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Cowspiracy – um hino à imbecilidade humana

7 Janeiro, 2015

Cowspiracy-posterO humano, a única espécie que se conhece dotada de cognição suficiente para aferir a sua incomensurável estupidez, ao criar condições de bem estar que permitem o ócio cerebral da actividade outrora destinada à defesa de predadores e provimento de alimento para si e para as crias, opta por ocupar-se com a violência necessária para mudar o seu semelhante através da perseguição de conceitos tão ilusivos como parvos tais como “Homem Novo”.

Em Cowspiracy, que agora é exibido em Portugal, um desperdício de bytes a que se convencionou chamar “documentário” – e que obteve a nada surpreendente classificação de 8.8 no IMDb pela proliferação de demasiados proto-Homens-Novos cujo esforço para alimentação consiste em esvaziar o saco plástico que os pais trouxeram do hipermercado -, um indivíduo munido de uma câmara, um MacBook Pro e uma cópia sacada da internet de An Inconvenient Truth (e foto de Al Gore na parede a acompanhar), tenta demonstrar que os problemas ambientais do planeta são consequência da criação de gado para consumo humano. Sim, percebe-se imediatamente que é propaganda vegan tão facilmente como se percebe que a agenda para a década de António Costa foi construída por um gerador de texto aleatório.

Para Kip Andersen, o co-realizador do filme, o problema é o metano. Sim, é um filme sobre peidos de vaca. Pelos vistos, para o jovem realizador e para uma catrafilada de chanfrados, o problema são os flatos de vaca que andam a aquecer o planeta e vão acabar por gerar guerras (a dada altura é dito que bastam mais 2 graus centígrados para ser inevitável uma battle royale entre todos os habitantes do planeta com proporções épicas de destruição apenas equiparada a um blockbuster de Hollywood, tudo sem necessidade de radicais islâmicos).

Logo ao início percebemos que a produção de um simples hambúrguer equivale, em consumo de água, a um duche com duração de dois meses; a partir daqui, é sempre a subir a parada em termos de expectativa de credulidade ao espectador. Mas, se ainda não está convencido que é preciso acabar de vez com o consumo de animais, lacticínios e ovos, poderá ver um patinho a ser decepado com machado pouco afiado, requerendo não uma mas sim três mariantonietações no pescocinho do pobre animal; de seguida pode ver o realizador a chorar com a ideia de assassinar bichinhos mas, infelizmente, não foi atacado por um leão à solta logo ali, “na natureza”. A redenção acontece logo a seguir, numa sequência com o jovem tatuado que resgata animais do extermínio que consiste em viverem em quintas destinadas a – choque! – consumo humano. Não quero parecer insensível mas, mesmo tendo acabado de tomar o pequeno-almoço, toda esta conversa está a dar-me vontade de comer uma posta à mirandesa (com alho – é vegan).

É verdade: também é preciso acabar com toda a pesca, que isso está a dar cabo dos oceanos e outras coisas.

Antes que o espectador possa perceber, a ser verdade que a flatulência bovina e caprina está a destruir o seu modo de vida, que todo o problema pode ser resolvido da velha forma estalinista, reduzindo a procura por gado na fonte, exterminando o excesso de consumidores, o sagaz Homem Novo mostra-nos com um gráfico colorido que “a população humana bebe 20 mil milhões de litros de água por dia e come 9,5 mil milhões de quilogramas de comida mas só as 1,5 mil milhões de vacas do mundo bebem 170 mil milhões de água e comem 60 mil milhões de quilogramas por dia”.

O problema não é tanto a população humana mas a população humana que come animais.

A partir desta altura estou a ficar mesmo cheio de fome, mas ainda vou a tempo de ouvir um autor de um livro marado explicar-me que as pessoas que se identificam como ambientalistas não são verdadeiros ambientalistas se consumirem carne. Explicou que se quero manter o “vício” dos animais, posso manter, só não posso denominar-me ambientalista.

Depois isto continua, com as virtudes de se ser vegan, estava já eu a comer o conteúdo de uma lata de salsichas, mas eis que fico a saber que a ciência demonstra que a ingestão de leite de vaca causa caroços nas mamas das mulheres e deixei a última salsicha no frigorifico.

O realizador tornou-se vegan, outras pessoas estão inspiradas a fazer o mesmo e eu cheguei à conclusão de que, para salvarmos o planeta destes eco-terroristas e do metano bovino que causa aquecimento global, a solução é comer os vegans.

