O turismo mata a alma
Ontem vi o Prós e Contras, um dos poucos programas de televisão verdadeiramente fundamentais para se perceber quem somos, para onde vamos e, sobretudo, quem nos atropelou. Ontem era sobre uma temática verdadeiramente inflamatória, o flagelo do turismo na cidade de Lisboa, dividindo os portugueses entre os que querem regulamentar os locais que os turistas devem frequentar e os que os querem afogar no Tejo. Não me senti representado, o que já é bastante habitual.
Ficamos a saber, por exemplo, que o turismo em Lisboa está a crescer tanto que o único desfecho possível é a geração de uma nova Detroit, arruinada por ter colocado todos os ovos no mesmo cesto, isto quando o Egipto recomeçar a receber turistas – adiantou a moderadora. Ficamos também a saber que há turistas que chegam à Portela e nem sabem o que são nêsperas, o que é suficiente para levar toda uma população a ímpetos de extermínio genocida perante qualquer forasteiro. Aliás, um senhor que reside num dos locais históricos da cidade – a Rua Castilho – nem consegue dormir com umas espanholas estudantes de Erasmus, dificilmente consideradas turistas, mas enfim, que saem à noite e ainda têm o desplante de tomar banho a altas horas da madrugada, evidente síndrome de Jerusalem do tipo III. Aparentemente, os turistas têm o mau gosto de frequentar os mesmos sítios, condensando a sua patética existência nos eixos Baixa-Chiado e Belém-Castelo, negligenciando colossos turísticos como Frielas, Unhos, Abrunheira e a zona industrial de Terrugem. Cascais, Sintra, Ericeira e Mafra também são bombardeadas por estas aves raras de máquina fotográfica em punho, porém, o eixo Famões-Loures é completamente negligenciado pelos turistas, que necessitam de novas centralidades para melhor compreender e respirar a cidade.
Aparentemente, o problema é tão grave que até os sem-abrigo não conseguem dormir convenientemente um sono reparador, tal o barulho que estes hooligans causam ao frequentarem estabelecimentos abertos para os receber, obrigando os locais a deslocarem o descanso que retempera forças para esquinas de ruas mais tranquilas, longe do reboliço dos pantomineiros estrangeiros que estragam a alma da cidade onde, inclusivamente, se consome álcool. A Anita fadista é obrigada a cantar fado numa padaria de esquina durante o dia e a noites de insónia durante a noite, tal a oferta cultural que mantém estrangeiros em reboliço ali à volta da sua residência.
Turistas, sim. Mas não os turistas low-cost, que só incomodam. Pessoas que pouparam na viagem de avião para canalizarem o benefício para outros estabelecimentos na cidade estão a degradar Lisboa, com a reabilitação de prédios em ruínas para o aluguer de quartos, que ficarão completamente vazios e ao abandono – tipo, em ruínas -, quando Lisboa se tornar Detroit pela paz que há-de chegar ao Egipto.
Queria, publicamente, pedir desculpa aos residentes de todas as cidades onde já estive. Desculpem, nobres europeus, de Trondheim a Málaga, de Vigo a Istambul, por todo o incómodo causado por mim e pelos meus compatriotas, pela perturbação da vossa pacata vida com a nossa disruptiva visita. Não tenciono regressar e agradeço desde já a vossa reciprocidade.
Mas alguém entende estes portugueses??!!
Agora não querem turistas! Incomodam!!
Afinal o Governo até fez bem em vender a TAP, sempre será menos uma companhia a despejar indesejáveis turistas na Portela, com os bolsos cheios de euros para gastar.
Dá Deus a nozes a quem não tem dentes…
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Mas quais portugueses?
Confesso que não vi, nunca vejo, aquela bosta, mas tenho a certeza que a Dona Fátima escolheu aqueles que podiam representar e afirmar o que ela antes de começar o programa deseja para o final.
Gabo a paciência de quem vê aquilo.
Cá por mim, e por milhões incluindo o Zezé os turistas, milhares deles são bem-vindos desde que não vão para perto do neto do Champalimaud que vive ao lado de um hotel de 7 estrelas.
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O Socialismo é assim, anda sempre atrás da cauda.
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Mas se vive ao lado…porque mencionas o hotel de 7 estrelas??? Já agora por ferias, vive na terra de Manuel Teixeira Gomes e o turistas nem assim nem assado. Existem sim… no exel, na carola do Portas , Passo , Cavaco e Pires de lima e claro de Maria luis
Vai saer pior com que apregoa…
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Vai ver que estes “problemas” acabam todos se o PS ganhar as eleições.
Hoje tudo é problema, poucos turistas é mau, muitos turistas é mau…
Depois das eleições “problemas” destes já não existirão.
A não ser os provocados pela oposição.
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ontem aquele programa sobre os turistas era uma têvê regional, não era? era um programa de saloios para saloios aqueles lá da parvónia que não gostam de prugresso e mudernidade, e o turismo a que se referiam era só da aldeia deles num era? era
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era. claro que era TV regional. A TV portuguesa vive muito lá para os lados de Lisboa. Temos de ser à força todos lisboetas. Extremamente provinciana.
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O programa não ficava bom mas ficava melhor, se a moderadora só moderasse, não opinasse…
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Temos de fazer entender aos turistas, a bem ou a mal (onerando-os com taxas elevadas, por exemplo) que não precisamos do dinheiro deles para nada, nadinha! Já temos os cofres cheios, caramba!
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Deixei de ver há anos porque essa tipa enlouquece-me.
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Ah essa bela Lisboa, tão bonita, serena e luminosa. Mas deus fez-nos um manguito enorme. Deu-nos essa bela cidade mas os seus iluminados e chico-espertos habitantes…
Deus dá nozes a quem não tem dentes. lol
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É a lei da compensação, Anti-Comuna.
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Podem agradecer ao PR com 4 maiorias e ao PP, graças a eles, a RTP continuar a ser pública e um cano de esgoto.
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É verdade.
E ainda há quem diga que são de direita!😇
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serão bem acolhidos se o tó monhé ganhar
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Aquilo que se pede é inteligência e habilidade por parte de quem planeia o setor do turismo! Fazer de Portugal “um bairro alto” para turistas low-coast é assassinar o verdadeiro espirito do turismo. Muito mais que fartas comezainas e comas alcoólicos… o turismo é cultura… é desporto… e acima de tudo uma experiência desejada pelo visitante! Se não abrirmos os olhos quando a primavera árabe se transformar num verão anunciado nesses territórios… a “europa turística” vai mesmo ter de meter férias! 😦
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Planear o turismo é um conceito interessante. Realmente, podiam trazer a merenda para comer nos museus, longe das ruas, onde fica mal.
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Como fazem os turistas que vão à caparica? Passam pelo pingo doce e levam a laranjada e batatas fritas sebosas e deixam lá ficar os residuos asquerosos!
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Bandidos! Eu se fecha a praia ou se fecha o Pingo Doce, não vejo outra opção.
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“Realmente, podiam trazer a merenda para comer nos museus, longe das ruas, onde fica mal.”
lol
Vê-se bem que esta gente é pouco viajada e com pouca experiência de vida a sério. 🙂
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Eu fechava a praia e mandava os turistas mal cheirosos apanhar banhos de sol no pingo doce
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Os pros e os contras são geralmente uma saloiada . Continuo a pensar que a característica dos portugueses são um mix de ingenuidade ,incompetência e de manha temperados com provincianismo quanto baste.
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“Continuo a pensar que a característica dos portugueses são um mix de ingenuidade ,incompetência e de manha temperados com provincianismo quanto baste.”
