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O tempo da facilidade acabou

3 Setembro, 2008

Sócrates lembra que Estado só coloca os professores de que necessita

«Muitos gostariam que o Estado contratasse mesmo que não precisasse deles, mas não é essa a nossa visão. O tempo da facilidade acabou», disse José Sócrates.
[…]
«Isso está fora de causa», acrescentou, lamentando que o início do ano escolar «seja vivido» com a discussão, «que não é novidade», do número de professores não colocados pelo ministério da Educação.

Estas declarações de Sócrates causaram algum desconforto (Pacheco Pereira, Carlos Botelho), mas não estou a ver que outra coisa é que Sócrates poderia ter dito, se não a verdade. Todos os anos há 40 mil desempregados que querem ser professores. A comunicação social confunde-os com professores que ficam no desemprego. Já se sabe há muito que os quadros estão fechados. Na verdade, os quadros têm excesso de professores. Muitas destas pessoas andam em negação há anos. Os sindicatos aproveitam a oportunidade para fazer propaganda. Perante isto, e como ninguém parece perceber a realidade, o Primeiro Ministro tem obrigação de ser duro, caso contrário dentro de alguns anos em vez de 40 mil serão 80 mil.

99 comentários leave one →
  1. Anónimo permalink
    3 Setembro, 2008 13:57

    Quando a MFL também for “dura”, vamos ver as reacções ao contrário. Nem é preciso tanto, bastando-lhe não dizer nada ou dizer que não concorda com o casamento homo. Pacheco Pereira tem toda a razão. Afinal ele é apenas o PM. Mas a resposta da Ministra à SIC foi ainda pior, totalmente intolerante, a roçar outra coisa, chamada falta de educação.

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  2. Anónimo permalink
    3 Setembro, 2008 14:02

    “Perante isto, e como ninguém parece perceber a realidade, o Primeiro Ministro tem obrigação de ser duro, caso contrário dentro de alguns anos em vez de 40 mil serão 80 mil.”

    Tiro ao lado, JM. Por vezes fico espantado consigo.
    A dureza não é na governação, é no trato, e no que isso traduz da pessoa.

    Mas vamos à substância: excesso de professores? com turmas de 30 alunos?! ou serão professores em áreas erradas e estãop em falta? ou penaliza-se a qualidade em benefício do custo? quem lhes deu acesso aos cursos? quem governou a partir de 1995 com paixão pela educação?

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  3. Aldina permalink
    3 Setembro, 2008 14:04

    O problema é que durante muitos anos a maior parte dos professores eram indivíduos que não tinham conseguido vingar nas suas profissões e por isso a Escola era o último recurso. Aconteceu com muitos engenheiros que acabaram a dar, ou melhor, a despejar conteúdos, de Matemática. Por alguma razão não existe ainda uma Ordem de Professores. Entretanto as Universidades introduziram a Área de Educação nos seus currículos e começaram a haver pré-requisitos para nos concursos. De qualquer maneira a filha do Jorge Sampaio, Licenciada em Direito com 10 valores, arranjou logo um tacho como assessora de um ministro. E disto o Sócrates não fala! Há e haverá sempre filhos e enteados!

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  4. Justiniano permalink
    3 Setembro, 2008 14:22

    A questão semantica não é de todo despicieda!!

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  5. 3 Setembro, 2008 14:24

    Mais um vez, a pata na argola.
    O problema é que há mesmo professores a menos nas escolas, onde as turmas são gigantescas. O Governo só pensa no défice e nas estatísticas; e o sr. Sócrates está cada vez mais arrogante.
    Era sobre isso que o post devia incidir, se o respectivo autor tivesse capacidade, conhecimentos e isenção para tanto.

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  6. Nuspirit permalink
    3 Setembro, 2008 14:28

    Avizinham-se eleições e Sócrates está cada vez mais arrogante! Fónix. Será que este Sócrates nem em período eleitoral entra pelos caminhos demagógicos?! Se assim for, temos homem.

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  7. blogdaping permalink
    3 Setembro, 2008 14:29

    Atão, os meus impostos são para pagar ao pessoal que, coitados, vêem das universidades e não sabem fazer nada e querem logo, logo, ser profs? Essa é boa !! Há Engenheiros ucranianos nas obras… !!
    Há turmas de 30 alunos ? Até parece que no tempo do Salazar que era coisa que não havia !
    Chega de conversa da treta !!
    A grande “esperança” está nas asneiras que nos chegarão no sabado…!! Como se não chegassem as que chegam da pérola do Atlântico !

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  8. Nuspirit permalink
    3 Setembro, 2008 14:33

    A verdade é que as reformas que o País precisa são aquelas que comummente mais se conotam com a direita. Acontece que elas só poderão ser levadas a cabo se forem protagonizadas por um governo dito de esquerda. Dito de outra forma: se essas reformas forem feitas pelo PS têm sucesso; se forem tentadas pelo PSD estão condenadas ao fracasso.

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  9. permalink
    3 Setembro, 2008 14:36

    Mas o JM está-se cagando para o número excessivo de alunos nas turmas.
    Aliás, este hipócrita até acha bem porque afinal escolas públicas com o dinheiro dos impostos dele é que não.
    Agora escolas privadas indirectamente (e ás vezes directa) subsidiadas pelo OE já não há problema. Desde que sejam para as pseudo-elites das quais ele julga fazer parte.

