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Novo Saramago

3 Outubro, 2014

José Saramago acabou de lançar um novo livro, acto que não sendo extraordinário para um autor falecido é ligeiramente desconcertante pela quantidade de texto escrito pelo próprio, a saber 22 ou 23 páginas em Times New Roman 16 com margens de 3 cm. A fragmentação do eu sempre foi parte integrante da obra de José Saramago graças ao espaçamento entre a irmandade comunitária da ausência de propriedade marxista e o preço de capa do livro. Aqui, Saramago leva-nos a uma fragmentação ainda maior, fragmentação esta que constitui uma ausência de conceito, ideia, narrativa, história, desenvolvimento e conteúdo. Sendo uma obra inacabada que tanto pode oscilar entre o “não iniciada” e “definitivamente abortada”, a única crítica justa que se pode fazer a este extraordinário livro é que

42 comentários leave one →
  1. 3 Outubro, 2014 16:38

    AHAHAHAHAHA

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  2. 3 Outubro, 2014 16:40

    …é que deixou parte de mais um livro escrito. Editado. O que acontece de vez em quando com grandes escritores( como Saramago é) morrem, são editadas obras inacabadas que completam a Obra.
    Mas se VC quer insinuar que a viúva editou o livro contra-testamento ou vontade de JS e com isso obter umas massas extra…é consigo.

    Já esperava um post no Blas sobre esta edição. Porra, os neoliberais ou liberais tugas não há maneira de terem um escritor de âmbito internacional ?

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    • 3 Outubro, 2014 16:41

      Mas a sua crítica ao post consiste no facto de eu t

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      • 3 Outubro, 2014 16:43

        Pois é isso mesmo. “Tá” a ver como entendeu ?

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      • 3 Outubro, 2014 16:44

        Lá porque entendo não quer dizer que você não tenha lido algo que não está escrito no texto que eu

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      • 4 Outubro, 2014 16:08

        É que, Saramago mesmo morto consegue incomodar os vitorcunhas da nossa praça.
        Vocês bem tentam encontrar um do genero, mas…o mais apeoximado que conseguem é Vasco Graça Moura que mesmo assim…
        O homem tá morto, homem de deus

        .

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      • 4 Outubro, 2014 16:55

        Trate-me no singular se faz

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    • FGCosta permalink
      3 Outubro, 2014 21:17

      O que é um neo liberal e um liberal?

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      • 4 Outubro, 2014 16:24

        neo, acende e apaga um liberal é aquele que diz que faz uma coisa mais faz outra no sentido pior.
        Um exemplo???? O Passos, Paula Teixeira da Cruz, Crato, Macedo da Suade…estes par aalem de acederem e apagarem,…
        NO Congresso dos Juízes, ao aqual a ministra faltou, alguem disse na Almanha de alguem criticasse o TC com Passos e a quadrilha fez, no outro dia estava na rua.

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    • Euro2cent permalink
      4 Outubro, 2014 00:05

      > grandes escritores( como Saramago é)

      “That’s not writing, that’s typing”, teve sorte de o gang do partido ter uns cordeis para puxar

      > terem um escritor de âmbito internacional

      Melhora muito em tradução, não se nota o analfabetismo funcional. A falta de uma ideia de jeito … olha, vota no camarada e cala-te.

      Não é que haja para aí grandes escritores portugueses, tirando o José Vilhena, mas era escusado passar vergonhas destas. Os estrangeiros não notam muito, mas nós sabemos.

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  3. Ze Pedro permalink
    3 Outubro, 2014 16:47

    Eu gostava de saber o que e’ isso de “neo-liberal”?? pelo que leio deve ser tudo o que não esta’ de acordo com a cartilha doutrinaria dos camaradas! será assim?
    Devia existir um provedor do dicionário para explicar a anafabrutos como eu estas coisas…

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  4. 3 Outubro, 2014 16:49

    VC está apto para entender, analisar e escrever sobre a escrita e a estética de Saramago. Parabéns.

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  5. Tiro ao Alvo permalink
    3 Outubro, 2014 16:53

    Para mim, o único que leu o livro do “Saramago” foi o MJRB.

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    • 3 Outubro, 2014 16:57

      Ainda não o li na íntegra. Só excertos. Com prazer e mais curiosidade ao saber como termina.

      E, não coloque aspas em Saramago. O Tiro tem nome próprio (no BI) sem aspas ?

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      • Tiro ao Alvo permalink
        3 Outubro, 2014 17:46

        MJRM é o seu nome? As aspas em Saramago ofendem?
        Acabe de ler o livro e que lhe faça bom proveito. Eu quando li o primeiro livro do Saramago gostei muito (Memorial do Convento), mas depois de ler mais dois ou três, cansei e não consigo ler mais nada do homem. Defeito meu, com certeza.

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  6. 3 Outubro, 2014 16:53

    AHJAHAHAHAHAHA

    Este texto está delicioso.