Portugueses? Ou os famosos alfacinhas e arredores? Que nunca souberam lidar muito bem com o estranho e o estrangeiro? 😉
Lisboa resume-se a esta foto, meu caro amigo:
Isto resume na perfeição Lisboa e seus pretensos iluminados. Até podem usar laçarotes mas, já o Eça, os topava de gingeira. 😉
Ver para crer: http://figaro.fis.uc.pt/queiros/obras/Capital/Capital_20100822.pdf
Viver numa grande zona urbana não faz dos seus cidadãos cosmopolitas. Pode fazer deles enjaulados em termos mentais, onde julgam que o mundo começa no fim da avenida.
Lisboa é uma cidade atrasada, em termos culturais, sociológicos e civilizacionais. É pena que o digo, porque é das cidades mais bonitas do mundo. Lisboa e o que por ali vai à sua volta. Mas aquelas gentes, chegaram à cidade, mas continuaram estreitos, em termos mentais.
Lisboa é um bocadito pacóvia. E bocadito é favor, que um tipo tem que ter condescendência com os habitantes do zoo. lol
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Há muito que deixei de ver o programa. A fatinha é insuportável.
Agora com o seu amigo em Évora, devia mandar os turistas todos para lá.
É uma cidade bonita e pacata, cheia de gente séria.
Se precisarem de fazer uma transfusão no hospital, ao menos não recebem plasma dos abutres, embora eles pairem sempre sobre a paisagem da corrupção.
Não raras vezes os parolos confundem-na com o progresso.
É dos poucos hospitais que tomaram as suas precauções.
Registem-se as coisas boas, já de que más, estamos todos fartos..
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Caso Procópio,
Coloque-me como Ministro da Catastrofização Interna, que eu sei como prender os sacripantas que tramaram Portugal: no próximo congresso do PS, soldo os portões da sala durante a sessão plenária, e emparedarei as janelas. Para ter a certeza de que a soldadura fica bem feita, faço-a eu.
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Por acaso ontem não vi, aliás nem sempre vejo. Sempre fomos um povo hospitaleiro e continuamos a sê-lo. Temos é que criar infraestruturas para que não se torne em turismo selvagem. Todo o turismo é bem aceite e está em nós portugueses saber receber, saber estar, e não nos portarmos como povo de 3º mundo. A limpeza e higiene das ruas é essencial. No que respeita a Lisboa, está a tornar-se uma cidade suja. Não quero que voltem as coimas para quem cuspir nas ruas. Quero sim, mais varredores, mais lavadores de ruas que me lembro estendiam as mangueiras de madrugada e deixavam a cidade limpa.
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selvagem é a fauna local. Quem visita o bairro alto à noite só vê é tugas bêbedos, mal cheirosos, carteiristas, a malta dos okupas, tráfico droga à vista de todos. Eu se fosse turista fugia a sete pés daqui para fora….
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Noo rossio é 1 cheiro a mijo Q tresanda
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O cheiro a mijo é culpa dos paneleiros. Antigamente havia um mictório público que teve que ser fechado por causa das mulheres do sexo oposto…
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josephvss
Mas mijo Português ou mijo estranjero??? é que se for mijo de bifa, nem é mau de todo é sinal que temos turistas.
Já viste as coisas que o anónimo sabe??? Paneleiros é com ele…
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Bolota,
Os especialistas em desvios, digo, opções sexuais andam todos no lado sinistro. Deve conhecê-los por proximidade e notá-los pelo cheiro: o horror a sabonete e a champô pauta esse grupo de espécimes vagamente relacionadas com o Homo Sapiens Sapiens.
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Eu tenho um plano, “me” escutem:
Esses Turistas poluidores da serena paz de Lisboa de cravo ao peito e manjerico na mão, balãozinho de papel, e bolsos sem tostão, varandas cheias de vasos e passeios com caca de cão, têm que ser educados para seguir o nosso fado, ou então, ou então, temos que dar-lhes arrumação.
Tenho cá uma ideia, que vou pôr à disposição dos Vereadores da CML: Que tal pormos os professores liceais da área de letras sem trabalho como guias turísticos.
Ao Turista não seria permitido andar por aí a bisbilhotar à sua vontade o que lhes der na gana. Nós como Povo milenário temos o direito à nossa privacidade, n´est ce pas?.
À saída da Portela, nas Estações de Caminho de Ferro, de Camionagem de Longo Curso esses zelosos curadores do nosso sossego, adventícios funcionários à gorjeta, encaminhá-los-iam num circuito desenhado pela Câmara e escrupulosamente cumprido. Et pas de “refilançô”. Podia , por exemplo começar por concentração na Praça do Município, a é até ao Terreiro do Paço, Rua Augusta, Praça da Figueira, Palácio Foz, Almirante Reis (Praça do Chile), Arieiro, Metam-nos em camionetas e zás Aeroporto ou Santa Apolónia , et voilà, ficamos livres desta chuma.
À boa maneira da velha URSS . . .
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“Esses Turistas poluidores da serena paz de Lisboa de cravo ao peito e manjerico na mão, balãozinho de papel, e bolsos sem tostão, varandas cheias de vasos e passeios com caca de cão, têm que ser educados para seguir o nosso fado, ou então, ou então, temos que dar-lhes arrumação.”
lol
Exacto. Lisboa é a capital da civilização mundial e os turistas uns bárbaros, que chegam e conspurcam a cidade e a alma de Lisboa. 🙂
Bem visto, bem visto.
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Muitos destes comentários são à medida do programa. No fundo somos todos portugueses, sempre um mais esperto que os outros.
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Bem vindo ao clube.
Há sempre lugar para mais um.
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Para o Abre-latas
Obrigado pelo convite, que é amistoso. Contudo, eu não sou melhor que outros e já estava neste chafurdo de vida, da qual não me posso livrar decentemente. Um abraço lusitano.
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Espero sinceramente que o turismo encontre o seu ponto de equilíbrio, para que todos fiquem satisfeitos. Paz acima tudo.
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Sem dúvida!
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Nem vejo a RTP1, nem vivo em Lisboa.
Sobre o turismo, é sabido que o excesso pode ser poluente.
Por outro lado e por exemplo, não é permitido o turismo dos EUA para Cuba.
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Nem da Coreia do Norte para a Coreia do Sul.
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Nem os cubanos permitem o turismo de Cuba para os Estados Unidos. Os turistas tendem a esquecer-se de que tinham um bilhete de volta.
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O turismo empacotado é, evidentemente, uma seca.
A começar para os próprios turistas.
Que embarcam na coisa, manipulados pelo marketing, como acontece relativamente a muitos outros produtos espúrios de consumo em massa.
– O consumidor é um fingidor…
e finge tão completamente,
que chega a fingir que que é boa
a dor que verdadeiramente sente! (adaptado)
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Que eu saiba, ainda não há em Portugal restrição de movimentos para estrangeiros e turistas.
De qualquer firma, note que os Prós e Próximos advogam turismo bem empacotadinho e com gift shop obrigatória no trajecto.
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Joaquim Carreira Tapadinhas 16 Junho, 2015 11:52
“No fundo somos todos portugueses, sempre um mais esperto que os outros”.
Eh lá! O mais esperto de todos sou eu.
Licenciei-me durante uma manhã de domingo, à beira de uma chávena de café.
O professor era um tipo catita, desde a primeira aula, a única a que fui, viu logo o meu génio.
Ambicioso como sou, vejam isto na perspectiva da minha candidatura à PR em que a felicidade do “nosso povo” figura primeiro na agenda, inscrevi-me num programa sobre tortura nas novas oportunidades. Vontade irreprimível de me aperfeiçoar.
Todos sabem como me aperfeiçoei no género, praticamente imbatível.
Depois o seixas ajudou-me a ir para a estranja doutorar-me já não sei bem em quê, mas deve ter sido em qualquer coisa boa. O director nessa altura era uma doçura assumida.