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  10. 3 Setembro, 2008 14:39

    Fantástico, o “Engenheiro” que nunca foi Engenheiro na vida, a não ser dos mamarrachos de porto da Carne, vem dar lições de liberalismo aos outros.

    Não se percebe, porque é que este “Engenheiro” nunca foi mais nada do que “político profissional”! O que saberá fazer este “Engenheiro”, para além de intriga, demagogia e arrogância?

    E já agora, porque é que vários Ministérios estão cheios de “funcionários do Quadro”, e esta mesmo “Engenheiro” não os tem no sítio, para os mandar trabalhar?

    Conversa da treta!

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  11. 3 Setembro, 2008 14:45

    Entendo que o Estado possa estar com dificuldades para dar emprego a milhares de professores.
    Mas também se sabe como é feita alguma “triagem” para a colocação de outros: por amizades, partidarismos, simpatias, E NÃO SÓ !

    Ontem, Sócrates foi autoritário na forma como “explicou” ao país, o caso. E não teve uma palavra de conforto para os que ficarão no desemprego ! Simplesmente abominável !
    E da ministra (que devia uma palavra aos professores), nada !

    Mr. João Miranda,
    Oxalá um dia vc. não vá para o desemprego. Se fôr, não o reconfortará uma palavra da entidade (des)empregadora ? Aceitará um arrogante despedimento ?

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  12. 3 Setembro, 2008 14:46

    Sócrates não tem autoridade moral para falar daquela forma ! Porque se sabe qual o seu percurso “académico”.

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  13. JDC permalink
    3 Setembro, 2008 14:48

    Ideia maluca: e se, para reduzir o número de alunos por turma, os professores colocados com redução de horário dessem mais aulas? Tive muitos professores que davam 8-12 horas de aulas por semana…

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  14. 3 Setembro, 2008 14:49

    “Licenciada em Direito com 10 valores.”

    Deve ser extremamente difícil licenciar-se com 10, por causa de uns detalhes estatísticos.

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  15. lucklucky permalink
    3 Setembro, 2008 14:55

    A solução é fechar o Ministério da Educação Soviético e as escolas e as pessoas serem livres.

    Quanto ao que Sócrates disse foi o contrário 180º do discurso do PS desde sempre. Para ficar gravado.

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  16. 3 Setembro, 2008 15:01

    Num país evoluído, logo exigente, alguma entidade empregadora do Estado ou particular, daria emprego a um fulano que tem um “canudo” de engenheiro com o “exibido” pelo indivíduo em causa ?
    Não mandaria averiguar as origens e facilitismos para a sua obtenção ? Não o recusaria imediatamente ?

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  17. Minhoto permalink
    3 Setembro, 2008 15:01

    Não vejo o Sócrates com o mesmo discurso para os Boys do partido, Armando Vara é um caso típico.
    O sistema de ensino tem que ser mudado a começar a fechar cursos nas universidades que não dão para nada e fechar também alguns laboratórios pois já se viu que o pessoal tá sempre na treta.
    Vem-me este Sócrates que não passa de um “inginheiro” da treta a falar de facilidades, um homem que
    apenas fez na vida uns mamarrachos no interior. Anda tudo louco, só pode! E queriam crescer economicamente com um tipo que nem galinheiros sabe projectar.

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  18. 3 Setembro, 2008 15:13

    Por causa desta treta desempregadora para uns e empregadora para os boys, do PS,
    é que dois meus amigos, excelentes professores em duas localidades no centro do país, e que deveriam, pelos seus méritos e vasta cultura, permanecer nessas escolas secundárias, está um, como recurso a trabalhar num call center e o outro no escritório duma empresa de ferro. Com ordenados miseráveis ! E com família para sustentar !

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  19. Alexandre permalink
    3 Setembro, 2008 15:14

    Concordo com o João Miranda, há professores a mais mesmo efectivos, para evitar horários-zero, no tempo do guterres foram criados o Estudo Acompanhado e a Área de Projecto, leccionadas por dois professores. Quando estas áreas acabarem, 10 a 205 dos professores no activo ficarão sem horário.

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  20. Mialgia de Esforço permalink
    3 Setembro, 2008 15:15

    E agora os alunos e os encarregados de educação vão dar porrada em quem?

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  21. bene dixit permalink
    3 Setembro, 2008 15:23

    Esse primeiro é um sem-carácter despeitado, que não pode com quem teve a paciência de andar uns anos a tirar licenciatura de verdade. E então fala-lhes de alto, como o poder dos tiranetes manda.

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  22. 3 Setembro, 2008 15:26

    “E agora os alunos e os encarregados de educação vão dar porrada em quem?”

    Alguns dos pais vão sustentar os filhos, que não arranjam “trabalho” (e não digo emprego….), a não ser num call center high-tech da PT, reaberto pelo “Engenheiro”, em Santo Tirso!

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  23. bene dixit permalink
    3 Setembro, 2008 15:27

    O Alexandre não sabe o que diz, lá ouviu dizer trocado ou então, criador dos fracos, lá se deu em treinar inventos. Mas da escola é que ele não tirou o dito.

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  24. 3 Setembro, 2008 15:31

    Que parvoíce, João.

    As turmas deveriam ter 15 alunos, não 30; e deveria haver 2 professores por turma, não 1. Ora daqui apenas resulta um factor de 4:1 da necessidade de candidatos.

