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Centeno sem espinhas

3 Dezembro, 2015

Centeno-contorcionista

Hoje, nas redes sociais, só se fala da cabazada de demolição que o deputado Miguel Morgado administrou de forma intravenosa e acção fulminante no mais destacado dos desossados membros deste governo de matilha uivante, Mário Centeno, o Ministro das Finanças. Centeno, cabeça de cartaz do happening cultural que consiste na destruição intelectual da politizada Academia portuguesa, a começar pelo próprio e passando por todos os estultos que apoiam o golpe do bimbo da Caras, foi escolhido como o manequim de reduzido biquini na capa do magazine de uma espécie de Cientologia a que deram o nome de “programa do PS”, isto na esperança de transmitir uma credibilidade aos patos dos contribuintes que só querem ver esta gente devidamente estuprada por um urso com SIDA. A alegada credibilidade que um esbelto capa da Caras podia almejar, não sendo particularmente cómica, é – e sempre foi – uma má anedota, tão seca como a capacidade do país para aturar o culto de hienas que insiste em rebentar com isto tudo pelo menos uma vez por década.

Não menosprezando a excelente intervenção do Miguel Morgado, que considero um dos grandes trunfos parlamentares que o PSD apresentou para esta legislatura, o mérito é, em grande parte, do próprio Centeno, capaz de afirmar peremptoriamente que o que defendia academicamente era uma receita para o desastre. Centeno brilhou, abrindo caminho para justificar a sua acção governativa, daqui a uns tempos, como “defendi a receita para o desastre”: usando esta desculpa uma vez, pode ser usada sempre. É isto que caracteriza um ser invertebrado, a capacidade da enguia de se enrolar em torno de si própria, demonstrando que, realmente, este governo não é ideológico, só tristemente patológico.

27 comentários leave one →
  1. Joaquim Amado Lopes permalink
    3 Dezembro, 2015 09:55

    No cartão de visita de Mário Centeno: “Sou um especialista portanto acreditem em mim quando digo que o que defendo é a receita para o desastre.”

    Estará à vista a remodelação de Governo mais rápida da História?

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  2. 3 Dezembro, 2015 10:32

    Centino.

    Definitivamente.

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  3. Rui Freire permalink
    3 Dezembro, 2015 10:32

    Fui só eu que fiquei com a impressão de que o governo prepara-se para entrar em colisão com a UE quando as coisas derem para o torto?

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    • basto_eu permalink
      3 Dezembro, 2015 12:33

      Não.
      Também eu fiquei com essa impressão.
      O golpista comunista Costa está apostado, coadjuvado pelas muletas também comunistas , a rebentar com isto tudo.
      A julgar pele forma caceteira com que reclamou o poder, só se pode chegar a essa conclusão.
      Ele promete dar dinheiro (que não é dele) a todos e, isto chama-se corrupção.
      Só para conseguir pelo suborno aquilo que não consegue fazer sem ele…

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  4. 3 Dezembro, 2015 10:56

    O melhor elogio que podia ser feito a Centeno está a ser feito pela direita. Ressabiados porque se acabou a ordem para roubar, os direitolas da governança e seus apaniguados na blogosfera que também viviam à mesa do orçamento, destilam veneno. A começar pelo não assumido lider Portas, que agora actua como palhaço no circo dos Direitolas.PQP

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    • anti-comuna permalink
      3 Dezembro, 2015 11:02

      “O melhor elogio que podia ser feito a Centeno está a ser feito pela direita. ”

      lol

      É só risadas e palhaçadas, este governo de esquerda. 🙂

      “- Camarada, é ou não verdade que não há dinheiro para mandar cantar um cego?

      – É!”

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      • anonimo permalink
        3 Dezembro, 2015 15:32

        “- Camarada, é ou não verdade que não há dinheiro para mandar cantar um cego?”

        “- Camarada, é ou não verdade que não há dinheiro para mandar cantar um Iinvisual ?

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      • anti-comuna permalink
        3 Dezembro, 2015 17:55

        ““- Camarada, é ou não verdade que não há dinheiro para mandar cantar um Iinvisual ?”

        lol

        Ou em alternativa:

        “- Camarada, é ou não verdade que não há recursos financeiros disponíveis para incentivar um incapacitado invisual a sobreviver autónomamente?”

        😉

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    • 3 Dezembro, 2015 11:11

      Então, de que se queixa? Deixe “a direita” elogiar o Centeno à vontade.

