Escola Viva gargalha em uníssono
Vamos por partes. Primeiro, toda a gente sabe que exames não são a melhor forma de aferir a aprendizagem de um aluno. A melhor forma é, obviamente, um interrogatório seguido de psicanálise que culmine na dissecação do cérebro do aluno; isto permite encontrar todas as sinapses estabelecidas para cada patamar etário. Este método permite uma aferição rigorosa e perfeitamente mensurável, de acordo com o trabalho notável levado a cabo pelo Dr. Mengele e a sua equipa de brilhantes académicos. Porém, esta precisão acarreta um custo um pouco elevado para alguns pais: com a morte necessária dos alunos a aferir, muitos poderão optar pelo ensino privado, colocando em risco a sustentabilidade do ensino público de qualidade.
Sem dissecar o cérebro, uma forma menos rigorosa – mas, mesmo assim, dotada de maior precisão que um exame – é a contagem de gargalhadas. Criança feliz é criança que gargalha amiúde, nomeadamente enquanto outra esborracha a mona contra a parede de revestimento tartaruguinha. Seria fácil transformar a escola num local de gargalhada constante, bastando para isso a remoção de bueiros e a proibição opressora de manifestações culturais humanas como o arremesso de cadeiras, particularmente se os professores envergarem trajes de palhaço e maquiagem como a da imagem. A escola ideal foi descrita por Golding – apesar do nome que pode bem ser de um opressor do sionismo internacional – em “O Senhor das Moscas”.
Menos rigoroso que os métodos anteriores mas, mesmo assim, ainda melhor que exames, seria a caracterização sócio-económica dos alunos prévia ao exame informal. És cigano? 10 pontos de bónus. Vives no barraco? 15 pontos de bónus. Acumulas? Temos uma fórmula para isso. Curtes Monty Python mesmo que não percebas peva? 1500 pontos. És filho de um militante do Bloco? 5000 pontos. O teu género é indefinido? 10000 pontos. Claro, ao abrigo da igualdade, é suposto todos terem a mesma nota ou seja, nenhuma. Este método permitiria assegurar a igualdade de todos os alunos, incluíndo os imbecis diagnosticados, que, coitadinhos, também são filhos de Deus mesmo segundo o sistema retrógrado de crendice dos antigos.
À falta destes métodos, o facilitismo e a ignorância em ciências da educação da geração mais bem preparada de sempre que vota Bloco de Esquerda, utilizam-se exames, tentando colocar alunos num ranking maldoso e desprovido de significado. De que adianta ser o melhor aluno do país num dado ano se basta aos restantes alunos somarem as notas de forma a garantir que é o segundo classificado quem entra no curso pretendido? Numa verdadeira sociedade sem classes não são necessários exames, nem classes, nem professores e, convenhamos, nem sociedade.
Tanta letra digitada, quando tudo se pode resumir a:
blá blá blá blá, blá blá blá blá, blá blá blá blá.
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↑ Típico bloquista. Entendo: Marx tem muito mais letras e também não vale a pena ler.
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Não vale mesmo. Safa!
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Convém sempre conhecer o que criticamos, ou arriscamo-nos a dizer asneiras. Por exemplo, bastava ao vitorcunha dizer que o exame é uma forma de colocar em igualdade de circunstâncias os candidatos que se submetem a uma selecção e teria razão. Se o tivesse feito, também percebia por que motivo é ridículo colocar exames num 4º ano de um percurso que se pretende de 12.
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Ainda convém mais conhecer quem criticamos por críticas, sob risco da nossa dialética de merda se tornar por demais evidente.
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É por essas e por outras que as pessoas morrem de diarreia…..no dia a dia nem se apercebem do que cagam e quando dão conta a merda já lhes subiu ao cérebro mas continuam a achar que só nas urgências é que o podem salvar.
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Bloquista, eu?
Não, meu amigo!
Cidadão esclarecido, sim!
Estou a ver que o meu amigo defende igualmente o regresso da cana-da-índia!