O tempo passa, estava eu numa boa, posso lá estar quieto, fui a Lisboa, não para fazer turismo que é uma cidade que o costa manteve sempre muito porca, a lembrar as origens, mas para falar com um bom amigo sobre cultura, livros esgotados e essas merdas todas.
“Podes vir, ninguém te toca, tu és o maior!” O gajo enganou-me.
E não é que por agora estou longe dos palcos!
Hei-de voltar, tenho milhões à minha espera e não posso desiludi-los.
O costa que se acautele, não me queiram ver zangado, posso ser muito mau.
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Para o Procópio
Assim, vamos lá. A inteligência ao serviço das boas causas. Parabéns pela interpretação e pela oportunidade. Um abraço lusitano.
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Quando os “rudes” exemplificam e mostram a pacovice da capital lusa:
“A história de uma indústria condenada que se tornou um modelo para Portugal
Nos alvores da entrada de Portugal na CEE poucos acreditavam que uma indústria obsoleta, situada em zonas semi-rurais e gerida por empresários com a quarta classe fosse capaz de sobreviver às provas da modernização. Hoje, um quarto de século depois, o calçado português está na vanguarda da técnica, consegue produzir moda de vanguarda, disputa com a Itália a liderança dos preços mundiais e exporta 71 milhões de pares de sapatos por ano. Se há uma história feliz na economia portuguesa do último meio século, procurem-na nos pés de milhões de pessoas em todo o mundo.”
in http://www.publico.pt/tema-de-capa/jornal/a-historia-de-uma-industria-condenada-que-se-tornou-um-modelo-para-portugal-27262596
Este texto demonstra à saciedade o problema de Lisboa. São uns pacóvios que julgavam que Portugal só sobreviveria economicamente a prestar serviços, uns aos outros, a partir do Estado. Mercado Social de Emprego, clamavam então os detractores dos “putanheiros com ferraris à porta das casas de puta do Norte”.
Lisboa, pacóvia, foi dominada por uma clique da estirpe dos Salgados e reconstruir quase o mesmo sistema económico do António de Oliveira Salazar, outro rude diriam muitos, mas não tão pacóvio como aqueles que ele endoutrinava. Apesar de dar de comer às galinhas todos os dias. E os nomes dos fidalgos voltaram com força, pela mão de Mário Soares e outros acólitos, uma oligarquia figalda de Lisboa e arredores. Soares, um fidalgo. António Costa, outro fidalgo. Mortágua, outro fidalgo. O próprio Cunhal, outro fidalgo. Essa fidalguia que se apaixou pelo socialismo ou pelo comunismo, em que estão sempre a falar em nome da defesa dos pobres mas os parasita, o mais que podem. É ver a fundação Mário Soares, verdadeira instituição ao serviço do “Presidente-Monarca”, parasitária dos cofres públicos. O cúmulo era ver o descendente do Marquês do Pombal, pretenso herdeiro do título do Marquês, a declarar-se socialista e amiguinho dos pobres coitados, sentado no seu palácio em semi-ruínas. lol
A pacóvia Lisboa que nunca soube lidar com os estranhos e os estrangeiros, que se tornou numa mega metrópoloe europeia, mas iletarata e alheia ao que o próprio país faz e consegue fazer. A mesma Lisboa, onde uma loira platinada, gritava quando lhe cortavam as probendas públicas: “E vamos viver de quê?”.
A mesma loira platinada, alfacinha naturalmente, que conhece talvez as lojas Prada de Paris mas não conhece as fábricas que lhes fabrica as maletas que exibe nas noites do Bairro Alto. E Lisboa é isto: fechada sobre si mesmo, que abre a boca de espanto quando chega a Nova Yorque, Paris, Milão ou até mesmo Badajoz. lol
Esta mesma Lisboa que namora um Baptista Bastos, porque trabalhou ou trabalhava na ONU, com certeza, que estes pacóvios gostam muito de títulos e caricas na lapela, e o exibe ao país nas cátedras da televisão nacional. Temos homem! Temos um génio chamado Baptista Silva que veio de fora para os apascentar. lol
Lisboa, uma mega-urbe que continua longe das tendências da civlização ocidental. Um mega-urbe que critica a queda dos prédios devolutos e ao mesmo tempo os turistas que os podem salvar e engalanar. Esat Lisboa pacóvia que julga que o Estadp é o pai de nós todos, desde que o resto do país pague a pilhagem alfacinha aos cofres públicos. Desde o banqueiro que se encosta ao Estado para lhe extorquir milhões em probendas e beneficios, ao pica da carris, que se esforça por cortar o cabelo todas as semanas, no barbeiro da companhia, paga pelos impostos de todos nós.
A mesma Lisboa pacóvia que nunca acreditou nos empresários e nos trabalhadores Portugueses, chamando-se de rudes, ignorantes, incultos, etc. Mas esses fazem autênticos milagres económicos, criam empresas, investem e trabalham, conquistam mercados internacionais e vistam-nos amíude. Os tais empresários rudes e sem cursos superior, mas que surpreedem o jornalista pacóvio, por saber falar inglês. lol
A mesma Lisboa pacóvia que teve como líder autarca o mesmo que critica os empresários Portugueses, por não estarem à altura das situações. Ele, o mesmo pacóvio, que nem sequer sabe vestir um casaco tweed como deve ser. Mas o pacóvio passou de presidente da Junta a potencial presidente da associação de municipios. E é bajulado pelos mesmo tipo de pacóvios, que fecham os olhos ao mais incompetente e ignorante líder da autarquia alfacinha, que alguma vez Lisboa teve, desde o 25 de Abril.
Lisboa é pacóvia, desconhece o que se faz por esse país fora e acha-se a mais iluninada civilização ibérica. lol Entretanto parqueiram os seus pópós em cima dos passeios, deixam os seus cachorrinhos cagarem os jardins e calçadas da cidade e, ainda mais engraçado, gostam de ver os seus prédios em adiantado estado de decomposição. lol
Ai Lisboa, Lisboa. Uma das mais belas cidades do mundo mas deus fez-nos o manguito. Para equilibrar, meteu uns patuscos a viverem no zoo. 🙂
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Lisboa éuma cidade castiça. Um zoo. Uma espécie de laboratório para um estrangeiro compreender como uma região pode-se almejar bastante culta e ao mesmo tempo ser intrinsecamente rídicula. Um verdadeiro case-study do pacovismo armado em chico-espertismo.
Um bom exemplo. Só é possível isto numa cidade paroquial e provinciana, onde se toma a núvem por juno:
““Obscenidade”. Maria de Lourdes Modesto não quer o pastel de bacalhau metido com o queijo da Serra
Maria de Lourdes Modesto não gostou de ver que há uma nova iguaria a ser vendida nas ruas lisboetas. E apela a que alguém salve o pastel de bacalhau e o queijo da Serra da desgraça.”
in http://observador.pt/2015/06/15/obscenidade-maria-lourdes-modesto-nao-quer-pastel-bacalhau-metido-queijo-da-serra/
Toda a noticia é fantástica. Um gozo. lol
Numa capital a sério, quem ligaria para quem vende pastel com bacahau? Mas ligam os “cultos” de Lisboa. Uma obscinidade, grita a Modesto, que de modesto tem pouco.
Um estrangeiro que acompanhe a vida de Lisboa, encolherá os ombros, e dirá para os seus botões: os Portugueses são mesmo um povo estranho, até querem regular a comida que se vende aos turistas. lol
Este assunto é tão rídiculo, tão rídiculo, que chega a ser tão rídiculo como usar-se uma televisão nacional para discutir os estados de alma dos habitantes que vivem em Lisboa. Rídiculo. Como se os problemas de Lisboa fossem uma um problema nacional. Consta que na Madeira se dão bem com o Turismo. Parece que por lá são muito mais inteligentes que os de Lisboa, não será assim?
