Hoje, n’ “O Diabo”
30 Setembro, 2008
Uma admirável entrevista de José Adelino Maltez: «A democracia deixou de ser dos nobres pais-fundadores e caiu nas teias dos “filhos de algo”».
Ver, também, Paulo Morais sobre o espectro do Bloco Central: «a unidade em torno de nada é uma patetice».
24 comentários
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Nos governos aristocráticos os homens que aí chegam são pessoas ricas que só desejam o poder. Nas democracias, os homens de Estado são pobres e precisam de fazer fortuna.
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Julgo que a noção de ‘aristocracia’ que JAM refere quando fala em ‘nobres pais-fundadores’ não é exactamente essa que aponta no comentário antecedente.
Aliás, a minha experiência ensinou-me que os ‘candidatos a aristocratas’ do sítio são os que mais avidez normalmente revelam quando estão perto do poder.
Aristocracia é um conceito muito diferente da crença que o apelido herdado por via urinária traz nobreza a alguém…
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Oh, e essa esquerda é do carago.
Porque diz assim de um lado, perguntando:
“Chegou o capitalismo sensato?” E acrescenta logo:
“A crise de Wall Street é equiparável à queda do Muro de Berlim”
E eu digo, estamos bem de passatempo, de leitura de prazer, até que enfim.
http://www.esquerda.net/
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Isto morreu só que o Povo não quer perceber. Vão aproveitando os coveiros.
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E quando, exactamente, foi esse periodo mítico e heróico em que a a democracia foi dos tais “nobres pais fundadores”?
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O Maltez estva a falar do Péricles?…
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Amigo Caramelo:
No caso de Portugal, a última vez foi depois de 1 de Dezembro de 1640! Foi pouco tempo, mas foi: o povo foi o que nunca devia ter deixado ser! Titular indiscutível do poder político, coordenado e inpirado por um Rei livre e justo que escolheu e aclamou em Cortes Gerais!
Os últimos “nobres pais fundadores” foram esses mesmos que durante 28 anos resistiram ao poder militar de Castela, para libertar, restaurar e defender PORTUGAL!
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Hahahahaha Vá, digam lá a sério.
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Rex,
Também não julgo que seja tão remoto, cronológica e logicamente.
Se calhar é melhor:
1. Ler a entrevista;
2. Ir ao ‘Sobre o Vento que Passa’ para buscar a interpretação autêntica…
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Quem ??
O João IV ???
Essa só de rir……… A mulher, a espanhola ( Andaluza de Saluncar de Barrameda )é que lhe disse que mais valia ser rainha 1 hora que duquesa toda a vida e lá convenceu o cagarolas a assumir, porque o que o man queria era caçar coelhos no Alentejo…e táva-se a cagar prá Pátria, tal e qual os que se lhe seguiram………..
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Os pais fundadores eram filhos de algo
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.. aliás se não fossem filhos de algo não fundavam coisa nenhuma
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Hoje o mundo é regido por mentalidades miseráveis e carentes, sedentas de poder. Tal espectáculo de circo suportado pelas estações televisivas sem vergonha, mal disfarçam a ganância. Usurparam o conceito de democracia, reduziram a escombros os princípios em que devia assentar a sociedade. São apoiados por jornalistas vendidos, publicistas e advogados manhosos que dão cobertura a políticos sem escrúpulos. Na sombra as sociedades secretas que mandam de facto. Como pano de fundo a pedofilia, o desfalque, a corrupção, a venda de armas, alimentos, fármacos, resultados desportivos falsificados, as telenovelas e o esférico redondo e vazio, o reviver de antigos ópios reciclados. No topo a droga, as armas e a prostituição. As questões fracturantes marcam as agendas e os votos vão caindo inocentemente nas urnas a horas certas. Viva a democracia.
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Ah, o CAA diz que a coisa é admirável, mas depois não sabe bem o que o Maltez queria dizer. Parece que tem de se “interpretar” a coisa. Eu propunha pedirmos um parecer jurídico sobre a frase do Maltez ao professor Jorge Miranda, um dos nossos grandes industriais de interpretação. Entretanto, há aí alguém que já tenha feito esse esforço e saiba quando se deu essa coisa admirável e pura da democracia dos pais fundadores?
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“A crise de Wall Street é equiparável à queda do Muro de Berlim”
Como diria o falecido Dr. Barreirinhas, “olhe que não, Dr.; olhe que não”.
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O principal trabalho dos filhos de algo, era o de espremer o povo que trabalhava de sol a sol para que os tais filhos de algo pudessem aumentar o seu domínio…. era ou não era….?
Tal como hoje, os filhos de algo confundem a Pátria com as contas no BES, e as acções da Galp….
São iguais, só mudou a tecnologia !
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CAA: É verdade que não li o artigo do Professor Maltês, mas o que eu penso e sempre pensei é mesmo aquilo que escrevi. Não obrigo quem quer que seja, como é óbvio, a concordar comigo;
Caramelo: Consigo não discuto, porque me não parece ter o cavalheiro os conhecimentos necessários para o fazer neste caso. Lamento;
Blogdaping: O seu nick devia ser antes: «Blogdoping» ou qualquer coisa assim. Não é possível encetar qualquer discusão com alguém como o sr. Porquê? Porque é um ignorante de primeira, um mal educado de segunda e um abastardado de terceira!
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Abastardado era… o papai !!
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Rex, eu não lhe pedi para discutir comigo.
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caramelo,
«Ah, o CAA diz que a coisa é admirável, mas depois não sabe bem o que o Maltez queria dizer.»
Eu julgo ter percebido aquilo que o Professor Maltez quis dizer.Mas não sou eu quem irá fazer aqui um ensaio interpretativo quando o caramelo pode muito bem ir ao:
http://tempoquepassa.blogspot.com/
ou escrever um email ao autor. Tenho a certeza que o Professor lhe responde.
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“Blogdoping”:
Abastardo era mesmo o Papai! O seu … Papai! Por isso é que você é como é: uma azêmola!
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CAA, quer dizer que você teria de fazer um “ensaio interpretativo” para me explicar o que queria o Professor Maltez dizer? Caramba, este é mesmo um país admirável…esta necessidade de ensaios interpretativos deve ser herança dos jesuitas.
Ó CAA, agora a sério, você colocou aqui uma frase muito simples: «A democracia deixou de ser dos nobres pais-fundadores e caiu nas teias dos “filhos de algo”». Eu só pedia que me esclarecessem quem são esses “nobres pais fundadores”. Está dito no tal blog? vou lá ver.
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Fiquei sem saber quem são os pais fundadores da democracia para o Professor Maltez. Um deles não deve ser o Soares, que ele diz, noutro local, ser um dos culpados pela actual situação. Alguém descobriu? O blog é engraçado, cheio de Gesetmässigkeits, Vernunftrechts, Blaupunkts e Gestalts.
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José Adelino Maltez é um excelente pensador contemporâneo e um dos melhores bloguistas em Portugal.
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