48 comentários leave one →
  1. LTR permalink
    7 Janeiro, 2015 12:27

    Se o aquecimento global não está a dar, passa-se para o gado.

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  2. balde-de-cal permalink
    7 Janeiro, 2015 12:29

    a bovina idade agora tem nome de país práfrentex
    a involução continua
    há correntes científicas que admitem que o sedentarismo e o desenvolvimento da agricultura contribuiram para a desgraça dos seres humanos porque permitiu a alimentação de cereais, carne e lacticínios

    preferível regressar à pedra lascada porque este período, como indica Spengler no Naufrágio, não teerminou por falta de matéria prima

    inana idade

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  3. Rui Afonso permalink
    7 Janeiro, 2015 12:46

    Serve para dar dinheiro a ganhar a associações de duvidosa idoneidade financeira. O filme foi financiado em crowdfunding (http://www.indiewire.com/article/how-they-funded-it-cowspiracy-shares-the-secrets-to-crowdfunding-success-20141219) e a gora é só encher o mealheiro a cobrar bilhetes. A duvidosa líder da ANIMAL enche a boca com o custo da câmaras, das viagens, etc., omitindo dos seus fanáticos seguidores que foi à borla. E vai encaixando, que é o que os palermas merecem… aprendam a não ser trouxas. Negócio puro e duro à conta de convicções e dos animais!

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  4. Nuno permalink
    7 Janeiro, 2015 12:59

    O problema destes documentários é o extremismo idiota a que se votam.

    Dou de barato que a pecuária intensiva consome recursos que podiam ser melhor aproveitados se consumissemos menos carne. E que o tratamento que damos aos animais que criamos para consumo humano é muitas vezes inaceitável.

    Mas se aparece o Manzarra a dizer que vendeu o restaurante e é vegano para sempre, é um herói.

    Já se aparece a Jonet a dizer que não podemos comer bifes todos os dias e temos que fechar a torneira quando lavamos os dentes, é uma vilã.

    Se comermos menos carne (sobretudo de animais de grande porte), insistirmos que seja produzida localmente, se estivermos dispostos a pagar mais para os animais terem mais qualidade de vida, e se (como é da cultura Portuguesa) aproveitarmos o mais possível o que aquele animal tem para dar (incluindo – o horror! – o couro de origem animal), ajudamos imenso.

    A verdade inconviniente é que se por hipótese deixássemos todos de consumir produtos de origem animal, em menos de meio século, vacas só seriam encontradas numa jaula no zoo de Lisboa ou confinadas ao badoca park, sofrendo o mesmo perigo de extinção que os búfalos em áfrica.

    PS: Manzarra, não te atrevas a comer cheesecake e doces que levam mão de vaca!

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  5. Jesus Campos permalink
    7 Janeiro, 2015 12:59

    Eu vi o documentário e confesso que também o achei exagerado em vários aspectos. É sem dúvida uma obra de evangelização de vegans mas fiquei desiludido com este artigo de opinião… Não estava há espera de confrontação cientifica de todos os valores mas tirando a critica à forma de como os dados são apresentados, há apenas indignação… Uma pena!

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    • 7 Janeiro, 2015 13:10

      Um hamburger é um duche de dois meses. Rebater o quê? A geração mais bem preparada de sempre tem problemas sérios.

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    • 7 Janeiro, 2015 14:46

      O problema principal é que a desinformação já começa na escola. É curioso que, numa época em que o acesso à informação, boa ou má, é tão fácil, a maior parte das pessoas opte por não procurar TODAS as opiniões.

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  6. Castrol permalink
    7 Janeiro, 2015 13:08

    Num futuro não muito distante, quando já não houver vacas, os Vegas vão-se virar para nós, apreciadores de uma boa feijoada à Transmontana, e fazer um documentário sobre os malefícios ambientais das nossas bufas.

    É o princípio do Fim:

    “e se a França elegesse um presidente muçulmano? A última polémica de Houellebecq”

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  7. Kattuxa permalink
    7 Janeiro, 2015 13:19

    “Sim, percebe-se imediatamente que é propaganda vegan tão facilmente como se percebe que a agenda para a década de António Costa foi construída por um gerador de texto aleatório.” Não percebi esta parte. Será que me podem explicar este parágrafo?