Lisboa chega a ser rídicula se não fosse castiça. A cultura de Lisboa é rídicula, pacóvia e típica do terceiro-mundo. A Modesto quer proibir a mistura do queijo com o pastel. Et voilá, um vulto da cultura de Lisboa mostra a pacovice das suas ideias, mas ela compreenderá a figura triste que faz? Duvido. Como duvido que em Lisboa tenham consciência da parolice que reina pelas suas cabecinhas. Triste, mas é verdade.
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Serão mesmo lisboetas essas gentes que não querem turistas? Ou serão provincianos, dos piores, daqueles que “ascenderam” à Capital e que se tornaram mais lisboetas do que os fidalgos da urbe e que agora não querem ser incomodados?
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“Ou serão provincianos, dos piores, daqueles que “ascenderam” à Capital e que se tornaram mais lisboetas do que os fidalgos da urbe e que agora não querem ser incomodados?”
A amalgama existe. Não penso que se consegue distinguir um da segunda da terceira ou quarta geração. Mas posso estar enganado.
O modelo mental existe e é cultural. Safa-se uma minoria que pouco tem a ver com o meio que os rodeia. Mas esses pouca voz têm e, por vezes, descambam para a idolatria de tudo o que vem de fora. Fruto do mesmo ambiete fechado em que se vive em Lisboa. A cultura enraízada é um problema. Mudar vai custar.
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mandem nos ca pro oeste. a gente agradece. e podem ir a praia , jogar golf , fazer surf , ir a fatima de joelhos , atirar se das muralhas de obidos , empaturrarem se de comes e bebes baratuchos e bons . sei la , muito melhor q lisboa , de longe.
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Anti-comuna, boa síntese de uma cidade parola nos gastos e nos gostos.
A sua geografia podia tê-la tornado uma cidade de sonho.
O costa e o medina fizeram dela um pesadelo para quem lá vive.
Para os turistas de pé descalço, a passar pelos lugares “certos” é bom.
Claro que também tem virtudes:
O Cais do Sodré, o luís montez, o rui soares, os institutos do marocas, o belenenses, as docas, os esgotos de Alcântara cheios de pó e outras coisas mais.
O caso é que os nossos impostos vão sempre lá parar.
Parados ficamos nós e são sempre os outros a movimentá-los.
Sempre os mesmos.
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“A sua geografia podia tê-la tornado uma cidade de sonho.”
Mas deus foi-nos injusto. Fez dela um zoo, um case-study internacional. Uma capital de um país europeu que se assemelha bastante a Caracas ou Palermo. Infelizmente.
Se um dia deus nos ajudar a corrigir e a libertar do zoo aquelas almas, temos de novo a capital de um império. 😉
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Perguntem aos portugueses que abriram pequenos negócios no Algarve, em Lisboa ou no Porto e que vivem do turismo. Perguntem a esses portugueses e aos seus empregados se estão contentes com o turismo. Perguntem qual é a opinião dos algarvios sobre os turistas.
Alguém chamou o outro lado?
Em Espanha há muito, muito mais turismo que em Portugal. Não oiço os espanhóis queixarem-se.
Este país está cheio de flores de estufa. É ignorar.
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O que se passa em Portugal com o turismo até me parece um milagre.
Lisboa não tem o mesmo interesse que Londres, Viena, Madrid, Paris, Roma, Florença, Praga. Os museus são fraquinhos. Há a porta de alumínio, a marquise, a pressiana, os riscos e rabiscos nas paredes, o lixo, a falta de espaços verdes públicos. Enfim, uma cidade já muito descaracterizada. Os arredores parecem magrebinos e não europeus.
O Litoral Norte está estragado com eucaliptos e mamarrachos.
O Algarve tem umas amendoeiras secas e mamarrachos com fartura. E as barracas da Ria Formosa.
O Alentejo a pouco e pouco vai sendo invadido pelo alumínio, o azulejo de casa de banho rasca e pela tinta sintética. Vai-se a cal e a porta de madeira. E o sobreiro e a azinheira estão a morrer com uma doença.
A Serra da Estrela lá no topo tem os seus mamarrachos, alguns abandonados e inacabados, que nunca ninguém demoliu. E há o lixo.
O Gerês está invadido por plantas exóticas, a ocupar o lugar dos carvalhos.
Aos meus olhos somos um país feio e triste.
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Nem tanto ao mar, nem tanto à terra – Portugal também são as pessoas e os portugueses, de uma maneira geral, gostam de receber.
Deixemos falar essa gente que se julga dona de Lisboa, por que ela não representa o nosso povo.
Que venham os turistas, se vierem por bem.
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o interior desertificado ( la esta , sem cromos 🙂 ) esta bem e recomemda se . tras os montes eh um mimo , adoro , e o minho tb.
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Portugal é dos países mais bonitos do mundo. Planear, como dizem por aí muitos, na prática, é transformar o turismo Português num igual ao de Praga, Estocolmo ou Paris. É um erro de monta que alguns pensam que trás beneficios ao turismo, quando o prejudica.
A grande vantagem Portuguesa é um bocado o caos existente, a falta de planemanto à mistura com um povo que é dos melhores do mundo a receber estrangeiros. A paisagem humana cada vez conta mais para atrair turistas. A paisagem humana e a própria natureza.
Cerca de 1/5 do território Português está protegido de algumas ou muitas intervenções humanas e “planificadoras”. E este território, por ser mesmo selvagem e não “planeado” está a atrair cada vez mais turistas dispostos a pagar mais pela sua estadia.
Nalguns estudos e inquéritos de opinião, cerca de 1/5 daquilo que os turistas e visitantes apreciam nalguns locais turisiticos, é a natureza. Esse número tenderá a aumentar, à medida que há cada vez mais sociedades densamente povoadas que se desenvolvem. E destroem património e a própria natureza.
Portugal está a crescer bem acima da média mundial, no turismo. Não é por acaso.
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vejam só no que se transformou o algarve…
de uma “meca” planeada para os turistas bifes (quem se lembra do penina hotel?) passou a poiso de bifes pé-rapado e a local de “veraneio” de indígenas iguais… embora disfarçaditos… com extensões capilares e unhacas fluorescentes e mais ou menos toplesses tolerados por maridos condescendentes…
não queiram que lisboa se torne nisso…
e serão os próprios (bons) turistas que vão fazer escolha… e fugir de sítios que não não tem mais nada para oferecer para além de “angariadores” de “restaurantes” com pretenciosa boa comida e borracheiras baratas em bares de merda… e com atendimento feito por “amadores”…
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“de uma “meca” planeada para os turistas bifes (quem se lembra do penina hotel?) passou a poiso de bifes pé-rapado e a local de “veraneio” de indígenas iguais… embora disfarçaditos… ”
Não concordo muito consigo. Há um jet-set internaiconal que lá poisa, incógnito e fugindo aos paparazzi. 😉
O mesmo até se passa em Lisboa e até no Porto. Mas é o verdadeiro jet-set que não dá nas vistas ne quer ser visto. Portugal atrai cada vez mais um tirpo de turista que paga bem pelo anonimato e pela qualidade.
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Bem que queria parece que o insider não se quer ver misturado com os turistas de pé-rapado. Ele é pelo turismo de “bifes”, em hotéis de 5 estrelas – poucos mas bons.
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Há para aí muitos provincianos que não estão habituados a lidar com estrangeiros todos os dias. E até os acham bárbaros e pobres e tudo, “pés-descalços”, que andam a conspurcam o zoo. Há nestas críticas alguma falta de fundamento baseado em números. E noutros, lá está o problema dos ilimunados intelectuais Portugueses, que o Eça caricaturava e gozava com eles.
