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Consequências não pretendidas

29 Setembro, 2008

Uma característica interessante desta crise: os estados preferem deixar falir as instituições que compartimentam o risco (limitando-o aos accionistas e credores) e salvar as que não o compartimentam (colocando em risco depositantes e o público em geral). Sobreviverão à crise os modelos de negócio que representam um risco maior para o sistema.

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  1. lica permalink
    29 Setembro, 2008 12:04

    ‘Auto-regulação’, dizem eles
    ANTONIO PINA DO JORNAL DE NOTICIAS
    Os fiéis do Deus-mercado parecem ter descoberto de repente as virtudes do Estado Social, devidamente adaptado aos valores da religião do lucro a qualquer preço, e que, em vez de apoiar os pobres, subsidia os ricos. Já tem um Papa. Chama-se Henry Paulson e cabe-lhe a duvidosa glória de ser um dos inventores do capitalismo de casino que agora bateu no fundo provocando a crise financeira que abala a Terra Prometida e arredores.

    Depois de 30 anos de especulador na Wall Street, Paulson chegou a secretário do Tesouro e é dele a feliz ideia de pagar com 700 mil milhões dos contribuintes as dívidas e “activos tóxicos” acumulados por empresas falidas, acrescidos de “compensações” milionárias aos gestores que as levaram à falência, assim salvando fortunas como a sua, calculada em 500 milhões de dólares, a maior parte em acções da também falida Goldman Sachs. No Estado Providência neoliberal, quem paga quer as crises quer as soluções das crises do mercado são sempre os contribuintes. Lá como cá, chamam eles a isso (meter os lucros ao bolso e cobrar ao Estado as perdas) “auto-regulação” do mercado.

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  2. lucklucky permalink
    29 Setembro, 2008 12:23

    Mas uma Lica e mais um António Pina que não querem saber nada do que são os EUA.

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  3. lica permalink
    29 Setembro, 2008 12:59

    EUA e portugal mo que toca a capitalismo é tudo vinho da mesma pipa

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