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  8. Artista Português permalink
    7 Janeiro, 2015 13:29

    Eu apoio o autor do livro e para me juntar aos indignados vou hoje comer um cozido à portuguesa…mas sem carne. Em substituição junto-lhe um tofu muito bom que tem as mesmas proteínas mas muito mais saudáveis. Para acompanhar vai um tintol daquela marca fabricada no Estado Islâmico, sem alcool, não vá um desses caça-multas abjectos apanhar-me desprevenido ao virar da esquina e tira-me a carta….

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  9. 7 Janeiro, 2015 14:31

    Dos comportamentos mais parvos que de quando em quando me surgiram, protagonizados por amigos meus. Ficaram estupidificados. Tentam catequizar. Chegam à agressividade verbal quando querem convencer-me daquela patetice.
    Mas tenho duas soluções: sorrir para lhes fazer sentir que estão a ser parvinhos, e dizer-lhes que vou degustar por exemplo uma suculenta posta de mirandesa. Ou, e isto já aconteceu no Porto, umas tripas ali à frente deles –e delas– devoradas por mim.
    Qualquer dia passam à agressão…

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    • 7 Janeiro, 2015 15:29

      Li agora o resto do texto de VC, e constatei que… e vão duas postas mirandesas !

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  10. 7 Janeiro, 2015 16:11

    “Um hamburger é um duche de dois meses. Rebater o quê? ”

    Faça aqui o teste: http://water.usgs.gov/edu/sc1.html

    ou veja aqui:

    Click to access Table19.pdf

    e pode encontrar mais informação aqui:
    http://www.waterfootprint.org/?page=files/home

    Não vi o filme mas não há conspiração nenhuma, o impacto ambiental da pecuária é bem conhecido e não é disputado.

    Já agora, os graus são “Celsius”.

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    • 7 Janeiro, 2015 16:37

      Fanaticos religiosos e conspiracionistas não diriam melhor sobre o seu credo…

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      • 7 Janeiro, 2015 17:30

        16000l parece-me bastante factual, mas se tem outra informção não seja tímido e partilhe.

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      • Fábio Oliveira permalink
        7 Janeiro, 2015 17:49

        Esperar que alguém rebata com dados é esperar demasiado de fanáticos, seja lá o que for que defendem.
        Se agora vamos questionar o departamento do interior dos EUA e as suas fontes então penso que é melhor alguém começar a apresentar as suas credenciais.

        De resto aplaudo o artigo, que questiona o seguidismo e o fanatismo de tanta gente. Esperava era que tentasse rebater alguma coisa para que não fosse tomado como um indicador de seguidismo na direcção contrária.

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  11. 7 Janeiro, 2015 16:49

    Vitor Cunha,

    Eu suponho que o impacto do consumo de carne no aquecimento global esteja claramente sobrestimado no filme (e espero bem que sim, porque gosto bastante de carne), mas se dedicasse algum tempo a criticar o filme, faria mais sentido encontrar um link ou outro para referências credíveis que desmentissem as alegações do filme, do que tanta conversa “indignada”. Se eu acreditasse à partida na mensagem do filme, nenhum desses insultos vazios me teria persuadido de que o filme estava equivocado, por muito que eu estivesse disposto a mudar a minha opinião com base em bons argumentos – é que o texto não apresenta um único facto. Se acredita que as alegações são tão absurdas que não merecem um desmentido sério, valeria a pena escrever tanto sobre elas?

    Quanto à acusação de “estalinismo” não a compreendo, de todo. Se os vegans apelam à mudança de hábitos individuais, e não à criação de leis que impeçam o consumo de carne, não vejo em que é que a causa deles pode ser caracterizada como “política” ou “de esquerda” (e muito menos ainda “estalinista”). Eles acreditam que é errado fazer sofrer certos animais, e como tal apelam a que cada um tenha isto em consideração. Muitas vezes até existem razões religiosas para esta opção (por influência do budismo, por exemplo). Chamar a alguém que não come carne por razões religiosas um “estalinista” é talvez pior do que chamar o mesmo a quem não come carne por outro tipo de razões, mas ambas as coisas são absurdas.
    Acho que é mais fácil para mim que gosto de carne respeitar as escolhas individuais dos vegans, do que esperar que eles respeitem a minha (afinal, na perspectiva deles eu estou a causar sofrimento desnecessário noutro ser consciente), e – na verdade – os que conheço respeitam a minha opção.
    Mais facilmente chamaria “estalinista” (tendo em conta que o indivíduo em causa não era propriamente um modelo de tolerância) a quem não respeita a opção individual dos vegans, ou a convicção deles de que comer carne causa sofrimento desnecessário.