Então um tipo que vive a dizer que deseja defender as classes mais pobres e trabalhadores já não as quer na sua cidade, quando são turistas? Então os pobres não têm direito a conhecer Lisboa e arredores? Ou só os ricos? É nestas alturas se nota como esta fidalguia esquerdistas não passaam de uns atrasados mentais, que não dizem coisa com coisa. São uns tristes.
Mas os números do turismo Português mostram que são os visitantes com mais dinheiro os que mais crescem no alojamento hoteleiro Português. É analisar os números divulgados pelo INE:
file:///C:/Users/Paulo/Downloads/16AtivTuristica_Abril2015.pdf
No Quadro 2 temos o tipo de alojamento que mais cresce em Portugal. O de 5 estrelas. Ou seja, pessoas com elevado poder de compra.
Criticar-se o turista que nos visita é uma imbecilidade que só pode ocorrer pela falta de experiência de vida a lidar com estranhos ou estrangeiros. Não pode ser.
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Peço desculpa, este link é que stá correcto:
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=224623512&DESTAQUESmodo=2
Ver o quadro 2 e tirem as vossas dúvidas.
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Não comento porque não vejo esse (pograma) desde que a fatense tapou o intervalo dos dentes da frente…
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SCUT´S
(ao menos os esrangeiros pagam singelo)
Eram para ser sem custos
Essas lindas auto-estradas
Afinal não são uns tustos
Que pagas nessas chachadas.
Duplamente, são supostos:
Quando passas as portagens
E te cobram os Impostos.
Mas que torpes sacanagens
Anda pelos mil milhões
Quanto o Estado paga à Lena:
Mas que grandes comilões
Assim vale bem a pena,
Serem todos amigalhaços
Daqueles que não há mais:
Querem fazer-nos palhaços,
Ou uns imbecis totais?
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Genial Vitor, até Famões onde moro foi referido eheh, abraço
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anti-comuna, deve saber que o turista de pé descalço é uma praga.
Há muitos estudo sobre isso desde os anos 60, pelo menos em França.
O dinheiro que traz, pouco, é dinheiro que se esvai, muito.
Onde? na porcaria que fazem, no desgaste dos equipamentos, no abandalhamento dos costumes. Agora sobre a Portugália.
Anti-comuna, estou a ver que não posso confiar-lhe a secretaria de estado do turismo.
A economia sim. Ainda por cima fica melhor, é um ministério.
Até agora tem sido um mistério.
Já Miguel Esteves Cardoso nos anos 80 resumia a cerca de 12 lugares, aqueles que de facto estavam preservados pelo mau gosto, pela vadiagem e pela poluição no sentido lato.
Foi um país de encantar. Até por isso os emigrantes voltavam aos 60 ou 70 anos, quando podiam. Hoje voltam cada vez menos.
A juntar à miserável demografia, tudo se conjuga para os nossos netos só encontrarem chineses na rua da prata, que o ouro já os chineses terão levado.
Com o nosso consentimento, claro.
Não obstante, eu continuo a gosta muito do “nosso povo”, claro.
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“anti-comuna, deve saber que o turista de pé descalço é uma praga.”
Não é uma praga nada. Cria-se valor e sobe-se os preços. É assim que se faz, quando se quer vender a quem tem mais dinheiro.
Sinceramente, entre um novo-rico chinês e um operário inglês, qual o problema? Cuidado com as generalizações. Se se quer turistas com mais dinheiro, oferece-se mais valor, de forma a atrair um tipo de turista diferente. E que largue os seus euros em Portugal.
Deve ser o mercado a fazer isso, não um tipo que acha que o japonoca que lhe tirou uma fotogafia é um pé-descalço qualquer. Quando por vezes é até um milionário. 😉
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estas a perder o meu voto! Em economia estas pior Q o VaroufaQis
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Nisso concordo convosco.
Os portugueses são do melhor que há no mundo a receber.
Essas lamúrias não representam o que vejo e oiço na rua.
Seleccionaram a dedo piegas e gente que não bate bem da cabeça para falarem mal do turismo apenas por uma razão: a Direita está no poder e o trabalho de Adolfo Mesquita Nunes é excelente.
Também falaram mal do betão de Cavaco, que naquela altura até fazia falta, para depois fazerem muito pior.
Quanto Sócrates e o dos corninhos andavam a tentar «alavancar» o turismo ninguém piou.
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«vejam só no que se transformou o algarve…
de uma “meca” planeada para os turistas bifes (quem se lembra do penina hotel?) passou a poiso de bifes pé-rapado e a local de “veraneio” de indígenas iguais… embora disfarçaditos… com extensões capilares e unhacas fluorescentes e mais ou menos toplesses tolerados por maridos condescendentes…
não queiram que lisboa se torne nisso…»
Do Algarve falo com autoridade… lá cresci e vivi até aos 17 anos…
Quem abastardou aquilo foi a construção.
O funcionário público de Lisboa e Porto quis a sua vivenda ou apartamento do qual só usufrui 15 dias por ano.
Um capricho pago com dinheiro emprestado pelo Banco.
Assim se fizeram: Praia Verde, Altura, Manta Rota, Conceição de Tavira, Cabanas, Vale Caranguejo, Quarteira, subúrbios de Olhão, urbanizações do barrocal de Loulé, Armação de Pêra, Portimão…
Uma destruição paisagística feito por Bancos, autarcas, Estado.
Isto é típico do Sul da Europa. Grécia, Sul de Itália, Sul de Espanha… tudo com o mesmo modelo do betão de sol e mar.
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Este nem o turismo salva. A terra dele também é bela.
“Tsipras dispara contra todas as direcções. Agora é a vez do FMI ficar com as orelhas a arder: “o FMI tem responsabilidades criminais na situação da Grécia”, diz.
A irresponsabilidade no seu esplendor.
Logo a seguir, vai direitinho ao putin pedir rublos.
Ele só tem metralha para dar, talvez o homenzinho queira metralha.
Quem gosta do FMI? Ninguém. Então porque lhes caem nas mãos?
Quem são os responsáveis por lhes cair nas mãos?
Por cá, também temos as/os nossos cerejas podres.
O desgraçado do costa também embandeirou em arco.
O fruto podre quando cai na terra, estiola de vez.
Está quase.
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Sou familiar de um dos maiores construtores do Algarve.
A larga maioria dos compradores foram funcionários públicos portugueses.
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«Este nem o turismo salva. A terra dele também é bela.
“Tsipras dispara contra todas as direcções. Agora é a vez do FMI ficar com as orelhas a arder: “o FMI tem responsabilidades criminais na situação da Grécia”, diz.»
Quem faz o sucesso do turismo grego são em parte operadores ingleses e alemães.
Se pensam que com uma moeda barata o turismo explode enganam-se.
Mais depressa os operadores desviam os turistas para Itália, Espanha e Portugal.
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resolve-se bem, greve na tap, greve nos portos, greve na carris, greve nas caminetas, greve nos tuk tuks, greve nos taxis, greve, nos cafés,tascos, restaurantes e afins, greve nos hipermercados e lojinhas, greve nos museus, mosteiros e capelas, enfim greve aos turistas.
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lol
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e na uber tambem…
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Os bifes não gostam dos gregos e acham os portugueses muito mais simpáticos e acolhedores.
É o que tenho ouvido ao longo de anos quando vou ao Algarve.
Aliás ninguém gosta os gregos depois de lidar com eles.
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É tudo um problema de filósofos. Os bifes gostam mais de nós porque o nosso Sócrates é moderno e o Sócrates grego está fora de moda e é antiquado. Eu julgo até que, pelo o que se está a relatar, nem mesmo os gregos gostam dos gregos. É um povo que nos deu a filosofia, essa coisa chata que oleia e cansa o cérebro.