    Uma coisa é dizer que qualquer idiota que tenha um papel carimbado, hoje, é professor; é certo, qualquer idiota a quem outros idiotas tenham conferido uma habilitação (não vocacional) pode ser professor, “give or take” alguns pormenores.
    Outra coisa é achar que não há falta de professores. Essa carência existe, pois por um lado boa fatia dos que lá estão não sabem nem conseguem fazer melhor – veja-se a pobre cultura geral, por vezes ao nível de darem erros ortográficos, patnete na classe docente do básico ao superior – e por outro, o sistema ainda anda a reboque dos ditames dos ensaístas de gabinete das direcções regionais. Assim, não pode ser.

    O que o João não pode fazer, de sã consciência, é legitimar uma posição néscia (não vou chamar mentiroso ao Sócrates, já basta não se ter licenciado) por parte de um governante.

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  25. 3 Setembro, 2008 15:35

    Mas o PS, no governo e desde Mário Soares sempre foi assim: desrespeitoso para com as classes mais desfavorecidas e conivente, atencioso e subserviente para com “o capital”, as élites, algumas delas muito mal frequentadas em termos éticos, morais e sociais…

    Basta a certos cavalheiros-políticos (sem estaleca para os cargos) cruzarem-se com colarinhos brancos, botões-de-punho dourados e fatos personalizados, para…
    E por favor não chamem a Sócrates um “estadista”…

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  26. caramelo permalink
    3 Setembro, 2008 15:41

    O JM parece não saber a diferença entre tomar medidas “duras” e ser mal educado. O Pacheco Pereira percebeu.

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  27. JoaoMiranda permalink*
    3 Setembro, 2008 15:42

    ««As turmas deveriam ter 15 alunos, não 30; e deveria haver 2 professores por turma, não 1. Ora daqui apenas resulta um factor de 4:1 da necessidade de candidatos.»»

    Em vez de 200 mil passariamos a ter 800 mil professores e em vez de 700 mil funcionários públicos passariamos a ter 1,3 milhões.

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  28. blogdaping permalink
    3 Setembro, 2008 15:45

    O Afonso Henriques era analfabeto e fundou um reino !
    Há por aí muito DR…que não sabe fazer nenhum !!

    Ver a “boca” de Belmiro de Azevedo, para o Prf. Marcelo…. e mai nada !

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  29. caramelo permalink
    3 Setembro, 2008 15:52

    Exacto, João Miranda. E se as aulas fossem dadas em estádios de futebol para grupos de 30 mil alunos, em vez de 200 mil professores, teriamos 2 mil, se tanto. Poupava-se um dinheirão e mandava-se uma data de inúteis para casa.

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  30. 3 Setembro, 2008 15:58

    Na realidade, como aqui foi dito, há falta de professores na medida em que o número de alunos por turma é excessivo! Cerca de 28, contra os utópicos 15 defendidos por especialistas e contra os 22 que era aceite até há bem poucos anos.
    Contudo, há que frisar que tem que haver ums distinção entre professores no desemprego, e pessoas que querem ser professores e que não conseguiram colocação.
    Portugal é dos países com mais funcionários públicos por habitante. Perante este cenário os governantes vão cortando onde não deviam (na educação) mas onde é mais fácil.

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  31. 3 Setembro, 2008 16:01

    O Caramelo já disse tudo.

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  32. 3 Setembro, 2008 16:03

    João Pereira,

    com certeza, da mesma forma que todos os anos assistimos a debates ridículos, de tão comezinhos que são, à volta de 0,1% de aumentos salariais, quando sabemos (os dados estão no INE) quanto se esbanja em frotas, representação, reformas ao fim de 8 anos, quartéis, e outros amadorismos de pacotilha.

    Mas não, o que importa é, da noite para o dia, à maneira da esquerda-passe-de-magia, ter tudo revolucionado.

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  33. 3 Setembro, 2008 16:06

    Caramelo,

    muito bem !

    E só agora reparei no título do post — Mr. JMiranda em consonância com a decisão e com a arrogância de Sócrates !

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  34. 3 Setembro, 2008 16:25

    As nossas salas de aulas não estão a abarrotar. Segundo o Eurydice, o serviço europeu de estatísticas na Educação, sobre Portugal: “To enter ensino secundário, students must have successfully completed the nine years of compulsory education. Students wishing to enter vocational schools (escolas profissionais) should have completed compulsory education or obtained an equivalent qualification. The number of pupils per class depends on the size of the classroom and varies between 20 and 26. All students must be 15 years of age or over. State-run secondary schools are free.” http://www.see-educoop.net/education_in/pdf/eurypres-por-misc-t05.pdf

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  35. 3 Setembro, 2008 16:27

    As Eurídices só vêem o que lhes mostram, meninos.

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  36. Anónimo permalink
    3 Setembro, 2008 16:28

    Caramelo,

    Há que abrir novamente o canal Tele-escola! Aquilo era fantástico. Dava um professor por cadeira para portugal inteiro. Só espero não estar a dar ideias ao governo.

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  37. 3 Setembro, 2008 16:30

    Os professores é que têm aguentado a situação nas escolas, no terreno. Ao longo dos anos têm feito milagres para colmatar a extensão de disparates debitados pelos sucessivos ocupantes do ME. Hoje em dia menospreza-se o papel dos professores, é de bom tom entre os cretinos do costume humilhar esta classe profissional (onde há bons e maus, como em toda a parte, excepto entre os políticos, onde só a segunda categoria chega ao poder). Daqui a menos de uma década veremos o resultado desta demagogia.