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    • Diogo Pacheco de Amorim permalink
      3 Dezembro, 2015 23:37

      Centeno e este corajoso comentador anónimo valem-se um ao outro. E o Costa vale pelos dois. E os três, somados, valem zero

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  5. Baptista da Silva permalink
    3 Dezembro, 2015 10:59

    Ontem dei boas gargalhadas à custa deste episódio, como tragicomédia, este governo promete cumprir.

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  6. belial60 permalink
    3 Dezembro, 2015 11:04

    walking dead?

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  7. LTR permalink
    3 Dezembro, 2015 11:21

    Este tipo vai ser a maior anedota de ministro da nossa democracia.

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  8. Manuel permalink
    3 Dezembro, 2015 11:23

    Penso que temos de ir ao concreto: Sr Centeno explique lá como se resolve o problema do Novo Banco, Banif e lesados do BES. Respostas do género” o assunto Novo Banco é com o governador do Banco de Portugal e com o fundo de resolução” isso é conversa da Maria Luís e para esse peditório já dei.

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  9. Jorge permalink
    3 Dezembro, 2015 11:39

    O Centeno é tonto? Se não é, parece.

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  10. 3 Dezembro, 2015 13:10

    Espertos somos nós, sentados, uns nos banquinhos, outros nos Bancos, outros em cadeiras académicas, que lançamos palpites, às vezes ofensivos para a dignidade dos nossos conterrâneos. Como o país estava no caminho certo?, querer mudar o rumo torna-se indigno. Um pouco de respeito e de concentração talvez não viesse a despropósito. Esta civilização está a afundar-se e isso é irreversível porque atingiu o prazo limite.

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  11. BandoDeCorruptos permalink
    3 Dezembro, 2015 13:16

    A resposta do golpista das finanças já tinha sido dada pela ana benavente que, quando a jornalista lhe perguntou por que razão ensinava uma coisa e no governo fazia o seu oposto, disse que a teoria era uma coisa e a prática outra. Esta gentalha do partido da rataria não tem vergonha na cara e sabe que quando sair do governo há-de ter acesso a tachos que uma vida de trabalho académico sério não lhes daria. Este palhaço ainda há-de acabar reitor ou a evaporar o ouro no banco de Portugal, como o licenciado constâncio. O nódoa, agora, até é candidato a pr, com o apoio do soares, do sampaio e até do Eanes (claro que vai ficar muito triste quando os dois primeiros foram apoiar a candidatura do corrupto 44-vitimizado) Em resumo: moluscos parasitas que se alimentam de quem trabalha.

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  12. 3 Dezembro, 2015 13:35

    Guerra aberta e sem tréguas ao novo governo.
    Um pouco de recato não faria nada mal à oposição

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  13. Manuel permalink
    3 Dezembro, 2015 14:09

    Uma análise fria, racional e distante da luta partidária: o país perigosamente a caminho de nova pré-bancarrota e os PàF brincam à oposição e o governo dos 4 com retórica e parlamentarismo digno da 1ª República, lá teremos, em breve, de ir à província buscar alguém para governar este “sítio”.

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  14. Ali Kath permalink
    3 Dezembro, 2015 14:31

    naz esquerda há centenos de
    menina pescadinha com a cauda nos lábio ou na lábia
    versão imbecil do Ouroboros alquímico

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  15. Arlindo da Costa permalink
    3 Dezembro, 2015 15:43

    Acabei de ouvir o careca do Telmo Correia. Pior do que a cassete comunista. Um nojo esse senhor.

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  16. Ricardo Monteiro permalink
    3 Dezembro, 2015 17:48

    Hoje nas redes sociais só se fala do Benfica.

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  17. Gabriel permalink
    3 Dezembro, 2015 21:30

    beep… beep… beep…
    1957 – Os soviéticos põem em órbita um satélite. É o primeiro. O mundo duvida da veracidade do Sptunik .
    Em Coimbra um professor universitário de Física Atómica dizia que isso era completamente impossível e demonstrou aos seus alunos, a por mais b, isso mesmo
    Entretanto as estações de rádio continuavam a registar aquele sinal de rádio, beep, beep, beep…
    Perante a veracidade do lançamento e do satélite artificial estar em órbita os alunos da academia começaram a telefonar para casa do “Mestre” . Quando este levantava o auscultador ouvia do outro lado: beep… beep… beep
    Foram dias e semanas a fio…
    O Mestre não teve outro remédio que não fosse cancelar o telefone.
    Como reagirão os aluno do académico Centeno àquilo que ele considerou ser “uma receita para o desastre”?

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