Mas o que verdadeiramente defende é o patrocínio de uma entidade privada para os exames de inglês para o nono ano. 25 euros! Isso sim e alastrado a todos os outrs exames!
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Ops, obviamente «patrocínio a uma entidade»
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Sempre achei piada ao argumento da azia. Claro que tenho azia, não só aturo os imbecis no governo como os palermas que aqui aparecem sem noção de ridículo perante afirmações de azia. Claro que tenho azia! Tem problemas com isso ou é só parvo ao ponto de não perceber que o argumento da azia só o aponta como particularmente estúpido?
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Não creio que seja azia, caro «vitorcunha»!
Presumo mesmo que seja refluxo gástrico. Isso deve ser tramado… mas que fazer? Por muito solidários que possamos ser, é uma realidade sua! Nada a fazer!
Realmente, não lhe invejo a sorte em aturar os palermas que por aqui deambulam, aqueles que fazem da bajulação uma arte, quiçá, lírica!
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E continua, o tolo. Vá, a porta é ali.
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Confesso, caro «vitorcunha», que sempre achei piada a todos os que gostam menorizar, insultar e destratar aqueles que opinam de forma diferente. Já deve ter depreendido que, quando a mim dirigidos, os ignoro, pois, como diria o vosso muito estimado amigo, conhecido por uma outra porta: «o insulto é a arma dos fracos».
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E, no entanto, cá está a responder, como um cãozinho amestrado.
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Caro «vitorcunha»,
como diria o vosso querido amigo: amestrado é a tua tia, pá!
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Por ter tantas letras, alguns mais letrados poupam nos agás.
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Imaginemos a seguinte situação:
Um grupo de meia dúzia de adultos rodeavam uma mesa em amena cavaqueira. Um deles emitia uma opinião. Um outro que não concordava, em vez de explicar o seu desacordo, assumia um comportamento infantil e desatava a balbuciar “bla bla bla bla bla bla” numa atitude malcriada e provocatória.
Ora bem, um dos outros que era da provincia e menos dado a aturar betinhos fez duas coisas em simultaneo: mandou o infantilóide para a puta da mãe dele e espetou-lhe um murro nas trombas.
Porque comportamentos destes não podem merecer outro tipo de reacção.
Adaptando à blogosfera, um tipo que vem para aqui e deixa comentários com o conteúdo “bla bla bla bla” só merece que lhe cortem o pio.
É que uma opinião destas nem sequer integra o conceito de opinião que deva ser salvaguardada em nome da liberdade de opinião ou do contraditório.
Este tipo vem para aqui provocar o autor do poste e todos aqueles comentadores que levam a caixa de comentários a sério.
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o grupo rodeava.
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Você já disse o que ia dizer… Precisamente António. O texto do blablabla é escrito por alguém, que diz uma ou outra coisa com interesse, normalmente em tom arrogante, mas sem nenhum experiência de vida…
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Talvez a Esquerda Caviar tenha razão em acabar com a exigência no ensino e sistemas de avaliação.
Os resultados do atual sistema estão à vista: milhares de pais, professores e auxiliares a exigirem mais dos alunos, a preparar com dedicação e sacrifício a “geração mais bem preparada de sempre”, que agora vota no BE?!
Já dizia a outra senhora, um povo ignorante é um povo feliz…
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dizem que o mnistro nem sequer foi informado
dizem que foi nomeado só para vista
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“De que adianta ser o melhor aluno do país num dado ano se basta aos restantes alunos somarem as notas de forma a garantir que é o segundo classificado quem entra no curso pretendido?”
Esta frase provocou-me gargalhadas. Serei médico?
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Pois a mim (com ligeira alteração) provocou-me uma grande esperança.
Espero que venha a ser por decreto aplicada ao futebol.