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  38. Tipo Piscoiso permalink
    3 Setembro, 2008 16:36

    Quanto ao que Sócrates disse foi o contrário 180º do discurso do PS desde sempre. Para ficar gravado.

    Eu diria mesmo mais: o que Sócrates disse foi o contrário 360º do discurso do PS desde sempre.

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  39. 3 Setembro, 2008 16:42

    As declarações de Sócrates provocam polémica por um simples facto: Conseguiu dizer uma verdade da pior maneira.
    É verdade que os 40.000 são “candidatos a professores” e não “professores”. Nos últimos anos esse número tem-se mantido.
    Estas situação é provocada pelo sistema de colocação de professores que temos. Todos os anos são abertas candidaturas provocando uma instabilidade no corpo docente e um excesso de oferta.

    Porque não acontece isso no sistema de educação privado? A escolha é feita uma vez, e só em caso excepcional é necessário seleccionar novos professores.

    Posto isto, e sendo os governos e estado, os interessados neste estado de coisas, não se precebe o tom das declarações de Sócrates, como se se estivesse a dirigir a 40.000 malfeitores em busca de “facilidades”. Foi certeiro no conteúdo mas muito infeliz na forma. A arrogância é um dos predicados mais notados em Sócrates e a declaração contribui para o SHOW OFF da “reentré”.

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  40. tancredo permalink
    3 Setembro, 2008 16:43

    Para que servem os nossos impostos? não há Educação,não há saúde,não há justiça, não há segurança….Devem servir para convidar jornalistas amigos para serem ventríloquos do governo,para viagens e almoços.

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  41. 3 Setembro, 2008 16:43

    Outro documento Eurydice afirma: “1 4(iv) Dimensão da turma/ agrupamento dos alunos
    No 1.º ciclo do ensino básico, as turmas integram o máximo de 24 alunos. Nos 2.º e 3.º ciclos, cada turma
    tem um mínimo de 24 alunos e um máximo de 28.
    As turmas que integram alunos com necessidades educativas especiais têm um máximo de 20 alunos e
    não podem incluir mais de 2 alunos com deficiência.”

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  42. sam, the kid permalink
    3 Setembro, 2008 16:47

    toda a gente sabe tudo, menos eu.
    que tristeza de local mal frequentado.
    o texto e os comentários estão cheios de inexactidões.
    não admira termos este governo
    no portugal do barão parlapatão
    em saldo de fim de estação.

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  43. OLP permalink
    3 Setembro, 2008 16:49

    É claro que as turmas sao “gigantescas”(gosto do ridiculo do termo)
    Se fizerem as contas aos horarios zero, aos horarios reduzidos por antiguidade ou por qualquer outra funçãozeca que inventam, como não o seriam?
    Isto é como o caso dos agentes de autoridade. Temos uns dos melhores rácios por mil habitantes na europa mas nunca temos policia nas ruas.
    O resto ..que se entenda.

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  44. Ricardo Silva permalink
    3 Setembro, 2008 16:51

    O termo “desempregados” pode ser incorrecto aqui. Tanto desta perspectiva como a dos sindicatos. A minha mulher por exemplo faz parte dessa lista, mas é secretária numa escola de negócios. Não é portanto desempregada. Simplesmente tenta todos os anos, só para dar um bocadinho mais de trabalho ao programa informático. Imagino que uma grande parte destes 40 mil esteja na mesma situação…..não se vive do ar! A percentagem dos q estavam colocados e deixaram de estar (estes sim, desempregados) face aos que nunca foram colocados (ou “descolocados” de longa duração) deve ser minima. Imagino eu…

    Eu diria que são 40 mil pessoas que insistem em ser professores (porque têm habilitações para tal e foi isso que escolheram e estudaram, pois a maior parte desses 40 mil devem ser profissionalizados) numa altura em que o país nao os quer ou nao necessita deles. A mistura entre más governações, maus sindicatos e o boom de cursos de via de ensino deram neste belo resultado, enfim há tanta coisa mal nesta àrea que só essa discussão dava para um ano inteiro. As más governações certamente vão continuar sejam rosinhas, laranjinhas ou outras cores quaisqueres. Os sindicatos também nao vão mudar. Mas já há cursos destes a fechar, o que é bom, e que pode significar que daqui a uns anos pelo menos o problema destes 40 mil (o problema do numero em si…e nao das pessoas) esteja resolvido por si próprio. E aí alguem vai acordar e dizer…é pá..faltam professores! E mais uma vez vão voltar os engenheiros, advogados e afins e cursos que nunca mais acabam. Ciclo vicioso..portanto.

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  45. caramelo permalink
    3 Setembro, 2008 17:09

    Ricardo, não te percebo. Se a tua mulher tem um emprego, não é desempregada… E os desempregados não vivem do “ar”, pois não. Vivem do dinheiro que ganha o conjuge (quando este existe e tem emprego), do dinheiro que dão os pais ou sogros, de empréstimos, etc, etc, incluindo assaltos a bombas de gasolina e agencias do BES.