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    • Fábio Oliveira permalink
      7 Janeiro, 2015 17:50

      Prepare-se para que vitor cunha venha dizer que não intenção de convencer quem quer que seja.
      Ele tem já um público que o aplaude. Não precisa de argumentos.

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      • 7 Janeiro, 2015 18:01

        De certeza não faço parte desse “público que o aplaude”. Só pontualmente, como é o caso, concordo com o que VC escreve.

        ————-

        guna,

        para si, o Planeta Terra é redondo ou achatado ?
        O homem já pisou a Lua ?

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      • 7 Janeiro, 2015 18:03

        Disco pedido: 2x hidrogénio, 1x oxigénio. Lavoisier. Seja em forma de vaca ou de palerma.

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      • 7 Janeiro, 2015 18:55

        MJRB,

        “para si, o Planeta Terra é redondo ou achatado ?
        O homem já pisou a Lua ?”
        não sei, estou à espera que o VC assim o decrete!

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    • 7 Janeiro, 2015 21:10

      “Mais facilmente chamaria “estalinista” … a quem não respeita a opção individual dos vegans, ou a convicção deles de que comer carne causa sofrimento desnecessário.”

      Como é tão facil distorcer a realidade com conversa fiada, e embrulhar-nos com a capa da vitimização.

      —–
      dailymail.co.uk/news/article-2352909/Fanatic-vegans-launch-website-shame-ex-vegans-eat-meat.html

      Isto soa-me a algo parecido à condenação dos apostatas.

      —–

      “People for the Ethical Treatment of Animals (Peta) has launched an advert which shows an overweight child about to bite into a burger. It bears the slogan: “Feeding kids meat is child abuse. Fight the fat. Go veg.” ”

      express.co.uk/news/uk/1335/Outrage-at-crazy-vegetarian-fanatics
      —-

      “A new PETA-sponsored “go vegan” campaign billboard in Newark, N.J., includes the phrase “Studies have shown a link between cow’s milk and autism.” ”

      abcnews.go.com/Health/MindMoodNews/story?id=5923337

      —–

      Eles são tão tolerantes das opções individuais de cada um …

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  12. 7 Janeiro, 2015 18:02

    adenda: e vão três postas de mirandesa, sem a “companhia” de VC.

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  13. I.Rodrigues permalink
    7 Janeiro, 2015 18:10

    Agora é um documentário a doutrinar a malta, quando o rebanho crescer começam a olhar para os que comem carne com reprovação e dai é um passo até taxar e proibir ao produtos animais. Numa fase mais avançada penalizar o consumo. É desta que me torno fora da lei!
    Este documentário dá-me uma vontade danada de ir atrás do bife antes que acabe!

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    • 7 Janeiro, 2015 18:20

      Muito mais fácil e rapidamente acabariam esses fundamentalistas do que os “nossos” bifes.

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  14. M.Almeida permalink
    7 Janeiro, 2015 18:54

    Nem de propósito, hoje tive o prazer de saborear, juntamente com uns amigos, um almoço cujo prato principal foram costoletas de novilho na brasa, bem regadinho com um tinto alentejano.
    Huuuumm! Que delicia!
    Aos débeis mentais que agora produzem filmes de toda a espécie para nos impingir uma teoria da treta (já que o filminho do Gore não funcionou), desejo-lhes as maiores felicidades comendo ervinhas daninhas guisadas, acompanhadas de insectos (agora a nova teoria é que o futuro é comermos insectos).
    Eu por mim continuarei a comer a decliciosa costoleta de novilho ou quando estou em Espanha o delicioso chuleton de buey. Quando passo para França lá terei de comer um delicioso entrecôte avec des frites.
    Já não se aguenta tanta imbecilidade.

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    • 7 Janeiro, 2015 20:23

      O fundamentalismo dessa gente ainda não é, mas pode tornar-se perigoso. Para já, discutem, tentam catequizar em voz alta. Não me admirarei se entrarem num restaurante e lancem sobre pratos de carne ou peixe uma porcaria qualquer…

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  15. PiErre permalink
    7 Janeiro, 2015 20:05

    Olhem que o Adolfo Hitler também não comia carne e morreu com muita saúde em idade muito avançada (demasiada até…). Não sei se era vegetariano ou vegan, mas era tão simpático que até gostava muito de brincar com os seus cães…
    Além disso recomendava dietas saudáveis para os felizes habitantes dos campos de concentração…

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  16. 7 Janeiro, 2015 20:38

    guna, 18:55,

    Só para nós, não revele a incréus: os peidos das vacas achataram o Planeta Terra. E afinal, o Homem não pisou a Lua, porque os gases das ditas (e dos bois) impediram o lançamento da nave.

