Do Estado Social ao Estado Fiscal
Lê-se no site do Expresso: “O acervo de 11,5 milhões de ficheiros mostra como uma indústria global de sociedades de advogados, empresas fiduciárias e grandes bancos vendem o segredo financeiro a políticos, burlões e traficantes de droga, bem como a multimilionários, celebridades e estrelas do desporto.” Generalizar vale a pena: entre o Almodovar e o Putin não há diferença. Entre o Messi e um traficante de droga ainda menos. Entre quem ganha licitamente muito dinheiro e procura pagar menos impostos e quem rouba ou obtém ganhos em actividades criminosas não está ser feita qualquer diferença. Neste momento é extraordinariamente impopular assinalar esta diferença. Mas ou temos a coragem de o fazer ou acabaremos todos delinquentes. Generalizar vale a pena: entre o Almodovar e o Putin não há diferença. Entre o Messi e um traficante de droga ainda menos. Entre quem ganha licitamente muito dinheiro e procura pagar menos impostos e quem rouba ou obtém ganhos em actividades criminosas não está ser feita qualquer diferença. Neste momento é extraordinariamente impopular assinalar esta diferença. Mas ou temos a coragem de o fazer ou acabaremos todos delinquentes. Generalizar vale a pena: entre o Almodovar e o Putin não há diferença. Entre o Messi e um traficante de droga ainda menos. Entre quem ganha licitamente muito dinheiro e procura pagar menos impostos e quem rouba ou obtém ganhos em actividades criminosas não está ser feita qualquer diferença. Neste momento é extraordinariamente impopular assinalar esta diferença. Mas ou temos a coragem de o fazer ou acabaremos todos delinquentes.
Caminhamos alegremente para ideais e regimes populistas, instigados por esta corja de jornaleiros.
Espero que o Sócrates também veja o seu nome envolvido para que (finalmente) toda esta gente possa ser coberta pelo manto da presunção de inocência.
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O anterior governo, chefiado por essa figura mítica do Neo-Liberalismo, o Dr. Pedro Passos Coelho, carregou tanto nos impostos, que com mais um tempinho no poder igualaria a eficiência fiscal da Coreia do Norte.
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Porque era inconstitucional reduzir a despesa…
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Tanto foi assim que o actual governo, voltou a carregar nos impostos de forma a que as contas dessem no mesmo. Mas concordo ,,,,os impostos do Passolas da Damaia eram neoloiberais e os impostos do Gandhi são socialistas.
Não importa que cobrem o mesmo valor , depende da suposta ideologia.
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Depende da legislação do país onde são residentes. Alguns não querem saber, mas em muitos deles é crime não declarar rendimentos/património estrangeiro. E esse crime, fiscal, é igual quer se trate do primo do cunhado do afilhado do tipo que andou na creche com o Putin ou do Almodovar ou do Messi.
A legalidade ou ilegalidade da origem desse dinheiro é outro assunto completamente diferente.
Qualquer um pode ter uma empresa no Panamá (ou caraíbas várias ou Delaware, Nevada, etc), mas a partir do momento em que esses paraísos me permitem esconder que sou dono da mesma e eu deixo de a declarar ao meu fisco estou a incorrer num crime.
Enquanto persistirem esses sigilos e não estiver implementado em todo o lado a obrigação de registo do beneficiário real dessas empresas e a troca automática por todos de informações fiscais dos residentes de cada país, o secretismo é possível, a evasão fiscal evidente e tudo isso é aproveitável por toda a espécie de criminosos.
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O 666 é utopico pa caralho
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Sem ilegalidade não é possível preservar a Liberdade.
Todos os que lutaram pela Liberdade fizeram coisas ilegais.
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Curiosidades : um “hacker” , por muito “hacker” que seja , não deve ter pulsões suicidas , creio .
Um “hacker” , ao “brincar” com quem manda em Pequim e, sobretudo com quem manda em Moscovo – aqui a “logística” requerida para tratar de um caso destas características é consideràvelmente mais leve…- não bateria bem da bola, evidentemente.