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  46. Lusitana Antiga Liberdade permalink
    3 Setembro, 2008 17:37

    Ontem tive vontade de rir com as declarações do sr. José Sócrates Pinto de Sousa.
    Então não é que o cavalheiro que é o actual P.M. e que: tirou o curso numa Universidade extinta pelo seu próprio ministro do ensino superior; telefonava aos professores a pedir cunhas; não fazia as cadeiras mais complicadas; vem dizer que se acabaram as facilidades!
    Tem mesmo muita graça!

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  47. Aldina permalink
    3 Setembro, 2008 17:46

    Para terem 12 alunos por turma têm de ir para o Colégio Inglês em Carcavelos e pagarem 1500 euros por mês, só até ao 5º Ano, a partir do qual o preço é sempre a subir. E é só para os alunos que são capazes de ouvir o professor a despejar a matéria, os célebres “papagaios existenciais”. Caso chumbem dois anos, são corridos para o público. Ou então como os Maristas de Carcavelos em que os pais pagam e eles garantem notas altas para depois fazerem média com as muito baixas dos exames oficiais e os meninos ficarem com média positiva!

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  48. 3 Setembro, 2008 17:56

    Dá sempre um certo dó ver João Miranda a reagir pavlovianamente quando se trata dos professores.
    Não saliva, mas morde.
    Se a Sócrates eu ainda compreendo a desafeição, a João Miranda nem por isso.
    A crença na cartilha liberal não é suficiente para explicar certos comentários.
    Porque um dia haverá desnecessidade de “investigadores em biotecnologia” e fica-se à espera da reacção…
    😛

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  49. 3 Setembro, 2008 18:03

    Concordo com a opinião do João Pereira, que não faço a minima ideia quem seja.
    E acrescento ainda q ha mt bons professores, que o são por opção e vocação mesmo engenheiros pq nas escolas ainda ha pouco tempo havia disciplinas como electrotecnia/mecanica, etc como opção, completamente desiludidos com o q se está a passar.
    Aqueles q já têm mais de 55 anos, estão todos a reformarem-se, apesar das penalizações.
    O assunto mão é tão simples como parece, com um bocado se “sorte”, vão ficar os maus professores…….

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  50. Vitor Pereira permalink
    3 Setembro, 2008 18:06

    Não se esqueçam que o PM deu aulas de matemática, num liceu qualquer

    (Escrevo isto num tom sarcástico)

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  51. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 18:15

    “Primeiro Ministro tem obrigação de ser dur0”

    A fireza de alguns acerca dos que estão desempregados é triste mostra realmente o grau de evolução da mentalidade mesquinha portuguesa.Esta espécie de solideriedade bacoca ao PM é duma demagogia saloia

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  52. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 18:16

    Sim porque não é solidariedade, essa vê-se nos Países ditos desenvolvidos

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  53. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 18:18

    Pela ordem natural das coisas o PM se não se tivesse agarrado à política hoje nem assentava tijolo.
    “Mas quantos professores tiraram o curso na Independente?”.
    E já agora, dos professores que lá tiraram o curso, quantos o fizeram com um amigo a leccionar (!) 4 cadeiras, rematando com um fax e um cartãozinho?

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  54. Justiniano permalink
    3 Setembro, 2008 18:22

    Quando houver excesso de “biotecnólogos”, estes concorrem ao ensino e teremos mais professores desempregados e não biotecnólogos desempregados!!

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  55. Nuspirit permalink
    3 Setembro, 2008 18:25

    “A crença na cartilha liberal não é suficiente para explicar certos comentários. Porque um dia haverá desnecessidade de “investigadores em biotecnologia” e fica-se à espera da reacção…” Paulo Guinote

    A crítica à cartilha liberal não é assim que se faz, caro amigo. É que, para quem ainda não percebeu, o João Miranda tem capacidades para arranjar emprego em qualquer parte do mundo, seja em biotecnologia, seja no ensino, seja no mundo empresarial, enfim em qualquer actividade. A natureza foi generosa com ele, por isso, será sempre, em qualquer circunstância, um vencedor. O problema são os outros, para os quais Deus ( ou a natureza, para quem preferir) foi avaro aquando da distribuição da inteligência e talento.

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  56. 3 Setembro, 2008 18:31

    Adorei esta última anedota do Nuspirit.

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  57. Pi-Erre permalink
    3 Setembro, 2008 19:21

    ” …mas não estou a ver que outra coisa é que Sócrates poderia ter dito…”

    O que poderia ter dito é que os tais 40 mil se deveriam dedicar à biotecnologia e à bloguistíca.
    É o que está a dar…

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  58. Ideiafixa permalink
    3 Setembro, 2008 19:24

    Este burgêsso tem o descaramento dos sem vergonha – só assim, com a falta de vergonha é que se consegue atingir determinados cargos neste país.
    Falar desta forma a um país de desempregados é próprio de uma má rês.
    É conveniente dizer que a taxa de desemprego está totalmente aldrabada pela quantidade de cidadãos portugueses que emigraram nestes últimos anos para o RU, Holanda, Irlanda e Suiça.
    Na Espanha, por aquilo que tenho visto na Galiza nestes últimos anos, a quantidade de portugueses emigrados deve ser muito superior aos 100.000 das estatísticas oficiais.
    Aqui perto, na Galiza, há restaurantes, hoteis e cafés em que a totalidade, repito, a totalidade de empregados são portugueses.
    Dizem-me que nos serviços agricolas a coisa rege-se pelo mesmo padrão. No serviço doméstico as portuguesas são reconhecidas quando as ouvimos falar com as crianças que levam a passear – e são bastantes.
    É o PM de um país que expulsa os seus concidadãos para o estrangeiro, que tem a lata de falar aos desempregados desta forma.
    É este tipo que mia para os banqueiros e ladra para os assalariados.
    Repito: o gajo é má rês.