E não sou médico, sou apenas adepto do Benfica
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A tarefa deste governo está facilitada: basta destruir o que o anterior fez; mesmo aquilo – pouco como é sabido – que estava bem. Mesmo assim não se admite que o anterior governo tenha dificultado a tarefa do novo: então não é que o orçamento não estava pronto? Concretamente, “a papinha dos meninos não estava feita?” Isso não se faz!!! É claro que o facto de esta “nova troika” (a antiga vem já a seguir) ter anunciado votar contra o orçamento mesmo sem o conhecer, não devia invalidar a obrigação de a papinha dever estar preparadinha. Assim, vamos ter que ser governados por duodécimos, solução que agora já vale. Viva a flexibilidade!
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Acertivo!
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Não recordo quem foi que disse: “Doutores na asneira, na ciência burros”
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Isto é uma vergonha mas vem aí bancarrota para acabar com todas as palhaçadas.
A propósito da anormalidade é caso para perguntar onde estão os professores que passam a vida a queixarem-se por tudo e por nada.
Será que vão fazer greve ou apoiam o mesmo facilitismo que desejam para eles próprios?
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O Professor Bambo não se queixa nem faz greves.
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A medida é extensiva ao ensino privado – onde essa gente põe os filhos ?
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Tem de ser para terem paralelismo pedagógico.
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Deixando de lado as considerações políticas – a aprovação de uma medida sem o respectivo ministro ter aquecido o lugar – centre-mo-nos no essencial:
1.A abolição de um sistema de avaliação sem apresentar um outro como alternativa, é no mínimo, uma medida irresponsável.
2.É verdade que na maior parte dos países desenvolvidos não existe um exame final do 4º ano de escolaridade com as características do nosso. Mas isso não significa que esses países não tenham um sistema de avaliação de conhecimentos devidamente estruturado, com base em estritas regras de exigência. Nos países que eu conheço ( USA, Canadá, Irlanda, Inglaterra, Holanda e Dinamarca ) a avaliação final é o resultado das diversas provas que constituem a avaliação contínua. Nalguns países como os Estados Unidos e Canadá, essas provas, bem como as respectivas metas curriculares, são definidas pelas autoridades educativas estaduais. Nalguns casos existe uma avaliação trimestral. Seria fastidioso dizer em que consiste e como se processa essa avaliação. O recurso a testes de critério é o método mais usual.
3. O mais grave de tudo isto é que os senhores deputados que agora aprovaram esta abolição desconheçam por completo esta matéria e não cuidaram, sequer, de ouvir três ou quatro peritos. Ou então de mandar elaborar um relatório(zito ) sobre o assunto!
4. Quanto ao argumento de as crianças ficarem traumatizadas com o exame, se não fosse trágico, era risível. Teríamos de admitir que cerca de sete milhões de portugueses ficaram irremediavelmente afectados!…
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Porque o objectivo é não avaliar. No sistema perfeito não há reprovações e só tem vantagens: estatísticas melhoram significativamente e os problemas daí decorrentes só são visíveis depois da legislatura. Mais: quando alguém tentar reparar danos futuros, piora as estatísticas, demonstrando ser um porco fascista opressor que quer o mal das crianças.
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E tem outra grande vantagem: “formam-se” mais bestas para no futuro votarem à “sinistra” …
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As crianças ficam traumatizadas com o exame mas serem criadas por 2 homens (e sem mãe) ou 2 mulheres (e sem pai) não faz diferença alguma? São as certezas “científicas” da esquerda.
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Excelente e na mouche!
Se não fosse trágico era para rir.
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O ensino em Portugal é vergonhoso desde o primário ao superior. A memorização é mais valorizado que o desenvolvimento de pensamento critico, por isso é incapaz de formar pessoas que tenham capacidade para enfrentar um mundo em constante mudança.
Não ensina lógica, não ensina razão, simplesmente colocam pessoas numa competição académica, o que não é por si uma coisa má, só que o currículo é tão pobre, portanto trata-se de uma competição para se decidir quem vai ser o mais formatado.
