A liberdade é difícil *
A liberdade não é um facto natural. Não decorre da natureza das coisas e dos homens. Pelo contrário.
Para que subsista é preciso reunir uma série de condições cumulativas: a percepção aguda da sua necessidade; e a criação de mecanismos que a resguardem. A imprensa livre é um garante principal – sem ela não há liberdade que resista. Mas a imprensa livre também não nasce de geração espontânea: tem de ser feita por jornalistas que prezem a liberdade.
Braga deveria ser uma das principais cidades do País. Muitas vezes, não parece. Sobretudo quando quem nela manda insiste em a diminuir. Mesquita Machado, há dias, numa Conferência de Imprensa acusou os jornalistas de estarem ligados por telemóvel com a Oposição. Acto contínuo, ordenou-lhes que desligassem os seus aparelhos e os colocassem em cima da mesa durante a sua intervenção. Dizem as crónicas que todos obedeceram…

Havia de lá estar a Soraia que ele via como era.
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esse Machado poderia desempenhar um bom papel na Escola Secundária Carolina Michaelis, no Porto: ninguém entra com telemóvel!
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Os telemóveis nao sao inimigos. Se os alunos nao tiverem telemóveis consigo nas escolas, quando houver um ataque, um acidente, uma desgraça na escola nem conseguem pedir ajuda.
Nem pensem em impedir crianças de nao terem o telemóvel consigo. Podem é impedir de os usar.
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Qualquer jornalista que se preze tem pelo menos dois telemóveis. Um, antigo e desactivado, para pôr em cima da mesa, quando os coca-bichinhos o exigem. O outro, bem guardado e equipado, é um instrumento de trabalho inseparável.
Daqui por uns anos, quando o telemóvel for um implante, o Mesquita manda pôr a cabeça sobre a mesa.
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Não sendo a história bem assim, não vou entrar em muitos detalhes.
A minha dúvida mantém-se: o que é mais grave o autarca mandar desligar os telemóveis e colocá-los em cima da mesa, ou o acto que deu origem a essa decisão? (um jornalista estar a “transmitir” em directo e a cores a habitual conferência de imprensa ao líder da oposição, com o telemóvel escondido dentro do bolso)
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Grande azar!
Em tantos anos à frente da Autarquia, Mesquita Machado, pela primeira vez toma um medida certa, correcta e adequada.
E não querem lá ver que é a única que o CAA encontra para censurar?
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A liberdade é um facto natural!
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cada dia sinto mais proibições e menos liberdade.
vivó largo dos ratos; eles comem tudo
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«A minha dúvida mantém-se: o que é mais grave o autarca mandar desligar os telemóveis e colocá-los em cima da mesa, ou o acto que deu origem a essa decisão? (um jornalista estar a “transmitir” em directo e a cores a habitual conferência de imprensa ao líder da oposição, com o telemóvel escondido dentro do bolso)»
qual o problema? o que tem o autarca a ver com quem grava, filma e envia para quem bem entender?
Mas claro a questão grave aqui não é ordem autoritária de MM, mas sim o agachamento dos jornalistas, porque as ordens só se tornam autoritárias porque há gente que lhes obedece. Caso contrário, seriam tão só ridículas.
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Ainda ficam pasmados com MM?Se não fosse assim e pior como manter-se há 30 anos na Câmara?
Não há santos!
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“A minha dúvida mantém-se: o que é mais grave o autarca mandar desligar os telemóveis e colocá-los em cima da mesa, ou o acto que deu origem a essa decisão? (um jornalista estar a “transmitir” em directo e a cores a habitual conferência de imprensa ao líder da oposição, com o telemóvel escondido dentro do bolso)”
Também gostava de saber qual é o problema…
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Rui Carlos Gonçalves,
«Também gostava de saber qual é o problema…»
Se V. não vê nenhum é porque não existir nenhum. Deixe lá, não pense nisso, não se mace…
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