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  59. 3 Setembro, 2008 19:25

    Os que andaram a seguir o PCP-Zero, a FENPROF, as grandes manifs, e a CGTP sem perceberem nada do que se passava na Educação, parece, digo apenas que parece, que agora já perceberam que pela primeira vez temos uma escola Pública a funcionar, com professores avaliados e colocados, TODOS, a tempo e horas, e que não há mais desculpas nem escapatórias para maus resultados. Lembram-se das aulas de substituição? Lembram-se das dezenas de Medidas Cautelares, ditadas pelos Tribunais? E do ensino do Inglês? E do ensino da música?
    Lembram-se da exigência de horas extraordinárias para estarem presentes 22h por semana numa Escola?
    Pois é!
    Apesar de todos os ladrares a caravana passou e vamos ter um ensino mais produtivo e com melhores resultados.
    Os que queriam ser professores e não têm vaga,tenho pena, mas terão que querer ser outra coisa qualquer.
    É que o tempo das “escolas”, no cimo do monte, com dois professores e três alunos, isso já acabou!
    MFerrer

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  60. Pi-Erre permalink
    3 Setembro, 2008 19:38

    “Os que queriam ser professores e não têm vaga,tenho pena, mas terão que querer ser outra coisa qualquer.”

    É isso mesmo, sem tirar nem pôr. Essa outra coisa qualquer pode muito bem ser a biotecnologia e/ou a bloguística, a exemplo do que fazem os bons espíritos.

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  61. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 19:44

    Pelos vistos o que não falta é solidariedade para com os concidadãos desempregados. Força viva o grande hipócrita PM

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  62. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 19:48

    Mas o que tem feito o PM quando fecham os locais de emprego?
    “Os que queriam trabalhar e não têm vaga,tenho pena, mas terão que querer ser outra coisa qualquer.”
    Em breve pode ser que calhe a vez de um de vocês

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  63. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 19:49

    Fico espantado com este povo que só manifesta ignorância vangloriando-se com a tristeza dos outros

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  64. Malha permalink
    3 Setembro, 2008 20:00

    Acho piada a quem diz que daqui a dez anos é que se vai pagar os erros do presente. Então, e já não estamos a pagar com língua de palmo o ensino medíocre de sempre deste país. Ou professores querem agora eximir-se de responsabilidades neste processo que nos envergonha em toda a Europa.
    Que não somos competentes nem estamos na escola nem a conhecemos para podermos ter opinião. Pois não, não estamos mas já todos lá estivemos!

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  65. Aldina permalink
    3 Setembro, 2008 20:00

    Inscrevam-se num partido e o lugar será vitalício!

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  66. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:02

    Malha??
    Os Professores são agora os maus da fita…curiosa esta simplificação é de analfabeto

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  67. Malha permalink
    3 Setembro, 2008 20:04

    Tretas,
    Têm a sua cota de responsabilidade, ou não?

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  68. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:04

    E os bancários, gestores, administradores ninguém fala o gato coemu alíngua ou andam muitos a comer à conta
    Só em reformas anticipadas o BCP limpou o fundo de pensões dos bancários
    Paulo Teixeira Pinto foi reformado? Porquê?
    Dos privados ninguém fala?

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  69. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:06

    O pá toda a gente é reponsável por alguma coisa, agora generalizar… eu pessoalmente tive muito bons Professores foram raros os maus, sempre foi assim há bom e mau em tudo
    Fui ontem ao cocessionário levantar o carro e fui gamado e desses porque não se fala

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  70. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:07

    O PM fala e toda a gente abana a cabela e da porra da gasolina porque não falam disso que é mais importante

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  71. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:08

    cabeça

    Tou a escrever mal desde que fiz o curso na Independente

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  72. Malha permalink
    3 Setembro, 2008 20:10

    Era mesmo flaquinha a indi

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  73. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:12

    Fraquinha é dizer pouco
    Agora que aquela licenciatura ainda está por explicar lá isso está, bem como o boato que motivou a saída de Ferro Rodrigues, convenhamos muito favorável ao actual PM

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  74. 3 Setembro, 2008 20:13

    O ensino está a passar uma grande crise! Qualquer aluno (não levem 100% à letra) ingressa no Ensino Superior, desse universo são poucos os que não se conseguem licenciar dentro dos prazos previstos (Viva Bolonha). E perguntam-me vocês porque falo dos alunos quando se debate a situação dos professores. Bem, eu acho que vivemos numa bola de neve: os alunos não têm respeito pelos docentes (sabem que passam de ano, a média não interessa. Logo se vê para que curso “dá”), os professores não conseguem/podem controlar os alunos, falta de preparação dos alunos, entrada no Ensino Superior, entrada no mercado de trabalho…
    Eu peço desculpa se ofendo alguém, mas creio que no fundo não é a vida dos professores que está mal. (se bem que há situações tristes, obvio. Mas há em todas as áreas)É toda uma política educativa errada de modo a aumentar os indices de escolaridade.
    o Antiantitretas refere em tom irónico que “solidariedade para com os concidadãos desempregados”. Refere-se só aos professores? Então e os outros que licenciados nas mais diversas areas trabalham nas caixas dos hipermercados?