Os professores são maioritariamente frustrados, mas eu não os culpo, tendo em conta as suas condições de trabalho. Como é que se pode esperar que uma única pessoa, consiga ensinar turmas de 25 a 30 alunos todos com personalidades, interesses e capacidades de aprender diferentes?
Dá-se demasiada importância a testes e exames padronizados, que são horríveis. A única coisa que se aprende com isso é a resolução de um teste ou exame padronizado, não quer dizer que se é mais ou menos inteligente.
Acabar com testes e exames padronizados é um bom começo.
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Acabar com testes e exames padronizados é um bom começo. Depois podemos acabar com gramática e matemática padronizada. Numa fase posterior podemos acabar com música padronizada em 12 tons, monoteísmo padronizado num único deus, engenharia civil padronizada em pilares, vigas e sustentação no solo. Em última instância podemos acabar com pensamento padronizado de fins de pensamentos padronizados, tornando o seu comentário num resquício de um passado padronizado de tontos padronizados contra padronizações.
Os programas na escola deviam ser apenas Sartre e Zizek para não excluir os gordos.
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Em defesa do anarquistahumanitario, é verdade que muitos testes são mero empinanço descartável.
Recordo-me de ter tido 20 valores num teste duma matéria obscura, que por algum motivo me impingiram no liceu. Empinei tudo num fim-de-semana, despejei tudo na 2ª feira, passado um mês ainda recitava de cor algumas passagens. Hoje não me lembro de uma frase. Nunca precisei, nunca virei a precisar.
Para quê então? Para nada. São as regras da escola. O facilitismo do Berloque não resolve, mas sem dúvida que há muito a melhorar.
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Exacto. De que adianta conhecer Bach se não conseguimos tocar no djembé? Além de que são muitas notas, não é preciso decorar, o computador toca.
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Conhecer Bach, ou fazer testes sobre Bach? Ouvi centenas de composições de Bach, mas não consigo listá-las de cor, ou responder a um questionário sobre todas elas – e não vejo como isso ajudaria a minha profissão, ou a minha vida.
Claro que se, para si, o actual sistema de ensino é perfeito, bom, então está tudo bem e não há nada a melhorar.
Creio que a Catarina também tem certezas absolutas desse tipo.
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O Filipe, ao dizer coisas como “não vejo como isso ajudaria a minha profissão”, acaba por defender a abolição do ensino e do conhecimento, substituindo-o por um sistema de aprendizes profissionais como nos anos 40.
A maioria dos cardiologistas já não sabe o nome de todos os ossos, que decorou para o exame. Mais valia não perderem tempo com isso.
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Dei um mau exemplo: o teste sobre Bach não seria sobre a música, seria sobre a vida dele: onde nasceu, onde almoçava, o nome do cão, etc.
Há matéria e há testes inúteis, por muito que não o queira admitir. E até lhe dou razão sobre o facilitismo do Berloque.
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Senhor vítorcunha, têm que verificar o que se passa com as respostas que vão emagrecendo, qualquer dia só comportam uma letra.
Num blog de referência isto fica mal.
Obrigado.
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O vitorcunha aponta o dedo à ideologia: lá estão os comunas e berloques a querer a igualdade à força, numa alegre mediocridade colectiva que (só) melhora as estatísticas. Certo.
E a ideologia da PAF? Os xuxas e comunas chamam-lhe “neoliberal”, mas em quatro anos só o foi realmente numa coisa: encher mamões. Na Educação como na Saúde, há ou não um esforço deliberado para degradar o público e dar dupla mama ao privado – a mama dos utentes e a mama dos subsídios, na boa e velha tradição das PPP?
Andamos ou não a subsidiar lucros privados, enquanto a malta direitalha – nestas coisas tão histérica como a esquerdalha – brada contra o tenebroso Estado? Até quando vamos tapar um dos olhos, o esquerdo ou o direito, e só ver com o outro?
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Tem que reler. “O vitorcunha” não aponta dedo nenhum a ideologia, algo que é bastante fácil de fazer uma vez que a ideologia é inexistente.