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  7. Castrol permalink
    3 Outubro, 2014 17:20

    Eu sobre o José saramago tenho a dizer que

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  8. Paulo Dias permalink
    3 Outubro, 2014 17:21

    eu diria mais, o post e os dia´logos seguintes vão deliciosos…Serão estes os contributos que a ilar solicitou para completar o “alabardas” e, quiçá, sustentar-se (mais) uma futura edição completa ….Ui, julgo estarmos perante um exemplo da tão famosa escrita criativa, e só isso é motivo de celebração.
    parabéns aos envolvidos, todos, ao “incendiário” vitorcunha (excelente a provocação) e aos reactivos….
    abr,paulo

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  9. 3 Outubro, 2014 18:14

    José Saramago sabia por que acabar com um ‘vai à merda’.

    Isto disse a viúva, a senhora Dona Pilar.
    Faço notar que há duas edições, uma chama-se Alabardas à venda por cá a 15,50 e outra mais completa com notas do além que se chama Alabardas, Alabardas conforme se pode ver aqui com a entrevista e análise que completam este interessante post.

    http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2014/10/01/livro-postumo-de-saramago-nao-passou-por-edicao-diz-viuva-do-escritor.htm

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  10. vsantos permalink
    3 Outubro, 2014 18:40

    o capitalismo é lindo…mesmo depois de desaparecidos, os defuntos continuam a publicar obras completas, inacabadas, nem começadas enfim…o que se quiser

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  11. 3 Outubro, 2014 18:41

    Tiro, 17:46,

    Não se abespinhe por causa dumas aspas, carago !

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  12. Alexandre Carvalho da Silveira permalink
    3 Outubro, 2014 19:43

    Se a viúva/admnistradora queria partilhar com o publico de Saramago aquelas 20 e tal páginas, bastava pôr a prosa online, e toda a gente teria oportunidade de a ler. Mas não, teve de fazer um livrinho pretensioso que encheu de palha para lhe aumentar o volume.
    Este embuste mercantilista só serve para fazer dinheiro, diga lá a viúva-alegre o que lhe apetecer.

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    • Alexandre Carvalho da Silveira permalink
      3 Outubro, 2014 19:44

      …viúva/administradora…

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      • 3 Outubro, 2014 20:09

        Não se esqueça que há contrato a cumprir com editores. E estes mandam muito.

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      • 3 Outubro, 2014 21:07

        Se não cumprir contrato ainda o matam. Ou pior, ainda o

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    • 3 Outubro, 2014 20:56

      Aposto que em tempo oportuno vão aparecer as cartas trocadas entre a viúva e o falecido.
      Em papel couché.

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  13. PiErre permalink
    3 Outubro, 2014 21:20

    O Salamargo já morreu? Então vai haver saneamentos no inferno.

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  14. Cáustico permalink
    3 Outubro, 2014 22:58

    É sempre lindo ver os “cães de fila” do Blasfémias acusarem a viúva do defunto (passe a redundância) de mercantilismo (prática proibida aos comunistas). E um acrónimo-comunista a saltitar entre o apoio às marretadas no António Costa e a defesa acérrima de um livrito do Saramago?
    Quem escreveu o Memorial do Convento e O Ano da Morte de Ricardo Reis, até nem precisava escrever mais nada, mas enfim…

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  15. 4 Outubro, 2014 00:58

    Para certo tipo de tugas, Saramago devia ter deixado mesmo incompleto, um livro intitulado “Albardas Albardas”.

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  16. Juromenha permalink
    4 Outubro, 2014 01:24

    Por aqui se vê o valor acrescentado da etiqueta comercial “nobel”…mesmo sem mercadoria vende-se a embalagem…

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    • 4 Outubro, 2014 01:39

      As etiquetas de referência credenciam e vendem todo o tipo de produto. Até na “classe” política : por exemplo, alguém duvida da inocência dos etiquetados Sócrates no caso Freeport, de Coelho no caso Tecnoforma ou de Portas no caso submarinos ?

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    • 4 Outubro, 2014 16:34

      Juromenha

      Lê ” levantado do chão” depois logo falas em embalagem

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  17. Juromenha permalink
    4 Outubro, 2014 17:24

    Visava o faro comercial da empreendedora (como se diz agora…) andaluza : impressão de meia dúzia de páginas de rascunho, arrefinfa-lhe com a “griffe”, monta uma campanha de marketing “bem-pensante” e abrangente…e vivam os direitos de autor.
    Mas total concordância quanto à obra citada : essa , lida nos idos de 83,tocou-me – é que eu também sou “pessoal do campo” …

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  18. JCA permalink
    5 Outubro, 2014 14:20

    .
    Entre plantas comestiveis, saramagos e baldroegas,
    .
    .
    Biden blames US allies in Middle East for rise of ISIS
    http://rt.com/news/192880-biden-isis-us-allies/
    .
    .

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