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Você deve ser mais um tonto que acha que estes gregos são iguais aos da Antiguidade.
Aquilo foi dos Otomanos durante séculos a fio já se esqueceu?
E antes dos gregos darem muito à Humanidade deram os Persas ou Egípcios e ninguém está preocupado com eles.
A Grécia Antiga abarcava partes da Turquia, Macedónia, do Sul de Itália.
Não venham atirar areia para os olhos. Aquilo foi há mais de dois mil anos e estes gregos são outro povo noutra época.
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«resolve-se bem, greve na tap, greve nos portos, greve na carris, greve nas caminetas, greve nos tuk tuks, greve nos taxis, greve, nos cafés,tascos, restaurantes e afins, greve nos hipermercados e lojinhas, greve nos museus, mosteiros e capelas, enfim greve aos turistas.»
A renovação do centro do Porto graças ao turismo é brutal.
Quem critica os turistas só pode ser psicopata. É de loucos e pior ainda é darem tempo de antena a estes canalhas.
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Psicopata “Teso” e cheio de piolhos 🙂
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Para o Luís que não é tonto, do Joaquim que, na opinião do Luís, é
São opiniões e porque o são, são a ter em conta.
Nós, portugueses, à falta de melhor, orgulhamo-nos do passado. Os gregos, na opinião do Luís, não têm passado, porque os actuais não são os mesmos, são outros. Dedução lógica. Parbéns pela conclusão. Dem puxar por galões, que não está no meu feitio, quero informá-lo, que já estive na Grécia, na Turquia e na Tunísia, para me documentar melhor na minha profissão, pois sou professor de história. Um abraço lusitano e nada de zangas, porque esta vida são dois dias, menos dias que o Carnaval.
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greve no centro do Porto já
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Lisboa como a cidade do Porto poderão almejar a tornarem-se uma das capitais da moda mundiais. Portugal produz moda embora ainda pouco com as suas próprias marcas e canais de distribuição. Mas existem condições para transformar Portugal numa das capitais da moda mundiais e não faltam turistas dispostos a gastar dinheiro em Lisboa. Mas como vivem em ambientes mentais fechados nem reparam no que lhes passa mesmo debaixo das suas barbas. Um bom exemplo:
“Lisboa: sete das dez maiores marcas de luxo da Europa estão na Avenida da Liberdade
Lisboa está na moda e, para isso, muito tem contribuído a Avenida da Liberdade, o destino de compras de luxo preferido pelos estrangeiros que visitam a capital. Neste eixo existem cerca de 60 marcas, entre elas sete das dez maiores marcas de luxo a nível europeu, concluí o estudo “Lisbon Street Shopping: A afirmação do comércio de rua em Lisboa”, da consultora Jones Lang LaSalle (JLL).
A maioria dos compradores de bens de luxo são brasileiros, chineses, russos e angolanos, que gastam, em média, 871 euros.”
in http://www.idealista.pt/news/imobiliario/lojas/2014/10/31/24089-lisboa-sete-das-dez-maiores-marcas-de-luxo-da-europa-estao-na-avenida-da-liberdade
Só mesmo em Lisboa se pode ouvir queixas por haver demasiado turistas e quando são os segmentos de luxo os que mais crescem. Lisboa é uma cidade atrasada em termos culturais, custe muito ou pouco aos alfacinhas o lerem. Mas factos são factos.
Se um dia Lisboa conseguisse competir contra Milão ou Paris, seria um melhores acontecimentos económicos de sempre. Provavelmente será a cidade do Porto a “nova Milão” mundial. lol
Nunca se ouviram queixas no Porto, Madeira, Algarve, etc. Só na “civilizada Lisboa”. Triste mas é verdade.
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No Algarve está toda a gente feliz com o boom do turismo e pedem ainda mais.
Em Beja ouvi muita gente reclamar pela falta de turistas.
No Porto ninguém se está a queixar muito pelo contrário e o turismo melhorou a vida de muita gente que estava mal, com falta de dinheiro.
Só mesmo em Lisboa…
Por que será?
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Porque Lisboa é uma cidade atrasada em termos culturais. Têm a mania que são fidalgos. 😉
Ou porque politicamente lhes interessa destruir o boom do turismo, já que está a ajudar imenso a Portugal a sair da sua longa e profunda crise.
Tomara a Portugal que este crescimento que se assiste no turismo (parece que já tingimos o Top Ten mundial a recepção deles) continue por muitos anos. E há-de crescer, se deus quiser.
Em Lisboa têm a mania que são intelectuais. lol
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Lisboa fala de barriga cheia. Bem habituada primeiro aos lucros do Império, nas últimas décadas ao pote dos impostos e da obra pública. Mas a fonte secou, e o país vai mudando. É ir ao Alentejo, nunca se produziu tanto azeite de qualidade. Em Odemira a agricultura está a mudar e tal também sucede no Algarve, depois de décadas de abandono. A indústria conserveira timidamente renasce, o calçado português é dos melhores do mundo, o têxtil começa também a mostrar sinais tímidos de mudança. A restauração e a hotelaria sofreram uma renovação brutal, mesmo em época de crise. Tudo isto com o Estado a empatar, e ainda assim não houve espiral recessiva.
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” Bem habituada primeiro aos lucros do Império, nas últimas décadas ao pote dos impostos e da obra pública. Mas a fonte secou, e o país vai mudando. ”
Palavras muito mas muito bem escritas, estimado Luis. É isso mesmo. O país está a sair da longa letargia que Lisboa colocou Portugal. Até o turismo dos Açores está a explodir, veja lá bem a coisa. Graças aos transportes aéreos liberalizados, naturalmente. Contra a vontade dos parasitas que se agarram ao estado, como lapas.
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«Em Lisboa têm a mania que são intelectuais. lol»
São uns bananas perigosos, esse intelectuais.
Os intelectuais anglo-saxónicos percebem e valorizam a importância do dinheiro.
Por cá houve a influência nefasta de um certo sector da Igreja que pregava a miséria.
Os homens portugueses lá no fundo sempre foram homens liberais e de negócios e como a terra mãe era madrasta emigram há mais de cinco séculos.
Antes tínhamos os frades e os nobres a querer viver de rendas, agora temos os «intelectuais esquerdóides»
Quando nos veremos livres destes palermas?
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“Por cá houve a influência nefasta de um certo sector da Igreja que pregava a miséria.”
Mas a miséria alheia, note bem. A esquerdalha em Portugal é um bocado semelhante a esta padralhada que pregava os valores franciscanos a terceiros. Eles dizem que querem acabar com as desigualdades do mundo mas são os primeiros a desejarem que os pobres e trabalhadores possam visitar Lisboa. 😉
Na verdade, veja o exemplo de muitas ONG. Se deixarem de existir tantos pobres e necessitados, como eles conseguiam fundos e até prestigio social para os seus próprios egos? Essa tal de Margarida Martins é um bom exemplo de como se pode usar a desgraça alheia para subir na vida.
Há para aí muita gente esquerdalha que o que deseja é haver mais pobres e dependentes. É que depois perdiam a oportunidade de subirem na vida à custa da desgraça alheia. E quando eles dominam uma sociedade o que acontece à sua economia? Empobrece. Em Lisboa vão vivendo das probendas do Estado e do resto do país. E quando os sectores económicos que conseguem viver sem a mama-estatal, como o Turismo, queixam-se. E até inventam taxas para tornarem o negócio turistico ainda mais dificil.
Quem é que elege a comunada Portuguesa? Essencialmente Lisboa, não o resto do país. Que tenta fugir deles como o diabo foge da cruz.
