás um razoavel poder de compra dos ordenados é um dos fulminantes para sustentar que Portugal cresca os tais 6% ao ano que são precisos já para 2014.
    .
    Nota: acresce que as grandes Empresas Nacionais já deslocalizaram, duma forma ou doutra, as sedes para fora de Portugal. Seguem-se as PME’s à escala de muitos milhares que ou já se deslocalizaram ou se preparam para o fazer.
    .
    Portanto, infelizmente, ainda sobrevive uma governança de teóricos e ‘advogados de negócios’ que se apresentam como governança e estadismo.ou ‘salvadores nacionais’
    .
    Pois é, nem o funcionalismo publico nem os ‘sucessos empresariais’ à sombra de monopolios nem as ‘keynesianas’ empresas publicas escapam à hecatombe. Mesmo quando a coisa lhes bateu TAMBÉM à porta desatam AGORA a gritar PONTO FINAL À RECESSÃO. Entretanto já enterraram UM MILHÃO DE DESEMPREGADOS e DEZENAS e DEZENAS de Empregadores.
    .
    Infelizmente não estão na governança, seja Oposição ou Situação, lideres com unhas e visão para rasgarem o futuro de Portugal. Sequer para re-energizarem Portugal.
    .
    Quem quiser acredita no acima quem não quizer não acredita. Be happy. Mas que isto está preso por arames, e já muito enferrujados, disso já ninguém tem duvidas.
    .
    Os senhores em poder cumpram o destino. Cumpra-se. Seja para um lado ou para o outro, como escolherem apostar.
    .

    .

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  75. Sol Teixeira permalink
    23 Janeiro, 2014 18:57

    Excelente

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