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  75. Pi-Erre permalink
    3 Setembro, 2008 20:16

    “Inscrevam-se num partido e o lugar será vitalício!”

    Mas tem de ser num partido “bom”, um partido de sucesso!…

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  76. 3 Setembro, 2008 20:25

    Quem perde com estas políticas não são os professores, são os Portugueses. Concordo com a Malha quando diz que “já estamos a pagar com língua de palmo o ensino medíocre de sempre deste país”. Isso deixa-me triste, no entanto devemos lutar por um País melhor, não permitir a máxima: “dividir para reinar”, que é o que têm feito com este povo lusitano. Cada um acusa o vizinho e ninguém pára para pensar na “sociedade em rede” em que vivemos.

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  77. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:29

    João Pereira
    Estou solidário com todos os desempregados, obviamente que isso só não dá pão em casa mas se te disser que efectuo donativos para a UNICEF/ACREDITAR Penso que já é qualquer coisa
    Respeito os Professores que temos e digo mais sei que têm estado a ser pressionados a passarem todos os meninos, essa conversa ouvi eu quando fui à Escola da minha filha

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  78. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:32

    Posso dizer que hoje temos dois leques de Professores os que se formaram em Faculdades e fizeram um percurso difícil de mala de cartão (tenho uma prima que forma anos) e um leque mais jovem de Professores que ingressaram em Escolas Superiores de Educação em cursos mais curtos e menos exigentes (criados em governos PS) isto é transparente e só não vê quem não quiser está na lei

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  79. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 20:33

    Concordo com o que dizes “dividir para reinar”e penso que isso é uma tónica comum de muitos dos nossos políticos

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  80. tina permalink
    3 Setembro, 2008 21:33

    Uma professora holandesa disse-me que na Holanda as aulas são constituídas por 30 alunos. Eu achei extraordinário porque os meus filhos nunca tiveram mais de 22 alunos por turma (até ao 6º ano).

    Também acho extraordinário que o governo sinta que deva desculpar-se aos professores não colocados. Porque não se desculpa então aos engenheiros, arquitectos, etc desempregados?

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  81. JOSE TROCAS permalink
    3 Setembro, 2008 21:40

    O PESSOAL DE BIOTECNOLOGIA TEM SEMPRE SAÍDA…SADAM TINHA ALI O QUIMICO..

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  82. 3 Setembro, 2008 21:44

    O que me inquieta não são os achaques do primeiro-ministro: até aqui nada de novo. O que me surpreende verdadeiramente é a reacção inebriante que é suscitada por meia dúzia de dislates ditos por um opinador popular.

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  83. 3 Setembro, 2008 21:44

    Ferrer é outro que fala do que não sabe. Dá dó tanta estupidez…

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  84. 3 Setembro, 2008 21:46

    Engraçado… Quando li este post, pensei logo: “Aposto que o Paulo Guinote vai espumar de raiva ao ler a verdade dita de forma tão crua e cruel.” E não é que ele aparece cá e acusa o João Miranda de algo que assenta que nem uma luva a si próprio?! Há gente que precisa mesmo dum espelho. Eu até gostei de o ouvir no Prós & Contras, mas quando resolve meter-se com o Miranda, geralmente com deselegantes comentários pessoais, faz sempre uma figura ridícula, como agora.

    Por outro lado, o número adequado de professores não é o utópico, mas depende também do dinheiro disponível. E a política é, entre outras coisas, isso mesmo: gerir o dinheiro disponível.

    Por acaso, uma boa solução para adequar o número de professores quer às necessidades quer aos recursos disponíveis passaria por aplicar a tal “cartilha liberal” que o Paulo Guinote tanto execra: privatizar o ensino.

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  85. 3 Setembro, 2008 21:56

    Se neste momento é impossível gerir o dinheiro que há de modo a colocar 15 alunos por turma. Se não há meios suficientes para que tal aconteça, devido a inúmeras situações, então neste momento é utópico considerar a hipotese de colocar esse número de alunos por turma. Foi nesse sentido que o afirmei… (só para esclarecer)

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  86. 3 Setembro, 2008 23:02

    Muito bem Tina ( 82, e que pena o tal de JF ainda não ter percebido!
    Claro que os professores portugueses de facto começam a carreira a ganhar mal mas como agora há anos que já não entram novos professores ( menos escolas e utilização dos profs que estavam com horário zero…), o que se passa é que, em média, a profissão está relativamente bem paga mesmo em termos europeus a 27 Países!
    Os professores portugueses em final de carreira ganham mais aqui do que os italianos, os espanhois e os franceses…belgas e finlandeses.
    Vá saber quantas horas é quie têm de estar nas escolas os profs ingleses, ou irlandeses.