Felizmente este Governo está a acabar com estas pilhagens de Lisboa ao resto do país. 🙂
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Tem toda a razão no que escreve e acrescento mais.
Portugal é pobre mas é um país de proprietários. Como é que um país de proprietários coloca a Esquerda no poder? E vota no socialismo?
Atribuo parte do problema à Comunicação Social. A culpa em parte é dos jornalistas. A outra parte está na Academia. Dominada por professores de Esquerda. A seguir vem a Igreja. Falta-lhe coragem.
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As IPSSs mamam 2 mil milhões ao Estado.
E são um poço de compadrio, cunha, emprego garantido para boys e girls.
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Adolfo Mesquita Nunes tirou o monopólio do online à Santa Casa e aos casinos veja só.
E sabe o que poderá suceder se tudo correr como o previsto? Portugal receberá centenas de jogadores profissionais de poker e de traders desportivos que imigrarão para Portugal. Gente jovem e que ganha milhares de euros no final do mês.
As autoridades espanholas andam aflitas porque têm um lei de jogo péssima e já estão a ver o dinheiro a vir para Portugal.
É assim que as coisas se fazem, é assim que os ingleses ou os americanos trabalham 😉 Quem é parvo, que não seja. O que acontece na Natureza a quem não come? Deixa-se comer…
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Por que motivo o dinheiro dos jogos sociais fica nos Ministérios e na Santa Casa de Lisboa? O resto do país não vê quase um tostão…
Acaba por ser um mecanismo de transferência de dinheiro de todo o país para a capital.
E com um monopólio que já não existe em nenhum país civilizado. Foi preciso aparecer o Sec. de Estado Adolfo Mesquita Nunes para lhe pôr um fim, pois parte do PSD já estava feito com a SCML para manter o monopólio medieval dos jogo e apostas.
A experiência da liberalização em Inglaterra e noutros países demonstrou que o sector cresceu, criou riqueza, aumentou a transparência, diminuíram os casos de dependência.
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Os artistas e intelectuais de Lisboa no seu melhor, via http://oinsurgente.org/2015/06/16/o-processo-ao-estado-torna-tudo-ainda-mais-lindo/ :
“Sem apoios, João Fiadeiro fecha a Real e processa o Estado
Pela primeira vez, o coreógrafo João Fiadeiro não recebeu qualquer apoio da Direção-Geral das Artes. Vai fechar o Atelier Real, que há dez anos recebe outros artistas.”
in http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4625668
Este tipo de mentalidades provam o problema de Lisboa. Demasiados séculos a viverem do esforço alheio. Desde os Descobrimentos que não fizeram outra coisa. Até o Luís de Camões o que fez, mal chegou a Lisboa? Pediu uma tença à Coroa. lol
Lisboa é isto. Quando têm um filão de ouro nas mãos, denigrem-no. Como dizem na minha terra: não pho*em nem deixam foth*r. lol
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A arte floresce quando há burguesia endinheirada e instruída que a compre.
A Esquerda não percebe isto e quer viver da mama do Estado.
Em vez de defenderem uma economia liberal, rica, forte, para que haja consumidores de arte, defendem a miséria…
Nada inteligentes.
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“A arte floresce quando há burguesia endinheirada e instruída que a compre.”
Exactamente. De Florença a Haiden, sempre foi a burguesia a mais forte impulsionadora das artes. Mas talvez a esquerdalha prefira o neo-realismo. Assim podem eles escolher que artistas e artes devem patrocinar, para pasar a mensagem política deles. 😉
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Burguesia, Luís? Está a falar dos barões da caliça? Dos tipos do pastel de bacalhau com queijo da serra? Dos tipos que ouvem Marco Paulo e coisas do género? Pessoas que nunca tiraram cursos e que vivem de explorar os funcionários públicos com orçamentos de obras, sempre à cata de dinheiro?
Ó que provincianos e ignorantes! Imagine este país governado por tal chusma.
😉
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“Por que motivo o dinheiro dos jogos sociais fica nos Ministérios e na Santa Casa de Lisboa? O resto do país não vê quase um tostão…”
Centralismo. Pilhagem do país por Lisboa. Incialmente aquilo foi construído como forma de ajudar a resolver problemas sociais mas depois enraizou-se como fonte de receitas para distribuir por Lisboa.
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O que Lisboa faz ao resto do país pode ser comparado ao que fizeram ao maior jornal Português, até há poucos anos. Este era um jornal que se encaixava muito bem nos meus gostos, mas era um diário forte e com forte implantação regional. E tinha uma forte tiragem:
“”JN” é o jornal que mais vende em Portugal
O Jornal de Notícias é a publicação de informação geral mais vendida em Portugal neste momento. Regista uma média diária de 120.737 exemplares. Estes são os últimos dados da APCT, referentes a Maio e Junho.”
Noticia de Agosto de 2008: http://www.jn.pt/PaginaInicial/Media/Interior.aspx?content_id=1006007
Quando o seu controlo editorial e financeiro passou para Lisboa, o que aconteceu? Perdeu leitores, perdeu dinheiro e hoje não passa de um quase pasquim. E as suas tiragens? Hoje devem estar a metade do que era há apenas 7 anos.
Os “intelectuais” de Lisboa destruiram um jornal importante Português, com bastantes noticias regionais, destruiram bastante valor e hoje é um titulo vulgar. E, mais uma prova provada, que em Lisboa só sabem destruir o que se constroi no resto do país.
O caso ainda mais paradigmático está na falta de liberdade para haver mais canais televisivos generalistas. A pressão do “liberal” Chico Playboy, como era conhecido nos meandros da imprensa a Norte antigamente o dono do pasquim Expesso e Carnachique, fez com que se abortasse a famosa TDT. Que foi entregue à então Portugal Telecom, que preferiu apostar na rede por cabo. De tal forma as pressôeos foram tantas, para proteger os incumbentes, que a hoje o melhor canal de televisão generalista Português só passa no cabo e não pode transmitir livremente. O Canal Porto, por curiosidade, um canal de televisão controlado por um clube desportivo.
Lisboa asfixia tudo o que de bom se faz no país. Sempre que pode, tributa, controla ou mata, aquilo que em Portugal consegue frutificar, sem depender do centralismo do Terreiro do Paço. E não haja dúvidas nenhumas, muita da animosidade da imprensa em Portugal contra o Passos Coelho é que se ele continuar no poder, pode voltar a tentar liberalizar o sector da comunicação social televisiva. Os famosos canais generalistas. Por isso o ódio em Lisboa a este Governo e aos “neoliberais” liderados pelo Passos Coelho.
Lisboa precisa de mudar de vida e de mentalidades. Mas vai-lhes custar a aceitar ser a capital normal de um país europeu.
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Só um reparo a isto aqui:
“Este era um jornal que se encaixava muito bem nos meus gostos, mas era um diário forte e com forte implantação regional. ”
Para isto:
Este era um jornal que NÃO se encaixava muito bem nos meus gostos, mas era um diário forte e com forte implantação regional.
Assim é que está correcto. Não era muito fã dele, mas era mesmo o maior e mais forte jornal de Portugal.
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Tem razão, a Misericórdia de Lisboa virou Estado e é pelo Estado administrada. E não é preciso dizer mais nada.
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Desta vez, no caso dos Turistas
estou com o Luis e o anti-comuna, não com Procópio, pronto.
E não é exactamente pelo aspecto económico.
Senhores Portuenses, aqueles que desde que lhes demos oportunidade váo de “cascar” nos que são de Lisboa, um conselho: pensem em pedir apoio técnico Psiquiatrico.
Luis “Por cá houve a influência nefasta de um certo sector da Igreja que pregava a miséria”. Acrescento. O Papa Chico vai pelos mesmos moldes do raciocínio pelintra baseado no contraste: os ricos podem sustentar vícios caros, os pobres, não. Logo, estes últimos sáo os justos, aqueles os pecadores.