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Reli. «Numa verdadeira sociedade sem classes não são necessários exames, nem classes, nem professores e, convenhamos, nem sociedade».
A sociedade sem classes não era uma referência ideológica?
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É uma condição para a igualdade, a que implica zero mobilidade social.
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Desde 2011 as transferências de fundos para as escolas privadas desceu 53 milhões de euros.
Os gastos com as PPPs renegociadas também desceram 4,5 mil milhões de euros em relação ao que tinha sido contratado pelo governo do 44.
Mas apesar destes dados serem publicos, os esquerdalhas ignorantes continuam a debitar as mentiras na tentativa de enganar os incautos…
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Desconheço as suas fontes. Segundo o marketing PAF, a poupança PPP é bem maior, 7 a 8 mil milhões – mas só 10% estão garantidos…
A “renegociação” é treta, os contratos da máfia xuxa eram rasgados e os responsáveis metidos na choça. Em vez disso andam à solta e a mama continua. Havia de ser a máfia laranja, cuja LUSOPONTE inaugurou as PPP ruinosas, a acabar com a mama?
Quanto aos 53 milhões das escolas, só vi uma notícia ao contrário: «Estado vai gastar mais 53 milhões com escolas privadas». E escrevia um esquerdalha, com certa razão:
«Dizem que é preciso diminuir o peso do Estado mas criam rendas a favor de entidades privadas. Clamam contra um socialismo que acaba quando se acaba o dinheiro dos contribuintes, mas é desse mesmo dinheiro que nascem negócios no privado. Grandes empresários estes, a fazer negócios à conta do OE.»
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O Filipe tem que ser mais cuidadoso a escolher as suas fontes. Pelo que vejo está a dar mais crédito a uns do que a outros e a desprezar alguns, não tendo em consideração que essa gente é toda fila da mesma mãe.
Esteja mais atento, p.f..
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Não seja assim…. Deixe as crianças ser felizes na Escola. Deixe-as desenvolver sentidos de humor superior como, por exemplo, dar traques com o sovaco.
Um tipo com uma carreira a dar traques de sovaco que grande ginecologista dava para a Catarina, a Breve.
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Ainda estamos a começar a breve fase do “estado de graça”. Quando começar a seguinte e o desespero dos resultados se começar a evidenciar, vai ser pior e outras coisas virão à tona 🙂
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Li o texto e os comentários e não encontrei a explicação real e evidente para eliminar estes exames: eles permitiam avaliar as ESCOLAS e os PROFESSORES! Esse é o verdadeiro tabu! Para a esquerda os cidadãos de 1ª não podem ser avaliados. Já para os miudos a nota do exame só contava em 30% e permitia ter um alerta atempado para o que estivesse a correr mal! Ganharam os interesses corporativos.
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Quem foi professor 40 anos redondos, constantemente refletidos e reformulados pela prática letiva, insiste:
1. as retenções, no ensino básico obrigatório, como regra, não resolvem problema nenhum e criam muitos e muito graves;
1.1 a própria classificação quantitativa (que não a avaliação qualitativa e contínua, verdadeiramente pedagógica) não tem nenhuma razão de ser e é perversa;
1.1.1 não tem razão de ser porque classificar é ordenar para os devidos efeitos, que no caso do ensino básico obrigatório não se vislumbram, a não ser no seu final;
1.1.2 é perversa porque desmotiva quer os maus alunos para quem a tabela é excessiva quer os bons alunos para quem a tabela é deficitária;
2. os exames de que se fala, desde que elaborados adequadamente, são (seriam) indispensáveis para monitorizar o sistema, pelo que bani-lo foi um erro trágico, que manterá o ensino em roda livre, sem rigor nem referências.
Nota: Testar e classificar são coisas completamente diferentes.
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Eles, os esquerdalhos, PS incluído, estão a implementar afanosamente o gramscismo. O Dr. Mengele não tem nada a ver com o assunto, penso eu de que.