    Quanto à sabedoria do JF, tenho pena mas não a consigo divisar. Você é um zero! E Não se preocupe comigo que estou mais ou menos informado sobre o que se passa em Portugal. Que tal 30 anos de serviço? serve-lhe?
    Nos arredores de grandes cidades. Que tal?
    Em escolas com mais de 1000 alunos? Anh?
    Com os melhores resultados de toda a zona escolar?
    Actualmente com abandono zero. Que foi que disse?
    Rodeado de bairros sociais e de imigrantes de todo o lado!
    Eu não sei nada ? Pois. O que sei é que este vai ser o melhor ano lectivo de sempre. Com mais escolas novas, com mais equipamentos, com professores motivados ( porque os há, sabia? e sérios, e trabalhadores, e com vontade de mostrar serviço), com mais e maiores bibliotecas ,mais pessoal de apoio e o maior orçamento para a Educação do País.
    De sempre, entendeu?!
    Vá dar uma volta!
    MFerrer

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  87. antiantitretas permalink
    3 Setembro, 2008 23:16

    De repente todods são especialistas em educação, todos os anos é a mesma coisa mal estão para começar as aulas.
    A César o que é de César a mera opinião não abalizada vale o que vale…pouco desculpem mas é a mais pura das verdades, parecem todos treinadores de bancada a descarregarem frustrações excepto alguns que não se precipitam em juízos sumários

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  88. SMCG permalink
    3 Setembro, 2008 23:42

    Hum, MFerrer, quer parecer que arranjou um texto tipo “copy & paste”, cheio de lugares comuns… Pode continuar…

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  89. Não compareço à dose diária permalink
    3 Setembro, 2008 23:58

    E, contudo, tudo isto está a mudar.
    Haverá tempos nos quais, os miúdos não irão às escolas. Na aldeia orgânica em que mais tarde ou mais cedo nos constituiremos socialmente, os mais novos serão educados, pelos póprios pais ou pelos tecnicos de educação que essa aldeia integra na complementaridade dos elementos do sistema.
    Estamos no fim de um liberalismo anquilosado e perdulário. A emergência das novas tecnologias tem de racionalizar as funções das pessoas por forma a actuarem próximo da eficácia que essa emergência parece determinar.
    A propaganda poderá ser insidiosa, mas vai perdendo energia, face à realidade que vai iluminando quem levanta um pouco a cabeça no meio das massas alienadas.
    Os velhos não irão para os lazaretos aos empurrões dos gerontólogos, cumprirão o seu papel complementar na aldeia orgânica da sobrevivência humana.
    Caro que, actualmente, choverão raios e coriscos, face à mudança e haverá choro e ranger de dentes….mas tudo mudará e dentro de um prazo que urge.
    Temos de ter esperança em que haveremos de nos integrar melhor por forma a evitar a tristeza dos que ficam sem trabalho. Futuramente não haverá trabalho a distribuir…o trabalho nasce e morre na justificação da vida de cada homem.
    Parecemos os escravos de um trirreme grêgo quando o homem do chicote está irritado.
    Meus Senhores!!! Temos de ser cidadâos de parte inteira e temos de serenar para ver onde estamos metidos.

    cumps

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  90. MJP permalink
    4 Setembro, 2008 01:02

    Esta é só metade da verdade. Todos os anos são necessários milhares de professores para substituições. Estes candidatos alimentam a esperança que mais um ano de serviço, recolhido ao longo de uma soma de meses soltos durante os últimos anos lectivos, sirva para progredir nas listas de graduação e dessa forma obter uma colocação.
    Não são todos candidatos a professores, nunca o tendo sido. Há disciplinas em que lá para Fevereiro já não há candidatos desempregados.
    O ME cria o problema de todos os anos contratar as mesmas pessoas durante alguns meses, mas nunca os reconhecer como professores. Nesta altura são os candidatos a professor. Em Fevereiro, as escolas põem anuncios nos jornais porque os candidatos já não chegam.

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  91. 4 Setembro, 2008 03:13

    “Na verdade, os quadros têm excesso de professores.” Alguns têm, outros, bem pelo contrário. E se amanhã, outro iluminado qualquer voltar a alterar radicalmente a carga horária de algumas disciplinas, todo o panorama de excesso e falta de professores voltará a alterar-se.
    “Os sindicatos aproveitam a oportunidade para fazer propaganda” Copiam o “inginheiro”… Que falta de originalidade, a dos sindicalistas…

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  92. 4 Setembro, 2008 06:15

    LPMachado.
    Para quem fala em deselegância, deveria definir o que é “espumar”.
    Já agora o que é “verdade”.
    E ler alguns comentários que JMiranda aqui me fez.
    Quanto a espelhos, no seu caso não sei se os usa, mas olhe que…
    😉

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  93. Tribunus permalink
    4 Setembro, 2008 17:58

    O Socrates que se deixce de basófias, e diga o mesmo dos funcionarios publicos, onde não foi capaz de fazer nenhuma reforma em 4 anos………….Se fosse mais inteligente, não dizia basófias e procurava reciclar os 40.000 professores, para actividades em que um curso universitário, pode ser util!
    O tipo è mesmo imcompetente…….

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  94. Tribunus permalink
    4 Setembro, 2008 18:00

    O Socrates que se deixce de basófias, e diga o mesmo dos funcionarios publicos, onde não foi capaz de fazer nenhuma reforma em 4 anos………….Se fosse mais inteligente, não dizia basófias e procurava reciclar os 40.000 professores, para actividades em que um curso universitário, pode ser util!
    O tipo è mesmo imcompetente…….podem censurar à vontade., mas a realidade, que è imcompetente è um facto, quando veio de férias disse que a economia se estava a aguentar, 48 horas depois o INE, disse que tinha sido o pior semestre!
    eficácia de governação? aplaudam…..

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