De volta ao Excel
Durante o primeiro ano do governo de Passos Coelho, uma crítica frequente feita pelos recém-falidores era a preponderância de Vítor Gaspar na actividade governativa, encarada na altura como uma sobrevaloração economicista, o primado das finanças sobre a vida das pessoas. “As pessoas não são números” e, posteriormente, “o mundo não é o Excel”. Havia, inclusivamente, quem advogasse que o ministério das finanças existe para passar cheques aos outros ministérios, os ministérios das pessoas e da primazia da vontade humana sobre os números.
Para mim é reconfortante verificar que Varoufakis, em pouco mais que uma semana, tornou-se o centro das atenções em detrimento de Tsipras, o primeiro-ministro talhado para uma existência Rui Tavares desde pequenino. Mais reconfortante será verificar a inevitabilidade da aceitação pelos luso-falidores do Excel como ferramenta bem mais importante para a realidade que qualquer desvario sacado do dicionário de citações de Gramsci. Ninguém deposita mais esperança em Varoufakis, o ministro das finanças, que a esquerda dos unicórnios.
Também era o Obama e já foi o Marquês de Pombal
Os mitos do Rui Tavares são assim.
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O Rui Tavares do LIVRE tem sede de poder e por isso, desde que tenha poder em algum lado, vai-se vendendo. Já o Tsipras, como tem demonstrado, não se vende!
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Como escrever um post na actual encarnação do Blasfémias:
1) Escolher uma opinião particular vinda da “esquerda”;
2) Generalizar 1) para toda a “esquerda”;
3) Parágrafo irónico sobre como é engraçado ver que agora é tudo ao contrário;
4) Trazer à baila Rui Tavares, João Galamba, ou equivalente, só porque sim;
5) Não sei quê acerca da Grécia;
6) Repetir duas ou três vezes por dia;
7) [Ponto transversal] Evitar apresentar qualquer tipo de pensamento original, como acontecia antigamente.
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Não há direito. Os conservadores é que têm razão.
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Muito bom!
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Então com uma extrema-esquerda que se alia a um grupo que quer imolar os gays, com um Mário Soares a dizer barbaridades, com Costa a dizer nulidades, com Tavares a ajoelhar-se para ter um lugarzinho, com Oliveira & Drago a estarem prontos para tudo e todos, você queria que se falasse aqui de quê?
Do Pedro Proença?
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Se tivesse sido mais cedo, até que não era um mau tema. Pelo menos, sempre tinha alguma importância.
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Peço imensa desculpa por hoje só ter acordado às 7h15.
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Esclarecimento: o Pedro Proença deixou a arbitragem antes do vitorcunha ter adormecido.
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Chicago Tribune 1934
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Como comentar os artigos no Blasfémias quando se percebe que a realidade reduz a cinzas a “narrativa” que mais lhe convém, em particular quando essa “narrativa” é tão falha de senso que é impossível não a ridicularizar:
1) A coberto do anonimato…
2) Recusar discutir o assunto em questão, por muito actual ou relevante que seja, e
3) Lamuriar-se de o Blasfémias insistir em apresentar factos que confirmam os prognósticos anteriores dos “blasfemos”.
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8) Aplicar 7) nas respostas aos comentários.
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És muito engraçado… Não queres ir passar uma temporada na Grécia? Ou na Somália?
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Ah… ah…. ah…
Na mouche!
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ou em Portugal?
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Hoje é oficial, não há pão cozido:
http://observador.pt/2015/02/05/schauble-diz-que-nao-ha-acordo-com-gregos-e-que-cabe-a-grecia-encontrar-uma-solucao/
Depois Schauble cantou-lhe isto ao ouvido:
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Eh pá , claro que as atenções ao Gaspar meia leca dorminhoco eram exageradas , agora ao ministro grego ? Bolas , nunca ouviu falar de Apolo , perfis gregos e assim ? 🙂 🙂
Carismático , pois então.
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