Pois…..
«…dos 3,5 pontos percentuais do défice cortados desde 2005, dois estão relacionados com cortes na despesa.», José Sócrates, 28/03/08.
« – Então pá, como vai isso? Aqui à atrasado andavas mal de finanças….
«-Nã…, agora está tudo ok . Consegui reduzir imenso às minhas despesas.
«-Sério? Como é que conseguiste?
– Tive um aumento de salário……»
Total da despesa pública em 2005: 70,645,1 milhões de euros;
Total da despesa pública em 2006: 71.655,8 milhões de euros; (+1,41%)
Total da despesa pública em 2007: 74,538 milhões de euros; (+3,86%)
Total da receita pública em 2005: 61.750 milhões de euros;
Total da receita pública em 2006: 65.601 milhões de euros; (+5,87%)
Total da receita pública em 2007: 70,213 milhões de euros; (+6,56%)
Fonte: Ministério das Finanças e INE

Lapidar, lapidar.
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Desculpe Gabriel, custa-me a acreditar que Sócrates mentisse assim tão descaradamente. Talvez ele tenha dito “redução na despesa face ao PIB” ou qualquer coisa assim.
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Hoje é o Dia das Mentiras.
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Utilizar o PIB como referência é outra forma de esconder o aumento da despesa em anos em que o PIB aumenta, sendo que o aumento do PIB é sobretudo influenciado pela conjuntura económica e não pela acção do governo no par de anos anterior, portanto dizer “redução na despesa face ao PIB” serve também para encobrir a realidade, o que funciona perfeitamente num país em que o ensino da matemática tem tido o sucesso de uma alternadeira num bar gay.
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Tina,
“redução na despesa face ao PIB” é precisamente o que significa o exemplo que dei, do «tive um aumento do salário»
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hoje, 1º de abril é o dia das mentiras. para pinocrates e sócretinos dura todo o ano.
o monstro continua a engordar, os contribuintes a emagrecer
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curioso é que nas famílias portuguesas é precisamente ao contrário,
corta no salário e aumenta na despesa
não que seja propositado mas mais forçado pelas políticas governamentais.
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Publicado por Gabriel Silva:
Total da despesa pública em 2005: 70,645,1 milhões de euros;
Total da despesa pública em 2006: 71.655,8 milhões de euros; (+1,41%)
Total da despesa pública em 2007: 74,538 milhões de euros; (+3,86%)
Total da receita pública em 2005: 61.750 milhões de euros;
Total da receita pública em 2006: 65.601 milhões de euros; (+5,87%)
Total da receita pública em 2007: 70,213 milhões de euros; (+6,56%)
Read my lips!…
2005-03-12
Discurso do Primeiro-Ministro na Tomada de Posse do XVII Governo Constitucional
“Rigor, transparência e verdade têm de ser as palavras-chave no domínio das contas públicas. Rigor, desde logo, na despesa, porque essa é a forma última de garantir a sustentabilidade de longo prazo das contas públicas, de assegurar uma economia competitiva e de garantir o Estado Social.”
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Primeiro_Ministro/Intervencoes/20050312_PM_Int_Posse.htm
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Não é Gabriel. No primeiro caso, corte nas despesas é um valor absoluto. No outro caso refere-se à proporção da despesa em relação ao PIB, o que é verdadeiro. Até porque ele pode ter mencionado a seguir que as receitas aumentaram e assim se vê que ele só estar a explicar a redução no deficit.
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Apesar de em valores brutos se ter verificado um aumento da despesa, na realidade pode não ser por causa do efeito da inflação. Assim à percentagem de aumento da despesa deve ser deduzida a taxa de inflação. O mesmo deve ser feito em relação às receitas.
Exemplo: Se entre 2005 e 2006 a despesa aumentou em valores brutos 1.41% e a taxa de inflação foi (por exemplo) 2.41%, a despesa diminuiu 1%.
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Isto é complicado de entender para socialistas ! Para estes as aldrabices de Sócrates são verdades. Valha-nos S. Pisco!
É aconselhavel a Tina ir estudar um pouco de lógica e matemática , mas não para as ” novas oportunidades” porque então fica na mesma.
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Foi isto que Sócrates disse:
“receitas públicas evoluíram melhor do que o esperado, ao mesmo tempo que as despesas ficaram abaixo do orçamentado, devendo ser possível obter um défice abaixo dos 3% do produto Interno Bruto (PIB).
Portugal conseguiu reduzir a despesa e a dívida pública face ao PIB, com esta última a melhorar um ano antes do que era esperado, acrescentou o primeiro-ministro.”
Ele nunca falou em valores absolutos mas sempre comparativos e o que disse é tudo verdade. Que as receitas aumentaram e por isso a despesa em relação ao PIB diminuiu.
Eu não sou socialista mas não gosto de ver coisas tiradas fora do contexto.
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«receitas públicas evoluíram melhor do que o esperado, ao mesmo tempo que as despesas ficaram abaixo do orçamentado»
* Previsão de despesa para 2007: 72.537,8 milhões de euros
(em Dezembro de 2006)
Fonte: http://www.min-financas.pt/inf_economica/PEC_2006-2010.pdf
*Despesas efectivas em 2007:74,538 milhões de euros.
O que é capaz de poder ser entendido correntemente como o oposto de «abaixo do orçamentado». Digo eu.
«Que as receitas aumentaram e por isso a despesa em relação ao PIB diminuiu.»
Exacto. É o que eu chamo «efeito aumento de salário na diminuição das despesas»…..
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E os truques extraordinarios de desorçamentação como a retirada das contas do Estado dos resultados de empresas públicas como a extinta Estradas de Portugal ?? Criam-se sociedades anónimas, com capital do Estado, para absorver a divida deste, retirando-a das contas públicas.
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@ Anónimo Diz:
1 Abril, 2008 às 4:22 pm
Isso enquadra-se no “rigor, transparência e verdade” do Sr. “Engenheireiro”. 🙂
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O pior é que nenhum líder da oposição referiu este ponto, estamos abandonados a políticos de algibeira…
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Crise?! Mas qual crise?!…
http://tinyurl.com/2luz5j
“O conselho de administração da Assembleia da República aprovou ontem um orçamento suplementar para actualizar os subsídios indexados ao Salário Mínimo Nacional (SMN). Entre eles está a subvenção estatal anual aos partidos. Isto significa que as forças políticas com assento parlamentar deverão receber, em 2008, cerca de 17 milhões de euros, contra 16 milhões em 2007: mais de 900 mil euros.
Este aumento resulta da actualização do SMN de 403 euros para os 426, ou seja um aumento de 5,7 por cento.”
“Assim, cada voto representa, à luz da fórmula da Lei, 3,16 euros.“
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