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    • 7 Janeiro, 2015 22:12

      MJRB,

      A grande parte do metano emitido por vacas (e bois) é através de arrotos, não por peidos.

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      • 7 Janeiro, 2015 22:16

        OK ! Seja: Os arrotos das vacas e dos bois achataram o Planeta Terra e impediram o lançamento da nave.

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  17. Bárbara permalink
    8 Janeiro, 2015 00:57

    Depois de ler esta belíssima pérola literária e maioria de comentários hilariantes a acompanhar não resisti a deixar apenas UM comentário, até porque este suposto autor e subsequente público não merece e, infelizmente, também para mais não terá capacidade.

    Pois cá fica a minhamuito modesta contribuição

    .I.

    Penso que para um bom entendedor….

    Cumprimentos e fiquem bem

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  18. Samuel Moreira permalink
    8 Janeiro, 2015 01:46

    o autor disto deve ser uma criança! Pode existir algum exagero no documentário que é normal em quase todos os documentários, mas também cabe a cada um de nós ter alguma bagagem na matéria em questão para seleccionar o bom e o mau. básico!
    Esta critica sim, é um hino à imbecilidade! dizer mal só porque sim é tipico de um garoto!
    em que factos se baseia o autor??? nenhum. . .
    e não so vegetariano, nem pouco mais ou menos, nem vou dispençar o meu bife.

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  19. Mpinho permalink
    8 Janeiro, 2015 19:33

    Curioso ! Descobri que o Vitor Cunha tem os seus preconceitos.Não apresenta um único facto ou dado que ponha em causa a tese do filme. Mas, mesmo assim, lá vai achando que são tudo balelas…

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  20. Rui permalink
    9 Janeiro, 2015 02:14

    Artigo ridículo que apenas demonstra desprezo pouco disfarçado pelo documentário e por quem nele participa.
    Quanto a factos a rebater o que é apresentado no filme, nem uma palavra.

    Ler isto é uma perda de tempo para quem, como eu, pretende saber o outro lado da questão.

    Procurarei noutras paragens.

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  21. sandra permalink
    9 Janeiro, 2015 13:53

    critica o documentário, mas não aponta um único argumento válido para provar o contrario. Para um tema à imbecilidade humana, muito abona este artigo.

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  22. Lucas Galuxo permalink
    10 Janeiro, 2015 03:20

    Outra chatice para o realizador da obra e seus admiradores é o facto de o país com a maior população bovina, no mundo, ser aquele onde ninguém as come. A Índia.

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  23. João permalink
    11 Janeiro, 2015 13:58

    Leia o estudos que sairam recentemente. Informe-se. Não é extremismo nem fundamentalismo. É informar as pessoas, Agora cabe a cada pessoa investigar e decidir por si. Ninguem está a impor nada. Este comentário sobre o filme é que está a adjetivar e a impor violência sobre outros.

    Já agora infrome-se de como as salsichas são feitas e como a carne processada é péssima para saúde. Mas se quiser continuar a comer salsichas está à vontade.

    Engraçado como pessoas que defendem a não violência são violentadas pelas pessoas que a defendem. Bom, se calhar tem lógica.

    🙂

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  24. Daniela permalink
    11 Janeiro, 2015 18:09

    Temos pena. O autor deste comentário está em negação. Enfim, é típico: 🙂

    “O realizador Darren Aronosfky (de ‘Cisne Negro’ e ‘Noé’) já o saudou como o filme que vai “abanar e inspirar o movimento ambientalista” nos próximos anos e muitos dizem tratar-se do documentário mais importante alguma vez feito sobre a degradação do planeta. Pelo menos desde o badalado ‘Uma Verdade Inconveniente’, de Davis Guggenheim, com Al Gore como estrela.”

    Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/domingo/detalhe/a_vida_o_futuro_e_as_vacas.html

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  25. Bcal permalink
    18 Janeiro, 2015 13:24

    É engraçado como este “artigo” simplesmente aponta o dedo e diz que é mentira. Com zero factos a contrariar o documentário. Que é o que a maior parte das pessoas que não acredita faz. Alias, basta ver os comentários aqui. E o mais engraçado é que eles falam mesmo disto no doc. Parte dele já é verdade.

    É difícil quando atacam aquilo em que nós acreditamos e a que estamos tão habituados e quando somos confrontados com factos entramos em negação e fechamos as portas. Não percebo porque não é possível ver um doc destes e perceber que há pelo menos alguma verdade por trás disto.

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  26. Maria permalink
    2 Fevereiro, 2015 01:47

    O Sr devia receber um cérebro novo!!!

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  27. 3 Fevereiro, 2015 01:45

    Este artigo é a gozar certo? Foi feito para irritar qualquer pessoa com 2 neurónios e/ou meia aorta. Faz toda a justiça ao titulo do blog e parece-me adequadamente dentro de contexto.

    O autor é troll com 99% de certeza mas em favor de algum leitor de comentários que ande perdido no meio de tanta imbecilidade acreditando estar a ler um artigo sem ironia…

    O assunto não é novo e certamente não é descabido. Quem tiver paciência sempre pode passar os olhos no google scholar e pesquisar qualquer coisa tipo: “livestock global warming”.

    Aqui fica um exemplo:
    http://animres.edpsciences.org/articles/animres/abs/2000/03/z0305/z0305.html

    Podem-se fazer muitas criticas ao filme. Nomeadamente o facto de não ter entrevistado mais cientistas. O facto de deixar no ar que a única solução é abdicar inteiramente da carne e até aquele discurso “quem não pensa como eu e come bichinhos é má pessoa”. Mas dai a dizer que a criação de gado para consumo não é um problema… enfim..

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  28. rodrigo permalink
    21 Novembro, 2015 10:23

    isso campeão, continue comendo suas salsichas, sua opinião realmente faz jus a sua alimentação..

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  29. chalinho permalink
    29 Novembro, 2015 23:21

    ao senhor Vitor Cunha (e demais apoiantes)

    este artigo seu é a prova inequívoca da doença mental de que padecem as pessoas viciadas no consumo de carne e produtos afins. Sim, digo viciadas pois esperneiam com os argumentos mais incoerentes e vis só para defenderem o seu vício, quando vos põem o dedo na ferida, sem qualquer sensibilidade e ponderação. Lembrem-se: a gula e a arrogância de que padecem agora são pecados capitais, que vos custarão caro no vosso caminho evolutivo, e por mais que queiram permanecer no lodo, a Vida vos “puxará” pelo caminho espinhoso que escolheram seguir.

    Vós sois pessoas doentes, mentais agora, mais tarde do corpo, manifestando essa doença com palavras e sentimentos de arrogância, ódio e desprezo para com aqueles que vos alertam para o perigo iminente.
    Mas nós sabemos, todas essas palavras são consequência das ENORMES AGONIAS das quais sois directamente cúmplices: a dos animais escravizados e abatidos para vossa volúpia e a da destruição do Planeta que vos dá a Vida. Não tendes desejo de vos libertar destas dores, amigos??

    Além de toda esta cumplicidade criminosa acima referida, concerteza ainda alimentam,de boa vontade, outros poderes instalados, devoradores de recursos e de pessoas (de vós mesmos, amigos!). Muitos de vós servem ou colaboram profissionalmente com os monstros da Banca e seguradoras, de inúmeras indústrias: petrolíferas, agroquímicas, papeleiras, cimenteiras, etc.etc.
    E quando os vossos organismos colapsam com doenças fruto da vossa ignorância, vão alimentar o monstro da indústria farmacêutica e dos hospitais-negócio.

    Por fim, só tenho a desejar-vos boa sorte nesse vosso caminho penoso, e desejar a vossa salvação, pois no fundo somos todos filhos do mesmo Pai.

    um vosso amigo

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  30. Henrique Nunes Coutinho permalink
    11 Março, 2016 09:47

    Acho que você se equivocou um pouco ou então não prestou muito atenção no documentário. o problema não é “peido” da vaca, mas todo o processo de produção de laticínios e carne, toda a água que se gasta, todo o desmatamento que ocorre para plantações de grãos para ração do gado e também o metano. Questionar isso eu acho ok, até porque eu estou questionando também, mas me parece muito razoável essa parte dos males que a pecuária, como um todo, causa.

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