Portanto a curiosidade mantém-se : “um” hacker ? ( mudança de aspas mais que justificada…)
Ah! E não esquecer onde se encontra Snowden…
Chamemos-lhe “Teoria da Reciprocidade”…
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http://www.theguardian.com/world/2016/apr/05/yanis-varoufakis-why-we-must-save-the-eu
Leiam isto
Como pensa Varoufakis
O artigo de Varoufakis no Guardian , acima que merece ser lido , tem o mérito de se perceber que Iannis não é um qualquer tolo de mota e blusão .
Além de estar muito bem redigido , parece apontar para soluções lógicas e méritórias , quando , e indo ao passado bizantizico nas origens , não dá solução nenhuma , a não ser aquela que da história se tirou .
Os impérios caem quando se tornam refens de elites sequiosas de prebendas , ou quando os povos caem na ilusão de ainda se julgarem donos do mundo .
Aconteceu com o império bizantino , acontece com o movimento de Varoufakis .
Varoufakis preconiza que a situação em que a Grecia e os países endividados ficaram se deve não ao fraco desempenho dos seus governos , mas sim á forma como estes se deixaram enredar pela corrupção própria , e alimentada pelos países do norte sequiosos de contratos .De forma bastante suave .
Não deixando de admirar o desempenho da Alemanha , e uma especie de rigor economico , Varoufakis não deixa no entanto de subliminar a cultura superior que lhe advem de um passado glorioso da sua nação , ou a arrogancia ou má educação dos barbaros do norte , mesmo no tratamento pessoal .
Seria como que deveriam se atendidos e escutados e levados na consideração pois como pais da democracia assim deveriam o ser .
De um lado um rigor economico teimoso não democratico , do outro a legitimidade democrática que deve ser sobreavaliada .
Muitos povos deixaram de ser grandes por fraqueza das elites .Assim foi com o passado helenico , e o presente grego .Umas elites que não cuidaram do povo, deram maus exemplos , o que anquilosou a sociedade , na evasão fiscal , no suborno e na corrupção , comprando votos, com direitos impossíveis de suportar , dando ao povo a ilusão de grandeza que já não tem desde o seculo XI , em Manzikert , ou 1204 com o saque de Constantinopla .
Nem as elites são exemplo, nem o povo soube se adaptar a um estilo de vida mais modesto .O choque de instante pobreza foi assim gigantesco , a revolta enorme , a fúria incomensorável .
E assim a fuga para a frente foi evidente .Mais que na mesma os agiotas podiam ser apontados , os contratos benzidos … denunciados .
Varoufakis consegue nos dar uma sua ideia de justiça .Do seu direito .Dos seus direitos .
Da Grecia e Europa como deverem ser grandes .
E como ?
Aí é que entra a sua ideia de manter a UE , face ao outro caminho da saída da Grecia e RU .
O que não tem qualquer conteudo .
Manter sim , porque sim .Será melhor para todos , até podemos compreender .Mas como o fazer sem sacrificios como Varoufakis parece aludir ser possível ?
Temos uma legitimidade democrática … e dinheiro ?
É como nas vesperas do cerco de Constantinopla , quando o Imperador vinha com a proposta de auxilio papal , desde que a união da duas igrejas pudesse ser realizada , e o povo assim recusou .
As elites de inicio falharam ao perderem o povo , o povo depois revoltado com as elites , perdeu a nação .
Varoufakis escreve bem , até fala muito bem , até simpático é o seu argumentario , mas as soluções não tem , apenas um desejo .
Como sempre será o povo a pagar os desejos de quem não os pode pagar .
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Há quem invista bem o dinheiro que retira das offShores:
http://economico.sapo.pt/noticias/venezuela-pagou-sete-milhoes-ao-podemos-para-criar-forcas-politicas-bolivarianas-em-espanha_246395.html
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