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È simples:
Sem avaliação não há o perigo de se ver quem são os incompetentes, nem forma de penalizar os desonestos e os calões.
Sem avaliação ninguém é responsável por nada e é tudo giro, fixe e aceitável.
Mas atenção queremos bons médicos, bons carpinteiros, bons juizes, …mas queremos pagar-lhes o mesmo que pagamos aos incompetentes e aos ignorantes.
Tudo com os euros bons(com esta avaliação não se brinca) extorquidos aos malvados que produzem riqueza.
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Incompetentes tanto a nível docente como discente
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“Numa verdadeira sociedade sem classes não são necessários exames, nem classes, nem professores e, convenhamos, nem sociedade”.
Vitor, disse tudo, não há mais nada a acrescentar.
Nos próximos tempos nada é para levar a sério.
Só quando as filas nos multibancos apertarem.
Até lá, é só blá,blá,blá, asneiras, topetes, descaros e escarros.
Vou beber um fino ao Procópio e volto já.
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Muito bem. Parece um artigo do Alberto Gonçalves, na substância e na forma. Parabéns.
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A escola em Portugal tem sido uma autentica madrassa para a evangelização dos jovens com as teorias da esquerda. O resultado dessa educação é uma nação falhada.
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Caro Vitor Cunha
Não se preocupe com os Rançosos que por aqui aparecem
VOZES DE BURRO NÂO CHEGAM AO CÈU
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O governo Finlandês é muito idiota, vejam lá que os alunos só fazem um exame no final do secundário.Deveriam iniciar-se logo aos 9 anos para filtrar ao máximo os “burros”.
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E professores? Pode ser qualquer um saído da caixa de comentários?
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Texto muito bem arrumado e o pior é que está correcto.
Tão assertivo que os comunas saltam como piolhos a criticar.
É que a eles interessa uma sociedade ignorante, sem valores e estúpida.
Pois é nessa sociedade que os comunas podem manobrar e com toda a hipocrisia gritarem que são os defensores dos pobres e ignorantes.
Na verdade eles é que produzem esses ignorantes e esses pobres.
Qual a sociedade comunista que alguma vez criou riqueza para os seus concidadãos?
A URSS?
Cuba?
Koreia do Norte?
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Tirado do boletim informativo da célula comunista de uma fabrica de sucesso onde o PCP bem tenta mas ninguem lhes passa cartão…
Distribuido hoje à saida do turno
“O PCP está consciente que este não será um governo para realizar uma politica patriotica e de esquerda…”
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Limpinho, limpinho é que temos professores e professores que através de fichas formativas e testes transmitem aos seus alunos o comhecimento, mas dá trabalho e pouco prestígio.
Limpinho, lipinho é que temos professores que são-no apenas pela profissão e os conhecimentos transmitidos aos alunos são histórias da carochinha.
Como alguém aqui mencionou, depois queremos bons profissionais e não os encontramos ou então queremos pagar-lhe a preço de saldo. Ensinar pelo prazer dá prazer e vontade de ver nas pautas que os seus alunos estão no quadro de honra e não temem os exames. Quando se diz que pais, professores e alunos são contra os exames é um apanágio de intolerância e questiono se ter pela frente um cidadão com cultura média do conhecimento será o mesmo que estatísticamente é ter-mos uma sociedade culturalmente evoluída com habilitações literárias sem os conhecimentos minimos adequados. Quando pela frente me aparece um cidadão que me diz que andou na escola 9, 10 ou mais anos e tem como habilitações literárias o 9º ano ou o 11º sem ter reprovação e mas mal sabe escrever o nome, a rua onde mora, pergunto se vale apena andar a pagar impostos para que um professor passe um ano escolar só para passar o tempo? Nestas condições não ficaria mais barato ao erário público acabar com a obrigatoriedade do ensino e aqueles que o quisessem ter escolherem uma escola adequada?
Deixemo-nos de brincadeiras…
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