E a Igreja Católica anda nisto há séculos, fetiche de que se livrou a Protestante e
a Anglicana (de que não sou adepto, diga-se de passagem) quando da Reforma.
Agora, sabem uma coisa: Estou cada vez mais satisfeito de “gastar” deste blogg.
É que aqui cabem todas, sem excepção, as maneiras diferentes de analisar o que
vai passando no nosso Portugal. Sem rancores, mas também sem “contorcionismos do político-social correcto” hipócrita.
Bem-hajam todos. Sejam felizes (dentro do possível).
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Vamos lá ver, eu não sou contra o turismo devidamente organizado com a justeza de algum do dinheiro que eles cá deixam seja investido localmente.
Se há aspecto em somos bons é em receber a estrangeirada, principalmente as loiraças de perna ao léu, animadas com um cálice de Porto.
Até eu o tenho feito pessoalmente muitas vezes com pleno agrado de ambas as partes.
Vem o licas dizer: “Estou cada vez mais satisfeito de “gastar” deste blogg.
É que aqui cabem todas, sem excepção, as maneiras diferentes de analisar o que
vai passando no nosso Portugal. Sem rancores, mas também sem “contorcionismos do político-social correcto” hipócrita”.
Tem razão, mas ainda ontem estava num cybercafé a ler o Blasfémias vejo um tipo à minha esquerda todo enfunado a comentar: “Você também lê isso!…”.
Tinha os cabelos em pé, a barba descaída, os pés tortos, cheirava a suor que tresandava, os olhos a chispar e três copos de cerveja vazios ao lado. Eu respondi: “Também!”
O Sr. Faustino teve que chamar o 112 para o levar para um hospital com plasma da octapharma, não vá o diabo das varizes esofágicas tecê-las.
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Não era o Pacheco Pereira? lol
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Ah o Procópio quer gerir o dinheiro para ser investido “localmente”.
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Localmente é no bolso dele?
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Há por aí mais mamas além das IPSSs com patrocínio estatal.
Não vejo por que motivo um profissional seja obrigado a estar inscrito num Ordem para exercer.
Não vejo por que motivo não há uma universidade privada de Medicina. É preferível mandar os jovens para a República Checa e para Espanha?
Este SNS tem beneficiado os médicos com milhões e milhões.
E os médicos portugueses não são tão bons como se diz. Muitos têm no sangue a vigarice. Não faltam atestados falsos e tratamentos mal feitos com maldade para o cliente gastar mais nos privados. E éramos o país com mais exames de diagnóstico de toda a Europa…
Conseguiram um número de vagas ridículo nos anos 80 e 90. Chegaram a ser só 200 num país que precisava 1200 a 1400 novos médicos por ano.
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Afinal cada funcionário publico é um privado.
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Procópio PERMALINK
16 Junho, 2015 18:15
Faço como o anti: não seria o Pacheco Pereira?
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Uma das muitas características detestáveis dos Tugas
é a de que chamo “Complexo de Polícia de Costumes”. Os mais contidos olham para nós, calados, e abanam a cabeça reprovativamente.
(São detestáveis. é o termo)
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Quem sobe a pulso não é bem visto…
O problema vai fundo e está na nossa Igreja. A visão é esta: se nasceste pobre, tens de cumprir a pena até ao fim, ai de ti que tentes ficar rico e viver bem. Viver como mártir na miséria, na lamúria, no choro.
Alguns protestantes vêm a coisa de outra forma, tal como os judeus. A vida é uma escola onde aprendemos lições que aperfeiçoam a alma. A lição da pobreza está no valor que passamos a dar ao dinheiro e ao trabalho quando dela saímos com o nosso esforço.
E há mais.
A moral é para os outros, não é para quem está «por cima».
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Três pequenos reparos:
1. Portugal não é Lisboa, ainda que os lisboetas o queiram. O sucesso do turismo é nacional.
2. E deve-se unicamente a acção do unico membro do governo que se declara abertamente liberal: ADOLFO MESQUITA NUNES.
3. O sucesso do Turismo em Portugal é a prova de que o capitalismo funciona. Não é por acaso.
Pense nisso quando lhe enfiarem pela goela abaixo que o sucesso do turismo é por acaso.
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Resta acrescentar que a saída da Uber foi um tiro no pé.
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O ponto 2 é que é um grande paradoxo: então o mais liberal dos governantes é o (ÚNICO!!!) responsável pelo sucesso do turismo? O que fez – e fez bem – foi não estorvar, que deveria ser um exemplo para todos os outros membros do governo.
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Está a ocorrer em Lisboa, e em Portugal, um dos maiores sucessos de recuperação turistica. E bem precisamos dele.
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Se é mais ou menos calçado, grão a grão enche a galinha o papo.
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A unica chamada de atenção, alguma restauração oportunista, em Lisboa e Algarve, fica cega com a fartura e desata a servir comida aldrabada, escandalosamente mal confecionada etc num vale tudo mesmo tirar olhos. À fuçanga, vamos sacar a má fila o que e enquanto pudermos, os gajos estão aqui meia duzia de dias, depois vão embora, que se lixem.
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Quando tinham de viver da clientela local e portuguesa o serviço, a seriedade profissional, a confeção etc era diferentes. Porque sucede isto altamente negativo para o Turismo, para a divulgação de Portugal ? Não se percebe esta mentalidade pacovia e provinciana de ‘chico-esperto’ lesiva dos interesses do País.
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Os tipos do norte é que devem andar contentissimos. lol
“TURISMO NA REGIÃO DO NORTE SUPERA CRESCIMENTO DOS ÚLTIMOS NOVE ANOS
Número de dormidas cresceu 16,2%
O turismo atravessa um momento particularmente favorável na Região do Norte, com a atividade dos estabelecimentos hoteleiros a observar os níveis de crescimento mais acentuados desde há nove anos. No 1º trimestre de 2015, o número de dormidas cresceu 16,2% em termos homólogos e os proveitos totais cresceram 18,3%, de acordo com a informação preliminar disponível. Estes e outros dados constam do boletim Norte Conjuntura relativo ao 1º trimestre de 2015, editado pela CCDR-N.”
in http://www.ccdr-n.pt/node/471
Não consta que eles estejam preocupados com a “invasão bárbara”. 🙂
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Acabei agora mesmo de falar com uns algarvios por telefone sobre este tema, sobre as queixinhas de uns quantos lisboeta.
Riram-se e sublinharam que no mês de Agosto a EN 125 tem um trânsito insuportável, há filas e mais filas em todo o lado, as praias estão a abarrotar, trabalham o triplo com 30ºC durante o dia, mas sabem que tem de ser assim pois de outra forma não ganhariam dinheiro.
Os algarvios vivem com enchentes de turistas durante o Verão há décadas e reclamam ainda por mais turismo.
Parece que o problema do turismo é outro e está na cabeça oca de meia dúzia de lisboetas que estão a ter um tempo de antena que não se justifica.
E quem ouviu o outro lado, daqueles que vivem do turismo? Esse não interessa pois não entra na narrativa que se pretende vender.
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Luis
Evito ser um “chato”
Mas
O turismo também tem aspectos negativos.
Fui a férias lá de 75 a 80 aprox. e as pessoas alugavam quartos (ás vezes nas próprias casas de habitação) e recebiam-nos lindamente. Porém quando tinham suficiente confiança com os hóspedes lamentavam-se em que os preços
dos víveres subiam enormemente (como é natural).
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O programa candidata-se a continuar mas agora como humorístico.
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Atenção: reboliço (que rebola) vs rebuliço (balbúrdia)
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Obrigado. Assim sendo, manterei tudo a rebolar.
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